Uma tech demo legal...até o jogo literalmente te forçar a preencher uma cota de colecionáveis para poder progredir. Talvez a Nintendo tenha uma cota mínima de duração pra cada jogo e tiveram que fazer isso, enfim, até isso já dá pra entender oque o jogo quis entregar. Legalzinho

[Review in English and pt-br]

One of the most important games I have played in my life, which shows IN 1999 how this medium can be used to narrate a surreal and absurdly authorial storyline. It is amazing how many things are said in this game without the need for words, all you have to do is interpret. In The Silver Case, we get to know several characters in a greater depth than their words alone can do, because their behavior, the artistic trace of the portraits of other characters they see, the soundtrack that can even be cacophonous, all this is an extremely conscious choice for this purpose.
This story is dense, it's political and also intimate, but it becomes a little difficult to recommend to the "casual" audience because unfortunately the gameplay was not updated in the remaster/remake, continuing to be very bureaucratic in the way of receiving commands and having its plot demanding certain actions from the player to advance in the script, so it ends up being something that only players with experience with adventures games and/or games with a larger than usual amount of text will really experience. But for those who do: Kill the Past and move on, see the light ahead and kill the darkness you project onto the path.

Um dos jogos mais importantes que joguei na vida, que mostra EM 1999 como essa mídia pode ser usada para narrar um enredo surrealista e absurdamente autoral. É impressionante a quantidade de coisas ditas nesse jogo sem a necessidade de palavras, basta interpretar. Em The Silver Case, conhecemos diversos personagens em uma profundidade maior que suas falas sozinhas podem fazer, pois o seu comportamento, o traço artístico dos retratos de outros personagem que eles enxergam, a trilha sonora que pode ser até mesmo cacofonia, tudo isso é uma escolha extremamente consciente para esse fim.
Essa história é densa, é política e também íntima, mas se torna um pouco difícil de se recomendar para o público "casual" porque infelizmente a gameplay não foi atualizada no remaster/remake, continuando a ser bastante burocrática na forma de receber comandos e tendo seu enredo exigente de certas ações do jogador para avançar no script, então acaba sendo algo que apenas jogadores com experiência com jogos adventures e/ou jogos com uma quantidade maior que o comum de texto vão experimentar pra valer. Mas, para aqueles que o fizerem: Mate o Passado e siga em frente, enxergue a luz adiante e mate a escuridão que você projeta no caminho trilhado.

Aula de como fazer um design ruim em literalmente todos os aspectos

Simplesmente mais uma das mitadas do Takahashi. Jogo autoral pra caramba que tentou simular a experiência de explorar e conhecer o mundo de um MMO em jogo solo, enquanto tem um sistema de combate baseado em posicionamento, sinergias e adaptação do jogador. É verdade que a história esfria um pouco depois do grande clímax que ocorre no meio do enredo, mas os temas deste são coerentes com a escolha de design do jogo e seu imenso conteúdo opcional que provavelmente é capaz de mais que dobrar o tempo de jogo caso o faça 100%. Ps: O Monado é a melhor arma dos video games

É um jogo que consegue ser bem maldoso com o jogador em algumas coisas, mas é algo que pode ser relevado pois foi um dos primeiros grandes dungeon crawlers para consoles. Além disso, tem uma direção de arte SUBLIME dirigida por Kazuma Kaneko, que mostra ser um artista incrível desde o princípio. Sobre o enredo, é surpreendentemente político para a mídia e época em que saiu, pois faz referência direta à ocupação dos japão pelos EUA após a segunda guerra mundial e discute um pouco sobre como tradições podem ser utilizadas como meio de radicalização pela extrema-direita (embora esse ponto seja mais trabalhado em cutscenes extras obtidas de itens colecionáveis). Este jogo é um dos que considero como obrigatórios caso queira sentir em mãos um dos grandes pilares de influência para o mundo dos video-games, afinal, além de todos os motivos que citei anteriormente, é o primeiro jogo (da linha principal SMT e não MT) da franquia que precedeu Dragon Quest 5, Digimon e Pokémon como "monster-catcher"

Esse jogo é talvez o melhor custo benefício de todos. Muito barato e divertido pra sempre. É meio puxado de se progredir nas primeiras jogatinas, pois o jogo falha um pouco em auxiliar o jogador a saber o que pode fazer para se tornar mais forte e progredir, mas quanto mais conhecimento você obtém melhor fica, além de que o jogo só melhora conforme a progressão ocorre

