Deixando um pouco de lado o saudosismo, Kanto é uma boa região, porém básica demais, o que é compreensível tendo em vista as limitações do jogo original, porém vendo hoje toda a variedade que as outras regiões têm, acaba sim sendo algo a se destacar. Além disso, tendo em vista que é um remake da 1ª geração, a mais clássica, o jogo merecia ter tido um maior carinho para si, os pokémon das outras gerações estarem no jogo é algo muito interessante, diferentemente do pós-game que acho bem fraco, e acaba sendo um saco aquelas ilhas, tanto as primeiras quando as que são liberadas posteriormente. Se comparar ainda com os remakes da 2ª geração, é perceptível que o jogo poderia sim ter tido muito mais adições. Concluindo, FR e LF são clássicos absolutos, possivelmente os jogos de Pokémon mais lembrados até hoje, mas eles não são as melhores regiões e nem os melhores jogos da franquia, ainda haveria muita coisa a ser aprimorada depois daqui.

Revenge of Meta Knight > Milky Way Wishes > Spring Breeze > The Arena > Dyna Blade > The Great Cave Offensive > Gourmet Race

Yo-Yo > Hammer > Bomb > Cook > Wing > Plasma > Wheel > Fighter > Beam > Mirror > Sword > Cutter > Mike > Suplex > Fire > Starship > Stone > Parasol > Jet > Ninja > Ice > Crash > Copy > Paint > Sleep

Ambos compartilham uma característica: enorme importância para o mundo dos jogos influenciando até mesmo nos dias atuais; Porém, ambos divergem em uma característica: ser datado e uma má experiência de se jogar hoje em dia; Esses jogos, são Super Mario Bros 1 e Super Mario 64.
Mantém-se sendo uma experiência divertida mesmo após mais de 20 anos de lançamentos e avanços tecnológicos da fórmula da série. Com 15 fases, sete estrelas em cada uma, e uma ordem de coleta delas a ser decidida pelo jogador, a liberdade é um dos grandes pontos fortes da gameplay, que ainda conta com 15 estrelas secretas a serem descobertas, e mais vários pequenos detalhes do castelo que engrandecem toda a exploração do que poderia ter sido um simples hub para a seleção das fases. Mas verdades sejam ditas e a câmera é sim bem complicada, levando em conta ter sido o primeiro jogo 3d da Nintendo e um dos primeiros da história, é justificável, e logo no Zelda Ocarina of Time foi bastante aprimorada.
Esbanjando criatividade nas missões estabelecidas, o jogo consegue surpreender o jogador até as suas últimas fases, contando com surpresas e mecânicas novas que não deixam a monotonicidade vir em momento algum.

Fases Favoritas: Cool, Cool Mountain; Big Boo's Haunt; Dire, Dire Docks; Snowman's Land; Tiny, Huge Island.

Um dos melhores jogos inspirado em uma franquia já existente que eu já joguei. A imersão é simplesmente sensacional, e é incrível como o jogo parece com um episódio do desenho, com todas as suas bizarrices e humor ácido característico, que digam-se de passagem, continuam hilárias durante todo o decorrer do jogo, que não deixa de surpreender até o final, com novas sacadas inusitadas cada vez mais estranhas. O sistema de combate é simples, mas muito funcional que não decepciona e entrega várias mecânicas que não deixam o jogo maçante em momento algum. Este jogo tem algumas das cenas mais marcantes de jogos para mim, nunca esquecerei da ''Tempestade de Bosta'' e coisas do tipo. Indispensável para fãs da série, e uma excelente porta de entrada para o gênero RPG. Excelente como jogo individualmente, e excelente em sua perfeita caracterização característica da série.

Acho mais fácil comentar os poucos pontos positivos do jogo por primeiro: os gráficos são muito bonitos, tendo até cutscenes em 3D, o que é absurdo para um console portátil daquela época. As músicas são boas e o console não prejudica a qualidade sonora de trilhas que já haviam sido vistas no jogo anterior, e por fim, a história é incrível, uma grande melhoria em relação ao 1, que era bem mais básico do que aqui que aumentaram todos os patamares disso. E só, de resto o jogo é terrível, insuportável, cansativo, estressante e muito repetitivo. A mecânica é horrível, é o que mais fode o jogo, o sistema de batalha em cartas é uma bosta e isso acaba estragando toda a gameplay já que o mesmo sistema perdura por mais de 20 horas de gameplay, sendo completamente confuso e mal explicado. Além disso, tem um monte de coisinhas no jogo que atrapalham pra caralho a experiência, como as vezes que o jogo te breca e te obriga a farmar num nível insano só pra prosseguir a história, que inclusive é mínima no meio de tanta enrolação do jogo o que acaba frustrando por ser justamente a melhor coisa do jogo e precisar ver um monte de coisa que não tem importância alguma simplesmente pra ver a lore da série.

