Atomic Heart é um shooter em primeira pessoa ambientado em uma união soviética pós-guerra em que o lado comunista se desenvolveu muito mais que todo o resto do mundo e criou robôs, inteligência artificial e uma gosma transparente muito suspeita..

O início do game é basicamente Bioshock, somos apresentados à uma cidade flutuante alá Bioshock Infinite, cheia de robôs, naves e pessoas numa festa e alegria absurda, até que dá merda uma hora.

A gameplay lembra bioshock, você tem tipos de armas específicas e habilidades pra entrar em combate, sendo elas, armas brancas, uma pistola, um fuzil, um lança míssil, uma pistola de energia, um fuzil de energia e um canhão de energia.

O jogo também conta com algumas habilidades pro personagem, tipo Bioshock sabe? Porém diferente desse ele só tem quatro habilidades não passivas, que são dar choque, congelar, levitar, brotar um escudo e uma gosma que pega fogo que não cheguei a usar.

As armas do jogo, tirando as de energia, são todas licenciadas, com seus devidos nomes e aparência, porém ficam muito feias ao progredir com elas, vira um negócio cyberpunk que estraga totalmente a estética delas.

Comparei o jogo muitas vezes com Bioshock, não é por menos já que é a principal inspiração de Atomic Heart, mas por incrível que pareça (ou não), o Sandbox é uma piada.

Se tu der choque na água não vai eletrificar ninguém, são poucos os objetos que dá pra interagir e nem sequer dá pra jogá-los nos inimigos (não dá dano nenhum).

O mundo aberto é extremamente morto, não tem nada pra fazer além de ir pro objetivo principal ou entrar em uns bunkers pra conseguir coletáveis e melhorias de armas. Além de ser extremamente descartável tem tantos inimigos por aí que cansa.

O combate é uma delícia, matar inimigos nesse jogo é ótimo, encher de bala (quando tem) e explodir cabeças desses robôs safados é a coisa mais sexo que você terá em toda sua vida.

Um adendo pra ser citado: O sistema de conquistas é extremamente porco e bugado que pra fazer 100% eu te desejo muita paciência. Não tem NG+, mas dá pra ir pro mundo aberto (morto) depois de zerar.

Os gráficos do jogo são bonitos, mas ao mesmo tempo são feios. Joguei no Xbox Series S e no mundo aberto o jogo é muito borrado a certas distância e já que o FOV desse jogo é uma mira sniper 32x você pode ficar com dor de cabeça fácil.

Os interiores são bonitos, tem um desempenho bacana e não sofre com borrões, infelizmente senti que vários locais são reciclados, num geral só temos três cenários distintos, sem contar o mundo aberto é claro, que são laboratórios, museus/teatros e fábricas de robôs(eu acho?).

As expressões faciais são extremamente amadoras, o jogo tem algumas animações decentes, mas quando envolve os personagens principais precisando fazer algumas coisa 99,9% é porcaria.

A história do jogo é seu ponto mais alto e até nisso tem alguns defeitos. Depois de zerar Control e ler incansavelmente todos os textos e infos é broxante ver o quão inúteis são em Atomic Heart, pode passar por todos eles que você nãosente falta.

Os diálogos de alguns NPCs, além de possivelmente serem repetidos, mesmo que você tenha completado um objetivo, eles vão continuar com a mesma linha de texto que estavam antes.

Por exemplo, eu precisava de um passe pro trem, falei com um NPC, não tinha, fui em outro achei, mas depois fui em um terceiro e meu personagem ainda tava buscando o passe, que eu já peguei... meio burro ele, não?

Se esse jogo fosse um filme acho que daria mais certo, já que tem uma história principal muito bacana, incrivelmente não toma partido político, critica todos os lados, tem questões morais e éticas (quando chegar no teatro você entende).

NÃO se assuste com o protagonista sempre puto e xingando tudo e todos, eu sei que pode ser cansativo uma hora e irritante em outras, mas isso tem um motivo e talvez você passe a gostar dele quando souber.

