Um jogo endurance, sem ter corrida endurance

Underground marcou o inicio de uma grande virada na franquia e, obviamente, isso foi apoiado pelo grande sucesso dos filmes Velozes e Furiosos. Como grande essência do próprio primeiro filme, a história é simplória e faz você jogar algo bem parecido com o que você viu sendo protagonizado pelo Paul Walker e Vin Diesel nas corridas de rua e modificação de carros.

Agora, remetendo ao título que eu coloquei nessa análise, o termo "endurance" utilizado para provas e eventos de longa duração e que geralmente causam cansaço em seus participantes justamente pela longa distância, cabe muito bem nesse game.

O modo história conta com 113 corridas, que vão variar entre: circuito, drag, drift e sprint. Uma variedade até que legal de eventos, mas o problema vai ser por conta da altíssima repetição de corridas iguais e, no meu ponto de vista, sem necessidade. Você vai desbloquear o seu lugar como capa de algumas revistas ao "dominar" as habildades contra certos oponentes, mas é algo tão raso e sem a mesma profundidade que vemos como no Most Wanted, por exemplo.

Além disso, achei que os upgrades começam a aparecer de forma um pouco tardia no game e, por fim, não senti estimulo nenhum em usar os outros carros que são desbloqueados ao longo do game já que o meu Golf, que eu escolhi no começo do jogo, dava conta de todos os oponentes, as vezes tendo que reiniciar uma corrida ou outra sim, mas mais por batidas aleatórias dos inimigos ou no trafego.

A trilha sonora é bem legal, acho que nunca vi um game da franquia que não tenha uma boa playlist. Agora com o licenciamento de músicas e artistas famosos deu ainda mais esse charme de Velozes e Furiosos.

Resumo: vale tanto quanto a franquia de filmes e possui quase o mesmo peso e importância de algo simples e apenas legal. Ainda bem que o dois consegue aprimorar MUITO tudo que foi feito aqui.

Essa avaliação pode conter polemica

Minha primeira experiência com Castlevania foi, digamos que, agridoce. Ao mesmo tempo que eu gostei de várias coisas eu também não gostei de outras. Sempre li e vi muitas reviews extremamente positivas sobre esse game, considerando-o como um dos melhores de todos os tempos, mas pra mim não chegou a isso tudo, uma vez que a história e a descoberta por completo da mesma pode demandar que você saiba de coisas que você não vai saber de primeira.

Antes de começar a jogatina eu fui ler sobre pois já tinha a noção da relevância dele e descobri sobre os múltiplos finais e isso foi uma das coisas que eu mais me frustrei, pois você pode terminar o jogo de forma rápida com um final "ruim" e perder toda a segunda parte com o final verdadeiro na segunda versão do castelo. Eu li bastante coisa e fiquei pensativo sobre "jogo com guia para pegar o final verdadeiro ou jogo sem guia para ir no meu feeling e descobrir as coisas por conta própria?". No final, achei que seria mais justo eu jogar sem guia e parti, resultado: não peguei o final verdadeiro e não explorei o segundo castelo, terminei o jogo com um outro final e fui ler sobre os finais novamente pois tinha achado bem curto e fiquei pensando "o que eu deixei passar?", daí eu descobri que eu teria que ter feito várias coisas em uma ordem especifica para poder chegar nesse outro final com o segundo castelo e cara, foi muito decepcionante descobrir isso, no final eu fiquei com a sensação de "porra, eu joguei errado e não entendi nada".

A situação que me encontro agora é a de: bom, eu achei que seria melhor ir jogando no meu próprio feeling, perdi um final e um caminho que seria muito melhor de jogar e experimentar, descobri isso lendo em um site qualquer, descobri os outros finais com essa leitura e agora não tenho motivação para rejogar sabendo como seguir nesse outro final.....