Um dos mais excêntricos da franquia, o que nem de longe o torna um título ruim ou algo do tipo, muito pelo contrário, levando em conta as limitações do console, funciona muito bem como um jogo de plataforma com uma boa escala de dificuldade e características únicas que o tornam como tal.

One of the most eccentric of the franchise, which by no means makes it a bad title or something, quite the contrary, taking into account the limitations of the console, works very well as a platform game with a good scale of difficulty and characteristics that make it as such.

Para um jogo de apresentação do console, eu acho que ele cumpre muito bem seu papel, e utiliza muito bem os sistemas recém-implementados de uma forma criativa em mais um jogo do mario que faz uma dicotomia bastante funcional entre o 2d e o 3d, além de também funcionar como uma honrosa homenagem do saudosista Super Mario Bros 3, fazendo com que seja um bom jogo individual, enquanto apela bastante para a nostalgia mas sem perder sua qualidade. O que me impediu de dar uma nota maior foram duas coisas principais: Artifícios que facilitam bastante qualquer fase do jogo, o que acaba por tirar parte do desafio do jogo, que por mais que não seja tão elevado quanto em outros jogos da série, ainda assim é um tanto quanto desleal e ridículo a forma como implementaram tal coisa, claro, não é obrigatório o uso, mas só de existir já é um problema. E a segunda é como se fosse um declínio de jogos anteriores do Mario, o mapa. Em jogos como Super Mario Bros 3 e World, sua linearidade é muito diminuída devido ao criativo mapa que nos permite fazer qualquer coisa do nosso jeito, nos jogos 3d isso nem se fala, porém aqui é tudo muito linear, uma rasa linha reta por onde há todas as fases. Não há exploração, segredos, saídas alternativas nas fases nem nada do tipo, é literalmente um declínio de algo bom que já havia sido feito antes. Tirando suas negatividades de lado, ainda é um excelente e divertido jogo da série principal do Mario. 8/10

For a console presentation game, I think it fulfills its role very well, and uses the newly implemented systems very well in a creative way in yet another mario game that makes a very functional dichotomy between 2d and 3d, in addition to also function as an honorable tribute to the nostalgic Super Mario Bros 3, making it a good individual game, while appealing a lot to nostalgia but without losing its quality. What prevented me from giving a higher score were two main things: Artifices that make any stage of the game a lot easier, which ends up taking away the challenge part of the game, which, however much it is not as high as in other games in the series, it is still somewhat unfair and ridiculous the way they implemented such a thing, of course, it is not mandatory to use it, but just existing is already a problem. And the second is like a decline from previous Mario games, the map. In games like Super Mario Bros 3 and World, its linearity is greatly reduced due to the creative map that allows us to do anything our way, in 3D games it is not even mentioned, but it is all very linear, a shallow straight line where there is all phases. There is no exploration, secrets, alternative options in the phases or anything like that, it is literally a decline from something good that has been done before. Apart from its negativities, it is still an excellent and fun game from the main Mario series. 8/10

Nostálgico demais, melhor época da Cartoon Network

(7,5) Utilizando da mesma fórmula do jogo passado, aprimorando algumas coisas e adicionando outras que deixariam o jogo sendo único como conhecemos hoje, Kirby's Adventure é uma ótima continuação, e agora conta com o clássico sistema de absorção de habilidades, que, logo em sua estreia, brilha ao ter mais de 20 opções, um número exorbitante levando em conta que é um jogo de NES, e já entrando nesse assunto, por ter sido um dos últimos lançados para o console, conta com um dos melhores gráficos, e uma das melhores trilhas sonoras do videogame, e claro, além de claro, as animações, que transbordam o carisma e a personalidade do Kirby. Além disso, o level design está melhor, o jogo tem mais variedade e é mais criativo, e a dificuldade progressiva está na medida. Este para mim, é o jogo mais clássico da franquia, e o que concretizou mecânicas primordiais que seriam vistas jogo após jogo em todos os anos de existência. Um dos melhores jogos de NES. Apenas não dei nota 8 pelas quedas de FPS do próprio jogo que chegam a atrapalhar em alguns momentos, quebrando um pouco a dinamicidade. Embora plausível, é um empecilho.