Uma tremenda crítica social foda, cheio de politicagem, filosofia e ideais, até mesmo artísticos.

Mas aqui vai a parte onde esse game mais erra e não deveria. Além de aparentemente ter músicas que não foram creditadas, as suas músicas originais foram colocadas nos piores momentos possíveis.

Tirando alguns bosses, as músicas são incríveis mas acontecem em momentos muito broxantes ou parados demais. Certa vez matei um boss que a trilha sonora era basicamente MúsicadeCombateGenérica™.

Logo depois deste boss, entrei numa sala com 2 npcs e DEPOIS que matei eles, tocou uma obra prima (por 5 segundos) que deixou meu pipi ereto, totalmente fora de ordem e momento.

Depois que você chega no "mundo aberto" você entende como esse jogo teve seu desenvolvimento mudado do nada e depois que vocÊ zera você só sente que deveria ter sido um jogo como DOOM e não Bioshock.

No geral, o jogo é bom porque a história, o combate e as duas robôs bailarinas carregam todo o lixo que sobra desse projeto de Bioshock. Eu gostei, mas não zeraria de novo, prefiro ir jogar Doom Eternal no controle do que Atomic Heart no PC mais Master Race do mercado.

Informações importantes que devem ser levadas em consideração:
Zerei em 18 horas e 26 minutos na dificuldade MUITO DIFÍCIL.
O jogo foi feito pra zerar várias vezes, então você não ganha as conquistas de dificuldades anteriores se zerar na maior possível.

Hi-Fi Rush é um Hack'n Slash rítmico com um lindíssimo gráfico cel shading que conta a história de Chai e seus aliados lutando contra uma grande corporação para impedir o desenvolvimento de um projeto perigoso que pode afetar a vida de todo mundo.

Exclusivo de Xbox & PC o jogo lançou como um shadow drop no dia 25, anunciaram em um evento de plataforma e lançaram no mesmo dia, pouquíssimas pessoas tiveram acesso antecipado então a surpresa foi absurda.
É incrível como a expectativa de um jogo pode favorecer ou estragar a experiência de quem joga, vou me usar como exemplo.

The Last Of Us pra mim foi tão hypado por amigos e colegas que eu sabendo de nada do jogo tive uma experiência boa, mas que não atendeu nada das expectativas, então a lembrança que fica lá de 2014 não é das melhores, então esse Shadow Drop, pra mim, foi uma tática bem pensada.

Começando pela história, que é o ponto mais baixo do game, ainda assim, é incrível. O roteiro mesmo sendo simples, os personagens são extremamente carismáticos, se você não gostar de um deles sequer, seu coração é frio e você já está morto por dentro.
Todos os personagens tem características únicas que te deixa muito apegado a cada um, fora que a química entre eles funciona bem demais, é maravilhoso ver a interação deles em base das motivações próprias.
Os vilões são maravilhosos, ênfase no cara das finanças, aparece pouco, mas é um lobo em pele de cordeiro, pra mim é o melhor boss do game

A comédia que o jogo tem funciona muito bem, ela começa no momento certo, as piadas são em grande quantidade, mas sem exagero ao ponto de cansar e graças ao gráfico cartunesco faz com que os absurdos gerados sejam muito divertidos e não pareçam aquele negócio pastelão chato.
Na minha opinião, o Chai não é lá um dos melhores protagonistas do mundo dos jogos, ele teve uma boa melhora no final, mas no início e meio do jogo há poucos momentos que a burrice dele transcende o bom senso humano e a minha suspensão de discrença entra em pânico.

Falando em gráficos, esse game é lindo, vai envelhecer como um bom vinho, o cel shading é extremamente bem feito, não digo que é o melhor de todos porque Guilty Gear existe, mas se não é o melhor, é um dos melhores.
O design foi muito bem pensado e planejado, tudo tem uma estética maravilhosa, desde cenários à personagens.

Já que é um jogo de ritmo tudo no cenário se mexe, tudo dança, a maioria das coisas seguem o ritmo da música e outras coisas seguem o ritmo das ações do seu próprio personagem, isso é maravilhoso demais!