Já desabafei minha angústia agora vou falar do que gostei

Inegavelmente o jogo é bem bom, não tem como discutir sobre isso. A exploração é muito divertida e o backtracking não é cansativo, ainda mais abrindo os teletransportes que fazem com que os caminhos sejam muito mais curtos, inclusive achei a posição deles bem estratégica e muito precisa.

Os inimigos e os boss battles são bem legais, uns mais difíceis que os outros, não é nada impossível, é aquilo de só ter paciência e aprender os movimentos, mas tem partes que o jogo abusa um pouco da dificuldade e de inimigos chatos pra caralho como aquele gnomo que fica pulando de um lado pro outro, nossa senhora.

A trilha sonora é realmente de tirar o chapéu é MUITO precisa e casa extremamente bem com TODOS os cenários e com a estética do jogo, que por falar em estética, que jogo bonito da porra. Belíssimos cenários e um mais contagiante que os outros, eu particularmente gostei bastante das masmorras e da biblioteca. É muita atenção a detalhes que deixaram o jogo com uma estética única que sem dúvida, para mim foi o ponto alto do game.

Resumo da opera

Apesar da minha frustração em não ter conseguido jogar e descobrir as coisas da forma como eu achei que conseguiria jogando sem guia, eu me diverti jogando. Comecei ontem, fui dormir e acordei já pensando em continuar a jogatina. Uma pena que no final das contas eu tenha me frustrado com essa situação da história e tenha descoberto o final verdadeiro, por acaso, lendo uma matéria na internet.

É um jogo que vale a pena e que, apesar dos pesares, me deixou com vontade de jogar os outros. Em breve jogarei eles.


O maior e mais variado NFS do PS1

Seguindo a linha do titulo dessa review, o simples fato de ter um modo carreira com 6 torneios principais e outros 8 secundários, onde você precisa usar carros específicos ou com atributos de upgrade específicos faz com que tenha uma grande variedade de jeitos de jogar, principalmente se você quiser ter carro x e precisar de dinheiro para comprar.

Rejogando hoje em dia eu consegui perceber uma certa inspiração em Gran Turismo, pois aqui você precisa gerenciar seu dinheiro comprando o carro certo e fazendo os upgrades certos para avançar no game sem ter que repetir muitas vezes os campeonatos. Além disso, te estimula a sempre querer fazer todos os upgrades e ver até que ponto o seu carro chega.

Falando dos upgrades, eles vão ser sempre os mesmos independentemente do carro. São 3 níveis de melhoria, uma para direção, outra para estabilidade e uma para velocidade. Cada uma delas traz uma mudança estética no carro, com o primeiro nível fazendo a roda ficar dourada, o segundo criando listras no carro e o terceiro com um aerofólio. E msm você sabendo que todos são moldados da mesma forma, é legal saber como o carro ficará com a cor x e y.

Obs: Importante ressaltar que o fato de eu ter notado uma inspiração em Gran Turismo e, talvez, ela de fato ter ocorrido, os upgrades nos carros nem se comparam, pois aqui no NFS eles são bem simplórios e acredito que até entraram no game em formato de teste. Então, para um jogo arcade, eu considero que essa introdução dos upgrades foi bem ok.

As pistas

Conseguiu seguir muito bem a linha do antecessor em fazer pistas muito únicas e belíssimas. Um diferencial e uma coisa legal e que aqui, em cada pista você pode correr e mesclar modificadores do tipo: correr a noite, na chuva, corrida com trânsito e corrida ao contrário. Inclusive alguns desses modificadores vão aparecer durante os torneios para dificultar (ou não) eu particularmente não acho que eles dificultem algo, mas certamente trazem um outro jeito de jogar.

Agora, o que não é divertido é sobre como o jogo é lento em liberar novas pistas para correr e em como ele cria uma certa repetição entre os campeonatos. Principalmente os 3 primeiros. Seria muito melhor se as pistas fossem bloqueadas para qualquer outro modo, mas liberadas durante o campeonato e só fossem 100% liberadas uma vez que você "zera o game".

Outros modos, mais diversão.

