shittaste
2023
Hi-fi Rush é um jogo que quer ser só um jogo
Tem deus ex machina, tem furo de roteiro, tem conveniência de roteiro, tem asspull, tem plot armor, mas não se leva a sério
Ao invés de explicarmos bem como funciona as habilidades ou como voltamos de uma situação de morte, vamos só dizer que seria difícil explicar
Ao invés de criar uma desculpa pro jogo sempre te deixar no esconderijo, vamos só tirar sarro e não pedir mais detalhes
Porque no final, Hi-fi Rush é sobre um cara aleatório, que usa uma guitarra de sucata pra destruir um plano de lavagem cerebral que pretende tirar a escolha e traços de personalidade a fim de que haja uma facilidade maior em vender qualquer produto, junto com uma turma do barulho que convenientemente tem as habilidades necessárias para acessar várias áreas do jogo, e no fim do dia, o Chai vai vencer
Isso claro, não o impede de fazer críticas sociais, ao trabalho, empresas, tecnologia e afins
Mas tem mais de poder da amizade e conhecer a ti mesmo
O jogo é excelente, nada a reclamar em absolutamente nenhum setor, eu até diria que pra mim, ele é meu segundo Hack'n Slash(aquele GOW da EA do Alighiere tá em primeiro, tem como não) favorito, pq ele cria uma boa linha tênue entre ser acessível a noob e dar as ferramentas pro player se divertir também
A música é braba, puro 🔥, e pra um jogo de "ritmo"(pq, você não precisa estar de acordo com o ritmo da música pra jogar, como dito por vários, os efeitos visuais te dão bastante feedback e tu pode decorar o ritmo da batida e colocar no mudo sem problemas) é algo excelente, o mundo, inimigos, sons, praticamente tudo se move com a batida, as boss battles tem cenas da chefão indo pra outra fase da batalha, e nessa cena, toda a criação da cutscene foi baseado no ritmo tocado naquele exato momento
Os personagens, não vou mentir, é Chai, Peepermint, Korsica, Zanzo e 808, e eu ainda tenho simpatia com a Rekka e a Mimosa (essa última só por causa da batalha, que é onde o personagem é mostrado)
É claro que, isso tá longe de ser um problema, não é o foco do jogo
Existe uma boa variação nos "minigames" e a gameplay só começa a fazer ficar repetitiva pro final, achei bacana que os especiais mais fodas tu tem que faze um solinho
E é incrível que eles pegaram uma mecânica de bloquear e levaram a outro nível quando deram um especial para os mobs que você só ganha bloqueando a sequência
Fora a luta absolutamente épica contra a Korsica
O jogo já é um 10 legit mas tudo fica mais impactante quando tu lembra da forma que o jogo foi anunciado e o quanto furou a bolha, de verdade, na situação da indústria atual, ninguém espera que as pessoas vejam cel--shading lindo e bem feito com arte cartonesca e fale bem
Hi-fi Rush vai fazer história daqui alguns anos, e eu espero que ele seja exemplo no marketing, visão e posição dos estúdios que virão e os que já existem
A propósito, eu amo a dublagem
808/10
Tem deus ex machina, tem furo de roteiro, tem conveniência de roteiro, tem asspull, tem plot armor, mas não se leva a sério
Ao invés de explicarmos bem como funciona as habilidades ou como voltamos de uma situação de morte, vamos só dizer que seria difícil explicar
Ao invés de criar uma desculpa pro jogo sempre te deixar no esconderijo, vamos só tirar sarro e não pedir mais detalhes
Porque no final, Hi-fi Rush é sobre um cara aleatório, que usa uma guitarra de sucata pra destruir um plano de lavagem cerebral que pretende tirar a escolha e traços de personalidade a fim de que haja uma facilidade maior em vender qualquer produto, junto com uma turma do barulho que convenientemente tem as habilidades necessárias para acessar várias áreas do jogo, e no fim do dia, o Chai vai vencer
Isso claro, não o impede de fazer críticas sociais, ao trabalho, empresas, tecnologia e afins
Mas tem mais de poder da amizade e conhecer a ti mesmo
O jogo é excelente, nada a reclamar em absolutamente nenhum setor, eu até diria que pra mim, ele é meu segundo Hack'n Slash(aquele GOW da EA do Alighiere tá em primeiro, tem como não) favorito, pq ele cria uma boa linha tênue entre ser acessível a noob e dar as ferramentas pro player se divertir também
A música é braba, puro 🔥, e pra um jogo de "ritmo"(pq, você não precisa estar de acordo com o ritmo da música pra jogar, como dito por vários, os efeitos visuais te dão bastante feedback e tu pode decorar o ritmo da batida e colocar no mudo sem problemas) é algo excelente, o mundo, inimigos, sons, praticamente tudo se move com a batida, as boss battles tem cenas da chefão indo pra outra fase da batalha, e nessa cena, toda a criação da cutscene foi baseado no ritmo tocado naquele exato momento