Como citei antes, é um jogo de ritmo, e como tal, a trilha sonora não só precisa ser, mas ela É extraordinária, quero dizer, as músicas licenciadas são muito boas, mas as originais são o puro suco da perfeição, eu quero um vinil desssa trilha sonora pra ontem! EU PRECISO!

Passando pra gameplay, é um Hack'n Slash, famoso "correr e cortar", tipo Devil May Cry, Bayonetta, God of War (clássicos). HiFi- Rush bebe um pouquinho da fonte desses jogos, mas é algo bastante original.
Os golpes que você dá com o Chai é em base do ritmo da música no jogo, mas não necessariamente você TEM quer seguir o ritmo, se não seguir, seus golpes terão um dano mediano e serão levemente mais lentos.
Em dificuldades baixas é tranquilo, a questão é que manter o ritmo é essencial em dificuldades mais altas, se você não seguir o ritmo no Muito Difícil você vai rodar bastante, teve uma fase que morri umas 40 vezes seguidas porque tava com preguiça de combar nos momentos certos.
Dependendo da fase que vvocê está, a tonalidade da sua guitarra é diferente, isso lógico pra seguir de acordo com a música que tá tocando.


Falando em combos, aqui o jogo brilha demais, você pode sair golpeando os inimigos sem dó nem piedade como um maluco e fazer umas manobras bonitas demais e isso sem muito complexidade, é tranquilo de aprender e o jogo vai te treinando constantemente nisso.
Os benefícios de se manter no ritmo são variados, você pode dar parry se golpear no mesmo tempo que o inimigo te atacar, é tranquilo já que os inimigos também te atacam no ritmo, além de que você ataca mais rápido e dá mais dano.
O último boss é um acúmulo de tudo que você aprendeu até chegar nele, o jogo literalmente te treina pra poder conseguir lutar contra ele, todas as mecânicas que você conseguiu são aplicadas aqui e isso é fantástico, o ápice dos videogames.
O fator replay do jogo é muito grande, já que libera muitos desbloqueáveis, uma cópia do Blood Palace de Devil May Cry, roupas novas, músicas e até um "modo foto" que na verdade é um papel de parede personalizavel.

A dublagem (PTBR) é uma das melhores que eu já vi, uma qualidade incrível com vozes combinando perfeitamente com cada personagem. Chega a ser cômico se comparasse com outros jogos publicados pela Bethedas, como o Prey por exemplo.

Outra qualidade que PRECISO destacar, é que esse jogo tem uma gata, não qualquer gata, a 808, melhor gata que você vai ver nos games e que deveria ser mascote do Xbox daqui pra frente.

No geral, uma obra-prima que você necessita jogar com conteúdos diversos e que me deixou um vazio tremendo após zerar pela primeira vez. Nunca mais terei essa experiencia de novo com esse game, mas valeu a pena.

Como eu nunca joguei em nem vi nada sobre a franquia, tudo aqui foi novidade pra mim, então já deixo registrado em como me arrependo de não ter buscado conhecer essa maravilha. GamePass mais uma vez me surpreendendo com um jogo maravilhoso.

Monster Hunter Rise é uma experiência muito divertida, principalmente se jogar em coop, o solo ainda tem seu brilho, mas não é tão divertido quanto jogar com algum companheiro.

Eu sei que esse game é de Switch então eu não esperava grandes gráficos ultra detalhados e cheios de efeitos na tela, mas até que o jogo é bem bonito, fizeram um ótimo trabalho de otimização e é impressionante ver o quanto tu pode mexer nas especificações de acordo com sua preferência até mesmo no Xbox Series S.

A Gameplay do jogo é maravilhosa, de começo é lenta, mas quando tu pega o costume é uma delícia, já deixo adiantado que só joguei com Espada Longa então não cheguei a aproveitar aos MUITOS tipos de armas que esse game oferece.