Além do modo carreira com os dois tipos de eventos principais, o High Stakes conta com:

Test Drive: como o nome diz, serve para você testar um carro antes de compra-lo, já que para cada campeonato que você entra, você precisa escolher entre dois carros em específico, então esse modo serve para você testar antes de gastar o dinheiro, já que aqui o arrependimento custa bem caro.

Single race: o modo padrão de todo jogo de corrida. Basta escolher a pista (aqui com os modificadores se você quiser), escolher o carro e ir pra diversão.

Hot Pursuit: se manteve do último jogo, sendo que aqui, você pode jogar como policial e consegue desbloquear novos veiculos (até um helicoptero) ao completar o modo e realizar os desafios. O legal também é que como cada pista simula uma região de algum pais, você pode encontrar os policiais falando em alemão, francês e italiano, dependendo da pista que você esteja correndo e isso dá uma certa imersão.

Jogabilidade muito em marcha lenta

A jogabilidade é muito boa, é muito fácil de pegar o jeito já de cara, porém............... esse é o NFS que mais sofre com queda de frame rate que eu já joguei e eu me lembro disso estar até no PS1 msm e não ser por ventura uma má otimização do emulador, no caso, esse game sempre foi assim e isso é frustrante.

Ainda mais quando você entra em um campeonato que possui o modificador “transito” ligado e você está ali, batalhando com outros dois carros e aparecem dois NPC na tela, o jogo passa a rodar em 15 fps. Menos mal que isso dura sei lá, uns 3 segundo e já volta ao “normal” dos 26 fps, mas é uma coisa que você vai ter que se acostumar durante a jogatina, pois acontece em basicamente todas as pistas, se não for outros carros, que seja por um trecho da pista que possui mais elementos visuais.

Trilha Sonora: boa porém nem tanto

Agora que completei minha saga pelos NFS do PS1 (tudo bem que ainda faltam os V-Rally, mas não sei se vou joga-los), então vou considerar os NFS “normais”, posso dizer que dos 5, esse é um dos que eu menos gosto da trilha sonora, não que ela seja ruim, muito pelo contrário, ela segue sendo ótima com a pegada eletro-techno muito boa, mas em comparação com os outros não me cativa tanto. Mas consegue ser tão boa a ponto de não saturar e ter uma quantidade ótima de músicas e não criar repetição também.

Resumo desse grande texto: mais uma vez revisitar um game clássico da minha infancia foi uma sensação maravilhosa e divertida. Um jogo que nunca vai perder a graça e que pra sempre vai ser bom, mesmo com as várias travadas.

Talvez o Need For Speed que eu mais joguei na minha vida

Simples e direto ao ponto ao melhor estilo corrida arcade de "apenas selecione o seu carro e vá correr". Quem sabe não seja o melhor jogo de corrida desse estilo... Você definitivamente não precisa se preocupar com nada além de correr, mas isso não quer dizer que o jogo seja raso ou sem conteúdo, muito pelo contrário.

Com 5 modos de jogo: Knockout (a cada volta um é eliminado), Practice (contra o relógio), Single Race (corrida normal), Hot Pursuit (o clássico contra a polícia) e Tournament (torneio de 8 corridas). Todos os modos são extremamente divertidos de jogar, inclusive por conta da ÓTIMA seleção de carros ( 8 no total) e da PERFEITA quantidade e qualidade de pistas, que na minha opinião, são as melhores dos NFS de PS1.

Existem dois modos de jogabilidade, a arcade e a simulation, mas sei lá, não senti taaanta diferença entre elas, sendo a simulation, deixando a dirigibilidade um pouco mais dura apenas. No geral, é bem fácil e gostoso de jogar, embora em algumas curvas o carro deslize de uma forma um pouco estranha e, para mim, esse é o único ponto negativo que eu teria a ressaltar.

A trilha sonora é uma marca registrada dos NFS de PS1, sem muito o que dizer aqui, pois TODAS combinam com as pistas e momentos do jogo e do torneio.

