Na primeira vez que joguei esse game eu abandonei não muito depois do primeiro capítulo. Fiquei na expectativa de um GTA nos anos 50, como me arrependi quando dei uma segunda chance (ainda bem que dei outra chance).
Mafia II não é um game que se deve sair por aí zaralhando no mapa como um GTA, é um jogo narrativo e com seu principal foco sendo as missões que há nele. O mundo aberto é morto e chato, mas você vê esse game brilhar quando conhece sua trama pesada, envolvente e divertida.
Você se apega ao seus personagens, seus dramas e as suas motivações.
Se você for entrar nele com a expectativa errada, como eu fiz, só vai estar "jogando errado", encare-o como ele é, um TPS com foco na narrativa e um mundo aberto simplesmente como plano de fundo.

Zelda e God of War tiveram um filho e ele é MARAVILHOSO.
Com uma aposta arriscada e um design pouco inspirado nasce Darksiders, um dos melhores Hack'n Slash que já tive o prazer de jogar.
O jogo no Xbox 360 tem gráficos decentes, muito por causa de seu artstyle mais cartunesco, mas tem um desempenho que deixa a desejar de vez em quando.
A Gameplay é muito divertida, me prendi nesse game como chiclete de tanto que era satisfatório. O combate podia ter mais variação nos combos, mas é totalmente aceitável.
O Jogo não tem lá uma das melhores histórias que se tem por aí, mas tudo aqui é tão épico, divertido, satisfatório que acaba compensando demais.
Um jogo mais que recomendado por minha pessoa.

Injustice veio com uma ideia que na época era, de certa forma, inovadora. Veio pra preencher o mercado de jogos de luta adicionando os vilões e heróis da DC pra preencher toda a maravilha que é esse game.
Gráficos lindos até hoje, gameplay fácil de aprender e ao mesmo tempo sem deixar os saudosistas de combos complexos na mão.
O jogo tem um modo história e que serve muito como campanha, é tão rápida quanto uma campanha de Call of Duty, mas dá pra aproveitar.
O maior defeito que tenho pra tratar aqui é o conteúdo. Tirando os personagens de DLC e skins o jogo tem pouquíssima coisa pra realmente aproveitar. O número de personagens pra selecionar é aceitável só se você comprar a versão mais cara, porque de resto é um número bem pequeno.

Fable III é divertido, nada além disso.
O terceiro jogo da franquia sempre me foi dito que foi o mais fraco dela e realmente parece. Ele se diz RPG mas as escolhas que tomamos só importam de verdade no final em várias seções chatas entre escolher fazer o bem ou fazer o mal.
Aqui eu sempre sou obrigado a ser bomzinho, um herói, quando na verdade eu nem queria, entende?
Só existe um caminho a seguir por aqui e isso não faz muito sentido de chamar de RPG.
Os gráficos são bonitos pra época e tem um estilo de arte bem fantasioso.
A gameplay é simples, um botão pra espada, um pro revolver e um pra magia. O combate é divertido, mas nada muito além disso, é tão simples que uma hora acaba ficando chato.
O Jogo não é difícil e você pode "morrer" quantas vezes quiser que você acaba nem se sentindo penalizado por isso.
A trilha sonora é típica de um conto de fadas, ou seja, faz seu papel, mas nem é memorável
Demorei pra fechar porque chegou perto do final do jogo que me fez quase mimir.
Recomendo se você jogou os outros games e gostou, caso contrário esse aqui chega a ser dispensável.

Jogo divertido pra ser jogar coop,, dá pra zerar um dia, um clássico pra jogar com os amigos no sofá

Far Cry 3 Blood Dragon é basicamente o mapa de Far Cry 3 cheio de referência aos anos 80 e no seu mais vibrante estilo Vaporwave, é muito legal.
Essa DLC Stand-Alone é bem curta, dá pra zerar em um dia tranquilamente, as missões são divertidas, mas chega uma hora que começa a ficar um pouco repetitivo.
A trilha sonora é pura referência aos filmes de ação da época cheias de guitarras e teclados com sons completamente digitais.
Os gráficos e ArtStyle são lindos. O tom roxo que esse jogo dá e cheio de Neon é muito legal, quem curte Vaporwave isso aqui é uma obra prima.
A história é bem tanto faz, mas o que dá brilho nela são os diálogos e piadas, todos sarcásticos e com muito humor típico da época. Não chega a ser humor negro, mas ´ta longe de ser "tranquilo".
As melhores partes são referências a filmes da época, lembro de ficar rindo demais quando usei uma minigun e chega num ponto que o personagem começa a gritar a lá Rambo mesmo, muito foda.
Se você quer um joguinho rápido e divertido, recomendo.