Caçar monstros é tão gratificante quanto matar boss em Dark Souls, quando tu mata um monstro, ainda mais depois de um sufoco, a alegria que é ver o desgraçado caindo é maravilhosa.

A trilha sonora é sem palavras, a maioria delas com vocal e com um trabalho excepcional e mesmo elas se repetindo várias vezes não cansei em nenhum momento de ouvi-las.

Não encontrei um bug sequer nas minhas jogatinas e é impressionante a quantidade de coisa que tem pra fazer nesse game.

No geral, foi uma experiência extremamente agradável e que provavelmente vai me fazer jogar os outros games da franquia.

DLC divertida nada muito além disso, expande a história do jogo e ainda deixa um cliff hanger pro futuro, é bacana.

Death Stranding é um jogo de aventura em terceira pessoa em que seu dever é fazer entregas que são solicitadas e com o objetivo principal de "conectar" todo o continente, apesar da gameplay ser bem única o foco fica na fantástica história.

A história desse game é maravilhosa, de começo ela é confusa, um pouco jogada e misteriosa, mas com o passar do tempo tudo vai se conectando e dá pra entender aos poucos, mas infelizmente (ou felizmente não sei) a maior parte das explicações (as mais importantes) ficam nas últimas horas do game mesmo.

Todos sabem como o Kojima é ligado ao cinema, aqui você tem personagens já consolidados das telonas e o trabalho de direção que o Kojima tem é magnífico.

A Gameplay de Death Stranding é provavelmente seu maior acerto e erro da obra. Nos momentos de entrega, passagem de terrenos, utilização de equipamentos e planejamento de rotas o jogo acerta demais e fica bem divertido, mas quando chega em combate esse jogo vira um caos, com uma câmera não tão bem posicionada e com as dificuldades de movimentação devido à mecânicas de exploração que o jogo tem.

As partes das zonas de guerra, são MUITO boas e fieis à realidade, mas jogar nelas, pela segunda, terceira e quarta vez é um saco.

Meu pai sempre me dizia que pra fazer um bom serviço é necessário ter paciência e acredite se quiser, isso se aplica também aqui, se você não tiver paciência e um bom planejamento, vai sofrer um pouco e pode até se entediar ou frustrar.
O fator online do game é essencial já que tudo que você constrói vai pra outros players e vice-versa, quando comecei os servers estavam off por muita gente jogando, mas quando voltaram o jogo ficou MUITO mais fácil.

A trilha sonora é maravilhosa, muito certeira e que fazem momentos chave do jogo muito mais especiais, só tenho que rasgar elogios pra essa trilha sonora, principalmente a BB's Theme que no final do game já te atinge com muita covardia pra ser sincero.

Não tive problemas de bug com o jogo, apenas uma vez que o jogo me lançou pra fora do mapa, numa região nem um pouco renderizada e morri por dano de queda, foi bem estressante.

Death Stranding foi uma surpresa muito gratificante e que recomendo à todos experimentar, porém entendo quem pode achar entediante pelas caminhadas longas.

Minha análise dessa perfeição, aka Sekiro.

Eu não sou fã de soulslike, mas eu amo um bom Hack'n Slash e Sekiro milagrosamente consegue ser uma belíssima mistura desses gêneros. É rápido e com um bom combate ao mesmo tempo que tem mecânicas similares aos jogos souls.

A Gameplay é maravilhosa. É divertida, rápida e balanceada o suficiente para ter uma dificuldade alta, mas recompensadora, ao contrário dos jogos souls a verticalidade só deixa o jogo maior e amplo. Eu gostaria muito que rodasse a 60FPS no Xbox Series S, mas infelizmente apanhei um pouco por conta disso. Os bosses são maravilhosos, só não curti a repetição de dois deles, só existem pra encher linguiça.

A história é a melhor parte, personagens com muita identidade e uma narrativa que não é interpretativa, ela é expositiva e se você ler tudo bonitinho e prestar atenção vai entender tranquilamente. Eu fiz o final "secreto" do jogo, mais ou menos sem querer, mas deu certo kk

Acho isso bem melhor porque história interpretativas, na minha opinião, não são de fato conceitos que o próprio jogador cria, ele simplesmente teoria as possibilidades, mas o criador da história já tem um conceito próprio e é esse que vale, é basicamente uma história não contada.