Esse game era um dos que eu mais repetia no meu PS1 e vai continuar sendo um dos que eu mais vou repetir no emulador. Foi muito legal relembrar essa experiência.

Bruce Willis gemendo no seu ouvido

Terminei e ainda estou processando todas as informações loucas e o quão esse jogo não possui nenhum sentido e talvez a melhor parte dele seja a modelagem do Bruce Willis, porque se for depender do trabalho pífio de dublagem que colocaram nele onde basicamente ele geme e fala sempre as mesmas simples frases....

A gameplay é simplória, você atira ao seu redor usando os botões de ação (ou o analógico para rotacionar) e pula, somente isso. A câmera é tenebrosa e travada, fazendo com que em algumas sequências que necessitam de pulo, você perca a noção de espaço e de queda, resultando em mortes estúpidas.

Assim como os inimigos totalmente sem carisma, as armas não me transmitiram nenhum prazer em usar. Tipo, você consegue até carregar um míssil teleguiado?? O jogo realmente não quer fazer nenhum sentido e tudo bem, mas eu não curti a seleção de armas.

Pode até parecer ser divertido sair atirando loucamente em inimigos que aparecem simplesmente do nada, enquanto você só anda para frente em cenários aleatórios, mas não, ele na verdade é um jogo com potencial limitado e que o mesmo foi totalmente jogado no lixo.

Como o jogo não é grande, eu me dediquei a terminar para ver por completo e com meus próprios olhos, todas as bizarrices que poderia acontecer até o final. No geral, foi uma experiência cansativa que eu não recomendo.

Estado puro de qualidade para época

Os controles de fato envelheceram mal, mas toda a estética e história por trás desse game, fazem ele merecer essa nota. Um jogo que nasceu de uma ideia de filme e contou com a mente de Steven Spielberg para ser produzido e se tornar o que se tornou... fantástico.

Na época esse era um dos melhores jogos de todos. Extremamente realista em todos os sentidos e dou o destaque para a construção de cenários e de áudio desse game que é impecável.

Não é longo e nem curto, possui o tamanho ideal para uma jogatina de um dia que, no final, vai te trazer diversão, imersão e, para alguns, como no meu caso, nostalgia.

Definitivamente o melhor Need For Speed do PS1!

Quando criança eu tinha um amor inexplicável por esse jogo. Joguei TANTO, mas tanto, que eu não saberia quantificar as horas dedicadas a ele. Pode não ser tão profundo e extenso quanto um Gran Turismo da vida, mas a identidade que esse game possui é única e imbatível.

Tendo somente Porsches na lista de carros (25 no total), o game, no seu modo "aventura" que aqui é chamado de "Evolution", conta a história dos Porsches ao longo dos anos. Você começa na década de 60 e vai progredindo passando para os anos 80 até os anos 2000 de quando o jogo foi lançado.

É muito interessante pois todas as pistas (total de 7 com algumas variações que torna o número maior) acompanham essa mudança de eras. Correr em Riviera (uma das pistas do jogo) nos anos 60 é totalmente diferente dos anos 2000 e isso traz um sentimento de realidade dentro do que se espera das evoluções, pois não são só os carros que estão mudando.

O visual das pistas também é MUITO bom, um dos melhores de todos os jogos de corrida do PS1. Cada carro é único e MUITO bem representado nos gráficos que o hardware conseguia expressar na tela.

A jogabilidade é muito boa, sendo também um dos pontos altos e que dá de goleada em muuuuuitos jogos de corrida do PS1. Você consegue sentir peso diferente na dirigibilidade de vários carros e o jogo possui uma ótima sensação de velocidade. Também temos dano nos carros e isso se expressa tanto no visual quanto na condução. Os freios ficam gastos, fazendo com que você tenha que repensar os pontos de frenagem, o motor perde potência com o passar das corridas e se você não cuidar da direção seu carro pode começar a puxar para os lados. Isso traz uma dinâmica muito diferente para você cuidar da direção, se não os gastos com reparo são altos.