Os personagens, não vou mentir, é Chai, Peepermint, Korsica, Zanzo e 808, e eu ainda tenho simpatia com a Rekka e a Mimosa (essa última só por causa da batalha, que é onde o personagem é mostrado)
É claro que, isso tá longe de ser um problema, não é o foco do jogo
Existe uma boa variação nos "minigames" e a gameplay só começa a fazer ficar repetitiva pro final, achei bacana que os especiais mais fodas tu tem que faze um solinho
E é incrível que eles pegaram uma mecânica de bloquear e levaram a outro nível quando deram um especial para os mobs que você só ganha bloqueando a sequência
Fora a luta absolutamente épica contra a Korsica
O jogo já é um 10 legit mas tudo fica mais impactante quando tu lembra da forma que o jogo foi anunciado e o quanto furou a bolha, de verdade, na situação da indústria atual, ninguém espera que as pessoas vejam cel--shading lindo e bem feito com arte cartonesca e fale bem
Hi-fi Rush vai fazer história daqui alguns anos, e eu espero que ele seja exemplo no marketing, visão e posição dos estúdios que virão e os que já existem
A propósito, eu amo a dublagem
808/10
2022
This review contains spoilers
ah cara, eu gostei muito de Beacon Pines, o jeito que a estrutura narrativa é elaborada, tornando necessário jogar "quase" todos os finais, a arte maravilhosa mesmo com seres antropomórficos, a música precisa e linda, os personagens, e até os finais, que não só são ruins no sentido de dar um calafrio na espinha, mas o criador usou de uma liberdade criativa e simplesmente preferiu não ilustrar
Tudo que acompanha após um final ruim é um texto descritivo cheio de dicas sobre aquele mundo e pistas do que está por trás, a propósito, é bom ver o tato que tiveram com momentos que seriam intraduziveis fora do texto
Mas... não foi o suficiente, teve ponta solta, um final meio que "feliz pra tu esquecer tudo que ficou pra trás e não pensar muito nas perguntas no final", o Tempus Liquidus não é explorado ou explicado minimamente, o próprio Natt é jogado como uma incógnita mas na verdade era de fato só um observador pra dar um ar de obra inteligente mas é mais do mesmo no final(algo que eu achei que só passaria em "O Rei Eterno") e tem também os sonhos de Luka com seu doppleganger que não serviu de nada (mas foi talvez o maior brilho da escrita geral do jogo)
O final não ilógico, mas comparado aos finais ruins (e até os falsos) é vexante, o vilão acabar daquela forma, A Fonte não importar no final, uma porrada de coisa simplesmente, não importa, o vilão virou criança e não pode mais fazer malvadeza
Tudo é perdoado também
Sim, eu esperava que ele fosse de cabeça nessa parte sci-fi, heck, esperava que o Luka fizesse que nem o Junpei e os finais acabassem sendo inseridos como plot final, qualquer coisa sobrenatural teria sido melhor
Mas é o que temos, uma obra boa, mas que pra mim foi potencial desperdiçado, tenho até a sensação, de que foi algo rushado
Tudo que acompanha após um final ruim é um texto descritivo cheio de dicas sobre aquele mundo e pistas do que está por trás, a propósito, é bom ver o tato que tiveram com momentos que seriam intraduziveis fora do texto
Mas... não foi o suficiente, teve ponta solta, um final meio que "feliz pra tu esquecer tudo que ficou pra trás e não pensar muito nas perguntas no final", o Tempus Liquidus não é explorado ou explicado minimamente, o próprio Natt é jogado como uma incógnita mas na verdade era de fato só um observador pra dar um ar de obra inteligente mas é mais do mesmo no final(algo que eu achei que só passaria em "O Rei Eterno") e tem também os sonhos de Luka com seu doppleganger que não serviu de nada (mas foi talvez o maior brilho da escrita geral do jogo)
O final não ilógico, mas comparado aos finais ruins (e até os falsos) é vexante, o vilão acabar daquela forma, A Fonte não importar no final, uma porrada de coisa simplesmente, não importa, o vilão virou criança e não pode mais fazer malvadeza
Tudo é perdoado também
Sim, eu esperava que ele fosse de cabeça nessa parte sci-fi, heck, esperava que o Luka fizesse que nem o Junpei e os finais acabassem sendo inseridos como plot final, qualquer coisa sobrenatural teria sido melhor
Mas é o que temos, uma obra boa, mas que pra mim foi potencial desperdiçado, tenho até a sensação, de que foi algo rushado
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