Nem crack, nem maconha, nem cigarro e nem bebidas alguma nesta terra pode ser tão viciante quanto esse jogo.

Fácil demais, não dá medo, chato pakas, sonífero

Um jogo ótimo com um cenário horroroso

Planet of Lana é um plataforma 2.5D em que controlamos Lana e viajamos por este mundo em busca de Elo e descobrindo mistérios pela frente.

Começando com os gráficos e direção de arte, que são fenomenais, já de cara no menu inicial do game você vê o belíssimo trabalho feito pela Wishfully Studios, sendo este o seu jogo estreante.

O jogo parece uma pintura, belíssimos painéis sendo mostrados constantemente com uma direção de arte maravilhosa. Os gráficos são "simples" e os efeitos também são, mas num geral tudo converge muito bem.

Sério, o botão Share do seu controle vai pedir arrego de tanta print que você vai tirar aqui, cada cenário que passa, que são um tanto diversos por sinal, é pelo menos um wallpaper que você vai ter pra usar.

O trabalho de áudio também é um ótimo destaque com sons ambientes muito bem feitos e uma trilha sonora maravilhosa que cria, principalmente, dois momentos de destaque mais pro final do game que são sensacionais.

O jogo conta com uma dublagem única também, as vozes são muito boas e até relaxantes, não é uma linguagem que exista, mas é agradável e não causa qualquer estranheza.

A gameplay do jogo segue claras inspirações a Limbo e Inside, ambos feitos pela PlayDead. Seguimos a narrativa do jogo, sem nenhum combate, apenas fugindo de inimigos e resolvendo puzzles.

Falando em puzzles, todos não são muito complicados de fazer, só seguir a lógica, mas confesso que as vezes minha cabeça ficava nível Davy Jones e eu demorava um tempo até entender um puzzle simples.

Avançar no game e conhecer o "Planeta de Lana" é bem divertido, conhecer a fauna, flora e alguns mistérios por trás dão um charme muito bacana pro game.

A história é bem bacana, nada tão mirabolante ou novo, mas consegue te cativar muito bem e já que o jogo é bem curto, umas 5 horas pra zerar, você não se sente cansado da simplicidade do game e ao mesmo tempo não acha que tá demorando pra acabar.

Não encontrei um bug sequer no game, tudo seguiu nos conformes e nada atrapalhou meu progresso.

No geral, Planet of Lana é um jogo que vale o seu tempo e recomendo fortemente pela experiência de um jogo mais leve, curto, direto e divertido.

Jogo incrível, mas muito difícil nas missões finais.

Campanha braba, multiplayer nem tanto... É isso.

Começando pelo começo, os gráficos, porque obviamente todo jogo começa aqui, certo? nem tanto, mas enfim, Ghostwire Tokyo é lindíssimo e retrata com muita fidelidade grande parte de Tokyo. Só recomendo o modo desempenho nos consoles caso sejam os mais poderosos.

Apesar dos cenários urbanos constantes no mundo aberto, que é um Ubilike total cheio de coisa pra fazer, tem muitos cenários internos nas missões principais e secundárias, sendo elas interiores de casas e APs e outros ambientações extradimensionais ou que mudam de repente.

Os efeitos desse jogo são incríveis e muito bonitos, cheios de partículas e com um brilho bacana, fora a ambientação e cenários primorosos. Muitas vezes faz o jogo parecer uma pintura e o modo foto é ótimo de usar, apesar de que a liberdade da câmera não é lá aquelas coisas.

O design dos inimigos são sensacionais. Extremamente bem feitos em base de sua representação, mas não posso dizer o mesmo sobre os personagens humanos (que são uns 5, talvez?), já que eles parecem de massinha e não parece fazer parte do cenário em algumas custscenes.

Uma coisa que achei muito bacana no game-design é que a iluminação do cenário reage de acordo com os acontecimentos do ambiente, por exemplo, se acontece um "Hyakki Yakou" todas as luzes de apagam ou piscam. Ou então as luzes mudam a cor de acordo com o alerta dos inimigos.