Por outro lado, preciso registar a única coisa falha da jogabilidade que é com relação a dificuldade. Por vezes o jogo é muito fácil, com você conseguindo chegar em primeiro com uma distancia enorme entre os carros. Em outros momentos (que felizmente são raros) um carro aleatório do grid vira o deus da direção e você simplesmente não vai passar.

Além disso, o game possui outros modos interessantes para estender o tempo de gameplay. O Time Battle (para bater tempos), Corrida normal, Chase (contra policia) Capture the Flag (o nome já diz) e o Factory Driver (um série de desafios e missões com os carros).

Por fim, para falar sobre esse jogo, a trilha sonora... e que trilha cara. Conseguiram criar ritmos e faixas para expressar essa sensação de evolução entre as eras e a construção das músicas é muito boa para um jogo de corrida da época. Sem dúvidas, em termos de trilha sonora em jogos do gênero, qualquer Need for Speed sempre esteve MUITO a frente na época do PS1. Destaque para o gênio Rom Di Prisco, o compositor de grande parte das músicas.

Alguém me tira dessa garagem

Se você nunca ficou travado na primeira fase na garagem sem conseguir realizar todas as manobras, então você nunca jogou Driver. Simplesmente o terror das pessoas que não sabiam inglês e não tinham como procurar o que fazer na internet, pois ela simplesmente não existia.

Jogando hoje em dia ficou mais fácil de entender o que é preciso fazer, mas ainda sim eu tive que procurar no youtube para saber a melhor forma de fazer. Tipo, a ideia é interessante pois funciona como um "tutorial", mas só que ele é obrigatório poxa, se você não consegue, você não joga o jogo, simples assim.

As missões são basicamente sempre nos mesmos moldes, já que você só dirige e assiste as cutscenes para entender a história (que é bem ok). Com uma gameplay bem ok e uma dificuldade que as vezes fica tosca de injusta com as porradas dos outros carros, o jogo é isso aí que você deve estar pensando: apenas fraco.

Esse estilo de jogo não me é estranho

Qualquer semelhança com Crash NÃO é mera coincidência. Sério, é muito bizarro como até o estilo de apresentar a escolha das fases é praticamente idêntico. Além disso, toda a construção de gameplay e cenários possui FORTÍSSIMA inspiração no segundo e terceiro jogo do Crash. Mas como diz aquela frase "Copia, mas não faz igual" eles não fizeram igual msm pq é BEM inferior em tudo, a jogabilidade é estranha e falha as vezes, a trilha sonora é cansativa e pouco cativante, os cenários são pouco criativos. Pelo menos a duração não é tão longa.

Sessão nostalgia forte demais

A sessão nostalgia bateu forte ao achar esse game! Lembro da primeira vez que vi essa capa (na estante de jogos do meu padrinho) e da primeira vez que vi na tela (ele mesmo jogando). Eu fiquei apaixonado pelas cores, pela forma como a o game funcionava, os poderes do submarino e, principalmente os belíssimos cenários.

Passei ANOS sem saber o nome pq minha memória de criança não me deixava lembrar e meu padrinho também não conseguia lembrar pq ele vendeu o game e acabou esquecendo.

Agora, revisitando a biblioteca de jogos do PS1, eu finalmente achei! Bati o olho na capa e pensei "será?" Baixei, testei e tomei uma porrada de nostalgia, que delicia.

Falando sobre o game em si, ele é frenético e tem uma dificuldade absurda, porém bem precisa e que lembra MUITO Metal Slug só que no mar. Pelo que li nas outras reviews aqui, parece que é do mesmo time que criou o Metal Sluga, então estaria explicado a semelhança.

Cada fase tem um visual único e com desafios diferentes para você conseguir lidar, com destaque para a terceira fase onde o scrolling passa a ser vertical ao invés de horizontal, com um colosso seguindo a gente, simplesmente muito maneiro.

