335 reviews liked by Lipeli


A decadência da franquia Far Cry representa muito bem a decadência absoluta da Ubisoft e eu diria até dos triple A ocidentais.
Esse jogo é tão ruim que eu nem consigo fazer uma piada e nem tenho saco pra uma review grande, ele nem merece isso. É apenas muito ruim.

Claramente inspirado em Coffe Talk (e foi por esse exato motivo que comprei). Fiquei decepcionado, já que o jogo anterior da criadora A Year of Springs tem mais duração e tem uma histórinha um pouco mais profunda, achei essa tão mais ou menos, faltou mais sal na interação entre os personagens. Esperava mais.

Veredito: Mario 2D chegou ao ápice aqui.

Existe um motivo muito simples para este jogo ser reverenciado ao infinito e além por qualquer fã de Mario: é porque ele é bom pra cacete. A meu ver não tem nem discussão, nenhum plataforma 2D tradicional supera Super Mario World, e fim de papo. No máximo Super Mario Bros 3 consegue empatar. E olhe lá.

O nível de criatividade e de polimento em TUDO aqui é absurdo. Fases, poderes, inimigos, caminhos alternativos, visuais, músicas, mecânicas, chefes, controles, NADA neste jogo consegue ter um rival à altura em qualquer jogo do tipo. E não foi falta de tentar. Super Mario World é um dos maiores responsáveis por plataformas 2D terem sido o gênero gamístico mais popular do mundo por boa parte dos anos 1990.

Eu tenho muitas e muitas críticas ao Shigeru Miyamoto, o cara consegue ser um babaca de marca maior quando ele quer, mas é inegável o talento, dedicação e competência que ele sempre teve. Não é à toa que ele virou o maior game designer da história, não é a toa que ele está para o videogame pós-Atari assim como Fernando Pessoa está para a poesia portuguesa ou como Milton Santos está para a geografia da virada do milênio. Se Shigeru e Takashi Tezuka não formassem uma dupla tão incrível, é provável que os videogames tal como conhecemos hoje simplesmente não existissem.

Obrigado, Shigeru. Obrigado, Takashi. Obrigado, Koji Kondo e Hideki Konno e todas as outras pessoas envolvidas nesse projeto tão maravilhoso.

Obrigado, Super Mario World. O mundo gamer te saúda.

Preciso começar essa review apontando que este é o meu primeiro final fantasy. E até o momento que resolvi jogá-lo, não sabia que era um remaster da versão de PSP. Tendo isto em mente posso levantar alguns pontos, a mecânica do game em si é bem legal e permite que o jogador possa upar as habilidades que combinem com o estilo de jogar.
Em relação a história eu posso dizer que me surpreendeu e aquele final realmente foi inesperado. Adorei acompanhar a jornada do Zack e comecei a me aproximar mais do personagem com o decorrer da aventura.

Já em relação aos pontos negativos, eu diria que a entrada no combate é muito blocada, acho que fazia sentido na época que o game original foi lançado.

Enfim, apesar deste ponto, eu amei ter acompanhado essa jornada e estou ansiosa para ver a continuação no Final Fantasy VII remake.

Dos jogos de achar gatos, esse é um dos melhores.

Droga 2, altamente viciavel.

Sério, já vai ir pra um mês e meio que eu não consigo jogar mais nada além dele. Bati mais de 100h e ainda tem a expansão Iceborne pra jogar, expansão essa que provavelmente será a droga 3.

Que jogo BOM!!! Nessa minha empreitada de jogar todos os Castlevanias em ordem de lançamento, esse foi o primeiro Castlevania que me hypou DE VERDADE!

Tudo nele é incrível! Conseguiram adaptar e melhorar todos os aspectos da gameplay dos jogos antecessores sem sair nem um pouco da essência clássica da série.
As mecânicas de movimento e ataque são boas, os inimigos são diversos, as músicas e visuais são incríveis e as fases são FANTÁSTICAS! Sério, os temas das fases e principalmente os efeitos dinâmicos usados em várias delas são FENOMENAIS!!!

Claro que ele dá uma boa apertada na dificuldade da metade do jogo pra frente (com uma ou outra parte ou boss que são mais chatinhos de lidar), mas a escala de dificuldade sempre ficar dentro de uma medida justa - então, mesmo tomando um monte de porrada, eu não consegui deixar de ficar hypado com o jogo em nenhum momento.

De todos os Castlevanias pré-SotN que joguei, esse foi o 2° melhor de todos, então com toda a absoluta certeza esse daqui vale a pena jogar!

Veredito: Melhor do que eu dava crédito.

Ace Attorney 2 é exatamente o que parece: a continuação do mistério criminal de advogados. Tudo que eu falei do 1 vale aqui também: 4 casos, aventura gráfica, visual novel, etc etc etc. Mas este aqui é conhecido como o pior da trilogia original, e não é sem motivo. Todos os defeitos do jogo anterior voltam com tudo.

Lembra como muitas vezes você empacava num ponto que tinha várias soluções lógicas, mas o jogo só aceitava AQUELA ALI super específica? Como algumas vezes tu perdia o saco com isso e só passava na força bruta? Pois é, isso tá pior ainda. Lembra dos problemas de ritmo? Que o jogo te forçava a dar uma volta do caralho com umas coisas nada a ver (tomar no cu do roteiro me obrigando a desvendar o Monstro do Lago Ness) só pra avançar na história? Nesse sentido, o pior caso de toda a trilogia está aqui. A sexualização de uma médium adolescente incorporando uma morta? Agora é de uma garotinha de 8 anos. Sim, uma médium de 8 anos incorpora o fantasma de uma adulta peituda e fica com um DECOTE BIZARRO.