As missões principais desse jogo não são tantas e se focar unicamente nelas você consegue zerar o jogo em pouco tempo, já missões secundárias tem a rodo e a melhor parte é que 90% delas tem alguma coisa interessante pra fazer e não é somente salvar, matar ou pegar alguma coisa.

Obviamente tem sub-tarefas para fazer que envolve mais colecionáveis, itens ou ir atrás de Yokais expecíficos, esses são bem genéricos de se fazer e tem muitos espalhados pelo mapa, se quiser ir atrás dos 100% você vai levar um tempinho pra fazer a limpa, recomendo pós-zerar.

O jogo é basicamente uma enciclopédia da folclore japonês, você, como um caçador(?) de yokais, precisa resolver a infortúnia névoa que cobriu Tokyo e salvar sua pobre irmã. Sob seu tema o jogo é riquíssimo em informações e traz muitas curiosidades bacanas até pra aprender sobre.

A história do game não é muito inventiva e, apesar dos mistérios que tem de início, na metade do game você já saca o que tá acontecendo. O foco na história do jogo é muito mais pra te passar uma mensagem, o que é bom já que no fim acaba sendo uma aventura minimamente memorável.

A dublagem é sensacional, apesar de não ter tantos personagens para se ter o diálogo, as vozes combinam muito bem, são atores extremamente profissionais, com certeza é uma dublagem 100% e é um ponto altíssimo pro game.

A trilha sonora cumpre seu papel, apesar do jogo não ser de terror, tem vários momentos bem medonhos então a trilha vai bem nessas partes, apesar de que não tem nada memorável ou realmente especial.

Há várias mecânicas, principalmente com os inimigos, que deixam o jogo mais variado, assim não deixa o combate monótono.

Agora falando do ponto mais baixo do game, o combate, talvez no PC seja melhor, mas no controle é horrível, não é responsivo, a mira é muito chata de usar e, apesar da variedade de habilidades e possibilidades no combate, ele é muito travado e demora pra se acostumar.

Talvez a Tango deveria ter feito umas aulinhas com a ID Software porque esse combate truncado em primeira pessoa e ainda por cima à 30FPS, pode acabar dando, literalmente, dor de cabeça ou até náuseas dependendo da pessoa.

No geral, gostei MUITO de Ghostwire Tokyo, com certeza recomendo muito, principalmente pela história. Apesar do combate difícil de acostumar e que pode afastar muita gente, todo o restante é muito bem feito e pode acabar valendo a pena.

Anthem com certeza não é o jogo mais bem recebido pela bolha gamer, mas se não fosse o fator GaaS poderia ter sido um dos melhores games da geração.

Nessa thread vou dar minha crítica e opinião a respeito desse jogo hoje INJUSTIÇADO, ou nem tanto.

RT + FAV pra dar aquela moral

Começando do básico, os gráficos, que se tem uma coisa que não dá pra criticar nesse jogo é a beleza dele, lógico, não como mostraram pela primeira vez, aquilo era além do absurdo e o seu design não posso dizer que é bem original ou único.

Apesar do design não ser o mais original e beber de várias fontes Sci-Fi, desde Star Wars até Avatar ele segue sendo bem agradável e até diversificado se colocar toda a fauna em consideração.

A interface do game é um pouco lenta e confusa de início, mas depois que se acostuma e entende como os ícones funcionam e o que querem dizer, segue tranquilo.

Passando pra história, ela é muito boa, vindo da Bioware não podia ser diferente, mas já que o jogo foi pensado como um Game as a Service infelizmente muita coisa acaba não explicada e se explicada é por fica itens, coletáveis e pontos de interesse pelo mapa.

