Um dos Final Fantasys mais odiados, mas que pessoalmente eu tenho um certo carinho por ele. Infelizmente ele pe um jogo que pra época era confuso e ainda conseguiu envelhecer mal, mas eu tento dar valor pra o como o jogo tentou inovar e se diferenciar de outros, apesar de não ter dado tão certo, a ideia do sistema de evolução se basear no que você faz em batalha é interessante, mas acaba exigindo muito farm por parte do jogador e faz com que o Level Scaling do jogo não seja tão fluido como do anterior, as magias apesar de boas muitas vezes acabam sendo irrelevantes perto dos próprios ataques físicos dos personagens que muitas vezes são o suficiente. Então em questão de Gameplay... ele tem ideias boas, mas acaba sendo um completo caos.
Mas o que eu gosto do jogo e não vejo darem muito valor é que esse jogo trouxe a base de narrativa meio que padrão em Final Fantasy.
Enquanto o 1 e o 3 são muito mais voltados em exploração e aventura, o 2 se preocupa com a Narrativa de uma forma que se destaca incrivelmente bem, apesar de simples e sem tantos detalhes, aqui nos temos personagens únicos que vão guiando a historia, eventos que levam uns aos outros, acontecimentos que impactam diretamente o avançar do jogo, algo que querendo ou não se tornou basico para qualquer RPG, mas dentro da franquia aqui foi a primeira tentativa, que foi aperfeiçoada eventualmente com FFIV em frente.
Apesar de todos os problemas esses pequenos detalhes e pequenas experimentações me fazem ter um carinho por esse jogo que as vezes até eu reconheço que ele não merece, mas ainda é um jogo que eu gosto bastante e pra mim está longe de ser o pior como muitos dizem.

Como jogo de luta ele é até bom, apesar de um balanceamento bem questionável sendo muito fácil ou criar combo meio que infinitos ou tomar combo infinito, mas dá pra se divertir bem... agora o modo historia... que coisa tenebrosa... Personagens Rasos, plot sem pé nem cabeça, um monte de coisa avulsa só pra aumentar uma campanha minúscula.
Foram apenas 4 horas... mas pareceram 15

Vale muito pelo modo historia, ótimo pra conhecer a lore da franquia e os personagens, fora uma versão nova dos eventos dos primeiros jogos.
Em parte de Gameplay... acho que MK não é bem o meu tipo de jogo de luta... não sei explicar, mas pra mim os personagens são meio pesados e difíceis de comandar...

Acho que nunca me senti tão decepcionado com um jogo quanto esse... Persona 5 é meu jogo favorito, e quando eu vi que ia ter um spin off dele Musou eu achei uma ideia legal, apesar de Musou ser um gênero conhecido por ser bem repetitivo, eu gosto bastante e achava que ia combinar com a estética de Persona 5, e até ai realmente, a direção de arte cai como uma luva dentro de combate e nos combos, porem eu acho que de pontos positivos morre ai.
O jogo tenta mesclar mecânicas clássicas e conhecidas de SMT/Persona fora da gameplay de RPG de turnos, e apesar de inicialmente parecer uma proposta legal, ela rapidamente se mostra falha e problemática. Acho que as principais que se tornam chatas é o sistema de Magias e Fraquezas que se mostra quase obrigatório principalmente em Sub Chefes e Chefes, mas assim como no jogo tradicional tem poucos recursos para usa-las constantemente, isso não seria necessariamente um problema, se esses não fossem umas esponjas de dano miseráveis que levam eras para morrer e qualquer erro cometido pode ser extremamente punitivo, principalmente pelos personagens serem queixo de vidro e demorar muito para ter recurso para reviver os mesmo durante o combate.
O Sistema de Habilidades também é estranho, adaptaram os Confidents para um sistema de Bond, no qual upa conforme você interage com os personagens e atraves desses Lv Ups permite que compre vantagens para combate, como mais dano, defesa, cura após o combate, chance de conseguir personas... porem se não houver um bom planejamento esse sistema pode ser extremamente punitivo caso você não faça os Upgrades "corretos" o quanto antes.
A cereja do bolo provavelmente é a forma como as batalhas funcionam, já que fizeram um jogo Musou onde a graça é sair em linha reta espancando tudo que se move com um sistema de lutas semelhante ao jogo padrão... você esbarra com o inimigo no mapa, ele se multiplica e a luta ocorre em um quadrado fechado até ela acabar, tornando algo que já é repetitivo ainda mais maçante.
Combinado a mapas genéricos, desinteressantes, que tentam replicar elementos do jogo original em um gênero no qual ele não funciona principalmente em "Puzzles" que chegam a ofender sua inteligência principalmente com os personagens pegando na sua mão e te guiando a todo momento só joga mais sal na ferida.
E nem pra pegar e relevar que "Ah, é Persona, o foco é a narrativa, tudo bem a gameplay ser 'meh' se a historia valer"
Eu acho que nem os roteiristas tem noção do que eles tinham em mente pra fazer os Phantom Thiefs voltarem....
Todos os Monarcas acabam sendo extremamente desinteressantes, sem nem metade do carisma dos inimigos do original, e todo o mistério envolvendo a Emma e tudo mais é convincente.
A unica coisa que pra mim salva o jogo é o Zenkichi, que é um personagem muito bom, bem construído e carismático. A Sophia também é uma personagem legal, mas muito abaixo de praticamente todos os outros.

O que caralhos aconteceu aqui?
Tematica mais Dark que parece que foi colocada só pra ter sangue e mulheres semi nuas.
Combate aprimorado que consegue ser mais repetitivo que o jogo anterior
Exploração mais livre que faz você parecer um Yo-yo indo e voltando nessa maldita ilha a todo momento.
Desafios de Plataforma que em diversos momentos pedem uma precisão cirúrgica pra acertar
E de bônus nosso protagonista é queixo de vidro.

