2018

This review contains spoilers

O melhor rogue like já feito.

Voltei pro meu save que já tinha visto o final da história principal (Fugir 10 vezes) pra tentar chegar no epilogo e aquecer pra sequencia do jogo e simplesmente viciei completamente, 25 horas em 3 dias, fiz basicamente tudo, faltou só upar todas as lembrancinhas pro nível máximo.

Loop de gameplay é sensacional, mesmo continuando com uma arma só todas run você faz uma build diferente, com forças e fraquezas diferentes e isso é muito bom.

Só achei o jogo um pouco fácil, mesmo voltando enferrujado e colocando o foguinho de dificuldade no 16 pra conseguir a conquista, não foi um desafio tão grande.

Não lembrava o quanto a dublagem desse jogo era boa, um dos pontos mais altos.

Foi ótimo rejogar Hades, e nas férias volto pra terminar de platinar

Patch 1 Hotfix 6
Joguei +- umas 10 horas e adorei tudo que joguei, level design maravilhoso, combate é uma delicia, mas ainda ta com uns bug que quebra totalmente minha imersão, o áudio picotando ou travando muito, adorei o que joguei mas vou esperar a versão final

Minha opinião sobre esse é basicamente o mesmo do 0 e chuto que vai ser pra todos os outros até o 7, amo a história e odeio o combate.

A história é o ponto alto e o que carrega pra mim, os primeiro capítulos são super instigantes e da muita vontade de jogar, e os finais são simplesmente perfeito.

Os personagens são ótimos, e todos super críveis, Kiryu top protagonistas da história dos vídeos games, Majima aqui não tem nada a ver com ele no 0, mas essa nova personalidade dele também é muito legal, o Nishiki como antagonista também funcionou bastante.

O mapa assim como todo yakuza é cheio de coisa pra fazer e a maioria muito divertida.

Tenho que dizer o quanto eu odeio essa merda de combate, provavelmente sou o maior hater disso, MUITO chato, insuportável, principalmente na reta final onde os inimigos fortes desviam infinito, serio, quase dropei o jogo umas 2x em partes que tem muito combate, totalmente enjoativo e eu odeio do fundo do meu coração.

No geral eu gostei do jogo, recomendo se você conseguir aguentar a gameplay ou se por algum motivo for doido e gostar dela.

2018

O jogo é um puro trabalho de arte, seja pelos lindos gráficos, ambientação ou trilha sonora, ou o melhor, a mensagem.

Gris é basicamente um jogo de plataforma, mas o que o faz ser diferente é como a gameplay alavanca a narrativa e vice versa, cada nova cor recuperada é literal e figurativamente um passo pra fora desse mundo.

Acredito que todo mundo que jogar vai se relacionar um pouco com esse sentimento de viver num mundo sem cor, em ruinas, onde você não consegue ter uma perspectiva e mesmo assim achar forças para continuar.

Gostei mais do que esperava gostar e recomendo muito todo mundo experimentar.

O Hack and Slash que mais influenciou o gênero ainda é um jogasso.

A gameplay aqui é perfeita, vários combos, várias armas que são muito diferentes, agora você pode mudar de arma durante os combos pra deixar eles cada vez mais estiloso e tentar pegar SSS é muito divertido.

Um ponto muito positivo é a dificuldade, muito desafiador mas sempre sem ser frustrante, os bosses são ótimos, todos muito diferentes do outro e com seu desafio.

Finalmente um Dante com uma personalidade e não só com uma, mas com uma perfeita, essa escolha de ele ser SUPER fodão e confiante é muito engraçada, eles conseguiram acertar muito bem o tom de galhofa para ele.

Não só o Dante é bom, mas como a Lady também é maravilhosa, todas as cenas com ela ou dela são ótimas, Vergil também é muito legal, pena que tem pouco tempo de tela e a química de todos funciona muito bem.

Trilha sonora é bastante marcante, e pra mim é muito nostálgica, o que eu joguei esse jogo quando era criança foi brincadeira.