A apresentação que temos desse universo e do Forte Tarsis é um tanto penoso de assistir, muito chato, lento e clichê, literalmente somos mais um entre tantos, mas especiais, porque temos coragem de enfrentar o vilão.

E aqui começa outro problema do game, se ele não fosse pra ser um "Destiny", muita coisa aqui poderia ter sido melhor aproveitada. Ênfase em relação as missões principais que fazem a gente ser importante, mas também somos apenas "Freenlancer" como vários outros.

O andar da história principal é um caminhar de conveniências que fazem nosso personagem ter confiança de tudo e de todos. Exceto por um traidor por um motivo extremamente bobo e infantil.

A trilha sonora é boa em certos momentos e outros nem tanto, mas no geral é um grande saldo positivo, a música de menu por exemplo me lembrou Halo até.

Agora indo pra gameplay. Que negócio gostoso, divertido, impressionantemente fluido. Meter pipoco em bicho mutante e em bandido vagabundo é bom demais. As habilidades, vôo, tiro, tudo é muito bem executado e pode ser tornar mais variado com outras armaduras.

Infelizmente, mesmo toda a gameplay ser muito mais que perfeita, ela não consegue salvar a repetição e exaustiva jornada de Anthem. Se você focar só nas missões principais, talvez não sofra tanto, mas se quiser fazer tudo, eu já não aconselho.

Pra começar o jogo tem um loading muito chato em toda transição de ambiente, que acontece pelo menos uma vez em toda missão principal, as missões secundárias são tudo a mesma coisa mas com diálogos diferentes. Salve, Mate, Pegue, Coloque, repetidamente...

As missões se dividem em missões de agentes, contratos, principal, desafios e fortalezas. Sendo tudo isso basicamente a mesma coisa, algumas mais rápidas de fazer e outras mais lentas, no começo é bem divertido...

Um dos momentos mais fracos do game foi quando eu tinha que completar desafios de uns túmulos no mundo aberto, sendo dois desses desafios extremamente exaustivo, nota-se que era uma missão principal, quase dropei o jogo ali.

As fortalezas são missões mais longas, são divertidas num geral, mas é mais uma mistura de várias secundárias em um ambiente mais linear e que no fim tem um boss pra você matar. É legal jogar na primeira vez, mas repetir pelo loot fica chato.

Os servidores atualmente estão uma bomba, caem com uma certa frequência, são intolerantes demais com inatividade, afeta diretamente itens de fabricação que buga e acontece altos nadas.

O jogo de início já te dá 50k de créditos e se você for na loja já dá pra comprar uns itens extremamente roubados, você acaba matando inimigos comuns com 1 hit e alguns boss em questão de segundos, basicamente trivializando totalmente o game.

Bastion mesmo sendo linda tem um cenário extremamente similar em seu mundo aberto e que só se altera mesmo em ambiente internos e que também poderiam ter sido melhor aproveitado com partes aquáticas que o jogo mal usa.

Os cenários que são realmente diferentes são no início e na missão final. E já passando pra parte final do jogo, que é bem rápido de chegar, temos o ápice em sua qualidade, um alívio daqueles ambientes que só tinham mato.

Seguimos durante a campanha uma qualidade crescente e que de repente na sua repetição se estagna, mas bem no seu final volta a atingir um ápice, mas que infelizmente, acaba tão rápido que fica aquele gosto de queria mais, mas já é muito tarde.

Não tive muitos bugs com o jogo, um ou dois crashes e um inimigo que entrou no chão e tive que reinicar ela pra completar, sorte que era secundária então era rápida de se fazer.

Anthem, no seu geral, é um bom jogo que infelizmente foi abandonado por sua repetição constante de missões e que mesmo sua gameplay sendo MARAVILHOSA não salvou seu destino, que poderia ter sido bem melhor aproveitado se não tentasse ser um Jogo como Serviço.