Não cheguei a fazer os mundos extras, não ainda pelo menos.
Mas o tanto que joguei arrisco dizer que o jogo é perfeito. Desafio muito bom, coop divertido, upgrades novos bem criativos, trilha sonora maravilhosa.
Acho que o maximo de "defeito" que esse jogo tem é ser mais um que segue a exata mesma estrutura de Mario 3, Mario World e mais uma porrada de jogos da franquia, mas pelo menos por ser algo extremamente repetido, dá pra dizer que esta extremamente aprimorada.

Um jogo que envelheceu bem como vinho. Jogo muito divertido e consistente até hoje, mesmo sendo um dos primeiros do SNES. Ótimas dungeons, puzzles, chefes, desafios. Uma parte ou outra sinto que o jogo é mais injusto com situações que eu ainda não sei como eu devia esquivar, mas de forma geral se alguma merda acontece, eu sei que a culpa é minha.

Em questão de Gameplay... não muda quase nada do primeiro, sinto que todos os personagens do CT estão iguais, apenas adicionando novos.
Já em questão narrativa está infinitamente melhor.
Definir uma narrativa canônica para cada personagem e todas elas levarem ao final verdadeiro é muito mais interessante do que o True Ending ser uma releitura de todas as campanhas mostrando o que é canônico ou não.
Fora que aqui mesmo no modo que resume o primeiro jogo ele parecer ser mais completo e amigável com quem quer entender BlazBlue... apesar de ainda ser dificil.

Sem duvida um dos Castlevania já feitos

Acho legal como tentam dar uma mudada no estilo que os jogos de Lego seguiram por tanto tempo.
Por um lado vemos algumas semelhanças, mas aqui é um jogo muito mais baseado na ação e combate do que em Puzzles, o que acaba dando uma sensação diferente até pra quem já havia jogado os classicos.
Agora onde eu sinto que o jogo brilha é na forma de satirizar os filmes, e muito disso graças a dublagem que permite zoar ainda mais, abraçar memes da comunidade e fazer um humor além do visual.
Me mijei de rir em diversos momentos e isso valeu muito a pena.

Jogo extremamente criativo e carismático, porem acabo me afastando muito pelo lado Rogue Like.
Joguei até mais do que achei que jogaria e cheguei bem longe, mas mesmo com as leves mudanças no desafio, nas áreas e na build que o personagem carrega chega um momento que só começa a ficar cansativo e maçante.

Só não é meu tipo de jogo mesmo.

Coloco como dropado mais pelo modo historia.
O jogo consegue ser muito divertido no modo Arcade e nos contras, por mais que seja relativamente repetitivo, o que é normal pra um jogo de Anime tradicional, mas vira problema quando vemos que esse tenta ir pra um lado competitivo, porem quando a gente fala do modo historia essa gameplay repetitiva se agrava com um monte de luta aleatória que parece que existe só pra estender o modo composto por uma historia escrita em cima da hora e com uma vilã que faz o Pilaf impor tanto respeito quanto o Freeza.
Soma que a todo momento o modo te soca os mesmos tutoriais de novo, de novo e de novo e temos uma das experiências mais desgraçadas com um jogo de Dragon Ball.
Felizmente o modo historia não é o foco, mas pra mim que sou mais casual e gosto de aproveitar o Single Player acabei ficando com um gosto amargo logo após poucas horas.

Diversas melhorias técnicas em relação ao 2, porem infelizmente o arco não ajuda muito.
Apesar de darem um upgrade significativo a gameplay, sistema de Level Up, customização de personagens, habilidades, graficos, itens e mais um monte de coisa, o jogo peca por falta de conteúdo interessante e muito disso arrisco dizer que é por conta do arco que é extremamente corrido e não dá muita brecha pra colocar conteúdo extra como era no 2.
Até tentam colocar uma coisa ou outra de filmes mas acaba que não fica tão legal e só serve pra estender mais o jogo.
o 2 fazia muito isso, mas sinto que ele era mais criativo em como fazer isso, na hora de criar as quests, de colocar conteúdo pra explorar mais o jogo, de aproveitar os mapas, e muito pq a Saga Cell dava brechas pra isso.

Tá... por que eu faço isso comigo?
Eu consigo até ver algumas possíveis qualidades que o jogo poderia ter, principalmente na época que o original saiu, em principal o sistema de Combo que é extremamente mais rápido, dinâmico e completo do que a grande maioria dos jogos do gênero que haviam na época... porem isso hj em dia é o maior dos problemas.
Esse jogo envelheceu pior do que leite fora da geladeira depois de 1 semana.
A gameplay é travada, os controles são pouco responsivos, a câmera é caótica, os combos raramente funcionam como deveriam.
Combinado ao fato que o jogo já tem uma dificuldade elevada propositalmente, com uma IA agressiva e que dá poucas brechas, nos temos um jogo que acaba sendo injusto, por que diversos momentos é quase impossível reagir bem contra os inimigos quando você não enxerga pela câmera tendo um derrame e pelo Ryu não fazendo o golpe que você quer por que o input não tá respondendo corretamente.
E pra terminar de jogar sal na ferida nos 2 últimos capítulos temos uma sequencia desgraçada de inimigos extremamente fortes e um boss rush junto a uma escassez de recursos devido a não ter lojas, tornando o jogo punitivo pra quem acaba dependendo dos itens, coisa que poderia ser resolvido facilmente colocando opção de loja no começo de cada Capitulo, como em Devil May Cry por exemplo.