(7.5) Using the same formula as the previous game, improving some things and adding others that would make the game unique as we know it today, Kirby's Adventure is a great continuation, and now has the classic ability absorption system, which, right on its debut, it shines with more than 20 options,
an exorbitant number taking into account that it is a NES game, and already going into that subject, for having been one of the last released for the console, it has one of the best graphics, and one of the best soundtracks of the video game, and of course, in addition of course, the animations, which overflow Kirby's charisma and personality. Furthermore,
the level design is better, the game has more variety and is more creative, and the progressive difficulty is just right. For me, this is the most classic game in the franchise, and the one that achieved the primordial mechanics that would be seen game after game in all years of existence. One of the best NES games.
I just didn’t rate it 8 due to the FPS drops of the game itself, which sometimes get in the way, breaking the dynamics a little. Although plausible, it is an obstacle.


Wheel > Tornado > Fireball > Sword > Fire > Laser > Beam > Hammer > Star Rod > Cutter > Throw > Backdrop > Mike > Spark > Needle > Freeze > Ice > UFO > Hi-Jump > Crash > Parasol > Stone > Ball > Light > Sleep

A princípio, mostra-se interessante pelas melhorias técnicas do 3, além de uma engine mais similar ao 5, o que o torna muito chamativo à primeira vista, pena que logo seus problemas começam a aparecer: o jogo tem dois modos principais, o Master e o Hero's mode, o segundo não é jogável inicialmente e precisamos liberá-lo jogando o modo principal, algo que por si só já é uma decisão estranha, tendo em vista que o modo conta com as mesmas ideias do Hero's Mode do 3, porém bastante piorado, seja por esse quesito dele precisar ser desbloqueado aos poucos, a forma de contar a história ter sido bem menos interessante, chegando a ser muito maçante em vários momentos, devido à escassez de lutas e abuso de textos e diálogos, tendo alguns até inúteis que não acrescentam em nada na narrativa, pelo menos há algumas poucas animações muito bem feitas em momentos chave, mas são poucos, e ainda desgosto do sistema narrativo do modo, muito menos dinâmico que o do 3, que estou comparando novamente por ter sido claramente inspirado nele. Já ao modo principal, igualmente decepcionante, pois começa com uma história filler bem chata, onde eu desejava que apenas acabasse logo, e o jogo melhora depois dela, mas não por muito tempo, já que o jogo é praticamente incompleto, acaba do nada e interrompe a história, sei das limitações da época em relação à obra original mas vendo hoje é extremamente broxante. Admiro muito a movimentação mais dinâmica do jogo, pena que é mal usada em momentos de time trial por ex. Em resumo, acho o 4 um jogo de transição, pois pega os conceitos do 3, e começa a aprimorar para o que viria a ser o melhor jogo da série posteriormente, o que não faz dele um jogo ruim, apenas não tão bom quanto os outros 2 já citados.

Juntamente com o Super Mario Land, é o jogo mais diferente da franquia, porém o Super Mario Land ainda conseguia me entreter. Super Mario Bros 2 tem toda uma história conturbada de desenvolvimento que já é bastante manjada, e sua maior fama vem disso. Sempre o via e o olhava torto, pois parecia um jogo ruim, então quando eu enfim joguei, vi que minha expectativa estava bastante correta. Começando pelo fato de que demorei 12 dias para terminar ele, e não por ser difícil e eu não conseguia passar, embora eu vá falar disso depois, mas sim porque eu não tinha vontade nenhuma em jogar. O jogo não conseguia me cativar, jogava apenas por terminar, e não porque eu estava me divertindo. Cada fase era mais chata e repetitiva que a outra, e eu já estava me sentindo assim desde o terceiro mundo. Super Mario Bros 2 tem 4 personagens, Mario e Toad são descartáveis, Luigi é legal mas acaba ofuscado quando se há a Peach no jogo, que é disparada a melhor personagem e que torna a experiência mais suportável. A trilha sonora é ruim, e muito repetitiva. Há 7 mundos no jogo, e praticamente 3 músicas apenas, que após minutos jogados já se tornam cansativas. Tem a música das fases, a das cavernas, e de chefes, as três são saturadas ao máximo durante o jogo inteiro. A dificuldade é irritante, o jogo não dá tantas vidas quanto deveria, e é muito mais injusto do que justo, o que faz que a raiva gerada por ele seja genuína. As fases são repetitivas, mudando uma coisinha ou outra, mas no geral, mudam pouquíssima coisa uma da outra. Os inimigos poderiam ser melhores, também há muita repetição. A jogabilidade é interessante, e é única do jogo, e até que conseguem utilizar ela bem. Os chefes é o básico, Birdo com algumas diferenças em cada fase, e os chefes mais diferentes são os que realmente brilham e são legais, com boas mecânicas. Agora, é inegável a beleza do jogo e seus sprites, nisso sim, houve uma grande melhoria de seu anterior. Escrevendo tais pontos positivos fazem o jogo parecer melhor do que realmente é, pois a minha experiência foi realmente muito desgostosa, me obrigava a jogar só para ver o final, e eu realmente não acho que o jogo seja o divertido, é apenas frustrante e repetitivo, vale mais pelas diferenças dos outros jogos convencionais da série, mas é muito melhor jogar o primeiro mundo e deixar o jogo de lado, pois eu realmente não gostei da experiência que eu tive com ele, e também não acho que ela como um todo seja válida. Nota 4