Wo Long: Fallen Dynasty é um jogo de ação com combate Hack'n Slash e diversos elementos de RPG. Tá bem, mas beeem longe de ser um soulslike, apesar de difícil. Como já ouvi alguns dizerem, Wo Long é para Nioh o que Sekiro é pra Dark Souls.

Antes de tudo leve em consideração que: Joguei em um Xbox Series S e não fiz 100% do game por causa das vindouras dlcs, apesar de ser bem "tranquilo" de fazer.

Começando pelo maior ponto positivo, a gameplay é extremamente satisfatória, rápida, divertida e bem variada, porém esses pontos, só são válidos se você souber buildar e ir atrás de variedades, principalmente de armas.

O jogo tem uma gama bem decente de armamento, desde sabres até martelos. As armas mesmo tendo algo em torno de 6 tipos, elas variam entre sí, o golpe padrão segue os mesmos movimentos, ou quase, mas os ataques especiais, raridades, descrição e elementos mais efetivos se diferem.

O jogo contém magias que só podem ser usadas se você atingir determinado nível com certo elemento que vai muito de sua escolha, mais pra frente no jogo você libera o vilarejo e lá dá pra mudar aparência do personagem e níveis dos elementos selecionados caso você se arrependa.

Há também feras divinas que você libera ao longo da sua jornada, elas carregam um tipo de elemento. Eu decidi focar no elemento de raio/madeira, já que ele me oferecia mais vida ao subir de nível, mas cada elemento aumenta um tipo de status, desde dano até consumo espiritual.

No vilarejo podem até deixar uma arma ou armadura com aparência de outra, assim você se mantém bonito e com status alto. Falando de armadura temos algumas opções que dropam dos baús e inimigos e outras que só podem ser obtidas de bosses e aliados.

Senti falta de uma variedade maior na aparência das armaduras, algumas são feias que dói e outras são bem bonitas, recomendo focar num tipo de aliado pra upar ele e então te "dar" o equipamento que ele usa.

A base do jogo com certeza é o "desviar", você vai sempre usar esse movimento pra, "cansar" os inimigos e assim poder executá-los com ataque forte, porém não se enganem, o LB ou L1 (defesa) é extremamente importante, principalmente contra ataques de longas distâncias!

O jogo não tem um sistema complexo como Nioh para o combate, simplesmente foca no ataque normal, ataque forte, ataques especiais, desvio, defesa e magias. Lendo aqui pode até parecer muita coisa, mas não é, é bem simples e bem tranquilo de se adaptar.

O real problema da gameplay são as builds, se você focar em um elemento, precisa utilizar uma arma que seja eficiente pra ele eme específico, fora que há passivas em todos os tipos de armas e quanto mais raro elas forem mais passivas elas tem.

Dá pra alterar as passivas na ferreira, na verdade ela é seu HUB geral de build e é nela que você vende, compra, altera aparência e recicla itens. Se vocÊ não tiver paciência pra buildar, você vai sofrer se jogar SOLO, mas o coop é o que vai te salvar.

Dica: Cuidado com o PESO do personagem, não adianta nada uma armadura pesada numa arma leve, você vai levar dano e não vai dar nenhum e não adianta uma arma pesada numa armadura leve, você vai morrer antes de conseguir golpear. Sempre fique de olho na build e status.

E aqui vem o segundo problema (ou benefício?) de Wo Long: O Coop trivializa o game. Se juntar três marmanjo pra rushar a história principal vai ser mamão com açúcar, principalmente se alguém do grupo realmente manja desse tipo de jogo.

Se Wo Long foi planejado pra ser difícil então o coop simplesmente estraga isso e o transforma em um Hack'n Slash bem tranquilo. E mesmo jogando sozinho, se você for um jogador minimamente experiente, adicionar os bots pra te ajudar também facilita bastante o game.

Então se você é aquele fã assíduo de Souls Like ou até de Sekiro e também gosta de um bom desafio, recomendo jogar solo, caso contrário a experiência pode chegar a ser frustrante matando boss de primeira e em uns 45 segundos.