Se engana também se você vai ter gameplay apenas embaixo da água, muitas vezes será necessário subir a superfície para lidar com os inimigos que vem do ar e jogam bombas lá de cima. Não lidar com eles torna tudo muito mais complicado para fazer os desvios necessários.

A trilha sonora não é lá das melhores, não espere muito, mas é legal ver as diferenças entre a versão de arcade e a de ps1.

No geral, um belo jogo, bem difícil, porem gostoso de jogar. Além disso, minha infância agradece. Agora é passar o nome para o meu padrinho, mal posso ver a reação dele.

É por isso que eu amo videogames

Uma gratíssima surpresa descobrir Tinykin no gamepass e poder desfrutar, de forma descontraída e descompromissada, por mais de 12 horas, a gigantesca exploração através de cenários cheios de vida, divertidos, extremamente criativos e, por fim, que nunca dão a sensação de cansaço.

A exploração nesse jogo é tão sensacional que você só quer descobrir cada cantinho e como as coisas foram criadas para trazer o sentido de realidade para aquela situação. Afinal de contas, somos um ser humano minúsculo que desbrava uma casa rodeada por insetos que dominaram e fizeram ali cidades e templos.

O que são as ÓTIMAS referências a praticamente tudo nesse game? A forma como referenciaram Star Wars, Titanic (temos um Jack e uma Rose e é muito engraçado), Bob Esponja, Homem aranha, artistas musicais, esportes (principalmente formula 1), e até a aplicativos que consumimos diariamente, foi simplesmente muito interessante essa ótica.

Zoam com política, terraplanismo, relações trabalhistas e por aí vai. Você provavelmente não vai passar mais de 10 minutos sem notar uma referência.

Sobre o final, eu esperava muita coisa, menos o que de fato aconteceu. Toda aquela sociedade de insetos a forma e em prol do que eles vivem foi MUITO maneiro de experenciar, mas tiro o chapéu para cada tipo de civilização entre os insetos e a forma como eles vivem e suas próprias histórias, me diverti e ri bastante com muita coisa.

Jogar Tinykin me fez sentir nostalgia e a saudade de quando eu era criança, onde jogar videogame não tinha compromisso e nem preocupação, apenas diversão. Me fez lembrar das sensações de descoberta e de passar de fase em jogos como Donkey Kong, além de ter uma estética que me remeteu muito a Toy Story, fato esse que me lembrou como eu era fissurado em assistir o filme e que sempre que eu ia na locadora alugava Toy Story.

De um anos pra cá, o final de ano se tornou um momento um pouco chatinho na minha vida e descobrir Tinykin nesse período me fez distrair, me divertiu e me encantou demais. Finalizei a história e quase consegui pegar tudo com apenas uma run. Agora, vou em busca das coisas que ficaram escondidas, com certeza mais diversão me espera.

Por fim, estou extremamente ansioso pela continuação pois ficou claro com esse final totalmente em aberto.

O melhor Tetris do mundo

Uma das experiências mais relaxantes que eu já tive jogando um jogo. O bom e velho tetris com um roupagem completamente diferente, instigante e, acima de tudo, emocionante.

Incrível como cada uma das 27 fases tem uma temática completamente única e, dentro de cada uma delas, uma música também diferente. Para explodir totalmente a mente, as mexidas nas peças fazem parte da composição sonora dos estágios. Por vezes, mexer de forma rápida, cria sequências bem legais nas músicas e isso é MUITO legal.

O modo "História" que não possui história e inclusive é chamado de "Journey" é realmente uma jornada (e das mais belas).

É tão gostoso de jogar que você pode se pegar indo sem o mínimo sentimento de cansaço, pois cada fase consegue manter um clímax entre mais agitado e mais calmo e você só vai.... curtindo, apreciando e relaxando.

Além disso, o modo "Effect mode" traz variados tipos de desafios para dar um fator replay ainda maior e esses são tão divertidos e relaxantes quanto os da "Journey".

Sem desmerecer todos os outros tetris que existem por aí, mas na minha opinião, esse é o melhor tetris que existe. Os Devs fizeram algo excepcional ao trazer algo completamente novo para um dos tipos de jogo mais antigos que existe.

