"I've got a plan... This is a good one"

Não há nada que eu possa dizer que já não tenha sido dito antes. Sendo assim, RDR2 é um must play.

Acredito que a experiência com red dead vai de pessoa para pessoa, mas é inegável que é um game tecnicamente impecável.
Seu ritmo lento pode não agradar os amantes assíduos de shooters, no meu caso, após algumas boas horas se tornou cansativo, mas a história de redenção do Arthur faz valer a pena cada segundo.

A imersão de velho oeste é mto bem executada. Passar horas e horas e horas cavalgando pode ser chato depois de um tempo, mas tbm mto tranquilo e recompensador por a qualquer momento pode ocorrer um evento aleatório divertido.

Por fim, os aprendizados que ficam após as desventuras do Arthur são bastante valiosas. Citando um dos maiores protagonistas dos vídeos games: "Revenge Is a Fool's Game."

Então lembrem-se; a vingança nunca é plena, mata a alma e envenena (mas matar aquele desgraçado no final foi bom demais não foi?) 🤠

"Os pecados da Yakuza são meus pecados.
E se for preciso, vou carregar todos."


Criei muitas espectativas pra esse game, já me adianto dizendo que em sua grande maioria foram supridas.

No nono game da franquia, você joga com Ichiban, novo protagonista apresentando no game que antecede esse, onde ele viaja até o Havaí para conhecer sua mãe e acaba se encontrando com Kiryu. Assim como no 0, 4 e 5, alternamos entre os protagonistas com o desenrolar dos capítulos, possibilitando assim explorar 3 mapas diferentes.

A exploração no Havaí é fantástica, com diversos minigames super divertidos e com direito a veículo de locomoção. A Dondoko Island, que é bem semelhante ao animal crossing, é provavelmente um dos melhores minigames da franquia. As batalhas sujimon são bem legais tb apesar de sem contexto algum kjkk.

O combate do game tá tão mais tão melhor que do 7 que jogar ele novamente seria no mínimo desanimador.

Like a Dragon: Infinite Wealth veio com a promessa de entregar definitivamente o desfecho do Kiryu, mas acabou deixando algumas pontas soltas além de um final um pouco desapontador.
Por outro lado, é repleto de momentos carregados de sentimentos, capazes de mexer com você de diversas formas diferentes. Eu chorei, ri, chorei de novo... É esse machuca...

Não recomendo de forma alguma quem tem interesse começar por esse, necessita de uma certa bagagem da franquia para uma melhor e mais completa imersão da narrativa.

O game ganhou um espaço mto especial no meu coração pois representa tanto quando você analisa tudo oq passou em todos os jogos. Facilmente minha franquia atual favorita!

"Viver apenas para morrer... Não é melhor do que ser um escravo"

Tales of Arise conta sua história a partir de dois mundos (Mundos Gêmeos): Rena e Dahna. Tudo começa quando o protagonista Alphen, um escravo dahniano que perdeu suas memórias, por ironia do destino, encontra a renana Shionne, que possui uma maldição que a torna incapaz de ser tocada, pois qualquer um que a toca é punido por seus espinhos. Bom, pelo menos era sua realidade até Alphen, que é imune a dor entra em sua vida. Assim, os dois iniciam sua aventura em busca dos núcleos astrais dos lordes dos 5 reinos de Dahna, afim de libertar Rena da escravidão.

Como primeiro contado com a série Tales, foi uma experiência bastante gratificante. A arte me deixou maravilhada com sua textura única e belíssima. A trilha sonora vezes relaxante quando explorando e emocionante quando eu batalhas, me proporcionou momentos agradáveis.

A gameplay de exploração é simples; consiste em mapas limitados porém extensos, possibilitando coleta de recursos como minérios e alimentos, pois o game possibilita craft de armas e acessórios, além de refeições para bufs, e claro, também é possível pescar.

A lore contém diversas críticas sociais como discriminação e autoritarismo por exemplo. Apesar de muito interessante o mistério construído a partir do protagonista e da heroína, alguns momentos se tornam maçante, principalmente a reta final onde achei que se estendeu além do necessário. Muito criticado por seu final Disney, foi muito de meu agrado a conclusão da trama, afinal, a verdadeira aventura são os amigos que fazemos pelo caminho!

"But there's not a person in this world who knows what's waiting down the road.
All we can do is choose. Stand still and cry...
Or make the choice to take the next step."


Em controvérsia com a maioria dos fãs da série, ter deixado pra jogar por último Yakuza 0 foi com certeza a melhor decisão que fiz. Jogar a prequel com tamanha bagagem de conhecimento da franquia me permitiu uma maior imersão da narrativa.