Única coisa que não curti tanto, foi a câmera ser bastante troll nas partes de plataformas e um boss rush que tem no final que acho bastante chato.

Esse jogo é um jackpot do caralho e recomendo muito.

Como pode um jogo piorar em tudo em relação a seu antecessor?

Continua sem uma boa diversidade de combos, menos armas, agora o jogo é super lento e pesado.

História nem existe, não sei como começou e só sei q termino.

Péssimo jogo.

Muito bom saber que um dos precursores pro gênero Hack and Slash ainda é tão legal nos dias de hoje.

O combate do Devil May Cry 1 é super divertido, tem uma variedade até que legal de inimigos, como o jogo é curto não dá pra enjoar deles, fiquei impressionado com a quantidade de armas diferente que tem, são 5 armas de fogo e 4 armas brancas, o único problema do combate são os combos que são praticamente inexistentes, tive um pouco de dificuldade nas partes de plataforma por causa da câmera, mas não chegou a encher o saco.

A história é bem qualquer coisa, basicamente a Trish manda você ir matar o demônio mal e você vai, mas pra época deve ser algo bem na média.

Sobre o remaster, acredito que poderia ser bem melhor do que foi, os menus são horríveis tanto o principal na escolha dos jogos que parece ter sido feito por um estagiário em design quanto os dentro dos jogos que fica tudo pixelado.

Jackpot
No geral eu gostei e é divertido, a dificuldade é boa, mas só existe por que você toma muito dano dos inimigos, recomendo.

Eu realmente não consigo entender esse jogo, não consigo achar divertido e não consigo me interessar em nenhum aspecto, achei a construção da narrativa um merda, todas as quests parecem ser quest secundárias, o mundo não é nem um pouco atrativo, o combate é legalzinho mas repetitivo, realmente não entendo o que veem nesse jogo

Bem legalzinho, vale a pena pela duração, é engraçado e bem bonitinho principalmente na reta final, impossível não lembrar de Brilho eterno de uma mente sem lembranças

"Vou encarar o medo e escolher viver. Não sei bem como vou conseguir, mas talvez isso também faça parte de viver."

A arte de Persona 3 é uma das coisas mais impressionantes. O que eles fizeram com a UI desse jogo é incrível. Todos os menus são LINDOS e muito marcantes. Muitas vezes eu abria só para ver as animações dele, sem falar durante a batalha, o rosto do personagem aparecendo quando vai dar um ataque crítico ou atingir fraqueza.

Mais um Persona que vai concorrer à melhor trilha sonora de todos os jogos. Os caras cozinharam demais. Não sei como é possível eu ter escutado "It's Going Down" pelo menos umas 1000 vezes e ainda achar pouco. A música que toca na escola depois do outono também é maravilhosa e não tem como não citar "Color Your Night". Simplesmente, o mais alto nível de ost.

A gameplay está ótima, assim como em todos os jogos da série. Para mim, é a melhor batalha de turnos que já joguei. Super dinâmica e divertida. Pena que, no geral, achei esse jogo bastante fácil. Inclusive, o último boss foi super decepcionante no quesito dificuldade. A dungeon do jogo, o Tartarus, é super enjoativa. Mais ou menos ali pela metade dela (andar 150), eu já estava de saco cheio de ir lá. Adorava as batalhas, mas odiava explorar o lugar.

Eu adorei os personagens, especialmente Junpei e Aigis, que carregam o jogo nas costas. Mas odiei como o jogo trata os social links deles. Simplesmente não existe social link com os membros masculinos e com as mulheres só libera depois de você maximizar um dos atributos sociais. Achei essa decisão horrível. Também senti falta de mais momentos em grupo. Tem pouquíssimos. O jogo não conseguiu me passar a sensação de que eu estava entre amigos.

Provavelmente a melhor história dos Personas que já joguei. Muito bem construída e com uma coragem imensa de encarar um tema tão forte quanto a morte. E que mérito de conseguir trabalhar tão bem tantas visões sobre ela. Só senti que ela demora muito para começar a desenrolar. Até o mês 6 não acontece nada, mas lá para outubro, quando a Chidori aparece, ela começa a engrenar.

