No inicio é interessante, ate mesmo quando zera. Mas quando vai rejogar o jogador entende os defeitos assombrosos do game.
O sistema de inventario ta entre os piores que ja vi em um jogo, e o pior de toda saga RE, tudo para FORÇAR o leva e trás the itens, algo natural nos classicos precisaram fazer artificialmente no 0. Preguiça? Amadorismo? Time novato que ficou encarregado do jogo na epoca? Não faço ideia, mas ficou uma bela porcaria.
O jogo é quebrado, inimigos super rapidos com animações enquanto o seu personagem é uma lesma em marcha lenta, alem dos inimigos serem os mais sem graça da franquia.
O jogo nao da medo ou nenhum tipo de susto, atmosfera parada e nada interessante, os puzzles sao bem bolados e satisfatorios na primeira jogada, em diante fica uma lentidão agoniante.
O modo leech hunter é uma tentativa patetica de substituir o mercenários, modo que nao acrescenta em nada na rejogabilidade mas voce tem que fazer para pegar as armas infinitas.
Enfim, um dos piores games da saga com facilidade, chegando a disputar com o RE6 o posto de pior jogo da franquia principal.

Remake que todos os fãs mereciam, remake que os novatos que nao jogaram o 2 original (meu caso) precisavam.
O jogo beira a perfeição; level design impecável; fator de rejogabilidade maravilhoso; momentos tensos; tecnicamente incrivel, a RE engine é simplesmente maravilhosa.
As DLCs gratuitas que sairam tambem sao divertidas e desafiadoras, vale a pena fazer os 100% alem da platina.
A satisfação de conseguir as armas infinitas é absoluta.
O que faz o jogo não chegar ao post de perfeito? A facilidade exagerada, o jogo é um dos mais faceis de toda a franquia, praticamente impossivel de se perder, não existe puzzles reais como no remake do 1, este jogo no Hardcore é mais facil que o 7 ou remake do 1 no normal. Isso tira um pouco da satisfação de finalizar o game pois seu esforço é minimo aqui. Um defeito beeem minimo para toda a qualidade soberana do game.

Um JRPG atemporal, FFIX é com certeza um dos meus JRPGs favoritos e beira a perfeição.
O que o impede de ser perfeito é o começo da jornada. Ritmo que não consegue ser constante, alternando demais entre cenas e gameplay; chefes desinteressantes na maior parte do game; muitos dialogos no começo com pouco valor de gameplay; sistema de progressão nao é ruim, mas poderia ser um pouco melhor.
Resumindo, do disco 1 ate metade do disco 2 o jogo não estava me prendendo de jeito nenhum, porém depois disso o jogo melhora de maneira avassaladora.
Missões opcionais super bem elaboradas e recompensadoras; chefes secretos dignos da franquia FF; os personagens criam camadas e se desenvolvem maravilhosamente; a história fica epica e passa a prender o jogador completamente.
Armas para construir, poderes passivos e ativos que moldam o gameplay por turno com diversas possibilidades.
A reta final ta entre os melhores momentos que ja vi em um jogo, com um dos melhores finais que ja vi na vida.
Se todo o game seguisse o ritmo dos dois ultimos discos, seria o melhor da saga com certeza. Mas isso nao mancha o jogo, continua sendo um classico maravilhoso que deveria ser jogado por todos.

Uma das maiores surpresas que ja tive com videogames, o que parecia ser mais um jogo de hordas generico, se mostrou ser o melhor jogo de horda de zumbis que ja joguei.
Fases criativas e variadas; gore satisfatorio e viciante; progressão das armas diversificado o que estimula a testar todas as armas; humor funciona; em coop é diversão garantida.
O jogo pode ser jogado de varias formas devido a sua ampla customização de hordas no menu de configurações, que permite programas as hordas em dificuldade e em quantidade.

Em 2013 nao existia nada que se equiparasse tecnicamente e graficamente, este game superou todas as altas expectativas se tornando a obra prima da Naughty Dog, virando um classico instantáneo.
A história que parecia clichê e simploria, surpreende com as varias decisões narrativas que quebram o momento clichê e subvertem a expectativa do jogador, uma historia sobre a natureza humana em sua essência, sem herois ou vilões, apenas humanos querendo sobreviver e proteger aqueles que amam.
Um gameplay que pega tudo de Uncharted 3, mas que o reformula para uma pegada mais pesada, realista, e visceral.
Multiplayer divertidissimo, mas nao é o brilho do jogo.

O final brilhante, emocionante, complexo e definitivo para a cronologia da maior e melhor saga Stealth dos games.
Em 2008 Hideo Kojima trouxe um final digno para Solid Snake e sua saga; ao trazer um game com uma historia que beira a perfeição.
Infelizmente, o jogo peca em seu gameplay ao ser inferior ao seu antecessor (Snake Eater), mesmo trazendo muitas possibilidades de abordagem, cenarios mais amplos, mais gadjets, o jogo ficou muito facil nao tornando necessario essas varias abordagens. Alem de ter simplificado mecanicas muito boas de MGS3. Mas nem de.longe é um gameplay ruim, continua sendo o melhor do genero, so nao é o melhor da franquia.