Amnesia sempre foi um jogo que eu gostava de ver as pessoas jogando e não de jogar

Agora no Game Pass, eu fui em busca de me aventurar no terror psicológico que é disparado o estilo de terror que eu menos gosto.

Após terminar o jogo e pesquisar minimamente sobre, descobri que Rebirth se passa mais ou menos 100 anos após The Dark Descent e mesmo sendo uma verdadeira sequência, possui uma história própria e pode ser interpretado de forma independente. Então, se você está lendo essa resenha e tem interesse pelo jogo, talvez seja legal visitar The Dark Descent primeiro, fica a seu critério.

Uma história entre dois mundos: Em Rebirth, o jogo conta a história de Tasi, uma desenhista que está em uma expedição com seu marido Salim e uma equipe de exploradores que estão em busca de tesouros na África. Chegando próximo ao destino, o avião começa a passar por turbulências e, ao olhar pela janela, Tasi tem visões de um outro mundo muito estranho até que... o avião cai.

É aí que a jogatina e o começo da história se dão. Tasi acorda no meio do deserto e vê que está sozinha, pois toda a tripulação e, principalmente o seu marido, simplesmente sumiram. Sem lembrar ou saber de nada o que resta é partir para a exploração. Com o tempo, Tasi vai descobrindo que muitas coisas são familiares em muitos locais que ela passa pelo deserto, pois ela já esteve ali. Além disso, as passagens para o outro mundo e tudo que existe nele, o motivo dela já ter estado ali e o aparente sumiço da tripulação, tem a ver com ela mesmo e com o que ela carrega dentro de si.

A história é profunda e emotiva, com as descobertas sendo bem motivadoras para se manter no game. Sem dúvida alguma é o que tem de melhor aqui, mas infelizmente faz ser bem legal até a metade, pois dali para o final, nós já tomamos conhecimento de tudo e o pace geral do game vai ficando cansativo.

O medo está em todo canto: As premissas básicas de Amnesia são o escuro e o medo e em como sofrer a consequência disso faz com que a sanidade do personagem fique totalmente perdida. Aqui em Rebirth a explicação para não ficar no escuro foi muito boa, pois a Tasi possui uma doença que a impossibilita de sentir medo e, quanto mais ela sente, mais o medo a consome e isso traz notórias consequências ao corpo dela e a narrativa em geral, então basicamente, não sinta medo.

Mesmo com esse meu conselho de não sentir medo, é extremamente difícil fazer com que Tasi não se impacte por nada do que acontece na tela. Embora as aparições de monstros não sejam tão grandes até a metade do jogo, de lá para o final a parada começa a ficar séria. Existe uma parte onde você precisa resolver um puzzle labirinto (mas os monstros podem de te ver pois o labirinto é feito de espinhos então fica tudo aberto) ao mesmo tempo que foge de um monstro e é MUITO tenso, pois não tem lugar para se esconder e acender luz ou correr, chama atenção dele para você, então é muito desesperador.

Além disso, como mencionado da segunda parte do jogo, você vai passar por muitas cenas de perseguição e de inimigo stalker que você precisará contornar para avançar. Serão momentos de constante montanha russa entre tensão e alívio.

Gameplay leve, gerenciamento de recursos e puzzles: Simples e extremamente precisa, achei que os comandos encaixaram muito bem para o controle e a forma como você obtém itens e tudo mais no jogo, colaboram muito para a tensão e atmosfera geral. Uma lanterna e a impossibilidade de carregar mais do que alguns potes de óleo e a capacidade de carregar apenas 10 palitos de fosforo.

Durante a minha jogatina eu consegui gerenciar bem os itens e em momento nenhum eu fiquei sem combustível ou fosforo, mas fique atento ao medo de Tasi e as várias salas extremamente escuras, pois você pode ficar sem. Meu conselho para um fosforo bem usado é: acender 3 tochas para um fosforo usado. Vão ter momentos onde você não vai conseguir realizar essa matemática, mas está tudo bem, o importante é tentar fazer ao máximo para gerenciar bem os seus recursos.