A seleção de missões não me incomoda e nem ter que revisitá-las pra fazer missões secundárias, mas o tamanho é um pouco brochante, o level design te obriga a caçar bandeiras pra upar de nível e o mapa não é extenso, parece que ando em círculos pra upar e assim poder chegar no boss.

Agora vamos pra performance e gráficos e aqui... meu amigo... se eu já tenho um certo pesar com a versão de Xbox Series S, imagino então como deve ser esse game no Xbox One e PS4... (No PC eu tÔ ligado que o jogo lançou cagado demais, não sei se arrumaram).

O jogo tem problemas de performance em áreas com muitos efeitos e/ou inimigos e os gráficos são podres, com texturas não renderizadas e que, de certa forma, conseguem ser levemente salvas com a direção de arte que algumas vezes, de longe, deixa bonito.

Tenho que elogiar o modo foto desse game porque ele faz parecer até um jogo aceitavelmente bonito, mas não é. Não sei se rusharam o game ou simplesmente tiveram preguiça. A performance é até aceitável, não incomoda tanto, mas os gráficos são de doer os olhos.

Houve vários momentos da história, em cutscenes, que eu simplesmente não consegui me envolver naquilo, pois tudo parecia de papelão e chefes belíssimos de repente ficando sem textura, foi um pouco decepcionante algumas vezes.

E falando de história, é aqui que simplesmente aceito e reconheço que a Team Ninja não sabe contar uma história, ela se baseou no Romance dos Três Reinos, mas é tudo muito perdido, confuso, jogado e resumido. Quem não entende ou não leu esses romances vai se perder.

Tudo parece que é um fanservice da obra, que devem ser uma 11 pessoas, porque personagens morrem, lutam, choram, se alegram e tudo o que eu queria era passar logo pra próxima fase e matar o próximo boss. Não houve momento algum que me fizesse me importar com alguém.

As cutscenes são muito bem feitas, é uma pena que quando elas iniciam o jogo parece que pula de 60FPS pra 20FPS, mas eu só aceito e aprecio o bom trabalho dos animadores desse jogo.

As músicas não são marcantes, eu não diria genéricas e com certeza eu não iria buscar no YTMusic pra poder apreciar, são legais, mas totalmente esquecíveis.

E se você leu até aqui, saiba que eu me diverti muito com esse jogo, que apesar dos problemas dele, tudo no que ele se propõe a fazer ele faz decentemente, matar um boss complicado continua tão satisfatório quanto Sekiro, mesmo não sendo tão bom quanto.

Wo Long: Fallen Dysnaty é certamente um dos melhores lançamentos desse ano, com certeza não é perfeito, tem uma performance duvidosa, com gráficos que deixam a desejar e uma história fraca, mas a gameplay e estilo artístico deixam um saldo positivo.

Depois de uma atualização que consertou os bugs de progressao e adicionou 60 fos nos concoles, finalmente zerei e o jogo é muito foda, a gameplay é maravilhosa.

Atomic Heart é um shooter em primeira pessoa ambientado em uma união soviética pós-guerra em que o lado comunista se desenvolveu muito mais que todo o resto do mundo e criou robôs, inteligência artificial e uma gosma transparente muito suspeita..

O início do game é basicamente Bioshock, somos apresentados à uma cidade flutuante alá Bioshock Infinite, cheia de robôs, naves e pessoas numa festa e alegria absurda, até que dá merda uma hora.

A gameplay lembra bioshock, você tem tipos de armas específicas e habilidades pra entrar em combate, sendo elas, armas brancas, uma pistola, um fuzil, um lança míssil, uma pistola de energia, um fuzil de energia e um canhão de energia.

O jogo também conta com algumas habilidades pro personagem, tipo Bioshock sabe? Porém diferente desse ele só tem quatro habilidades não passivas, que são dar choque, congelar, levitar, brotar um escudo e uma gosma que pega fogo que não cheguei a usar.