Não vou dar spoiler, mas tem um monólogo no fim do jogo que acabou comigo. Como pode um jogo retratar tão bem algo que provavelmente todo mundo passou ou vai passar? O sentimento de estar perdido, de não ter um objetivo, simplesmente perfeito.

Recomendo muito todo mundo jogar, foi uma ótima experiência.

Misera de jogo ruim da molesta.

Eu já fui sabendo que era o pior Final Fantasy e alguns dos seus problemas como a linearidade e história confusa, mas meu amigo, parabéns, mesmo assim conseguiram surpreender.

As primeiras duas horas são ridículas, você fica alternando entre 3 grupos de personagens que não dá pra ligar pra eles, você não sabe quem são eles, o que eles tão fazendo e nem o que ta acontecendo, segundo que a gameplay é literalmente andar num corredor reto batalhando.

A desculpa que eles dão pra a party se juntar é ridícula de ruim, não convence ninguém, basicamente um "porque sim".

TODOS os 5 personagens que são apresentados são uma merda, principalmente o Hope lá, que boneco insuportável, todas a interações são horríveis, e o jogo toda hora fica empurrando a relação deles sem ter o mínimo de química ou sentido.

Não entendi o por que de quererem se afastar tanto de um RPG comum, esse sistema de não ter level acabou com a sensação de progressão pra mim, batalhar se tornou chato porque não me via ficando mais forte, e olhe que tem muita batalha.

Quem foi o gênio que decidiu não colocar a musica clássica de vitória que tem em TODOS os jogos da franquia?

Joguei no PC e o jogo simplesmente não tem opção de volume e nem de controle de câmera (que é uma bosta), fora que tem muita queda de fps sem motivo nenhum.

Depois de terminar você até percebe o que eles tentaram fazer, como a Lighting "adotando" o Hope como irmão e o Sazh a Vanille como filha, mas nenhuma construção disso funcionou pra mim e tive que engolir a força.

Pra não dizer que tudo é ruim, o jogo ainda é bonito, as batalhas contra boss são boas e a trilha sonora também, mas fora isso achei tudo péssimo, não recomendo ninguém jogar essa bomba.

Comecei a jogar de novo pelo hype da dlc, mas eu tinha dito a mim mesmo que ia jogar sem compromisso, só pra ir aquecendo e tal, mas não teve jeito, o jogo me pegou como crack e acabei metendo 48 horas em 6 dias e platinando (como é bom tá de férias).

O inicio de Elden Ring é perfeito, LimGrave e Liurnia são provavelmente as melhores áreas de TODOS os jogos, é muito lindo e o jogo foi feito de um jeito que independente de onde você olhe vai ter algo que te interessa.

Stormveil e a Academia de Lucaria apesar de serem um pouco curto, são mapas complexos e dignos de tá num DarkSouls, é coisa de doido o que esse jogo tem de conteúdo.

Eu acho Caelid muito desinteressante, pra matar o Radahn é só pegar um TP numa ponte, só tem basicamente a igreja do dragão e o poço de bosta lá.

Leyndell é muito foda, pra mim os esgotos é o melhor design de fase que tem aqui, adoro quando tem uma área gigante e poucas fogueiras, mas que você vai liberando atalho pra voltar pra ela (te amo ds1).

Depois de Leyndell é onde começa os problemas pra mim, eu sinto o pacing do jogo ficando muito rushado, você vai pra aquela montanha de gelo ridícula que tem absolutamente nada (Pior área do jogo), mata o gigante, vai pra Farum Azula, mata 3 boss em 1 hora (tirando o tempo que você passa no boss), volta pra Leyndell e enfrenta mais 3 boss seguido pra acabar o jogo.

Sobre os bosses, aqui nos temos os melhores de todos os souls, todos super marcantes, boas lutas, diferentes e divertida, tirando o God Skin Duo que é bosta, adoro todos, principalmente A Rennala, o Maliketh, GodFrey, Radagon e a Malenia.