Os gráficos são lindos, lindos, lindos! A direção de arte desse game é de outro mundo, traz uma imersão àquele ambiente a um ponto fantástico. Os efeitos e a maioria das texturas (algumas são simples até demais) deixam visuais vislumbrantes.

A trilha sonora é maravilhosa, instrumentos e sonoridades utilizados do Japão feudal estão constantemente presentes, só alguns bosses tinha um flauta aguda demais que me deixavam mais irritado ainda quando eu morria pela milionésima vez.

O único bug que encontrei foi a textura do chão em uma parte do jogo não carregar. Um dos maiores defeitos que encontrei aqui foram momentos do game que era boss atrás de boss e que cansava um pouco, fora a câmera horrorosa em locais apertados.

Sekiro é simplesmente uma obra prima que eu me arrependo um pouco de não poder ter aproveitado antes. Espero que tenha sido um bom aquecimento pra Wo Long kk

Antes de mais nada, vou fazer algumas poucas comparações com Dead Space, muito porque é do mesmo criador, mas a semelhança é bem pouca por incrível que pareça.

The Callisto Protocol é um survival horror sci-fi com monstros parasitários em uma prisão e teu objetivo é sair de lá.

Começando então pelos gráficos. É nítido como o jogo é bonito, texturas de alta qualidade, uma ambientação muito boa e com um design bem bacana que me lembram até um pouco Call of Duty Advanced Warfare (tem uma galera envolvida nesse game aqui também).

A parte técnica no visual é boa demais, desde a iluminação até o sangue dos inimigos que chegam a escorrer sobre o Jacob (protagonista) e pelo cenário.

Esse jogo é brutal, pura sanguinolência e com uma anatomia muito bem feita, desde as vísceras aos ossos expostos. Depois de um patch o jogo adicionou opção de pular a animação de morte que você sofre, chega uma hora que cansa se você for na maior dificuldade.

Sobre a gameplay, eu joguei 30% do game antes de um patch que "facilitou" um pouco as coisas. A cura ficou mais rápida, mas a quantidade de vida que recupera diminuiu. Foi corrigido um problema no desvio que ficou mais preciso, entre outras coisas.

O combate é divertido, mas se você for um bom explorador você acaba achando tanta bateria pra habilidade que acaba trivializando um pouco do jogo, joguei na maior dificuldade e em várias sessões eu só saí tacando todo mundo pelas paredes, moedores, espinhos e helices que tem pelo cenário e tem muitos deles.

O Stealth do jogo é bem okay, não server pra muita coisa além de uns inimigos cegos que aparecem por aí.

Falando em exploração, vi pessoas reclamando da falta de mapa, mas o jogo muito é muito linear e literalmente você só precisa ler o que tá escrito por aí que você vai saber pra onde ir.

A história do game é decente, com um porém, eu só cheguei e me apegar um pouco com o Jacob no final do jogo, literalmente na cutscene final. Até então ele é um personagem sem sal e com diálogos e reações muito rasas fazendo até o Isaac do Dead Space 1, que não fala bulhufas nenhuma, parecer mais interessante.

A parte de terror do jogo é o ponto mais baixo, isso se claro você ja estiver acostumado com jogos de terror, se eu tomei mas de 3 susto foi muito e acho que não senti nenhum momento de tensão, isso é uma coisa que Dead Space 1 e 2 sabia fazer muito bem.

Se você focar inteiramente na história e não desviar dos caminhos pra poder explorar aí sim que o terror do game é quase inexistente, fora que em MUITOS momentos acaba ficando bem previsível.

Tem vários momentos que o jogo poderia ter aproveitado mais pra "brincar" com o jogador e buscar uma tensão mais medonha, mas, não sei se por falta de tempo, o jogo se limitou a esse pescoçudo que aparece tantas vezes que nem assusta mais, só é chato.