As armas do jogo, tirando as de energia, são todas licenciadas, com seus devidos nomes e aparência, porém ficam muito feias ao progredir com elas, vira um negócio cyberpunk que estraga totalmente a estética delas.

Comparei o jogo muitas vezes com Bioshock, não é por menos já que é a principal inspiração de Atomic Heart, mas por incrível que pareça (ou não), o Sandbox é uma piada.

Se tu der choque na água não vai eletrificar ninguém, são poucos os objetos que dá pra interagir e nem sequer dá pra jogá-los nos inimigos (não dá dano nenhum).

O mundo aberto é extremamente morto, não tem nada pra fazer além de ir pro objetivo principal ou entrar em uns bunkers pra conseguir coletáveis e melhorias de armas. Além de ser extremamente descartável tem tantos inimigos por aí que cansa.

O combate é uma delícia, matar inimigos nesse jogo é ótimo, encher de bala (quando tem) e explodir cabeças desses robôs safados é a coisa mais sexo que você terá em toda sua vida.

Um adendo pra ser citado: O sistema de conquistas é extremamente porco e bugado que pra fazer 100% eu te desejo muita paciência. Não tem NG+, mas dá pra ir pro mundo aberto (morto) depois de zerar.

Os gráficos do jogo são bonitos, mas ao mesmo tempo são feios. Joguei no Xbox Series S e no mundo aberto o jogo é muito borrado a certas distância e já que o FOV desse jogo é uma mira sniper 32x você pode ficar com dor de cabeça fácil.

Os interiores são bonitos, tem um desempenho bacana e não sofre com borrões, infelizmente senti que vários locais são reciclados, num geral só temos três cenários distintos, sem contar o mundo aberto é claro, que são laboratórios, museus/teatros e fábricas de robôs(eu acho?).

As expressões faciais são extremamente amadoras, o jogo tem algumas animações decentes, mas quando envolve os personagens principais precisando fazer algumas coisa 99,9% é porcaria.

A história do jogo é seu ponto mais alto e até nisso tem alguns defeitos. Depois de zerar Control e ler incansavelmente todos os textos e infos é broxante ver o quão inúteis são em Atomic Heart, pode passar por todos eles que você nãosente falta.

Os diálogos de alguns NPCs, além de possivelmente serem repetidos, mesmo que você tenha completado um objetivo, eles vão continuar com a mesma linha de texto que estavam antes.

Por exemplo, eu precisava de um passe pro trem, falei com um NPC, não tinha, fui em outro achei, mas depois fui em um terceiro e meu personagem ainda tava buscando o passe, que eu já peguei... meio burro ele, não?

Se esse jogo fosse um filme acho que daria mais certo, já que tem uma história principal muito bacana, incrivelmente não toma partido político, critica todos os lados, tem questões morais e éticas (quando chegar no teatro você entende).

NÃO se assuste com o protagonista sempre puto e xingando tudo e todos, eu sei que pode ser cansativo uma hora e irritante em outras, mas isso tem um motivo e talvez você passe a gostar dele quando souber.

Uma tremenda crítica social foda, cheio de politicagem, filosofia e ideais, até mesmo artísticos.

Mas aqui vai a parte onde esse game mais erra e não deveria. Além de aparentemente ter músicas que não foram creditadas, as suas músicas originais foram colocadas nos piores momentos possíveis.

Tirando alguns bosses, as músicas são incríveis mas acontecem em momentos muito broxantes ou parados demais. Certa vez matei um boss que a trilha sonora era basicamente MúsicadeCombateGenérica™.

Logo depois deste boss, entrei numa sala com 2 npcs e DEPOIS que matei eles, tocou uma obra prima (por 5 segundos) que deixou meu pipi ereto, totalmente fora de ordem e momento.