Mesmo o Radagon sendo um dos meus preferidos, porra bicho, que segunda fase broxante, não sei bem na lore o por que ele vira aquele bichão, mas nossa, você sai de uma boss fight 1x1, muito linda, pra enfrentar um bichão gigante que não dá nem pra ver o que ele ta fazendo, odeio muito a Fera Pristina.

Fiz pouquissimas dungeons nessa minha segunda jogada já sabendo como elas fazem você cansar do jogo pela alta repetição de inimigos/boss que tem dentro dela, mas todas as dg que são necessárias pra platinar são legais e principalmente recompensadoras.

Eu acho da hora alguns bosses você encontrar como inimigo normal depois, passa uma sensação de progressão e tudo mais, mas tem uns que é imoral, você encontra pelo menos 10 Bastardo Leonino e Lobo Vermelho.

Uma parada que amei, é como subterrâneo passa um vibe de terror cósmico muito foda, aquele teto meio imitando galáxia, a luta contra o Astel, não conheço outro jogo que tenha algo do tipo.

Esse jogo é bom demais e também o melhor pra se iniciar no mundo dos souls, recomendo muito e to ansioso pela expansão.

A melhor história sobre salvar o planeta que já vi, eu imagino como deve ter sido doido jogar isso na época de lançamento, que jogo diferenciado vei.

As primeiras 10 hora do jogo em Midgard, pra mim, é basicamente perfeito, toda construção, você vendo as personalidades, motivações, sejam elas falsas ou verdadeiras, a construção da relação do grupo, tudo muito bom.

Falando nas personalidades, é ótimo ver em retrospectiva como os personagens são no começo e como eles terminam, a desconstrução do Cloud como o herói egdy e badass, o Barret salvador do mundo, a Aerith (Sim, é Aerith e não Aeris) como uma simples jardineira e a Tifa não muda muito, mas você entende o por que dela ser desse jeito.

É engraçado pensar em como o Cloud é no começo do jogo, ele é o herói descolado, não liga pra ninguém, ou tenta não ligar, já que em diversos momentos pela reação dele pra pra perceber o quanto ele se importa, o próprio jogo tira essa personalidade dele pra ridículo e funciona muito bem. No final da primeira dungeon, você já percebe que há algo errado com ele, já que ele escuta vozes.

Lá pro meio do jogo quando começa a mostrar o que tem de errado é simplesmente PERFEITO, que plot massa, que desconstrução de personagem, o herói fodão cada vez mais com medo, necessitado de ajuda, receoso, simplesmente perfeito. a contra ponto, a Aerith cada vez mais se mostrando a protagonista, mostrando quem realmente é a personagem especial da história.

Tem uma cena que achei muito boa, lá quando a gente chega em Cosmo Canyon, que é a cena da fogueira, pela primeira vez os personagens sendo mais honestos com eles mesmos e com o grupo, cada um falando a nova motivação pra continuar a querer salvar o planeta.

Ainda no CD1, tem outra coisa incrível, que é a construção do mito do Sephiroth, ele não é mostrado até sei lá, umas 15 horas de jogo, mas você desde o começo escuta falar como ele é o cara, como ele é forte, e quando ele aparece você sente isso na pele, é engraçado que não é só pro Cloud que o Sephiroth é um exemplo, já que a nossa meta também é ficar tão forte quanto ele, a cena da cobra empalada por ele depois de você não conseguir nem encostar nela é muito foda, todas as vezes que ele aparece é pra reforçar esse mito dele ser muito foda.

O jeito que o CD1 acaba é algo de outro mundo, que coragem, que sensibilidade foi deixar a musica tocando durante a boss fight, eu adorei.

O maior problema do jogo pra mim vem agora que são as merda dos mini-game, po o cd1 acaba de um jeito muito emocionante e o cd2 começa com snowboard, escalada, tapa na cara, muito chato, sem falar no submarino e se brincar eu ainda to esquecendo algum.

