Esperava mais pra um jogo considerado um "clássico". É bacana, mas a jogabilidade é muito basica e as duas ultimas fases parecem meio rushadas, fazem parecer que o jogo é incompleto, mas visualmente é bonitinho.

Malignant dos jogos de terror

o jrpg mais divertido de todos os tempos

não chega perto de criar a mesma atmosfera do original, mas ainda é um remake muito foda.

2001

meu jogo favorito de todos os tempos

um dos jogos mais maneiros que joguei na vida!!!

Sem dúvida um das experiências mais belas e emocionantes que eu tive com um jogo.

Com um grande foco em narrativa e uma jogabilidade simples, o jogo consegue construir uma atmosfera e estética incrível em volta dos ambientes rurais da Indonésia no fim dos anos 90 e visuais em pixel art.

O jogo tem bastante foco na narrativa, exploração dos ambientes e puzzles. Os puzzles em si não são muito difíceis, mas na medida que o jogo vai avançando eles ficam um pouco mais complexos. Existem alguns momentos pontuais de combate, mas a mecânica é simples, quando entrar em combate com um inimigo, basta pressionar uma sequência de botões que aparece na tela para acertar um ataque no inimigo e se defender pressionando um botão no momento certo, não é nada muito complexo, mas como o foco do jogo não é combate, então eu gosto que ele seja simples nesses aspectos.

O enredo começa simples, mas a medida que vai avançando ele vai fica cada vez mais complexo, toca em temas delicados como ansiedade, suicídio, depressão, luto e amadurecimento, mas os desenvolve muito bem ao longo dos seus 5 capítulos principais(ainda contando com um prólogo e um epílogo), é um jogo que fica cada vez mais interessante a medida que avançamos na narrativa, consegue dar um nó em nossa cabeça por conta de todos os mistérios e elementos surreais que vão aparecendo durante o jogo, e chega a ser muito emocionante pela maneira que ele trabalha suas temáticas, personagens e enredos.

A direção de arte é impecável, os designs do mundo, personagens, etc, são feitos de uma das mais belas pixel arts que já vi. Na medida que avançamos no jogo, em partes específicas os elementos visuais às vezes fazem o jogo parecer uma espécie de sonho de tão surreal e abstrato que vai ficando, os visuais também lembram um pouco animes como os do Estúdio Ghibli misturados com os do diretor Makoto Shinkai e Mamoru Hosoda, é visualmente lindo, mas também imagino que existam outras inspirações. E a trilha sonora é muito bonita também, conseguindo se encaixar totalmente com essa atmosfera que vai desde ao relaxante, melancólico e surreal que o jogo vai criando, possuindo também algumas músicas cantadas que são incrivelmente belas e emocionantes.

Minha conclusão é que A SPACE FOR THE UNBOUND é um jogo simples, nostálgico e muito bonito, quem conseguir imergir e simpatizar com essa jornada com certeza vai amar e se emocionar. Eu com certeza me emocionei bastante com essa história e não vejo a hora de jogar novamente.

Aliás, fico muito agradecido que os desenvolvedores tenham conseguido lançar o jogo com tradução para Português do Brasil, é algo básico, mas existem desenvolvedores grandes que não fazem isso, muito obrigado!