Eu quando concluo a franquia mais relevante da geração com chave de ouro + abro espaço para futuras experimentações dentro da estrutura + faço a porra dum jogo pornográfico do caralho.

Eu amo esse jogo. Tenho queimado na superfície de meu cérebro cada minúsculo detalhe dessa coisa linda. Videogames são reais.


Tudo que há de errado com como jogos acabaram se padronizando nas últimas gerações pode ser encontrado em Horizon Zero Dawn. Digo que esse é o pior jogo já feito sem qualquer exagero de minha parte, e um atestado do quão medíocre essa mídia pode ser se ainda for tratada como brinquedo.
Este jogo é um brinquedo para crianças, e digo isso de forma pejorativa.

É um jogo bom, e só.
Os melhores momentos se dão na linearidade de algumas sessões, como castelos fechados e estruturas específicas. O mapa aberto diverte, mas não se compara a direção tomada em jogos mais lineares da From Software.
De resto, extremamente mal balanceado. O design de inimigos é sensacional, de longe o melhor dos soulsborne, mas a falta de um bom nivelamento faz com que momentos possivelmente ótimos se tornem frustrantes. Não importa a build que você tenha, o jogo simplesmente parece resetar seus níveis a cada nova área, o que torna o fluxo do jogo um porre.
Sistema de upgrade quebrado, tanto para armas quanto para espíritos, auxílios que ou quebram o jogo, ou não fazem absolutamente nada, probleminhas técnicos no PC por conta do anti-cheat. Enfim, o jogo lançou com a bunda, o adiamento inicial não fora suficiente...
Meu maior elogio vai para a HUD. Minimalismo sempre vai ser superior que a poluição visual de um AAA feito por uma Ubisoft-like da vida, que isso se torne a norma pra ontem! Não só há mais imersão, como você não se sente pilotado por um péssimo motorista.
O combate é o mesmo do Dark Souls 3, sem as mecânicas chiques de parry presentes em bloodborne, nem a possibilidade de virar um tanque humano como em Dark Souls e Demon Souls (o que me entristece, porque build de dex é meu estilo de jogo favorito). Bater, rolar, ataques especiais em janelas boas...feijão com arroz. É bom, mas não trás nada de novo. A adição dos espíritos é contida pelo sistema de level up, bem como as mil e uma armas adicionadas. Ironico tamanho trabalho ser contido por algo simples...vivemos em uma sociedade!

Sinceramente, o que mais me pegou em Elden Ring nem foi o jogo em si, mas como a perpetuação da mídia acerca do que é considerado bom ou não pesa ao consumidor padrão. Era óbvio que um jogo como Elden RIng venderia como água, logo...dar-lhe uma crítica sólida e verdadeira implica em remar contra a maré...E quem quer ser o diferentão em um meio nada auto-consciente?

Sinto que a indústria trata qualquer blockbuster, independente da proposta, execução ou experiência geral como o novo "melhor jogo já feito". Elden Ring não traz quase nenhuma nova ideia na fórmula souls, pouco se arrisca além do que já propõe e ainda por cima sofre de problemas básicos que nem deveriam existir em um jogo desse porte...mas só de carregar o DNA de Dark Souls (e ser convenientemente/ comprovadamente vendável) é uma obra prima! Um dos melhores jogos já feitos! 10/10

Mas que porra?
Consigo claramente ver alguém gostando muito desse jogo, mas qualquer um se vangloriado da grandiosidade de Elden Ring será visto por mim como um ser pretensioso, inseguro e nada atento de si mesmo. Incapaz de perceber que há erros, vendado por "consumir o joguinho com a melhor nota!".

Conclusão: Elden Ring é um jogo já feito. Vai ganhar GOTY e será eternamente lembrado como um dos melhores jogos já feitos por simplesmente existir numa indústria assustada demais para verdadeiramente percebe-lo.




Soulja Boy é um cara muito foda pprt

Ou você é ANCAP ou trans pra dar cinco estrelas. Como não sou nem um nem outro fica 4.5

Em eterno conflito com esse monstro de jogo. É algo indescritível. Sinto que nunca vou digerir e propriamente colocar em palavras tudo que penso dessa aberração composta de órgãos decadentes e nanomachines

Uma fanfic do Kojima sobre o Che Guevara. Hasta la victoria, siempre!

É de uma tristeza imensurável saber que parte da discussão acerca desse jogo gira em torno de tudo ser um delírio. Só prova o quanto os ianques não têm um lasco de autoconsciência.
Sobre o jogo? Meio que é a bomba.