Mas é no CD2, onde está a melhor parte da história, que são as revelações em volta do cloud, a cena em que ele descobre tudo e simplesmente desmorona é extremamente impactante, assim como a cena dele se reconstruindo, ele percebendo por meio da Tifa que ele só vai poder salvar o mundo depois de se salvar, se conhecer, é PERFEITO! a Tifa nessa parte também está ótima, expressando o que estava guardado no peito desde o começo do jogo.

Amei jogar Final Fantasy VII, apesar que infelizmente o jogo já está um pouco datado, fiquei bastante perdido algumas vezes, os cenários pré-redenrizados hoje em dia não é tão legal, mas videogame é arte, e FFVII em quesito artístico não envelheceu nada, ainda se destaca e é ótimo, ele também é bastante ousado tentando misturar FMV com gameplay, revolucionário demais, recomendo muito.

Recomendo baixar o MoguriMod pra jogar a 60 FPS
Final fantasy 9 é um dos jogos mais completos que já joguei, carisma é o que define esse jogo.

A escolha de arte para esse Final Fantasy pra mim foi uma escolha acertada, ele é muito único e muito carismático em tudo e a escolha de fugir de tentar se aproximar de um realismo fez tudo envelhecer muito melhor, os ambientes, musicas, personagens, tudo muito lindo.

Tenho que dizer o quanto que esse jogo é engraçado, o Zidane com seu roleplay maximo de garanhão, o Vivi totalmente inocente e desajeitado , o Quina então nem se fala ele é totalmente intankavel, até na trilha sonora se reflete isso, elas são bem espalhafatosas, eu me acabei de rir na cena da Carta do Steiner e da Beatrix, é até engraçado como todo esse estilo e carisma é totalmente o contrario da história, poucos jogos tem a competência de falar sobre temas tão complexos e profundos como esse aqui, por que eu nasci, como eu quero viver, onde eu pertenço, são alguns desses temas.

O Vivi e o Zidane são com certeza os melhores personagens, o arco deles de encontrar sua "casa" e seu proposito é lindo e bem construído, a Dagger vem logo em seguida tentando se encontrar para além de ser uma princesa, o Steiner e a Eiko são bastante legais e acrescentam no jogo, A Beatrix e a Freya não achei que nem fede nem cheira, não sei nem o que pensar sobre, O/A Quina é o alivio cômico supremo, totalmente bilu teteia das ideia e só quer seguir o Caminho do Comilão, O Amarant não sei pra que existe, ele é um nada pra mim.

O sistema de batalha é o ATB, o clássicão ou seja, é muito bom, não tem realmente nenhuma inovação a não ser um pouco o Trance que lembra até o Limit Breaker do FF7, Basicamente ao receber uma quantidade da dano você vira super sayajin e fica mais forte e pode soltar uns poder louco.

Enfim, recomendo muito, amei toda escolha de design gráfico é realmente muito único, amei a trilha sonora, a musica da Dagger (Song of memories/Melodies of Life) é coisa de outro mundo impossível não se emocionar quando ela toca, minhas memórias vão com certeza fazer parte do céu.





Um Final Fantasy imperfeitamente perfeito.

Eos é um lugar lindo pra se explorar, sua fauna e flora é perfeita e bastante diversificada, no jogo tem desertos, pântanos, vulcões, florestas densas, planícies e neve, mas infelizmente como mundo aberto o jogo é bem medíocre, SideQuest de ir buscar/matar algo e voltar para entregar é o que não falta nesse jogo, mas são poucas as boas missões secundárias, sendo a sua maioria as dungeons opcionais e as duas missões roxas.

As cidades são lindas, cada um com sua própria personalidade, seus próprios ingredientes, animais, plantas, realmente cada cidade é única.

Altissima merece um destaque muito grande como a cidade mais bela desse Final Fantasy, pra mim ela foi extremamente baseada em Water 7 de One Piece que por sua vez foi inspirado em Veneza e a musica tema da cidade reflete muito bem nisso.

