255 reviews liked by dumas


Stellar Blade é um game que tá na boca do povo faz um tempo já, tanto por ser um dos grandes lançamentos de 2024 ou por sua protagonista, a Eve. O jogo conta a história de uma terra pós-apocalíptica, devastada após uma guerra entre humanos e seres monstruosos chamados Naytibas que resultou na derrota humana e a dominação dos Naytibas. Após uma invasão falha que resulta na morte de sua amiga Tacky, Eve é resgatada pelo sucateiro Adam e logo ambos encontram a cientista e membro do quinto esquadrão aéreo Lily. O trio então parte em uma batalha em busca das hipercélulas, mecanismos poderosos que podem salvar Xion, a última cidade habitada por humanos no planeta.

A gameplay principal bebe da fonte hack and slash, focando em combates frenéticos, ao estilo Devil May Cry, e conta com elementos popularizados pelos jogos Soulslike, como um cantil que você bebe para recuperar vida e acampamentos, que são pontos de descanso onde você recupera HP e seu cantil, semelhante às fogueiras de Dark Souls. Tudo no combate flui bem e ele é um dos pontos mais fortes do jogo. Quando você consegue pegar o timing de esquiva e parry, ele se torna ainda mais gostoso e envolvente. Além disso, os controles de combate correspondem rapidamente e você consegue encaixar combos com facilidade, tornando tudo mais dinâmico e tornando os vários momentos de combate atrativos.

A história também traz uma pegada de ficção científica ao estilo Blade Runner e o trio de protagonistas faz com que o jogador se envolva e queira saber o desenrolar de tudo. Os três são carismáticos cada um do seu jeito: Eve com sua agressividade e, ao mesmo tempo, inocência de uma andróide que está conhecendo a Terra aos poucos. Adam sendo um sucateiro entendido e que ajuda Eve a se situar de seus arredores e da história da Terra como um todo e Lily com sua empolgação quando seus serviços de tecnologia precisam ser postos em ação.

Os gráficos são maravilhosos. Tanto nas cidades abandonadas e destruídas, que ao mesmo tempo que conseguem impactar com seus escombros e construções desmoronadas que nos mostram a tragédia que assolou a Terra, também nos entregam cenários lindos como o Oásis do Grande Deserto, a própria cidade de Xion que tem clara e forte inspiração na Cidade Murada de Kowloon, na China (a mesma que deu a inspiração para a cidade dos robôs em Stray) criando locais que passam até mesmo conforto dentro daqueles destroços que formam uma cidade. O maior destaque pra mim de locais assim, é uma pequena comunidade dentro do esgoto, que fiquei por um bom tempo admirando pela proeza dos designers de criarem um lugar que traz conforto e paz dentro daquele que é um dos últimos lugares em que se encontraria isso, pelo contrário, um lugar que causaria repulsa. E esse é o maior trunfo de Stellar Blade (além da jogabilidade de combate): a ambientação. É surreal como os desenvolvedores pegam lugares que poderiam causar nojo ou até afastamento das pessoas e utilizam desse artifício para mostrar o que o povo de Xion conseguiu no meio de todo o caos que assola o planeta: criar a paz, a harmonia e o conforto em meio ao que de pior a vida lhes entregou após a catástrofe.

Se por um lado temos um combate sólido, ambientação linda e personagens chamativos. A Shift Up acaba pecando em alguns aspectos. O jogo por vários momentos investe em elementos plataforma que carecem de uma precisão maior. Eve é muito leve e um toquinho no analógico enquanto ela está no ar é suficiente pra fazer ela girar pra todo lado e te custar uma morte por errar a plataforma ou a corda que tu precisa agarrar. Quando se pendura nas cordas por exemplo, as vezes tu quer pular reto e apesar de posicionar a personagem, quando você pula ela acaba indo pra diagonal. Aconteceu de ela ir pra esquerda em vez de ir reto e até mesmo acabar voltando para trás em alguns momentos. E o pulo duplo, que deveria facilitar, apesar de ajudar por diversos momentos até atrapalha, te dando impulso a mais do que o necessário.