Seria 10/10 se não fosse o final simplório e pós-game cansativo. Baita JRPG com toda a paixão do Studio Ghibli.

Se o jogo não tivesse desperdiçado o seu ótimo gameplay com missões secundarias tão terríveis, e arsenal com armas todas iguais, seria 10/10. Pois aqui há um diamante no que se refere a história, narrativa, lore, universo, trilha sonora e elenco de personagens.

27horas de gameplay perdidas por conta de save corrompido, foi a gota d'água.

Funciona como uma demo, como jogo completo é um tremendo flop.

O verdadeiro sucessor de Hotline Miami.
Game acerta em cheio no combate, são varias finalizações, golpes especificos para determinadas situações, uma variedade enorme de armas utilizáveis.
A trilha sonora é boa, não é perfeita como a do Hotline Miami mas funciona sim.
Game deixa a desejar no level design simplório, senti falta de mais camadas entre os cenários.
E por mais que o combate seja excelente e proporcione um bom fator replay, a dificuldade em certos levels é bem quebrada, onde a sorte vai ser o determinante para conseguir o Ranking mais alto e não sua habilidade.

No geral o game foi bem divertido e viciante para mim, faltou mais visão de level design e um equilibrio de dificuldade em certas fases, mas considerando que é um jogo feito por uma única pessoa, o saldo é positivo.

Um Hotline Miami piorado em todos os sentidos.
Por mais que algumas fases sejam satisfatórias de completar, a maior parte da gameplay é repetitiva com fases semelhantes demais.
O combate sofre de imprecisões que prejudicam o fluxo de gameplay. O game possui 3 chefes, eu só gostei de um e nem foi la grande coisa.
No fim, o game cansa rapidamente e eu só quis completar logo, zero vontade de pegar maior rank nas fases e zero vontade de coletar todas as máscaras.

Ciente de que se trata de um jogo datado em vários aspectos, esperava uma experiência satisfatória apenas para eu passar para o segundo jogo.

Todavia, recebo um jogo que supera vários jogos atuais em três aspectos que considero elementares: desafio; variedade; criatividade.

É impressionante o que esse jogo fez em 1998, desde as fases que entregam situações completamente inesperadas e criativas, até a IA dos inimigos; eles se comunicam, tentam te encurralar de maneiras diferentes; e o melhor, TUDO IN GAME.

Fazia muito tempo que eu não jogava um FPS que simplesmente te deixa livre para jogar da sua maneira, se atentando, é claro, aos limites mecânicos do jogo, mas jamais interrompendo ou limitando sua gameplay em função da história.

Aproveitando o ensejo, ouso dizer que Half-Life conta a história do modo "correto", isto é, na minha opinião, contar a história a partir do gameplay.

Aliás, a história me prendeu pois o jogo consegue trazer o jogador para dentro daquele universo, o fantástico Gordon Freeman, com sua quietude integral, representa bem o jogador e o faz participativo de tudo aquilo.

Zerei o game no Hard, e realmente eu senti que o desafio fez jus a dificuldade selecionada, é decisivo usar as armas sabiamente nos inimigos corretos, bem como explorar os cenários a fim de encontrar vida e outros recursos.

Os inimigos, como já mencionado, possuem uma IA evidentemente avançada para a época do game, todos com comportamentos diferentes e reagem a presença do jogador de diferentes formas também.

Enfim, apesar de algumas ressalvas quanto a bugs e outros aspectos datados, finalizo o game impressionado e completamente satisfeito, MASTERPIECE.


Mesmo achando objetivamente superior ao Brotherhood, não há como negar que ele entrega bem menos.

Há bem menos personagens, bem menos tipos de atividades, bem menos novidades, se comparado aos games anteriores.

O mapa é o menor da trilogia, e pessoalmente o mais bonito, embora Roma e Veneza sejam mais marcantes devido ao impacto histórico.

O vilão é, de longe, o pior da trilogia, e me arrisco a dizer o pior da saga, e sua derrota chega a ser constrangedora. Suas motivações beiram ao infantil, daquele típico líder fracassado que quer provar seu valor, criando problemas para resolve-los de modo heroico, nada mais patético.

A título de comparação, o vilão que enfrentamos ao jogar com o Altair é bem mais impactante, parece que investiram pesado em criar o vilão dessa jornada, do que a jornada principal do game.

No entanto, falando das missões, há mais qualidade. As missão estão com mais personalidade, há uma camada dramática que instiga o jogador e continuar naquela aventura, algo que não senti no BH.

O final, em termos de narrativa, é excelente, uma finalização digna do melhor protagonista da franquia e melhor assassino. Temos o paralelo entre Altair e Ezio feito de modo exemplar, uma dinâmica temporal executada da maneira correta.

Contudo, em termos de produção ficou muito a desejar. Vários loadings entre as cena, várias telas pretas, me tiraram totalmente da imersão da narrativa.

Em síntese, Revelations entrega um final satisfatório para a trilogia Ezio, mas que poderia ser o melhor game da saga se oferecesse mais novidades, mais polimento . Uma oportunidade mal aproveitada pelos desenvolvedores.

Não é um jogo ruim, eu diria que é um hack'n slash ok. Mas enquanto Devil May Cry, definitivamente a Ninja Theory não soube aplicar uma visão razoável desse universo.