Embora mecanicamente traga nenhuma inovação, Alan Wake é um grande refresco e lembrança do quão autoral um jogo pode ser.
Sam Lake nos traz sua obra prima, extremamente criativo em diversos aspectos, com uma excelente trama, personagens memoráveis e extremamente divertido.

Curiosamente, o combate é único ponto abaixo, assim como no primeiro jogo. Enquanto no jogo de 2010 o péssimo ciclo de gameplay torna uma gameplay divertida cansativa, sua sequência é bem dosada, mas pouco dinâmica. Movimentar-se nesse jogo é péssimo, tornando muito difícil desviar de inimigos rápidos. Felizmente, tanto as Cenas com o Alan e as deduções da Saga são ótimas maneiras de inovar a jogabilidade.

Esse é o jogo que me motivou a comprar um PS5, e felizmente supriu as expectativas. Agora vamos de "The Final Draft".

Chega a ser cômico o quão punitivo e frustante é fracassar nas missões desse jogo, devido a todo o processo de comprar os itens denovo e retornar ao local de missão
Mais cômico ainda é que mesmo assim o jogo é muito legal, tem um charme inexplicável muito único que me conquistou

Ápice da banalização da violência

Meu único problema maior com o jogo é o sistema de mira. Trava-la em inimigos próximos é nada prático, e não travar no inimigo mais próximo automaticamente atrapalha muito tiro a curta distância. Acaba que arma branca é muito mais preciso, e o jogo te recompensa via pontos por usa-las, como se fosse mais difícil com ela

Além disso, o anti-climax imenso que os dois finais são fazem total sentido com a ideia do jogo, mas sinto que seguindo pelo caminho aparente que o início e estética do jogo indicam seria bem mais interessante. Só uma frustação minha

Mesmo com tantos defeitos, eu não consigo não amar esse jogo
É uma despedida perfeita em tantos aspectos, mesmo com tantas imperfeições. A desorganização até combina com o todo da franquia

Amo, amo e amo

Esse aqui me surpreendeu muito positivamente, por ser um gênero que não me agrada muito, mas ele consegue ser bastante criativo, brincando inteligentemente com todos os arquétipos que aborda, tornando-se uma experiência muito agradável

Loop de gameplay bacana e boa trilha sonora complementam a sólida experiência.

Quero platinar algum dia (faltam 3 panteões), provavelmente nas férias, mas no momento é isso

Gameplay muito bem fluída e desafiadora, a grande quantidade de amuletos dá muitas opções de abordagem para as batalhas, mundo muito rico e lore bem interessante
Gostei da parte metroidvania, mas como é o único que joguei do gênero não tenho propriedade suficiente para dizer.

Eu tô abismado com o quão desnecessariamente boa é essa DLC

QUE VENHA ALAN WAKE 2 (que eu n vou jogar 😭😭😭)

This review contains spoilers

Embora falho mecanicamente, Shadow of the Colossus entrega uma ambientação elite, bosses muito bem desenhados e uma lore muito interessante

Contudo, mesmo gostando do final, sinto que ele seria mais impactante caso a tribo não conseguisse selar o Dormin e ele fugisse do tempo e quebrasse a ponte, enquanto a garota continua presa lá com os animais (mas sem o bebê endiabrado, obviamente). Só um felling, nada mais

Embora tenha envelhecido mal mecanicamente (principalmente em relação a movimentação do Alan) ainda gosto muito da gameplay. Muito criativo e coerente em relação a história, embora deixe de ser desafiador dependendo de quantos sinalizadores e granadas você tenha poupado.

Ele brilha de verdade na história. Todo o setting de cidadezinha assombrada e personagens estereotipados fazem total sentido quando estamos vivendo uma história de terror escrita em 1 semana

Essa "genericidade" nos faz sentirmos familiarizados com tudo muito rapidamente, semelhante a Life is Strange com os estereótipos high school, embora de maneiras diferentes: Alan Wake abraça isso e faz uma experiência muito proveitosa, enquanto LiS usa isso para uma quebra de expectativa e fazer a história mais "pesada" e de mistério que ele quer.

Ótimo jogo👍

Se ele não fosse TÃO frustante, seria ótimo. A maior parte do jogo são puzzles muito específicos ou simples demais. Isso só muda na última área, que é bem consistente nesse quesito do início ao fim. Além de ser difícil sentir medo quando você tem 100 balas de pistola e 50 de escopeta. A movimentação também é péssima, envelheceu muito mal nesse sentido

Porém, mesmo sem a sensação de perigo, a ambientação é excelente. Tudo é extremamente cinza e confuso: cenário, monstros (embora não assustem a partir da 3° vez que aparecem), efeitos sonoros etc. O jogo é bem sucedido em te deixar imerso no pesadelo.

Surpreendentemente, as cut scenes não envelheceram mal. São muito bem dirigidas (destaque para morte da ****, extremamente impactante do início ao fim) e muito fortes esteticamente.

Quanto aos personagens:

James - PORTA (muito por conta do VA ser péssimo)
Cybil - ela tá lá
Lisa e Kaufmann - únicos personagens com um arco de desenvolvimento bem definido, além de bem ligados. O Kaufmanm é muito bem caracterizado, a Lisa é ótima, e o desfecho de ambos é excelente.
Cheryl - motor fodase
Alessa - motor bom, ela é muito bem humanizada
Dahilia - vilã ok

"Everything thing is fictional or real: just depends on how much you believe on it."

Fortemente inspirado em Poderoso Chefão, principal na estética, além das referências a ele no jogo
Ao mesmo tempo que ele quer mostrar que a vida de mafia é uma merda, ele tem um tesão em perseguições e lutas muito forte (a gameplay é otima), então acaba sendo incoerente
Estava achando o jogo ok até o último capítulo, que embora clichê é muito impactante, usando excelentemente do ponto forte da narrativa do jogo: o trio de amigos. O epílogo é brega, mas nada que afete a experiência geral.

Muito bom jogo👍