"You don't have to save the world to find meaning in life... Sometimes all you need is something simple, like someone to take care of. I'll keep on living no matter what , so that I can protect you..."

História até interessante, mas que se perde com os trechos confusos de gameplay.

Traz temas até legais que me fizeram persistir até o fim, porém não me trouxe nada que de fato se comprovasse uma experiência acima da média.

Mágico e tocante, Yakuza 5 é um amalgama do que a Ryo Ga Gotoku fez de melhor na franquia até esse ponto.

Agora se aproveitando de tudo que os diferentes protagonistas podem oferecer em gameplay, com tramas verdadeiramente impactantes pra cada e um plot excelente para costura-las, isso sem falar das sub e sidestories. É difícil dizer algum ponto em que o jogo decepciona.

Tematicamente carregado, com uma construção que traz uma grande conjuntura de tudo que foi construído na saga Kiryu e com grandes complementos nas partes de Saejima e Akiyama e as fenomenais e surpreendentes novas histórias de Haruka e Shinada, sendo que todas dialogam com a trama e as ideias principais do jogo.

Resumindo: Yakuza 5 é uma grandíssima recompensa pra quem vem traçando a história do Dragão de Dojima e do mundo a sua volta, trazendo as grandes reviravoltas gigantes e as insanidades clássicas da franquia tanto na campanha quanto nas novamente maravilhosas missões e histórias secundárias, tudo para compor um desfecho temático e emocionante do que a franquia representa.

Absurdo, viciante e estonteante.

Explorar Tallon IV é magnífico e gratificante, um mundo que se aproveita do máximo da tridimensionalidade para deixar a exploração ao mesmo tempo que única, nostálgica para os fãs de longa data da franquia, te recompensando a cada passo que você dá rumo ao desconhecido.

De quebrar paredes secretas a descobrir mistérios novos dentro desse universo e combater piratas espaciais, esse jogo não tem uma parte que não seja minimamente instigante ao jogador.

Em suma, como uma sinfonia dos elementos mais marcantes da franquia, um sistema de combate divertido e dinâmico e um mundo com moldes diferentes do habitual, Metroid Prime Remastered tem potencial para encantar a qualquer um que lhe der chance.

Jogo muitíssimo carismático e engraçado, mas que se perde ao decorrer dos trechos longos e não intuitivos de gameplay.

Ainda sim achei a experiência agradável. Ri demais em alguns trechos, e o game tem sua dose gostosa de drama que cativa quem se apega aos personagens.

Pra além disso o jogo trás reflexões legais sobre o tema que cerca e constrói um mundo interessante. Julgo valer a jogatina.

Não há muito pra onde fugir aqui.

O jogo se utiliza dos moldes do sucesso de seu predecessor para, junto das características únicas de seu novo protagonista, criar uma aventura divertida.

Apesar de curta e de ter clichês marcados do gênero de super heróis, a campanha não tem problemas pra se desenvolver de forma concisa e instigante.

Como alguém que se admite fã do primeiro jogo, não nego que aproveitei de forma satisfatória o game, mesmo que eu não o acabe levando pra vida.

Não há muito o que se dizer a respeito do jogo que já não tenha sido dito por alguém.

Fantástico, aperfeiçoou basicamente tudo o que seu predecessor não conseguiu apresentar de forma magistral, com novas mecânicas que tornaram a liberdade do Link nessa diferente mas familiar Hyrule de 3 planos algo nunca antes visto.

A maior ênfase na história também foi muito de meu agrado, sendo muito bem dosada e não interferindo em nada no livre arbítrio que o jogo te dá.

Enfim, não tem porquê não jogar essa maravilha.

2022

Simples e carismático, Tunic é um jogo que traz uma curta e divertida campanha com um combate sólido e cenários diversos e interessantes.

Mas o maior destaque vai à resolução de puzzles que, principalmente no post game, revelam a criatividade e engenhosidade por trás do design do jogo.

Tunic é uma boa passagem, inclusive, pra quem tem afeição ao modelo antigo da série Zelda, mas que, apesar de beber bastante na base dessa, se aprofunda em níveis diferentes e se prova uma aventura única.

Indo por um caminho bem diferente da franquia em questão de gameplay, e recontando um ponto importante de sua história agora em moldes 3D, Kingdom Hearts Re:Chain of Memories ganha força nas suas linhas narrativas de conflitos pessoais dos dois protagonistas, se aprofundando nas relações interpessoais que sustentam Sora, e trazendo a tona um novo lado tridimensional de Riku.

O jogo traz isso por meio de uma aventura mais particular, em um cenário menor, guiada por suas estranhas leis que mantem a cativa no enredo e na construção do palco da sequência enquanto intercala com revisitas a antigos cenários para dinamizar a aventura.

