Ele lembra bastante os Zeldas de Game Boy, mas com uma história mais "fim do mundo" do que "fantasia". As mecânicas são bem legais e usam a manivela de jeitos interessantes, mas o level design é meio confuso e bem mais labiríntico do que eu esperava. Eu tô travado em uma dungeon e não sei muito bem como avançar - e tem muito jogo pra jogar - então um dia volto pra ele. Dito isso, é um dos melhores da S1.

Jogado no Google Play Pass. É bonitinho, mas meio sem graça a longo prazo, por mais que estar sem microtransações faz a parte de coletar os "kongs" muito mais legal.

E lá vamos nós voltar ao vício. Picross S é um pacote bem fraquinho até comparado ao que já tinhamos disponível no 3DS (sem Micross, sem modos novos), mas eu sei que vem coisa boa por aí então tá tudo bem.

Visualmente, é provavelmente um dos jogos mais impressionantes que eu já vi. Realmente conseguiram juntar FMV com uma ótima direção de arte e fizeram você se sentir em um filme dos anos 40. Tudo ter aquele tempero brasileiro é um charme a mais.

Agora, não sei se eu é que sou uma porta em jogo de navinha, mas achei extremamente difícil, principalmente em visualizar os cenários com tudo em preto e branco, ou quando ele fazia você passar por uns corredores apertados. Felizmente tem um modo de vida infinita pra aproveitar o resto 🙏

🇬🇧 full review | 🇧🇷 resenha completa - em breve

Como fã de jogos de puzzle aconchegantes e de baixo orçamento, estou muito decepcionado. Como eu disse, Storyblocks: The King tem um grande potencial conceitualmente, mas a execução está longe de ser uma experiência agradável. As histórias são genéricas, o “quebra-cabeça” é repetitivo e carece de qualquer tipo de profundidade, e os controles dificultam ainda mais a diversão do pacote. Eu sei que você não deve julgar um livro pela capa (ou pela resenha na internet), mas provavelmente é melhor ir atrás de outras histórias.

🇬🇧 full review | 🇧🇷 resenha completa

Se você quiser fazer tudo, provavelmente não será incrível em nada, mas tudo o que fizer provavelmente será bom. Lonesome Village sofre com essa falta de foco mecânico e acaba com vários pedaços que não combinam com a qualidade dos demais. Eu adoraria jogar mais quebra-cabeças como os da torre, mas não acho que a parte de simulação seja suficiente para sustentar uma jogatina sozinha. Felizmente, essa combinação de jogabilidade, juntamente com visuais e história fofos, cria um pacote divertido de experimentar, mesmo com suas falhas.

Eu entendo perfeitamente porque Balatro se tornou o fenômeno que é: depois que você entende o que está acontecendo, é bem fácil de enxergar estratégias e sinergias (eu acabei jogando ele mais como tableau do que deck building). Não é meu tipo de jogo, então confesso que fiquei feliz que ganhei na run de tutorial, hahahahah.

Eu não consigo entender porque essas fases aleatórias são mais interessantes que só um menu linear de fases. Dito isso, se o controle do pulo duplo não fosse tão estranho, teria jogado mais.

É uma pena que eu não goste mesmo de RPG tático, porque a proposta temática e o humor desse aqui é bem diferente e me interessou.

2022

Breakout nunca foi um jogo que eu sempre me empolguei muito, mas a apresentação de b360 é legal, por mais que continue levemente frustrante. Acho que se fosse um b180 usando a manivela, seria ainda melhor.

Gosto muito de Monstros S.A. pra não gostar desse update. Ótimos personagens, boas quests, uma mecânica interessante pro Star Path, bons itens e mudanças legais. O Realm poderia ter sido melhor utilizado, mas tamo aí.

🇬🇧 full review | 🇧🇷 resenha completa

Eu realmente acredito que a mídia digital pode ser uma ferramenta incrível para game designers levarem seus jogos de mesa para outro nível — não só como uma "segunda opção", mas como um meio para alcançar o que era (até então) impossível. Bençãos da Babilônia, entretanto, com suas decisões estranhas de design, suas mecânicas ultrapassadas e sua apresentação ruim, não pode ser usado como exemplo do bom uso dessa mídia. No seu melhor, ele parece um puzzle medíocre que é frustrante de jogar e difícil de recomendar, mesmo para fãs de Carcassonne, Catan ou jogos de estratégia.

Eu entendo o porquê esse jogo fez tanto sucesso durante a pandemia, e como foi um grande sucesso quando todo mundo podia trocar figurinhas e falar sobre suas ilhas, mas agora, anos depois, eu não tive muito saco. A falta de objetivo me incomodou (por mais que faz parte da proposta), tem muito detalhe de UX que falta e vai acumulando... Eu acho que tem jogos com propostas parecidas hoje em dia que vão clicar melhor comigo.

Dito isso, tudo é muito fofo, até o agiota desse jogo é fofo

🇬🇧 full review | 🇧🇷 resenha completa

Essa estrutura monótona e repetitiva rouba todo o momentum que eu ganhei resolvendo o real puzzle e apenas torna jogar Puzzles for Clef uma experiência chata. Mesmo que eu soubesse que um enigma pode ser realmente muito legal de resolver, também sei que passarei o triplo do tempo apenas andando, e depois terei que resolvê-lo outras quatro vezes para avançar. Eu queria tanto aproveitar mais aquela atmosfera incrível, ou apenas me imaginar em uma caça ao tesouro aconchegante e divertida... mas se meu irmão me fizesse andar tanto em círculos, eu já teria mandado ele catar coquinho faz tempo.

Foi a minha primeira vez jogando um RPG de Pokémon e... eu acho que entendi porque eu nunca quis ir atrás de um antes. Eu achei toda a parte de batalha chatíssima, e eu não tive vontade de aprender o suficiente pra tornar interessante, talvez? Parece um sistema vindo direto de 1992, só que com uma complexidade maior.

Dito isso, eu achei bem legal a parte de pegar os Pokémon sem batalhar, andar por aí, essa parte de stealth e crafting, eu só acho que ele é simples demais pro tamanho do jogo que se propunha. Se ele fosse um pouco mais Bugsnax e um pouco menos Pokémon normal, eu teria gostado bem mais.