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O segundo Mario que eu zero, com o grupo das mesmas pessoas, esse grupo sempre foi brincalhão onde uma risada já era motivo para outra risada desencadeando em 3 pessoas rindo por literal motivo nenhum, mas não é sempre que isso acontece, Mario Wonder chegou para mudar isso, toda nova fase, todo novo mundo era um motivo para uma piada boba com a localização perfeita desse jogo, ou uma competitividade constante para vê quem conseguiria chega no topo do mastro, enquanto essa competitividade reinava, a cooperação era inevitavel, não por opção nossa, mas pelo excelente game designe, esse jogo acerta tanto em sua gameplay cooperativa que as vezes algumas fases aparenta serem feitas justamente para esse modo de jogo
Em geral tudo aqui foi muito gostoso, bonito, diversificado e extremamente divertido, joguem Mario Wonder, e se puderem, acompanhados

Foi um prazer enorme revisitá-lo! Eu adoro a ambientação de Resident Evil, a cada troca de câmera eu me deparo com arte pura, e o fato dele ter as ilustres presenças de Rebecca, Jill, Chris e Barry (ou mesmo o Wesker, e F Richard!) torna-o um Confort Game pra mim, apesar da atmosfera amedrontadora em que se encontra a mansão Spencer e seus arredores. O Remake consertou algumas falhas do original e com esse Remaster a Capcom tornou essa a versão definitiva pra quem quer presenciar o início do gênero Survival Horror.

Sabe um detalhe curioso que eu gosto tanto? Que cada porta do jogo é única! kkkkkkk Pô, eu fico de cara com isso. Platinar Resident Evil 1 era um sonho de infância e ta aí, consegui fazer 100% de um dos meus jogos favoritos, porém agora não consigo nem abrir as portas de casa mais, do tanto que vi essas animações🚪

Nunca superei a tensão sexual entre Ada e Leon.

A ideia de você estar jogando contra uma entidade em um jogo de raciocínio valendo a vida é bastante interessante, e a primeira vez que vi isso foi em Inscryption, que é um dos meus jogos favoritos. Sendo assim, seria difícil um jogo como Buckshot Roulette passar despercebido para mim.

O que mais me surpreendeu neste jogo foi como ele é justo, entregando um adversário inteligente não tão complexo quanto um bot de xadrez, mas inteligente em um nível tão natural que ele usa os itens corretos, conta as balas e pensa e executa estratégias como faria um jogador do outro lado da tela, aproveitando as chances a seu favor.

Todos os itens parecem muito bem pensados para o jogo, nenhum chega a ser quebrado, apesar de a sorte ajudar bastante, fazendo os itens certos aparecerem quando necessários. Mas caso não apareçam, você pode se virar com o que tiver ou entregar tudo nas mãos de Deus 🙏.

O jogo foca muito pouco na história, embora você perceba que ela existe, e acho que esse é o ponto em que gostaria de saber mais. Por que o nosso protagonista precisa de dinheiro? Quem é o cara olhando para a festa no corredor? E quem é esse ser chamado "The Dealer", cujo nome é bastante explicativo?

O melhor ponto foi que o jogo fez valer a pena o pouco conhecimento que tenho de probabilidade, mas parece um early access ou um jogo da Puppet Combo de tão simples e direto. Pelo menos é muito barato e em breve vão adicionar o modo multiplayer.

a antropofagia cultural da from. Tal como Tarsila do Amaral incorporou influências de outras culturas pra criar o Abapiru, Miyazaki bebe da teta do lovecraft e da ambientação medieval europeia pra regurgitar (junto com suas próprias ideias) esse jogo incrível.

honestamente, eu odiava bloodborne, foi minha primeira experiência com jogos souls e foi bem frustrante, muito pq eu queria gostar dele, me chamava muita atenção sua caracterização na europa sanguinolenta, lobisomens e velhos brancos com garfos grandes gritando: "matem-no!", oras rodeado pro estruturas góticas, oras numa floresta amaldiçoada de um conto folclórico. A gameplay sofre do mesmo mal (ou mau?) que sekiro, jogar como dark souls te limita a aproveitar suas mecânicas e ritmos únicos, ritmo esse ligado no 220 no qual tudo é frenético.

por fim, trilha sonora e bosses são algo aparte de tão bons, tenho alguns problemas com os cálices e as lampadas, mesmo assim muito foda, comprei na promoçao mas nao lembro quanto foi

This game is so beautiful. The way the stories are told and every detail that the creators put into the scene, I am simply fascinated by this house.

Eu não sou Otaku, assisti pouquíssimos animes e li pouquíssimos mangás mas eu com certeza sou fã das obras do Akira Toriyama, especialmente Dragon Ball que é uma das minhas obras de todos os tempos, essa franquia me marcou bastante por diversos motivos, desde o humor de Dragon Ball Clássico até as batalhas mais divertidas de assistir de seus sucessores, quanto aos jogos que Toriyama participou o único que eu realmente joguei foi Chrono Trigger que é um excelente jogo mas eu irei correr atrás de jogar os outros jogos que ele participou.