Depois que você chega no "mundo aberto" você entende como esse jogo teve seu desenvolvimento mudado do nada e depois que vocÊ zera você só sente que deveria ter sido um jogo como DOOM e não Bioshock.

No geral, o jogo é bom porque a história, o combate e as duas robôs bailarinas carregam todo o lixo que sobra desse projeto de Bioshock. Eu gostei, mas não zeraria de novo, prefiro ir jogar Doom Eternal no controle do que Atomic Heart no PC mais Master Race do mercado.

Informações importantes que devem ser levadas em consideração:
Zerei em 18 horas e 26 minutos na dificuldade MUITO DIFÍCIL.
O jogo foi feito pra zerar várias vezes, então você não ganha as conquistas de dificuldades anteriores se zerar na maior possível.

Hi-Fi Rush é um Hack'n Slash rítmico com um lindíssimo gráfico cel shading que conta a história de Chai e seus aliados lutando contra uma grande corporação para impedir o desenvolvimento de um projeto perigoso que pode afetar a vida de todo mundo.

Exclusivo de Xbox & PC o jogo lançou como um shadow drop no dia 25, anunciaram em um evento de plataforma e lançaram no mesmo dia, pouquíssimas pessoas tiveram acesso antecipado então a surpresa foi absurda.
É incrível como a expectativa de um jogo pode favorecer ou estragar a experiência de quem joga, vou me usar como exemplo.

The Last Of Us pra mim foi tão hypado por amigos e colegas que eu sabendo de nada do jogo tive uma experiência boa, mas que não atendeu nada das expectativas, então a lembrança que fica lá de 2014 não é das melhores, então esse Shadow Drop, pra mim, foi uma tática bem pensada.

Começando pela história, que é o ponto mais baixo do game, ainda assim, é incrível. O roteiro mesmo sendo simples, os personagens são extremamente carismáticos, se você não gostar de um deles sequer, seu coração é frio e você já está morto por dentro.
Todos os personagens tem características únicas que te deixa muito apegado a cada um, fora que a química entre eles funciona bem demais, é maravilhoso ver a interação deles em base das motivações próprias.
Os vilões são maravilhosos, ênfase no cara das finanças, aparece pouco, mas é um lobo em pele de cordeiro, pra mim é o melhor boss do game

A comédia que o jogo tem funciona muito bem, ela começa no momento certo, as piadas são em grande quantidade, mas sem exagero ao ponto de cansar e graças ao gráfico cartunesco faz com que os absurdos gerados sejam muito divertidos e não pareçam aquele negócio pastelão chato.
Na minha opinião, o Chai não é lá um dos melhores protagonistas do mundo dos jogos, ele teve uma boa melhora no final, mas no início e meio do jogo há poucos momentos que a burrice dele transcende o bom senso humano e a minha suspensão de discrença entra em pânico.

Falando em gráficos, esse game é lindo, vai envelhecer como um bom vinho, o cel shading é extremamente bem feito, não digo que é o melhor de todos porque Guilty Gear existe, mas se não é o melhor, é um dos melhores.
O design foi muito bem pensado e planejado, tudo tem uma estética maravilhosa, desde cenários à personagens.

Já que é um jogo de ritmo tudo no cenário se mexe, tudo dança, a maioria das coisas seguem o ritmo da música e outras coisas seguem o ritmo das ações do seu próprio personagem, isso é maravilhoso demais!

Como citei antes, é um jogo de ritmo, e como tal, a trilha sonora não só precisa ser, mas ela É extraordinária, quero dizer, as músicas licenciadas são muito boas, mas as originais são o puro suco da perfeição, eu quero um vinil desssa trilha sonora pra ontem! EU PRECISO!

