Eu diria que Brothers é mais um projeto experimental do Josef Fares do que um jogo de fato consistente. Mecanicamente da pra se enxergar conceitos que seriam aprimorados em jogos futuros do diretor, mas aqui tudo é muito simples e pouco engajante. E o mais importante é o fato de que o jogo parece querer passar alguma mensagem pro jogador e no fim é tudo muito previsível e superficial. Com tudo isso de lado eu diria que o jogo não chega a ser ruim ou cansativo, apenas limitado no que se propõe.

Ainda que preso a uma estrutura repetitiva de mundo aberto, Ghost of Tsushima é uma experiência lotada de momentos memoráveis. Seu combate é tão bom que ameniza seus pontos mais cansativos e a sua história é competente, trazendo ótimos personagens e picos de clímax. Tudo é bem amarrado pra fazer você se sentir um puta de um Samurai.

Se me perguntassem o maior triunfo da série Persona, eu, sem dúvidas, responderia que são os personagens. Cada laço, interação e mecânica atrelada a esse aspecto faz com que tudo seja divertido e recompensador de se fazer. Uma experiência que faz você rir, chorar e, infelizmente, se despedir de amigos tão próximos por uma última vez

Há muito tempo uma jornada não me impactava tanto quanto em The Last Guardian, a relação entre os personagens é uma das melhores que já vi na mídia e o trabalho artístico é impecável. O jogo tem seus deslizes, principalmente na performance, felizmente é o tipo de jogo que cresce em seus conceitos ao passar do tempo e seus defeitos são ofuscados. The Last Guardian é aquele tipo de experiência que só se vê e vive uma vez na vida, uma obra de arte.

Combate e chefes bons, de resto nada se destaca ou aprofunda muito, um tipo de roguelike que aprendi a desgostar.


Um Metroidvania subversivo e extremamente bem humorado. A mecânica principal é genial e o ritmo do jogo funciona muito bem, ele tá sempre colocando algum desafio diferente, ambientes novos e trechos inteligentes de plataforma. O sistema de progressão poderia ser mais profundo, na metade do jogo você tá com tudo no máximo, o que prejudica a recompensa pela exploração e back-tracking.

Metro Last light pega a Ambientação e construção de mundo excelentes do primeiro e expande com mais variedade e profundidade. Preferi muito mais o level design e as fases no geral, embora ainda tenha alguns exageros. O gunplay é basicamente o mesmo: confuso contra criaturas e um pouco melhor contra humanos, mas em compensação ta amarrado em fases e mecânicas mas divertidas. A história me envolveu bem mais do que a do primeiro e fecha bem satisfatoriamente, apesar de eu ainda achar que o protagonista não era pra ser mudo. Fico feliz de ter continuado a franquia.

✨️: 8

Comecei gostando muito da atmosfera e ambientação mas acabei me irritando com quase todos os aspectos do jogo. Level design extremamente confuso, gunplay (em um shooter) fraquissima, trechos de gameplay frustrantes e sem inspiração, o famoso "esperar bicho aparecer e meter bala" ou "to entendendo é nada doido vou é correr". O que fica desse jogo é sem dúvidas a ambientação e os conceitos envolvendo o universo do jogo que são bem interessantes. Espero me surprender com os demais jogos da franquia.

✨️: 6,5

O Suprassumo do videogame Cooperativo. Um dos jogos com mais mecânicas e conteúdo que eu joguei, e que carrega a forma mais literal da palavra diversão.

Se o jogo fosse só o primeiro ato, era papo de top 10 obras do entretenimento, mas como continua ele fica só no top 10 indies mesmo.


O jogo mais tecnicamente impressionante que eu já joguei. Gráficos, voice acting, animações, trilha sonora, reatividade do mundo e personagens, tudo é o mais puro masterclass da Rockstar. A narrativa e o texto são impecáveis, principalmente na forma como desenvolve os seus personagens principais. Meus maiores problemas com red dead são com o ritmo e coesão dos acontecimentos da história principal, principalmente durante e após o capítulo 5(Guarma). Eu realmente queria ter gostado mais da história no geral, embora ainda seja boa. A síntese da minha experiência é basicamente: Encontrei ouro (um ouro foda) mas tava esperando um diamante, e pra esse jogo em específico prejudicou um pouco. No mais ainda é um jogo obrigatório pra qualquer fã de videogame e principalmente pra quem procura a experiência definitiva envolvendo a temática faroeste.

Gwent reformulado e aplicado em um jogo focado em narrativa. As mecânicas são ótimas, os personagens são cativantes e os visuais diferem positivamente da série principal. Me decepcionei bastante com o ritmo do jogo, péssimo em muitos momentos. E a forma como usa a narração pra "ilustrar" 90% dos acontecimentos do jogo cansa bastante, ainda mais quando repete muitos dos dilemas apresentados.

Simplesmente um dos jogos mais influentes da história. O pico do level design da FromSoftware e onde as melhores ideias surgiram. Respeita o pai

✨️: 10

Supremacia Lucas Pope. Só vai lá e joga.

"Capitão, mas que belas bol-"

✨️: 9

2018

Um dos jogos mais lindos que já joguei, a história de Gris é contada pela sua arte e trilha sonora impecáveis. Tirando a parte artística não engajei tanto nos puzzles, apesar de serem bons não são excepcionais como os outros aspectos.

✨️: 8