O problema começa com a má utilização de alguns mundos Disney, que as vezes parecem mais empecilhos do que um apoio a narrativa devido sua repetitividade. O outro ponto notável é o modelo de gameplay que, por mais criativo que seja na adaptação da versão original, acaba apenas abrindo janela para soluções ou muito inteligentes ou muito bobas, o que frustra muito o sistema.

Por fim, Re:Chain of Memories é um jogo que vai pra um lado interessante narrativamente, mas que por decisões repetitivas de design e de gameplay acaba por ser um pouco rebaixado em comparação a outros da franquia.

O mais datado entre os disponíveis até então, e isso faz bastante diferença, tanto em quesitos narrativos quanto em de gameplay, principalmente quando visitado após Kiwami 2, a entrada mais moderna da saga Kiryu

A história não encontra tempo pra se desenvolver bem, perde muito ao tentar aprofundar no tempo do protagonista em Okinawa e acaba postergando demais o desenrolar da trama principal, mesmo que essa ainda tenha seus momentos principalmente tratado de alguns personagens.

Em quesito gameplay o jogo também deixa muito a desejar, abrindo poucas brechas para ataques e dando aos inimigos uma cautela desnecessária que só prolonga e aborrece a ação.

Yakuza 3 tem seus momentos, que merecem um pouco de respeito, mas que não conseguem carregar o suficiente os pontos negativos pra estabelecerem o jogo como uma experiência realmente agradável.

A jogatina veio com uma inevitável onda de nostalgia, do primeiro ao último level, mas ela não conseguiu ofuscar os defeitos do jogo a minha cabeça agora já amadurecida.

Muitas mecânicas subutilizadas pra destacar demasiadamente outras de forma que chega a enjoar, consequentemente uma quantidade de personagens mal aproveitados e poucos incentivos para o postgame, que é naturalmente um dos pontos mais fortes da franquia.

Ainda sim tem designs de level bem redondos e uma carisma de lego que me fizeram aproveitar bastante a experiência em alguns momentos.

Simples, charmoso e bem humorado, poderia ter sido melhor se a gameplay se sustentasse até o final, acaba só brilhando em algumas fases específicas e isso tem um efeito negativo.

This review contains spoilers

Mais do que estética e visualmente, Persona 5 Royal é brilhante narrativamente, tratando do espírito de rebeldia como a maior arma contra o sedentarismo humano, aproveitado por aqueles com desejos distorcidos para conquistar o topo, e que por consequência acaba alimentando mais ainda o ciclo vicioso das massas.

Os palácios tem um level design simples, mas apresentam puzzles e um sistema de stealth que trazem dinamicidade a exploração, e ainda abrigam grande parte dos combates, que tem uma progressão bem definida pelo sistema de social links e o ganho de experiência do protagonista, com sua "wild card" que o dá uma enorme versatilidade, e a party, com funções bem definidas entre seus integrantes, que ajudam na formação de builds para ameaças específicas.

E o último ponto que merece destaque é arco do novo semestre, com todo o contraste temático com o conceito do antigo boss final, mostrando a discussão por uma ótica diferente, a encarnação desse conflito na personagem nova e o tempo de tela maior pra "certo alguém" foram pontos perfeitos para concluir a saga dos Phantom Thieves.

O começo de uma das maiores franquias de videogame seguiu o que eu esperava, uma gameplay até simples mas difícil, que prolongaria a gameplay, mas um tanto fraco na parte de intuição, chegando a exigir muitas horas pra achar muitas passagens , o que é até razoável para a época mas fez mal à minha experiência.

Ainda sim há diversão em viajar por Hyrule sabendo no que tudo aquilo virá a se tornar no futuro, e se adaptar aos padrões de diversos inimigos e bosses enquanto junta a triforce e alguns recursos para enfrentar Ganon em sua primeira forma.

Esse jogo realmente leva o termo remake a outro nível, incrementa muito mais conteúdo em um tempo de jogo pelo menos 5 vezes maior que o trecho original, faz você se relacionar mais aos personagens, mostra melhor os dois lados de Midgar e torna a discussão do jogo bem mais interessante.

Entre tantas coisas posso destacar os gráficos, texturas (fora as de cenário), ambientação, com as side quests, trilha sonora, e as interações, que tornam a exploração bem mais prazerosa.
O combate é bem criativo e intuitivo, aproveitei muito racionalizar minha BTA, PM e itens, porém ao chegar no final do jogo, sinto que o combate perdeu seu charme, já tinha itens mais do que suficientes e, após dominar a BTA nas arenas do jogo, evoluir minhas armas e etc, não tive problemas na grande maioria dos combates, que só pareciam prolongados e chatos.

Por fim, a articulação do recurso dos murmúrios e seu conceito é bem malfeita, apesar de trazer uma ideia que pode agregar mais ainda aos personagens e a franquia de FFVII como um todo futuramente.