O game conta a história de como Goro Majima e Kiryu Kazuma se tornaram as lendas da máfia japonesa; Dragão de Dojima e o Cachorro Louco de Shimano.
Durante os anos 80 no Japão, no período denominado "Bubble Economy" o valor do yen estava muitíssimo em alta, as pessoas estavam vivendo sua melhor vida, principalmente para quem estava envolvido em qualquer tipo de negócio, sendo este legítimo ou não. Dessa forma, a trama gira em torno do "Empty Lot" um local que possui um valor exorbitante, e que futuramente se tornaria um local um tanto quanto conhecido e respeitado dentro da série. Enquanto Kiryu está tentando provar sua inocência ao ser incriminado, Majima está tentando voltar a ativa após ser expulso por insubordinação, o caminho de ambos acabam se entrelaçando em meio a um turbilhão de acontecimentos.

Após 6 jogos em perspectiva com Kiryu, confesso que meu maior interesse em Yakuza 0 estava voltado para a lore do Majima; de onde veio tanta loucura?? Procurei por respostas e o resultado me fez passar a admirar o personagem x100 mais!

Isso também me ocorreu em respeito de gameplay, me diverti demais no estilos de luta do Majima. Break é um tanto quanto engraçado, ótimo contra grupos de inimigos e muito efetivo se combado com Slugger, esse que acabou por ser meu estilo favorito. HR!

O que torna Yakuza 0 excepcional é seu enredo dramático muito bem escrito e executado. Não só uma história de um romance melancólico, mas também sobre encontrar a humanidade por trás da sujeira e do lucro. Repleta de emoção e significado, abordando introspecção em prol de gerar sua própria identidade.

Pra você que conhece Yakuza apenas por seus memes, saiba que esses são apenas uma parte meramente significante das várias camadas que formam a franquia que melhor descreve o Japão no universo dos video games, e Yakuza 0 é sua porta de entrada para conhecer essa obra de arte.

"Once you’re at rock bottom, the only way forward is up.
But the bottom doesn’t have to be all dark and gloomy.
If you can stand and look up, you’ll see the light of hope there."


Esse que foi o game escolhido pela RGG pra um soft reboot na série, trazendo um novo protagonista e mudando assim seu nome no ocidente para "Like a Dragon", determinando uma nova era para a franquia.

Após 15 anos acompanhando a história do Dragão de Dojima é difícil acreditar que teríamos um novo protagonista a altura, mas felizmente Ichiban não deixa a desejar em nenhum aspecto.

Passando o bastão (literalmente ), de lenda para herói, Ichiban Kasuga é um personagem repleto de muito carisma, bom humor e personalidade. Diferentemente de Kiryu que serve de inspiração por ser uma potência inalcançável, Ichiban é aquele protagonista no qual nos identificamos. Um sonhador, o herói viciado em Dragon Quest que junto de seus amigos combatem a vilania de Isezaki Ijincho; com seus trabalhos remunerados é claro.

Falando em combater, diferenciando-se drasticamente de seus antecessores, o game segue utilizando de combates por turno como mecânica de batalha. Aqui também não temos mais posturas e sim empregos, denominados "ocupações". O game é extremamente autêntico no quesito classes, ridiculamente divertido, e foi aqui que vi pela primeira vez em um turn based com botões de interação (como defender ou fortificar o golpe) em meio ao combate. Agora você também não está mais sozinho! O nosso herói conta com a ajuda de sua trupe, que aumenta com o desenrolar da história, sendo a party composta por 4 membros (Ichiban e mais 3) . Apesar de polêmico e arriscado, penso que foi uma mudança saudável para a série, pois define um novo começo para a franquia e facilita a entrada de novos jogadores, principalmente se esse for um amante de JRPG.

Apesar de tais mudanças, o game se mantém fiel às raízes da franquia. A narrativa segue sendo novelão clássico da franquia, com tramas sobre violência, política e desigualdade social, assim como incontáveis reviravoltas. A história é contada de forma lenta, sendo até meio maçante em certos momentos, mas a reta final é faz tudo valer a pena.

