Apesar de possuir uma baita estética e um excelente trabalho sonoro, I Did Not Buy This Ticket me soou como uma falsa experiência; algo que eu a priori deveria sentir, mas que posteriori carrega um sentimento vago similar ao de um vazio por simplesmente não conseguir “se conectar a experiência imposta ao jogador”. É como se o jogo tivesse uma expectativa em mim de me conectar, e consequentemente, me imergir dentro dos conflitos e dilemas da protagonista. Entretanto, o resultado disso foram momentos muito inócuos que eu simplesmente respondia escolhendo qualquer opção à minha frente, tendo como principal reação uma fodenda expressão poker face das ideias. É irônico pensar nisso, pois um dos temas principais é a expectativa que há sob a pessoas que estão em um recente processo de luto.
Pondo bem a grosso modo (e um tanto quanto visceral/honesto), I Did Not Buy This Ticket provavelmente teria sido mais interessante como um conto do que uma VN.

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O Akechi é literalmente eu wtf '-'

Eu ao visitar o @Kaijuucontanova em BH

Lain só que com caças militares (conceito)

Ir de Ace Combat 7 para o 2 é algo cômico. Tipo, no 7 tem uma puta de uma baita narrativa elaborada, que romantiza o voo, reflete sobre a concepção de nação, traz mó papo antiguerra, e ainda mete um MGS2 momento.
Já o 2 é tipo: "Porra, como é foda pilotar um caça militar"
Esse jogo entendeu pra caralho pqp

O céu como espaço marcado pela liberdade e tingido pela efemeridade da vida; um espaço que as vezes é tão límpido para contemplar, e por vezes tão nublado para observar.
Ace Combat 7 é um jogo que impõem liberdade, efemeridade, contemplação, e, principalmente, a sensação de se adentrar no desconhecido. Sob todo esse contexto, nós existimos como um personagem naquele universo, alguém que - diferente de seus compatriotas - constantemente se joga em meio ao perigo e ao desconhecido, se imergindo entre as nuvens carregadas de descargas elétricas para alcançar o seu alvo e completar a missão. Não foram poucas vezes em que me vi em situações tão extremas e absurdas como a mencionada a cima. São momentos que mesmo ocorrendo em um universo artificial ainda carrega em si o mérito do feito como algo real. Momentos os quais aos poucos vai moldando um mito em cima de nossa imagem: uma lenda entre os demais que representa a sobrevivência.
Mas o que conquistei não foram medalhas de honras pelas minhas ações inconsequentes que regeram os cursos da guerra, ou até mesmo contos heroicos como nas mitologias gregas; o que conquistei foi a liberdade de planar pelo céu; o prazer de rasgar aquele campo azulado com manobras tão deslumbrantes de serem contempladas na perspectiva da cabine; o êxtase em desviar de dois misseis com apenas um único giro para ao final finalizar o seu adversário com um míssil apenas; o medo sentido enquanto contempla o vazio em meio as nuvens para ser recompensado pelo sentimento de vitória por conquistar o desconhecido.
Ao final não me importo tanto pelo mérito ou pelos olhares admirados de meus companheiros; o que de fato quero ser é um com o céu.

A antítese de Soulsbourne, e a síntese de Armored Core

O criador desse jogo cometeu crimes de guerra no dia 15 de janeiro de 2023

Enquanto o sangue é esbanjado de forma magnífica por toda a tela, um espetáculo visual é perpetuado sob os nossos olhos: na medida em que milhares são triturados, os seus membros decepados dançam fervorosamente em torno da câmera, a qual os capta de maneira lenta e sensual, criando assim um breve momento orgasmo, que vicia e nos faz clamar por mais e mais por um fetiche tão doentio como tal. Dead Island 2, independente da presença dos elementos tradicionais de todo santo AAA que há pela indústria, é sobre a carne; sobre o quão prazeroso e estimulante a violência pode ser; um jogo que impõe um contraste entre o realismo do corpo humano e uma violência tão vulgar e exagerada, perpetuando um loop em torno do massacre e consequentemente da exaltação do grotesco como expressão. Se por um lado há obras que condenam a violência na mídia, Dead Island 2 é a antítese: um perverso conto erótico acerca das minúcias da carne humana.

Como eu amo jogar Pokémon, nossa como adoraria que uma certa franquia adotasse aspectos similares
Pelo menos o V foi tankavel

The Legend of Zelda: Majora's Mask (2000)

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Eu jorrei em um helicóptero