A trilha sonora aqui é perfeita, as musicas ambientes são ótimas, as de boss são ótimas, a de batalha é ótima, o 15 tem a melhor variação do tema do final fantasy, enfim não tem nada ruim quanto a isso, inclusive pra mim muitas das musicas principalmente as ambientes me lembram que eu estou jogando um Final Fantasy.

O ponto mais alto do FFXV fica para os personagens da party, Noctis, Prompto, Gladiolus e Ignis, os quatro são pra mim a melhor party que já tive em qualquer outro jogo do gênero, cada um com uma personalidade muito única e todos com uma ótima química, são realmente irmãos, e aqui entra o que me pegou mais nesse jogo, com o passar da história, você também vai conhecendo eles mais, entendendo suas piadas, gostos, desgostos e até o final do jogo você se torna um deles, você conhece eles tão bem quanto conhece algum amigo seu, não consigo colocar em palavras o quanto o jogo consegue fazer você se apegar a eles.

O jogo começa lento e com bastante viagem de carro, o que pode afastar bastante gente, mas pra mim isso foi uma escolha acertada, cada viagem foi projetada pra você apreciar o mundo de Eos e pra escutar as conversas da party e é assim que o jogo constrói seu relacionamento com eles.

Infelizmente o ponto mais baixo do jogo é sua narrativa, MUITA coisa não é explicada, MUITA coisa é atropelada e fica tudo muito confuso, você ta vendo várias coisas acontecendo, mas nem tudo dá pra compreender, as vezes podia ter até a melhor história de todos os jogos, mas do jeito que foi contado realmente é entendível o porque muita gente não gosta desse jogo.

Felizmente existe o filme Kingsglaive: Final Fantasy XV, que se passa junto com o começo do jogo (Aconselhável ver antes de jogar) que consegue dar um pouco mais de contexto, também existe um anime de 5 episódios de menos de 20 minutos Brotherhood: Final Fantasy XV que explora um pouco mais a party e como eles se juntaram a Noctis.

Também tiveram 4 dlcs que exploram certos momentos em que os personagens se separam da party por motivos da história (Fica a recomendação de jogar elas assim que eles voltam pra party) e eles também complementam e inclusive você perde bastante e fica ainda mais confuso sem elas.

Além do personagem que protagoniza a dlc, sempre vai ter algum outro personagem secundário da história com ele que o jogo aproveita pra colocar algum contexto adicional e até um certo desenvolvimento extra, como Coru na dlc do Gladiolus e a Aranea no episódio do Prompto.

Só pra vocês terem ideia, mesmo com todo esse conteúdo extra, a história mesmo assim continua confusa e desconexa, melhora, mas continua com esses defeitos.

Sobre a gameplay, o combate é simples e divertido, acho que cumpre o seu papel, mas queria pontuar uma escolha de design que acho genial, nesse jogo pra computar o exp ganho você precisa descansar seja em um acampando ou em algum inn, sempre que descansa o Prompto mostra as fotos que tirou, o Ignis pode cozinhar, O Gladiolus tem desafios fisicos e tudo isso mostra muito da personalidade dos quatro.

O Noctis tem paladar infantil, O Gladiolus ama acampar em campo aberto, o Prompto odeia insetos, o Ignis é uma babá pro grupo, isso são algumas das coisas que você descobre acampando.

É uma pena que o jogo meio que desestimula você a ir acampar dando bônus de XP de até 3 vezes mais indo dormir em algum Pousada/Hotel, ou seja, por mais que acampar seja legal, você estaria perdendo muito exp.

Falei bastante, mas isso foi porque Final Fantasy XV foi o primeiro jogo que joguei da série e o que fez eu me apaixonar, mesmo com esse problemas na história, pra mim segue como um ótimo jogo, recomendo bastante.

(Não vou dar spoiler, mas a cena pós créditos é intankavel, a foto, a trilha sonora estrondosa, o que acontece com a logo, os sinos batendo, chorei feito menino novo, simplesmente CINEMA)