Chorus é um jogo Sci-fi inteiramente focado em combate de naves. O jogo apresenta uma narrativa mais filosófica com alguns clichês no meio do caminho, mas no geral, o jogo é bom.
Os gráficos do game são lindos, todas as regiões são bem bonitas, mas as estruturas sempre vão ser medíocres e pouco detalhadas.
A gameplay é muito boa, fluída, divertida e o combate é muito satisfatório.
A trilha sonora é decente, cumpre seu papel, principalmente nos momentos finais, mas não muito além disso.
O Boss final é muito divertido de lutar contra, podia ser um pouco mais variado, mas é muito legal, fora que no final tem um momento bem épico no estilo Anime Shounem.
O jogo tem missões secundárias, sendo que nenhuma delas é realmente divertida, algumas são medíocres outras só chatas mesmo.
A história é muito boa, mas você tem que prestar muita atenção nos diálogos pra pegar a "filosofia do negócio", caso contrário vai parecer uma coisa só jogada como plano de fundo. Tem alguns momentos clichês e até um pouco de vergonha alheia, mas dá pra ignorar.
Esse jogo eu parei de jogar por um tempo e voltava depois de uns dias, muito porque eu queria fazer as secundárias que eram um saco e no fim das contas valia mais a pena só focar na campanha principal mesmo.
Não encontrei nenhum bug além as minhas conquistas não pipocarem nos momentos finais, isso me deixou bem triste por sinal, eu fiz 100% do game e logo no final não ganho minhas conquistas, mas enfim, recomendo caso você queira algo diferente e mais dinâmico.

Depois do incrível Assassin's Creed II que tem uma das melhores histórias da franquia, um dos protagonistas mais carismáticos e com missões muito divertidas, aparece Assassin's Creed III e faz tudo ao contrário.
Esse jogo é uma montanha russa do que é divertido e do que é chato e irritante.
As missões de ouvir diálogo são a piores, já que o parkuor daqui é sem graça e irritante e pouco funcional, toda hora falhando missão porque a desgraça do boneco não pula onde você quer.
Nada daqui é memorável de verdade e eu zerei n o Xbox 360 porque eu não tinha mais nada que prestasse mesmo.
Recomendo só se tu goste MUITO da franquia, porque isso aqui é totalmente dispensável.

Eu não entendi foi merda nenhuma da história, a gameplay é boa, mas se você quiser é só upar o poder Jedi ao máximo e ficar tacando coisa nos inimigos infinitamente e o jogo tem uns bugs e performance horrível no Xbox One.
Control é muito divertido, tem uma história misteriosa que te intriga a saber mais sobre, é aí que tá o problema, pra você saber mais sobre, você tem que ler TODOS os arquivos e eles não são poucos, ou seja, pra você ter uma leve compreensão da história você vai gastar umas 3 horas de jogatina só lendo texto e isso é um saco.
No Xbox One o jogo tem um desempenho horroroso, tem momentos que o jogo quer rodar a 10 FPS se você tiver sorte, fora o bug que seu mapa desaparece e você tem que saber inglês e se guiar pelas placas do prédio.
O jogo é bonito, tem uma trilha sonora boa e o prédio tem um design muito crível, sério, os arquitetos desse jogo criaram um negócio extremamente palpável.
O jogo é bom, mas recomendo jogar na nova geração que lá o desempenho é muito melhor.