Outra coisa que eu gostaria que o jogo focasse, e isso é puramente opinião, é que o jogo poderia focar em ensinar o jogador pelo cenário e não com tutoriais escancarados a tela.

A trilha sonora é muito boa, a equipe de áudio fez um ótimo trabalho aqui e agregam bastante, tanto nas partes de terror como nas partes de mais ação.

A performance do game foi okay, o jogo roda a 30FPS o Xbox Series S e tive algumas quedas de frame de vez em quando, mas não encontrei nenhum bug que atrapalhasse meu progresso, só em alguns momentos eu morri em cima de um checkpoint e o jogo simplesmente me colocou de volta nele, só que com os inimigos que eu estava enfrentando já mortos.

De bug um pouco chato eram os itens que atravessavam o chão e eu não conseguia pegar ou então alguns objetos do cenário criando vida sozinhos

The Callisto Protocol não é um Dead Space com outro nome, ele é muito mais que isso, apesar de alguns problemas o jogo é extremamente divertido e com uma ÓTIMA duração, o suficiente pra você não cansar de jogar.

Jogo com gameplay boa, história horrível, péssimas referências, momentos stealth HORROROSOS que mataram o jogo pra mim. não quero voltar pra ele tão cedo

Edit: a gameplay me fez voltar pro jogo, foi o que salvou aqui... O restante é estrume de cavalo. Não recomendo pra ninguém se não for pela jogabilidade, de resto é dispensável.

No meio de uma seca de novos jogos Hack'n Slash fui me aventurar pela internet e encontrei um trailer deste game que é feito pela Reply Game Studios, um estúdio italiano se não estou enganado.

Já de cara é nítida as inspirações, tem um pouco de tudo, mas também não que seja sem identidade. Elas vem de Devil May Cry (cenas e combate), God of War (câmera), Bayonetta (pontuação), Claymore (história similar), Berserk e talvez outras coisas mais.

A história do game pra quem conhece o mangá ou assistiu o anime Claymore vai ligar os pontos de similaridade num instante, aqui temos pessoas que são transformadas em super-soldados com uma espada gigante pra combater monstros e derivados por uma Seita Religiosa.
A história é boa, mas bem simples, tenta se aprofundar em alguns momentos, mas nada que desperte meu interesse pra conhecer mais desse universo.

A gameplay é boa, mas com ressalvas. O combate é divertido com uma boa variedade de armas, golpes e mecânicas, mas o problema aparece quando você percebe que não foi tão bem implementado.

Não tem muitas formas de cancelar animação pra poder encaixar em outro golpe. Os inimigos são jogados pra longe o tempo todo e você tem que ir lá atrás dele de novo e de novo.
Pra combar golpes legais e diferentes é impossível já que você tem que esperar a animação acabar pra iniciar outro e as vezes rola até um delay pra poder começar a dar outro golpe. Fora que uma mecânica do game te OBRIGA a utilizar um poder (vermelho ou azul) pra poder dar dano no inimigo, ISSO É UM SACO, UMA PÉSSIMA IDEIA! Já em DmC Devil May Cry isso apareceu e geral reclamou tanto que na Definitive Edition ele consertaram isso.

A fantasma que te acompanha dá hit nos inimigos automaticamente e você só tem "função" com ela quando é pra dar slow down no inimigo ou quando é pra repelir um ataque, isso é legal, mas eu gostaria de ter mais controle dos golpes dela do que ficar só nesse repelir ataque.

Outra coisa que achei meio triste no combate é a transformação, eu gostaria de poder ativa-la quando eu quiser, mas aqui eu tenho que ter um nível de combo alto pra poder ter uma "sincronização" entre as duas e aí sim poder usar a transformação que dura alguns SEGUNDOS.

Agora falando dos gráficos, eles são bons, o jogo é muito bonito com detalhes legais e uma direção de arte decente, mas tem um porém. Eu joguei no Xbox Series S e meu amigo, há vários momentos em que a textura demorava pra carregar ou simplesmente não queria. Eu passei uma missão inteira em que nenhuma textura da fase inteira, INCLUSIVE DA CENA FINAL DO GAME, carregou.