Mas nesta partida de agora, sou forçado a dar mais crédito pra ele do que eu dava antes. O 1º caso eu achava bem chato, mas é bacaninha sim, na pior das hipóteses ele é inofensivo. Costumava detestar o 3º caso. E agora entendo perfeitamente por que eu não gostei dele antes, mas mesmo assim, como eu fui capaz de não gostar dele?!?! Beleza, rola um triângulo amoroso com dois homens adultos e uma adolescente, maqporra. Sem contar que é muita volta desnecessária que ele te obriga a dar, meu deus do céu, se ele tivesse 1/3 do tamanho seria consideravelmente melhor. Valeu, não nego isso. Mas ao mesmo tempo, os motivos do assassino, a arma do crime, o método, as questões morais que ele me obrigou a lidar, tudo isso foi perfeito. Quando terminei ele eu tava destruído por dentro, o final acerta a gente em cheio no coração.

E o 2º e 4º casos são tão absurdos de fodas que chega a ser surreal. Questões como a chegada da vida adulta, famílias desestruturadas, suicídio, até onde estamos dispostos a ir pelos ideais que acreditamos, morte de pessoas queridas, doenças e tragédias causadas por condições merdas de trabalho, tudo isso percorre todo o jogo e é tratado com uma maturidade surpreendente. AINDA MAIS se lembrar que estamos falando desta franquia, que é famosa pelo senso de humor e pelos personagens caricatos.

Ace Attorney 2 é sim o pior da trilogia original, não é mentira. Mas essa é uma verdade pequena, não seria justo com o jogo a gente não alargar essa verdade. Também é verdade que ele faz coisas fantásticas que só uma continuação consegue fazer. O desaparecimento de Miles Edgeworth depois do final do 1º jogo. O fato de Phoenix e Maya terem aprendido com o que aconteceu nele, e já estarem mais maduros antes mesmo deste aqui começar. A introdução de ótimos personagens novos, e os relacionamentos entre eles e com o elenco que já existia. Tudo isso e muito mais são coisas Ace Attorney 2 tira de letra e passa com louvor.

É uma pena que ele tenha repetido e exacerbado os defeitos do antecessor. Se não fosse a mania de rankear e comparar os jogos, tenho certeza que ele seria lembrado com muito mais carinho.

Super Mario Galaxy é um espetáculo. E mesmo agora, 17 anos depois do seu lançamento, o jogo se mantém como um dos melhores (se não o melhor) jogo da franquia Mario já lançados. O game é uma aula de game design, com mundos cheios de peculiaridades que exploram a física e os limites da jogabilidade ao extremo. A começar pela escolha dos mini planetas que te forçam a controlar o personagem em todas as direções testando a gravidade e suas possibilidades. Em alguns momentos isso nos coloca em alguma armadilha ou que nos dá novos caminhos a serem explorados. Os controles também são muito bem utilizados, principalmente nas fases onde o motion plus é necessário para termos o máximo de precisão ao usar o controle principal. Isso aqui me deixou muito impressionado, e me recordo bem da fase onde precisamos usar o controle na forma de manche para fazer com que o Mario vá para cada lado conforme inclinamos a mão. Tudo isso orquestrado com uma trilha que muda de velocidade conforme o personagem desliza pela tela.

Esse jogo também se destaca pela forma como toda fase possui alguma jogabilidade diferente, eles realmente se empenharam em construir uma experiência em que em nenhum momento nos parece repetitivo. O uso dos power ups também são bem interessantes, apesar de que são em sua maioria pontuais e necessários para se concluir as fases. Mas isso não é algo ruim, acho que é até um ponto forte por conseguirem trazer elementos dos jogos clássicos para esse novo formato sem forçar a sua utilização.

E o mais incrível de tudo é que escrevo isso tendo concluído o jogo recentemente. Não consigo imaginar o impacto que foi essa obra lá em 2007.

This just keeps getting better and better. Too bad there is nobody here to enjoy the show!

Revisitando um dos meus jogos favoritos de uma das minhas franquias favoritas, Devil May Cry 3 depois de 19 anos ainda é uma AULA de como fazer um hack n' slash. Não se engane, existem muitos do gênero bons, inclusive um que amo com todo meu coração que é God Of War 2, mas não tem um que se compare a DMC3.

A ambientação desse jogo é uma putaria de tão bonita, mesmo sendo tudo tão pixelado eu ainda acho que eles conseguiram fazer um trabalho lindo, essa estética de horror gótico com realismo é uma das coisas que eu mais amo nesse jogo junto com a trilha sonora, que cá por nós ainda é meio assustadora, não do mesmo jeito de quando você tinha 8 anos, mas de um jeitinho especial. É esquisito.

Não tem a gameplay mais fluída do mundo até porque, 2005, mas continua sendo um dos hack n' slash mais gostosos de jogar, a mecânica de algumas armas como a Nevan e a Cerberus são super divertidas de jogar, sem contar nos estilos de Quicksilver e Swordsmaster que deixam o jogo 10x mais divertido. Os puzzles são bem feitos e coesos, não aquele tipo que te dá vontade de se matar, mas são rápidos e cumprem o papel deles.

E por fim, não dá pra deixar de falar da melhor coisa desse jogo: o Dante. Eu gosto mais do Vergil, mas o Dante aqui é simplesmente o protagonista perfeito. Ele é engraçadinho, tem umas frases de efeitos fodas e ainda assim, é mais complexo e interessante do que muito personagem feito hoje em dia. Jogar com um cara foda como o Dante é sinceramente pra mim o que deixa o jogo mil vezes melhor, admita! Você queria ser Dante Sparda.

Ainda tenho que zerar com o Vergil de novo e pegar algumas conquistas, mas muito feliz por ter jogado essa obra prima de novo depois de 2 anos. Um dos melhores jogos já feitos btw!!