Outro ponto que de início é positivo mas que, com o tempo, se torna cansativo, é a exploração. De início encontrar documentos, cartões de memória e chaves de acesso te deixa ainda mais imerso no cenário. Só que, para quem pretende fazer a Platina, como eu fiz, vai precisar de um volume alto de coletáveis e side quests. Com o tempo isso se torna cansativo e até confuso sem um guia, pois enquanto alguns estão em locais até de fácil acesso, outros estão muito mais escondidos, em pontos de acesso trabalhoso ou escondido bem na frente do jogador, mas que passa batido por se encontrarem em pontos extremamente específicos. Eu fui atrás deles com ajuda de um guia, mas tanto o guia quanto a disposição dos coletáveis acabam confundindo muito. E embora alguns acabem te falando mais sobre o mundo que o jogo se passa, boa parte não acrescenta em nada (um dos que peguei dizia literalmente apenas WHIZZ WHIZZZZZ). E não é de se espantar que alguns documentos e outros coletáveis não tenham nada de relevante, já que muitos foram feitos só pra preencher o extenso número de 986 (!!!) colecionáveis.

O game conta com algumas side quests que comportam narrativas fechadas envolvendo o povo de Xion e apesar de algumas histórias boas e até comoventes, assim como os coletáveis, várias delas não acrescentam em NADA na trama principal. São colocadas ali só para inchar o tempo de gameplay. E o fato de elas também serem necessárias pra Platina faz com que tais atividades também fiquem um pouco cansativas em certo ponto. E eu só vou dizer uma frase sobre o minigame de pesca: é um porre, me perdoem.

No fim, apesar de tudo isso o saldo de Stellar Blade, ainda mais se levando em conta que é o trabalho de estreia do estúdio coreano Shift Up, é extremamente positivo. Entregando um game que, embora dê uma tropeçadas no percurso, não perde o equilíbrio e dá ao jogador uma experiência sólida, divertida e envolvente. Mostra que o estúdio tem um potencial enorme pela frente em suas próximas empreitadas, sejam jogos novos ou, muito provavelmente, uma sequência deste aqui.

E por último, não esqueçam que o game é feito pra jogar. Quem quiser descabelar o palhaço, corre pra um Red Tubos da vida aí que é menos humilhante que ficar sendo tarado por uma boneca de videogame.

Esse jogo tem muita interrupção com a história e fica inserindo novidades que nem agregam muito na gameplay. Achei isso muito chato. Pior que a história é muito longa. Se fosse só grind e cuidar do bar, com certeza iria gostar mais.

quando sair o multiplayer disso aqui vai ser cinema pique filme do david fincher

Eu não sei nem o que comentar, que carniça foi essa? Tem a gameplay mais chata da franquia inteira já que você fica boa parte do tempo no stealth e ele é claramente desfuncional, só adicionaram uma besta que você tem um pingo de munição e um desconfiômetro, já a história que era o ponto mais comentado foi o ponto mais decepcionante na minha visão, só pensaram numa forma de amarrar os 3 jogos igual o rabo e tacaram sem mais nem menos, faz parecer que era tudo planejado, tira todo o peso do primeiro jogo, fode o final do infinite, anula o 2 completamente, sinceramente, esse final só serviu pra fuder tudo.

Atmosfera linda, mas para mim faltou algo

Jusant faz jus demais ao estilo walking simulator, apesar de aqui ser climbing 90% do tempo. É daqueles games mais parados, calmos, onde apreciar a jornada e comtemplar a introspeção do pensamento são os pontos chave para a experiência. Acontece que, para mim, essa introspecção se perdeu do mais absoluto nada, enquanto eu escalava e escalava, porque foi essa a sensação que eu tive na metade do jogo. Eu estava subindo morro acima, mas não estava obtendo a satisfação.

Para mim foi muito fácil entender o pq e isso está baseado no fato de eu ter achado o pano de fundo do game com um potencial TÃO grande que foi explorado de forma TÃO rasa. A história é contada em files que você vai encontrando (inclusive de forma bem fácil) com o passar o tempo e com os objetivos secundários de "ouvir as conchas" e "achar os afrescos". Esses são gostosos de achar, pois estão atrelados a exploração com a descoberta de cenários com base nas escaladas, mas os textos, tirando os da Bianca, nossa senhora, são bem desinteressantes e cansativos de se ler. Quando passou da metade do game, eu estava já de saco cheio de ler e só queria continuar.

No fim do game, mas ainda atrelando a história, eu consegui sentir envolvido, mas perdido. Tudo está envolto na temática da água e, baseado nos dias de hoje e no que vamos enfrentar no futuro, o game dá uma lição. Pensar que povos, histórias, cidades todas foram devastadas e o jogo é todo um "passar por um lugar morto", me fez refletir bastante, mas ainda sim, desejar também que a história fosse contada de forma diferente, com mais ousadia talvez, explorando com mais rigor essa temática e mostrando de forma mais explicita o desafio e as consequências de um mundo como Jusant.