Together with Super Mario Land, it is the most different game in the franchise, but Super Mario Land still managed to entertain me. Super Mario Bros 2 has a whole troubled development history that is already quite manageable, and its greatest fame comes from that. I always saw him and looked at him crookedly, because it looked like a bad game, so when I finally played,
I saw that my expectation was quite correct. Starting with the fact that it took me 12 days to finish it, and not because it was difficult and I couldn't get through, although I will talk about it later, but because I had no desire to play. The game was not able to captivate me, I played just to finish, and not because I was having fun.
Each phase was more boring and repetitive than the other, and I had been feeling this way since the third world. Super Mario Bros 2 has 4 characters, Mario and Toad are disposable, Luigi is cool but ends up overshadowed when there is Peach in the game, which is shot the best character and that makes the experience more bearable. The soundtrack is bad,
and very repetitive. There are 7 worlds in the game, and practically 3 songs only, that after minutes played are already tiring. There is the music of the stages, the caverns, and the bosses, the three of which are saturated to the maximum during the entire game. The difficulty is annoying, the game doesn't give as many lives as it should, and it's much more unfair than fair,
which makes the anger generated by it genuine. The phases are repetitive, changing one thing or another, but in general, they change very little of each other. The enemies could be better, there is also a lot of repetition. The gameplay is interesting, and it is unique to the game, and they even manage to use it well. The bosses are the basics,
Birdo with some differences in each stage, and the most different bosses are the ones that really shine and are cool, with good mechanics. Now, the beauty of the game and its sprites is undeniable, but there was a big improvement over its previous one. Writing such positives makes the game look better than it really is,
because my experience was really disgusting, it forced me to play just to see the end, and I really don't think the game is fun, it is just frustrating and repetitive, it is worth more for the differences from the other conventional games in the series, but it is much better to play the first world and put the game aside,
because I really didn’t like the experience I had with him, and I also don’t think it’s valid as a whole. Note 4

Cronologicamente falando, após seu terrível antecessor, Kingdom Hearts 358/2 Days trás de volta as raízes da série e volta a ter uma gameplay decente, e não mais um sistema tosco de cartas para lutar. Tendo em vista as limitações de um console portátil, aqui foi feito um ótimo trabalho, o jogo é longo, tem bons gráficos e até cutscenes pré renderizadas que botaram o DS para fritar. No geral, conseguiram transportar bem a experiência da série para o console, e acabou se saindo melhor do que eu esperava. Por mais que o jogo seja chato e repetitivo em muitos momentos, já que o que fazemos durante o jogo inteiro é fazer missões em poucos mundos, tendo uma certa baixa variedade de inimigos e chefes, que se repetem durante o jogo todo, tendo poucos realmente memoráveis, ainda assim é uma experiência agradável e jogável, diferente do seu antecessor, o Chain of Memories, que eu já comentei sobre anteriormente. Mas claro, o principal continua sendo a história, que mais uma vez está sensacional, aqui explorando novas vertentes no universo, dando um maior background aos principais vilões daquele momento, e o principal, prepara muito bem o terreno para a grandiosidade que virá a ser o Kingdom Hearts 2, através de um plot misterioso e emocionante que é bem contado durante toda a duração do jogo.