Passando pra gameplay, é um Hack'n Slash, famoso "correr e cortar", tipo Devil May Cry, Bayonetta, God of War (clássicos). HiFi- Rush bebe um pouquinho da fonte desses jogos, mas é algo bastante original.
Os golpes que você dá com o Chai é em base do ritmo da música no jogo, mas não necessariamente você TEM quer seguir o ritmo, se não seguir, seus golpes terão um dano mediano e serão levemente mais lentos.
Em dificuldades baixas é tranquilo, a questão é que manter o ritmo é essencial em dificuldades mais altas, se você não seguir o ritmo no Muito Difícil você vai rodar bastante, teve uma fase que morri umas 40 vezes seguidas porque tava com preguiça de combar nos momentos certos.
Dependendo da fase que vvocê está, a tonalidade da sua guitarra é diferente, isso lógico pra seguir de acordo com a música que tá tocando.


Falando em combos, aqui o jogo brilha demais, você pode sair golpeando os inimigos sem dó nem piedade como um maluco e fazer umas manobras bonitas demais e isso sem muito complexidade, é tranquilo de aprender e o jogo vai te treinando constantemente nisso.
Os benefícios de se manter no ritmo são variados, você pode dar parry se golpear no mesmo tempo que o inimigo te atacar, é tranquilo já que os inimigos também te atacam no ritmo, além de que você ataca mais rápido e dá mais dano.
O último boss é um acúmulo de tudo que você aprendeu até chegar nele, o jogo literalmente te treina pra poder conseguir lutar contra ele, todas as mecânicas que você conseguiu são aplicadas aqui e isso é fantástico, o ápice dos videogames.
O fator replay do jogo é muito grande, já que libera muitos desbloqueáveis, uma cópia do Blood Palace de Devil May Cry, roupas novas, músicas e até um "modo foto" que na verdade é um papel de parede personalizavel.

A dublagem (PTBR) é uma das melhores que eu já vi, uma qualidade incrível com vozes combinando perfeitamente com cada personagem. Chega a ser cômico se comparasse com outros jogos publicados pela Bethedas, como o Prey por exemplo.

Outra qualidade que PRECISO destacar, é que esse jogo tem uma gata, não qualquer gata, a 808, melhor gata que você vai ver nos games e que deveria ser mascote do Xbox daqui pra frente.

No geral, uma obra-prima que você necessita jogar com conteúdos diversos e que me deixou um vazio tremendo após zerar pela primeira vez. Nunca mais terei essa experiencia de novo com esse game, mas valeu a pena.

Como eu nunca joguei em nem vi nada sobre a franquia, tudo aqui foi novidade pra mim, então já deixo registrado em como me arrependo de não ter buscado conhecer essa maravilha. GamePass mais uma vez me surpreendendo com um jogo maravilhoso.

Monster Hunter Rise é uma experiência muito divertida, principalmente se jogar em coop, o solo ainda tem seu brilho, mas não é tão divertido quanto jogar com algum companheiro.

Eu sei que esse game é de Switch então eu não esperava grandes gráficos ultra detalhados e cheios de efeitos na tela, mas até que o jogo é bem bonito, fizeram um ótimo trabalho de otimização e é impressionante ver o quanto tu pode mexer nas especificações de acordo com sua preferência até mesmo no Xbox Series S.

A Gameplay do jogo é maravilhosa, de começo é lenta, mas quando tu pega o costume é uma delícia, já deixo adiantado que só joguei com Espada Longa então não cheguei a aproveitar aos MUITOS tipos de armas que esse game oferece.

Caçar monstros é tão gratificante quanto matar boss em Dark Souls, quando tu mata um monstro, ainda mais depois de um sufoco, a alegria que é ver o desgraçado caindo é maravilhosa.

A trilha sonora é sem palavras, a maioria delas com vocal e com um trabalho excepcional e mesmo elas se repetindo várias vezes não cansei em nenhum momento de ouvi-las.

Não encontrei um bug sequer nas minhas jogatinas e é impressionante a quantidade de coisa que tem pra fazer nesse game.

No geral, foi uma experiência extremamente agradável e que provavelmente vai me fazer jogar os outros games da franquia.