Se eu já achava a campanha desse jogo linda, aqui presenciei uma das coisas mais belas no meu Xbox Series S.
Hivebursters é uma DLC de campanha inspirada no modo de jogo multiplayer que você tem que plantar um gás na comeia e fugir de lá. Aqui basicamente conta a história do porque se começou a fazer isso, dando um contexto maior pra esse modo.
Essa campanha é linda demais, as áreas de floresta e vulcânicas são deliciosamente vislumbrantes, tudo muito detalhado e realmente parece um negócio vivo, que é uma coisa que faltou na campanha principal.
Essa DLC segue muito do núcleo da trilogia inicial, não tendo mapas abertos, sempre seguindo de ponto A até ponto B. A variedade é muito boa aqui, tem momentos bastante únicos e bem divertidos, fora o clássico se proteja e atire.
Os personagens dessa campanha são facilmente apegáveis, você se identifica com eles ou pelo menos o carisma deles te ganha muito bem, são personagens que espero que apareçam mais pra frente na franquia.
A história é curta, mas longa o suficiente pra aproveitar bem pensando que é uma DLC.
Uma coisa que achei ruim é que só a trilha sonora na parte final do jogo é realmente legal, o resto é no máximo okay, os inimigos continuam com a IA desligando de vez em quando e o BOSS final é bacana, mas no insano é meio chato de lidar, chega uma hora que deixa de ser divertido.
Basicamente é uma ótima DLC que vale o preço, mas se quiser economizar está na assinatura do Xbox Game Pass Ultimate, recomendo pra todo mundo.

Gears of War 4 é a nova geração da franquia entrando de cabeça pra matar Swarms, os Locust evoluídos.
De cara você já nota como esse jogo é bonito, não tanto quanto sua sequência, mas pros padrões da geração do Xbox One, com certeza esse aqui se destaca bem. Diferente da trilogia anterior, esse game aqui é bem coloridos, com tons de azul e laranja a todo momento.
A história dá uma boa introdução a esses novos inimigos que enfrentaremos a partir de agora, os novos três personagens são bons, jovens, mas apenas dois deles tem um certo carisma enquanto o outro só se sustenta nas piadas, ele é o alivio cômico desse game.
A Gameplay é bem menos travada como na época do Xbox 360 e tem alguns extras pra dar aquela diferenciada.
A trilha sonora, que é feita pelo compositor de Game of Thrones é boa, mas nada memorável, só cumpre seu papel.
O jogo é claramente rushado, com cortes e momentos rápidos, tem uma duração de campanha boa, mas isso se deve aos momentos de horda que você tem que defender um ponto e matar os inimigos que estão vindo, na terceira vez isso já fica um saco, dá vontade de parar o tempo todo porque fica muito maçante.
Gears of War 4 tem seus méritos de deméritos, título obrigatório pra quem gosta da franquia, mas eu recomendo jogar numa dificuldade alta ou então jogar coop que de repente com seu amigo o jogo fique um pouco menos monótono.

Gears 5 é com certeza um jogo incrível, o último Gears (tirando o Gears Tatics) do Xbox One consegue ser puro ouro, sua gameplay, gráficos, trilha sonora e história conseguem evoluir muito do que foi Gears of War 4.
Zerei a campanha no insano e realmente, é difícil demais. Qualquer coisinha sua cabeça explode e seu corpo sai espalhado pelo chão, mas isso não fez em nenhum momento o jogo ficar frustrante e chato ao ponto de querer abandonar.
A história aqui é muito melhor e mais ousada que no Gears of War 4, complementa muito bem e explica muito do passado da humanidade e principalmente dos Locust, que agora são o Swarms. Só achei a Kate, que virou a protagonista aqui, um pouco bruta demais, quiseram deixar ela "fodona" nesse jogo, mas tem vez que parece que ela é só ignorante mesmo, tem uns diálogos que ela dá umas cortadas que deixa ela um pouco chata.
Os gráficos são lindíssimos, com certeza um dos jogos, senão o jogo mais bonito que você vai encontrar na geração do Xbox One. No PC e no Xbox Series o nível gráfico chega a outro patamar e ainda a 60FPS ou 120 se você tiver um monitor pra isso. Todos os cenários são super detalhados e lindíssimos, as florestas, geleiras, desertor (nem tão bonito como os outros) e meios urbanos são maravilhosos.
A gameplay segue padrão Gears, é fluída, rápida e com um pequenos extras se comparado ao títulos anteriores, muito divertida e nesse jogo em nenhum momento ficou maçante.
O que mais evoluiu com certeza foi a trilha sonora, nos jogos anteriores são decentes e fazem são papel, no Gears 4 não chega ser memorável, mas aqui é uma evolução absurda, diversos momentos aquela trilha aumentando meu ânimo pra batalha e querendo cair de cabeça nesse game.
O jogo tem uma duração boa, nem tão curta e apressada e nem tão longa pra ficar chato, fora que a ideia de fazer um mini mundo aberto funciona bem e deixa parecer o jogo mais grandiosos, infelizmente esse mundo aberto é vazio e sem muito pra se explorar, na verdade quase nada.
Algumas vezes a IA dos inimigos desligava e ficavam parados sendo esponja de bala até a vida deles chegar a zero, aconteceu algumas vezes principalmente em algumas partes do final do jogo.
Gears 5 é um título obrigatório se você gostou dos outros games da franquia e dê uma chance se você quer um TPS muito acima da média.