Um dos melhores jogos de plataforma.
Porém, vale citar que algumas fases são meio mediocres. Destaque pra Marble Garden Zone e Sandopolis Zone, que conseguem quebrar o pacing com bastante força.
Outro ponto negativo é um dos special stages das super esmeraldas que simplesmente flertam com sadomasoquismo, quem sabe sabe...
Fora isso, a única real reclamação é que na versão original a música do Super/Hyper Sonic é um loop horrível de uns 7 segundos, flertando com Hong Kong 97. Piora que esse é o jogo mais fácil de se adquirir as esmeraldas, então prepare-se para ter seus tímpanos torturados.
Vale citar que esse erro é corrigido na ROM Sonic 3 Complete. É A VERSÃO PARA SE JOGAR!
Dito isso: Kino. Videogames são sobre isso, mas só às vezes.


Este sou eu. Literalmente eu. Nenhum outro personagem pode se aproximar de mim assim. Não há como você me convencer de que não sou eu. Esse personagem não poderia ser mais eu. Sou eu, e ninguém pode me convencer do contrário. Se alguém se aproximasse de mim sobre o assunto de não ser eu, então eu imediatamente os refutaria com evidências esmagadoras de que esse personagem sou eu. Esse personagem sou eu, é indiscutível. Por que alguém tentaria argumentar que esse personagem não sou eu está além de mim. Se você tivesse fotos minhas e desse personagem lado a lado, não veria diferença. Posso olhar com segurança para esse personagem todos os dias e dizer "Sim, sou eu". Eu posso praticamente ver esse personagem toda vez que me olho no espelho. Eu saio e as pessoas me param para comentar como eu pareço e ajo com esse personagem. Eu rio suavemente, pois tenho certeza de que todos os dias esse personagem sou eu em todos os sentidos. Posso sorrir toda vez que saio da cama todas as manhãs sabendo que encontrei minha identidade com esse personagem.

Feliz Halloween + Feliz eleição (vai PT vai Neymar)
Provavelmente o jogo mais dinâmico da série ao lado de BOTW (que acho um jogo medíocre #faleitoleve).

O fato do jogo ser estruturalmente mais aberto por conta da aquisição de itens diferir do padrão Zelda faz com que o pacing seja mais atrelado a forma que o jogador decide tomar ação e jogar do que a estrutura geral.
Por conta disso, os templos se baseiam mais em puzzles focados nas mecânicas das quais o jogador nunca perde o controle do que no "item do momento". De início essa "liberdade estrutural" pode parecer negativa, mas após zera-lo...considero este o Zelda 2D com o maior fator replay puramente por poder ter uma experiência diferente toda vez com o jogo, algo que a série só atingiu duas vezes em mais de trinta anos de história.

Outro ponto positivo de extrema importância é em como ALBW mal possui "environment enemies". Até títulos que eu gosto, como Link´s Awekening e Minish Cap possuem espinhos que se movem na direção do jogador e os jogam pra fora do mapa, inimigos que causam um knock-back injusto, etc...Alguns templos destes jogos se baseiam puramente em ter estes inimigos em cada canto, e acabam por se tornarem os momentos mais fracos dos títulos.

O único ponto negativo que devo citar é que este jogo é MUITO FÁCIL. Morri apenas duas vezes, uma em Ice Ruins (o único templo que pode ser considerado levemente complexo) e outra no chefe final...por estar com muito sono e não ter reflexo minimamente bom para refletir os ataques.

Joguinho bom. Pode jogar sem medo #FazOL

Produto de seu tempo? Percursor? Visionário? Datado em sua época?
O veredito após tantos anos é que este é um dos jogos já feitos.

Tinha jogado esse jogo com doze anos e amado absolutamente TUDO, menos a reta final.

Enfrentar três cavaleiros + Vaati com olho na barriga + Vaati composto de olhos + Vaati com os braços era demais pros meus reflexos infantis. Dropei o jogo com muita dor.

Agora, adulto, capaz de consumir ilícitos químicos que me consedem o poder de agarrar um tiro perdido com os dentes...permanceço com a mesma opinião.

É um Zelda compacto para ser jogado em poucas sessões, sem grande dificuldade, mas sem qualquer gordura que o deixe desnecessariamente longo ou chato. Os templos são simplistas, mas bem estruturados, os puzzles são quase ausentes e, quando aparecem, são fáceis, mas não ofensivos em sua proposta.
O jogo é lindo, os sprites são fofos, as músicas são bangers, as quests são divertidas, o Elzo é de longe o melhor companheiro de aventuras que o Link já teve...
Só a reta final que é difícil, vai umas tentativas pra decorar os padrões ou, no meu caso, esperar crescer...

É mais do que justo considerar o Eiji Aonuma o "Hayao Miyazaki" dos games.
Todavia, o Miyazaki jamais se rebaixaria ao capital dessa maneira suja, e por isso que Twilight Princess é a crise de 2008 dos games.

Peguei emprestado da minha ex e zerei em um dia