A exploração continua excelente também, com alguns minigames novos como:
Corrida das latas - onde você compete com outros catadores de latas para trocar por recompensas;
Dragon Kart - sem mais autoramas! agora você pode correr de verdade em disputa de karts estilo Mario Kart mesmo;
Confeitaria do Ichiban - esse que junto do famigerado minigame do cabaret, se tornou um dos meus favoritos da franquia. Nele você gerencia empresas, isso mesmo, você é simplesmente um CEO onde seu objetivo é gerar lucros e vencer batalhas argumentativas contra acionistas;
Cinema Gaivota - nesse você precisa lutar contra o sono enquanto assiste filmes chatos, apertando os botões que aparecem na tela para acabar com os homens carneiros, mas cuidado, não ataque o homem galinha ele é gente boa!
Exame de proficiência Ounabara - como se não bastasse estudar na vida real, pq não nos jogos de video game também? afinal você precisa aprimorar os status de personalidade do protagonista (copia barata de Persona, shame)

Além desses e outros minigames, acrescentaram métodos de aumentar o relacionamento com seus membros de party. O evento parceiros de copo, onde você troca ideia com seus companheiros enquanto conhece mais sobre a história deles. E claro, eventos de romance também estão presentes.

É importante ressaltar que Like a Dragon é o primeiro da franquia Yakuza a receber uma tradução completa em português! Gratidão eterna, SEGA.

Bom, eu poderia me estender ainda mais pq esse game é incrível, mas vou apenas finalizar com esse convite;

Venha se tornar um caçador Sujimon também, temos que pegar!

“Guess I needed them more than they ever needed me.”

Muitas emoções, fortes emoções.

O 'spin-off' do que seria uma DLC, continua exatamente de onde parou seu antecessor, Yakuza 6: The Song of Life. A história se desenrola em meio aos acontecimentos do Yakuza: Like a Dragon, inclusive explica os motivos do envolvimento com Ichiban Kazuga (atual protagonista da série), assim como o motivo pelo qual o Dragão de Dojima viaja até o Havaí no próximo tão esperado lançamento da série.

A crítica acabou considerando esse como uma porta de entrada para a franquia, porém discordo totalmente. Para quem jogou o Yakuza: Like a Dragon é legal ter a perspectiva do nosso querido ex protagonista, mas para novatos seria um aglomerado de flashbacks, os quais certamente não fariam sentido algum.

Sendo assim, penso que Like a Dragon Gaiden é direcionado aos fãs de longa data da série, e que baita presente! Repleto de diversão, nostalgia e melancolia.

Kiryu Kazuma está de volta a Sotenbori (antes apresentada em Yakuza Kiwami 2) trás de volta alguns minigames clássicos como corridas de autorama, além de karaokê, golfe e sinuca. Temos novidades também, como jogos clássicos do Master System além dos fliperamas da Sega.
Tem cabaré essa noite! claro, o minigame destaque e que me proporcionou top momentos mais constrangedores dos video games...

JORYU! Temos também a adição de uma nova personagem que adiciona uma mecânica bem interessante. Akame trás com ela a "rede Akame", que seria algo como um agrupamento das missões paralelas. Eu achei esse formato bastante útil pois ajuda bastante a otimizar tempo, principalmente pra que busca o 100%, além disso o rede trabalha com níveis de progressão, te recompensando a cada nível, sendo essas recompensas: dinheiro, novas opções na loja da Akame e principalmente liberando eventos de relação com ela.
A Akame é uma personagem bastante carismática e divertida, espero que a RGG não de sumiço nela e que ela apareça em futuros projetos.

Pra finalizar, preciso compartilhar minha felicidade em ter miletado meu primeiro game da franquia que amo tanto. Gaiden me animou MUITO para os próximos games da série, mal vejo a hora de jogar o Infinite Wealth e presenciar enfim o desfecho oficial do homem que foi e sempre será o ícone da franquia. A lenda que marcou a vida de mtos, dentro e fora dos jogos. O homem que apagou seu nome e eternizou seu legado.


"To all my brothers in Japan...
Tomorrow is yours!"


Uma experiência diferenciada dos demais da franquia.

O spin-off é um remake extremamente bem feito (padrão de qualidade RGG) possui uma história fechada, tornando opcional que você tenha jogado qualquer outro jogo da série.

A história se passa durante o período Edo, na cidade de Kyo, uma versão fictícia de Kyoto dos anos de 1860, onde por sinal, trás o destaque do game, você é um samurai!

Portanto, como uma boa história de samurai romantizada, espere um bom drama, muitas reviravoltas, traições, lutas exageradas e muito bem coreografadas (dignas dos clássicos shonen), além disso aborda temas relacionados a preconceito, honra e patriotismo de forma polida e madura.