Borderlands 3 é um jogo divertido, te prende por horas e a gameplay maravilhosa te dá uma satisfação imensa, porém a história muitas vezes é um saco. Metade das piadas são engraçadas, mas a outra metade é piada de tiozão do pavê ou adolescente chato.
Algumas missões secundárias são um tédio, a trilha sonora é incontestavelmente boa, os gráficos são lindíssimos, mas a região de pântano é muito feia, como um pântano deveria ser, mas ficar metade da campanha naquele lugar é de dar dor de cabeça.
Os vilões desse game são um porre, jovens dinâmicos tramando altas peripécias por pura diversão, sério... um saco.
Quase todos os bons personagens estão aqui, mas são MUITO mal aproveitados e outros personagens que eram ÓTIMOS simplesmente não existem ou são citados em algum áudio aleatório perdido por aí.
E o maior problema desse jogo, o preço. Esse game tem não somente um, mas DOIS SEASON PASS (?????) o pacote que deveria te dar todas as dlcs (pelos menos as de campanha) foi dividido em dois, sério, beira o absurdo.
A versão ultimate aqui no Brasil custa 500 fucking reais!!!
O jogo é ótimo, mas tem tanto defeitos menores que vira uma bola de neve que fica maçante.
No geral o jogo é bom e é isso

São raros os jogos que eu digo que são obras primas, sinceramente, BioShock é uma delas. Não tive a oportunidade de jogar a versão original na sua época de lançamento, mas pude jogar a versão remasterizada no meu PC.
BioShock tem tudo que há de melhor em um videogame e também em uma narrativa. A história é extremamente bem feita, pensada em seus mínimos detalhes fazendo com que cada canto de Rapture tenha um motivo de sua existência.
Como joguei no teclado e mouse não posso dizer sobre a jogabilidade no controle, mas pra mim aqui não há defeitos, é leve como um shooter qualquer, mas cada arma, objeto, item e habilidade eleva tudo a um outro patamar.
O jogo tem um toque de terror com algumas salas escuras e alguns jumpscares, tudo em nome da imersão. Assim como Prey, SystemShock e Deus Ex, esse game é um Immersive Sim, um dos melhores, senão o melhor já criado até então.
A trilha sonora é belíssima, mas nada memorável, o jogo é levíssimo no PC e ainda consegue ter gráficos decentes, não vou dizer que é um baita remastered, mas cumpre seu papel.
Pra quem curte o gênero é um título obrigatório e pra quem quer apreciar uma boa história, dê uma chance, não vai se arrepender.

2016

DOOM (2016) é o tipo de obra em que a história é similar a um filme pornô, existe só de contexto, porque o que interessa aqui é comer o bumbum de demônio no melhor heavy metal possível.
Esse game é testosterona pura, um clássico dos anos 80 feito para os dias atuais, não toquei no multiplayer, mas saiba que a campanha foi criada pra ser zerada várias vezes, ela tem uma duração decente, não tão longa pra desistir de refazer a run e nem tão curta pra se zerar em um único dia. Aqui a violência é tão satisfatória quanto a garota que você é apaixonado dizer que te ama todas as vezes que você acorda pela manhã. Se você tá buscando uma história super bem elaborada, interessante e cheia de personagens marcantes, esse jogo não é pra você, aqui tudo é contexto pra se chegar ao objetivo final, cheia de sátiras e sempre mostrando como nosso querido Doomguy é foda.
A trilha sonora desse game, feita pelo deus Mick Gordon, é divina. Toda construída pra você se sentir FODA e mergulhar nesse inferno cheio de bicho pra você matar, é lindo.
Resumo: Pura gameplay heavy metal e dubstep a todo momento, cheio de violência, tudo que você precisa, jogue.