Sobre os puzzles, eles estão em basicamente todas as sessões do game ou quase que a cada sala, variando entre grandes e pequenos puzzles. No geral, eles são bem fáceis de resolver e os documentos vão ajudar bastante e resolvê-los, isso quando eles não forem totalmente intuitivos.

Apesar de escuro, belos cenários e apesar do terror, ótimo som: Não pense que apesar de ser bem escuro o jogo não seja bonito, pois ele é... e muito. Sem dúvida alguma a parte do deserto foi a que mais me chamou a atenção em termos de beleza e detalhes, pois o jogo é escuro por si só, mas o deserto se passa de dia então traz um contraste bem interessante. Agora, a parte do outro mundo, já é escura por natureza e com o jogo dark, pode ser difícil de notar algumas coisas, mas no geral é muito belo também.

Sobre a parte sonora, aqui o destaque vai para todos os sons de atmosfera que dão o tom mesmo. Quase não há música e isso é ótimo para a proposta do jogo, então você vai conseguir perceber a nuances de objetos que você ou seu inimigo esbarra, as pegadas, o som da respiração que é importante quando você está se escondendo e por aí vai. No fim, apesar da música não se fazer tão presente, quando ela aparece, é bem encaixada com os momentos, principalmente nas fugas.

Agora, bom mesmo da parte de áudio é o excelente trabalho dos atores na atuação, com destaque para a atriz que faz a Tasi. Durante todo o jogo, mas principalmente no final, quando um acontecimento em específico parece mudar totalmente a vida e trajetória dela no game, foi muito bom.

Conclusão: O jogo não decepciona, porém não encanta. Para mim, ele se manteve no meio termo como um jogo legal e uma ótima experiência de terror para se jogar. Há quem diga que a história no final possa parecer clichê, mas eu achei que a construção dela foi interessante. Para mim, o que pegou foi a forma como o pace da metade para o final ficou e o game foi conduzido com o inimigo stalker sendo bem chatinho e tomando grande parte dos confrontos.

Afinal de contas, pq criaram esse jogo?

Quase como uma reprise na minha saga de uma hora jogando ARK onde eu morri e perdi o meu martelo, aqui em Conan aconteceu a msm coisa, sendo que dessa vez eu perdi até as roupas e fiquei pelado.

Eu entendo esse estilo survival de gameplay, mas convenhamos que é muito frustrante. Você pode morrer tanto em menos de 5 minutos como em mais 20 e a consequência é a mesma: perder tudo!

Deve ter algum mecanismo onde você consiga permanecer com alguns itens (não descobri isso), mas sei lá, não gostei desse estilo em Ark e não gostei aqui também, passando a achar que esse não é meu estilo de jogo at all.

Na terceira vez que morri e eu já estava com uma run de uns 30 minutos, tava cheio de recurso, com martelo, roupa e tudo mais, só faltavam alguns itens para eu começar a criar coisas mais legais até que fui abordado por 3 NPCs que, sem dó nem piedade, começaram a me massacrar e, pra finalizar, ainda surgiu um bicho muito louco pra terminar de estragar o velório.

Resultado: nasci de novo lá na puta que pariu do mapa, sem recurso, sem meu martelo e pelado.

Sem condições de continuar com esse sofrimento...

Abandonado

Testei os tutoriais e o game até que pareceu ser atraente pois os comandos responderam de uma forma ótima, porém não dá pra jogar, já que não tem ngm online. Eu estava esperando que seria difícil de achar partida, por isso deixei procurando e fui mexer no celular, ficou procurando por mais de 10 minutos e nada, infelizmente não vou dar outra chance ou procurar em fóruns para saber se alguém ainda joga e tentar achar partida em um outro horário, vejo isso como muito trabalhoso para uma possibilidade alta de pouca diversão.