O combate segue a mesma premissa do Yakuza Kiwami e o Yakuza 0, a diferença está nos estilos dessa vez. O game apresenta 4 estilos de luta: Brawler, Gunman, Wild Dancer e Swordsman. Se tratando de um game de samurai, eu particularmente não utilizei o Brawler que é o único estilo que se repete na série. Disparado meu estilo favorito foi o Wild Dancer, que utiliza revolver e katana ao mesmo tempo (melhor dos dois mundos), é rápido, tem dano em área e é estiloso!

Se tratando de exploração, como de praxe na franquia o game conta com diversos minigames, assim, irei citar apenas as novidades. Another life é com certeza o destaque dentre o minigames, pois o game vira um slice-of-life que te permite plantar e cozinhar alimentos. Temos também o minigame de cortar madeira e o genial Cannonball, onde você corta/atira em bolas de canhão!
Acha que acabou? Em Ishin você pode dançar, pescar, trabalhar em um estabelecimento servindo Udon, e caso você esteja cansado os jogos tradicionais de aposta japonês, você pode também apostar em corrida de galinhas.

Num geral, Like a Dragon: Ishin! é um ótimo game que não fica muito atrás dos demais da franquia, ele tem seu valor e seu diferencial, além de ser uma boa opção de largada para curiosos da franquia.

I used to be an explorer too, but then I-
No, never mind. It's a long story.


Como uma nonfan de jogos espaciais eu afirmo tranquilamente: Starfield é literalmente o RPG espacial de todos os tempos.

Esse game foi uma experiência incrível. Teve alguns altos e baixos em meio a minha jornada, mas no geral sobressaem os pontos positivos.

É pra se guardar na memória momentos como apreciar a beleza no silêncio absoluto do vasto espaço. Quando você apenas para e observa o vazio, então você se lembra o quão você é minúsculo e insignificante perante a grandiosidade do universo. Video game ou arte?

Muito a ser explorado ("planetas vazios", você esperava oq? aliens?), milhares de eventos aleatórios (acaba pf, acaba), centenas de milhares de itens (EU NÃO CONSIGO ANDARRR), trilhões de loadings (homenagem aos RE clássicos?) e alguns bugs (não podia faltar).

Obrigada por tudo, Godd Howard!



Sheesh como é bom ser Jedi!

Um excelente exemplo de como deve ser uma sequência. Souberam pegar o que tinha de melhor no seu antecessor e aprimorar todo o resto, expandindo para áreas abertas e adicionando mais cosméticos para personalização, dando muito mais liberdade aos players.

Dito isso, o destaque está na gameplay e exploração. Belíssimos cenários para serem aproveitados em ótimas mecânicas de parkour. A adição de montarias foi bem bacana tb, apesar de bugadas.

Não há mto a ser comentado sobre a história, é o clássico de Star Wars. Particularmente achei bem fraco os personagens, as interações são sem graça e o romance super forçado. Entretanto, em combate as habilidades deles tornan-se bem úteis.

É isso padwans, lembrem-se sempre: Trust only in the force!


Sea of Stars: An INDIE GEM!

Gameplay divertidíssima, trilha sonora absurda, direção de arte impecável.

A história se faz sendo o ponto fraco do game, sendo até isso mta bem escrita, mesmo sendo bastante simples. Ela retrata determinação, traição, amizade e esperança. Em um mundo onde existem criaturas que devoram mundos, os Guerreiros do Solstício junto de seu melhor amigo, Garl, partem em uma aventura para salvar o mundo das garras do Fleshmancer.

O level design e exploração são bastante satisfatórios. A movimentação fluida facilita a exploração de áreas, junto da capacidade de escalada e utilização de gancho.
A gameplay em combate baseada por turnos tem pontos bastante agradáveis como mecânicas de timing e energização de ataques (Usar magia sem usar magia). Além disso, conta com a existência de combos e ultimates super animadas.

O que mais me encantou em Sea of Stars foi a ambientação, a arte pixealizada em seu estilo retro possue cores belíssimas e efeitos de mta qualidade, sem duvida um game feito com bastante carinho.

Obrigada Sabotage Studio, gratidão por ter nos apresentado o Garl!

Bang, bang, bang,
Pull my Devil Trigger


Esqueça história esqueça tudo!

Não sou fã de Hack n' Slash, mas esse game me divertiu do começo ao fim, com certeza é o melhor dos poucos que joguei do gênero até então

Me pergunto se o Corbucci guentava essa 🤪

VENHA AO CAFFEE TALK

Sente, tome um cafézinho, relaxe ao som de um jazzy lo-fi gostosinho enquanto bate papo com uma galerinha gente boa

Altas fofocas sheshh

Devia ter comprado o Hotline Miami...