É, talvez alguns sintam o que eu achei que faltou e talvez alguns achem que outras coisas poderiam estar no jogo também e ser contado de outro modo, mas mesmo assim, com a proposta que ele traz, vale a jogatina, sem dúvida alguma.

podia ter sido muito bom tipo Parasocial mas pelo amor de deus que jogo CHATO ele não vai pra lugar nenhum, as coisas demoram pra acontecer e quando acontece você não consegue nem se importar de tão rápido que foi. also, efeito VHS mal feito é intankável peço perdão e fico triste pelo efeito negativo que jogos tão bons como os da puppet combo trouxeram pra indústria porque agora é só fazer um jogo com textura feia, falar que é de ps2 e todo mundo compra essa ideia.

Jogo fantástico, o melhor metroidvania que já joguei. Hollow knight tem um mundo que é imersivo, muito bem feito, bem polido e com muito conteúdo. A arte do game é bonita, com uma das melhores trilhas sonoras de games que tem. É verdade que o game é bem desafiador, mas sem ser injusto, ainda assim é muito divertido e que te prende na jogatina sem se dar conta do tempo. Esse jogo tem a qualidade de um AAA com preço de indie

Well well well we are back yet again with the path of depression and if you think in my last review The House in Fata Morgana is a painful, heartbreaking journey then the prequel, A Requiem for Innocence doubles all of those emotions that you experienced when playing the base game and it's very very worth it to play after you finish the base game.

A Requiem for Innocence primarily focuses on the backstory and relationship between Jacopo and Morgana, delved into much deeper detail of their relationship that the original game briefly explained in their earlier days before the tragedy we know too well befalls them. Basically retelling of what happened during the last door in the main game not including Michel’s meddling with Morgana’s memories, but things as they happened before Morgana turned into the witch that tormented those around her for around a thousand years.

The character growth and ultimate destruction of Jacopo is another highlight of A Requiem for Innocence. It’s also amazing to see how so many characters could have changed things massively for the better if only they’d taken the opportunity to do so. In many ways, this is an incredibly heartbreaking tale, and absolutely should not be missed. It’s so painful and heartbreaking to see Jacopo come so, so close to being a great man and to have that just thrown away, bit by bit, by a combination of short-sightedness, misunderstandings, and a sense of desperate self-preservation. However it does help the reader to understand his character a bit more although sympathy is less felt than disappointment in his actions. It really is like a snowball effect where all these little mistakes accumulate little by little and before he knows it, he’s on the path of no return.

When I see Jacopo and Morgana's story, I can't help but feel like this is the most interesting interpretation of the "Beauty and Beast" story. Jacopo stared off as a good person, but power corrupted him. However, his feelings for Morgana are genuine and sweet. Enough to make him lament his actions to the point of near self-destruction. After living through three lives, he earns the chance to fulfil the promise he made to Morgana all those years ago. Morgana, despite having been hurt so badly by Jacopo's actions, learned compassion from Michel which lead her to save Jacopo from his self-inflicted curse. Even though she never forgave him, she remembered who he was and could still be. In the last life, she still couldn't bring herself to forgive him, but she saw that he was no longer the man seeking fame and fortune anymore. He was the man she saw before. the man who was kind to her in his own way. Who cared for her despite her childish antics, who would followed her through hail and rain to stay by her side. Together, they overcame their own flaws and personal herdles, and came out as better people thanks to the efforts and effects of the other. And the best part, we as the reader see it as it happens slowly, no snapshot redemptions, no instant forgiveness. Just two people working their way through life.

On top all of that you get a bonus chapter called 'Fragment' which just breaks your soul ten times more and what i like from Fragment is that Jacopo is a lot more forward in his feelings for her and fucking hell it’s just so heartwrenching because it makes me think of what “could have been” had they sat down and expressed their feelings openly towards one another. And just like the base game, once you have completed the game the main title screen changed, it is just perfect down to the last minute detail.

To Jacopo and Morgana i'm wishing nothing but happiness in your next life.

Botany Manor é um divertido e relaxante jogo que mistura walking simulation e escape room. É mais um jogo onde a exploração é seu principal aspecto, onde você sai andando pela mansão atras de dicas e o jogo usa muito bem a exploração da mansão pra contar mais da história da sua personagem. No final das contas, o maior acerto do jogo é essa temática botânica que carrega, que dá um charme grande pra ele, já que não é todo dia que vc aprende formas diferentes de fazer plantas crescerem. Os puzzles são bem fáceis e tranquilos, mas dá pra ver que ele tem essa intenção de ser bem acessível e agradável.