Infelizmente o mundo teve uma péssima notícia, no dia 7 de Março foi confirmado o falecimento do Akira, poucas mortes de famosos me afetaram e a dele foi uma dessas, no momento eu estava assistindo a saga do Torneio do Poder pela milésima vez no YouTube até que vi um vídeo de um gringo falando do Akira ter falecido, no começo eu estava achando que era uma piada de mal gosto ou qualquer coisa do tipo mas aí fui pesquisando e mais notícias e vídeos iam aparecendo pra comentar sobre o triste ocorrido. O motivo de eu ter ficado triste foi porque Akira Toriyama não era só um mangaká, ele é uma das pessoas mais influentes da Cultura Pop, apenas uma pessoa conseguiu influenciar tantas obras como Naruto, One Piece e todos os Battle Shounen que as pessoas gostam tanto, até mesmo franquias de jogos que eu adoro tanto como Mario e Sonic tem suas influências, ou seja até no meu Hobby favorito que é jogar vídeo game o Akira esteve presente nas minhas franquias favoritas.

Eu conheci Dragon Ball quando eu era bem pequeno graças ao maravilhoso Dragon Ball Z: Budokai Tenkaichi 3 do Wii, esse jogo era extremamente diferente de tudo o que eu havia jogado no Wii e DS, um jogo de luta 3D com um monte de personagens jogáveis, esse jogo me encantou de um jeito que nunca esqueci, a trilha sonora também é outra coisa linda, a primeira vez que eu ouvi uma música cantada para um jogo de vídeo game, a música de menu chamada The Meteor é extremamente icônica e marcante, a gameplay também era espetacular, frenética e muito divertida por causa dos controles de movimento, por fim os personagens, a primeira vez que conheci a turma do Goku! Meu personagem favorito da franquia é o Freeza.

Foi graças ao Budokai Tenkaichi 3 que conheci uma das minhas franquias favoritas de todos os tempos, é uma pena o que aconteceu com o mestre Akira mas seu legado será eterno, eu prometo que irei falar mais de Dragon Ball no site para homenagear o Akira e comemorar os 40 anos de Dragon Ball.

Muito obrigado Akira Toriyama.

The title is a lie, you die more than twice.

Essa é a história do mexilhão feio: Era uma vez um mexilhão feio. Ele era tão feio que todo mundo morreu. Acabou.

Ta ai um jogo que ouvi tanto sobre, muitos anos esperando para jogar e chegou o dia.

E é de fato, incrível. Adorei os personagens, a gameplay muito boa, criatividade na criação dos itens, inventário amplo, e uma boa exploração dos mapas (além da beleza e desafios que eles trazem).

"𝒮𝑜𝑟𝑎... 𝒴𝑜𝑢'𝑟𝑒 𝑙𝑢𝑐𝑘𝑦. 𝐿𝑜𝑜𝑘𝑠 𝑙𝑖𝑘𝑒 𝑚𝑦 𝑠𝑢𝑚𝑚𝑒𝑟 𝑣𝑎𝑐𝑎𝑡𝑖𝑜𝑛 𝑖𝑠... 𝑜𝑣𝑒𝑟."

O ponto forte nessa sequência é o avanço enorme no combate, movimentação e mecânicas, muitas skills, várias formas de combate com aweakenings e ataques em equipe. É viciante dar porrada nesse jogo.
É mais complexo que o primeiro, bem mais massivo, são muitos inimigos e áreas, keyblades e itens novos.

A navegação com a nave é melhor e os combates nela também estão mais legais. Nós podemos revisitar vários mundos que aparecem no primeiro jogo, alguns são maiores. Esses novos mundos possuem vários trajes e condições bem legais.

A história é mais complexa, extensa e flui bem, ela dá uma sequência direta ao fim do primeiro jogo, e é muito boa.

Foi implementado um sistema simples de crafting, eu gostei.
Me surpreendeu o mundo dos Piratas do Caribe dentro desse jogo.
A habilidade do vilão me lembrou o Darth Vader.
O boss opcional "Marluxia" me deu raiva.

Eu particularmente gosto mais do final do primeiro jogo, é muito bom e mais difícil.
Jogue no modo Proud, o Standard é muito fácil, o Sora é muito forte nesse jogo.

Leva entre 27 e 33 horas pra zerar.

Quando eu joguei pela primeira vez, lá em 2016, tinha achado um jogo legal mas nada demais. Acho que eu não tinha cabeça pra entender a profundidade dessa obra-prima, mas dessa vez eu aproveitei cada segundo e não tenho nada mais pra falar além de: masterpiece.