Como eu disse antes, o jogo tem bons gráficos e bons detalhes, mas o cenário infelizmente é muito cansativo e repetitivo, nessa questão o jogo se divide em três partes, a cidade, que é tudo medieval com castelos e calabouços que tomam uns 60% do jogo, o mesmo cenário só que com neve e gelo pra todo lado que toma uns 30% do jogo e por fim o último cenário que realmente tem diferenças nítidas, mas só ocupa 10% do game, logo ali no final.

Foi bem frustrante a questão das texturas, mas a maior decepção foi o desempenho que esse jogo tem, há momentos que senti o jogo bater uns 10fps. Deve estar melhor nos consoles mais potentes, mas aqui no monstrinho a situação é triste, uma péssima otimização dos devs.

A trilha sonora é bem básica e genérica, nada memorável e a trilha de combate é bem qualquer coisa.

A animações são de primeira, já que o gráfico tem um estilo cartoon as animações tem aqueles frames rápidos, mas fluidos, é bem legal e combinou muito bem com o jogo.

Nota-se que eu rasguei de reclamações sobre os problemas do game, mas ainda assim é um jogo decente, ele é divertido e vale a pena pegar ele numa promoção.

Recomendo pra quem curte jogos do gênero. Esse jogo tem identidade e eu gostaria muito de uma sequência, eu duvido que vá ter uma, mas se rolar eu com certeza não iria deixar de aproveitar.


Zerei uma das campanhas, curti a gameplay mas o jogo não me prendeu.

Gears of War é um dos games que fazem parte daquela parcela "revolucionária", jogos que definem um gênero e seguem copiados até então.

As melhores coisas do game são: uma história épica, dura e realista; uma gameplay muito a frente de seu tempo; uma trilha sonora ridícula de boa e gráficos que definiram a mudança de gereção.

Infelizmente dos defeitos posso citar, a IA aliada que é estúpida, o balanço da câmera que fica muito enjoativa e a gameplay que fica um pouco cansativa pro final do game.

Deux Ex é um bom jogo, não me lembro muito do game, já faz uns anos que joguei, mas do que lembro é que demorei um pouco pra zerar, dropei algumas vezes até realmente me acostumar com a gameplay do jogo. A história aborda temas bem doidos e conspirações clássicas da sociedade.

Não lembro de quase nada nesse game, só da cena de despedida do Ezio que achei muito foda. Acho que ele era mais do mesmo na época, mas lembro de me divertir bastante.

Se você ignorar todas as promessas mentirosas, todos os trailers com gráficos absurdos demais pra época e tudo o que já mostraram e que foi cortado no jogo final. Bioshock Infinite é muito bom, não tão bom como o primeiro, mas muito bom.

A história do jogo é seu maior destaque, misteriosa, as vezes um pouco confusa e que exige um pouco mais dos meus dois neurônios pra encaixar tudo e além de tudo, bem trabalhada. A história te envolve nesse mundo, você se sente dentro dele e de suas maravilhas e absurdos.

A gameplay mudou levemente em relação aos outros jogos, é muito mais fechado, com alguns corredores apertados e simplesmente seguir uma linha reta, infelizmente não tem mais aquele backtracking e exploração igual aos dois primeiros, mas ele é fluido e responsivo, como um FPS deve ser.

A trilha sonora é boa, no começo com aqueles corais de igreja e depois vai se desenrolando pra uma batida mais "ação e aventura"

Os gráficos são decentes, nada igual ao que os trailers prometiam, mas tem um estilo artístico muito bonito.

Enfim, é um jogo muito bom, joguem

Um jogo de parkuor em primeira pessoa, é divertido e com uma história decente, com uma trilha sonora maravilhosa e uma estética lindíssima. O maior defeito aqui é que ele é muito curto, mas no geral suas qualidades técnicas surpreendem até hoje. Recomendo.