Se me perguntarem sobre uma franquia que aprendeu com os seus erros e evoluiu a cada jogo, não poderia pensar em outra senão danganronpa. Esse na minha opinião é o game definitivo da franquia, apresentando diversas melhorias se comparado aos anteriores, chegando a ser injusto comparar o primeiro título com esse.

Nesse jogo temos a coletânea de minigames mais divertidos (e estilosos), representando muito bem a situaçao em que os personagens se encontram, e com um propósito para eles aparecerem nos trials. Vale citar também que esse é o danganronpa mais balanceado no quesito dificuldade, sendo o 1 muito fácil, o 2 o mais difícil, e esse o perfeito meio termo, e isso não se deve apenas pelos minigames, mas também em como os trials do jogo são construídos.

Há pouco citei que danganronpa 2 era o mais difícil da franquia, e eu de fato acho a coletânea de minigames dele a mais complicada, mas a real dificuldade mora na excentricidade e mirabolância dos casos, com o jogo querendo que o jogador descubra as peripécias mais malucas dos personagens. E devo dizer que danganronpa V3 ao lado do 2 tem as coletâneas de casos mais mirabolantes da franquia toda, a diferença é que o V3 não sofre nem um pouco com o probelma do 2 e sabe lidar com suas peripécias. Todos os casos, embora loucos em primeira instância, sempre implementam muito bem todos os elementos, com toda bizarrisse tendo um propósito para estar ali, fora que o jogo dessa vez sabe que ele é mirabolante e ajuda o jogador a montar a lógica também, sendo uma experiência bem mais agradável. Porém não vou negar que senti um pouco de falta de casos mais "pés no chão", mas aí é uma opinião minha mesmo, fora que se o jogo deixasse sua maluquice de lado, não teríamos um final tão incrível como tivemos.

Emendando no assunto de casos, achei que o texto deles foi muito bom, exceto o de um caso em específico... Porém, no geral, esse foi o título mais consistente, conseguindo manter a qualidade na maioria dos casos.

Sobre os personagens, eles são muito carismáticos, tendo um elenco comparável ao do jogo anterior, ou até mesmo melhor, na verdade indubitavelmente melhor se falarmos textualmente, pois aqui vemos interações bem montadas e dramas pesados dos personagens. É perceptível que o jogo faz sim uso de esteriótipos, mas quem liga? Cada personagem cresce em seu conceito a cada hora jogada, e duvido alguém jogar sem se apegar pelo menos por 1 deles.

Na parte artística o jogo é lindo, sendo um dos mais estilosos video-jogos que já joguei, sério, a estética é sem igual. A única coisa que perde pros jogos anteriores no artístico é no quesito trilha sonora. Ela ainda continua boa, até porque reutiliza músicas dos jogos anteriores, mas ainda acho a menos boa dos 3 títulos.

Para concluir a análise, danganronpa realmente nos entregou um último jogo de respeito, e um encerramento pra lá de incrível (e doido). É parte de uma franquia consciente, que realmente reconheceu seus erros e consertou-os a medida dos jogos.

Omori

2020

esse jogo me traz conflito de amor e ódio para com a estrutura geral que o criador, vulgo OMOCAT, executou durante as aproximadamente 20 horas de gameplay.

Primeiramente, a direção de arte é estupenda. Mescla muito bem o fator surreal com horror psicológico em contraste com a ambientação colorida, infantil e nostágica do tema.

Entretanto, o maior equívoco pra mim é como ele aborda a gameplay no mundo dos sonhos do omori, em que o sistema de batalha, que diga-se de passagem, é extremamente fútil e irritante quando se trata de enfrentar os npc's comuns do jogo, em que você NÃO precisa combater para avançar, é só um RPG de turno bem cansativo em que tento evitar a batalha o máximo possível, não porque a mecânica é ruim, mas é utilizada de forma fútil em que mais parece filler do que qualquer coisa.

Sobre o enredo, acho que ele executa de forma muito mais simples do que se propõe, é muito bem apresantado por conta da direção de arte, mas realmente não é tão complexo quando destrinchado e analisado de forma gferal. estabelece uma linha linear com personagens simples, mas que no começo, não possuem nenhum tipo de gatilho de simpatia ou exploração conceitual para com o jogador, o que acarreta numa imensa falta de interesse em realizar quests com O GRUPO de personagens no jogo, mas não significa que eles não sejam divertidos, somente quando é exposto ao mundo real e demonstram as sutilezas de cada personagem é aonde passei a me importar de verdade.

O elemento terror + somado à boa representação artística de um enredo simples, mas intrigante sobre isolamento, depressão e ansiedade, torna omori muito único, que, apesar dos defeitos, é uma obra muito comovente e que me identifiquei bastante e quase cheguei a me emocionar.