Final Fantasy 3: O Retorno de Final Fantasy 1.
Talvez devido à recepção de Final Fantasy 2, este jogo pegou a premissa do primeiro título da franquia e a renovou com um mundo mais interessante e um conjunto imenso de classes chamadas de Jobs para expandir as opções dos jogadores e é divertido, porém, é inegável que ocorre uma manipulação da party do jogador por meio da distribuição de equipamentos durante o desenvolvimento do enredo e isso é algo um tanto quanto desestimulante. Ademais, as novas pixel arts, animações e trilhas sonoras estão excelentes.

2020

Referenciando uma review aqui no site que li antes de jogar..Se você "tem cocaina" o suficiente pra isso, é um jogo incrível. A gameplay em si é simples, você pode pular e levitar enquanto atira com varinhas e ocasionalmente chuta ou arremessa alguma coisa, mas existe tanta mas tanta variedade e complexidade na customização de varinhas que se você quiser nunca usará a mesma build. Algo que é legal de se comentar, mas não se aprofundar para evitar spoilers, é o fato de que tamanho do mundo / universo desse jogo é muito maior do que aquilo necessário para finalizá-lo pela primeira vez. Quanto mais você se aprofundar neste jogo, mais fascinante ele se torna. Acabou se tornando meu roguelite favorito

Embora o jogo afirme que cada capítulo possa ser jogado em qualquer ordem, e, de fato possam ser, existem alguns finais de capítulos que são impossíveis de serem obtidos sem conhecimento prévio dos outros, incluindo o único final do último capítulo. Além disso, senti falta de feedback visual para quais ações o jogador poderia realizar ou não no decorrer do jogo, mas esses dois pontos são as únicas coisas negativas dele. É uma aventura muito interessante e fascinante. A história é instigante, em alguns momentos assustadora, e, mesmo assim consegue ter um bom senso de humor enquanto possui um estilo artístico muito charmoso (que me atraiu pro jogo) e uma trilha sonora muito boa. Vale ressaltar que Michael Jackson está no jogo.

If I had to define this game in one word, it would be: amazing. The storyline is incredible and with every step you take you end up discovering more and more layers derived from the political and set history of this world. Something worth mentioning is how the set of characteristics of your character, the rpg stats, contain something similar to a conscience and many times interact with each other and even conflict, I loved how this element is used simultaneously as a way to deepen the character you player was developing and as a way to guide you through the plot, because the character feels, thinks and understands things that the player may or may not have thought on his own (and a more "spiritual" character has the tendency to do this more often). It is a game that everyone who claims to love video games should at least try, it is enriching.

Divinity OS2 foi o primeiro CRPG "normal" que joguei após descobrir que gostava do gênero com Disco Elysium, e não esperava que fosse ser tão absorvido na experiência que esse jogo proporciona. Joguei mais de 5 horas por dia durante semanas e não sentia o menor sinal de cansaço pois explorar cada mapa, descobrir seus segredos e progredir nas diversas (e muitas) side-quests era maravilhoso. Algo que não esperava, mas que acabou ocorrendo, foi passar a me importar pra valer com alguns personagens como Fane e o Príncipe Vermelho, pois embora eles sejam "hérois" ainda possuem comportamentos problemáticos e uma moralidade cinza oriunda de sua história de "background", afinal ambos são personagens que podem ser selecionados como protagonistas caso assim o jogador queira. Quanto ao combate, é desafiador e muito divertido devido a isto, existem diversos confrontos realmente difíceis e a manipulação do cenário, seus elementos e arquitetura são essenciais para obter a vantagem necessária para vencer, ou reduzir a desvantagem na qual você se encontra, é muito bom. Não há como não recomendar este jogo para qualquer fã de rpgs, especilmente crpgs.

O jogo tava muito divertido, mas a revelação/reviravolta é sensacional e a meta narrativa sobre a evolução do gênero ação/plataforma é bem boa. Quanto a termos técnicos, a trilha sonora e arte são fenomenais, sobretudo quando interagem com a mecânica principal do jogo.

Pior combate que já tive contato em um rpg, mas a ambientação e a escrita realmente são muito boas e é perceptível e justificável o porque deste jogo ser tão influente

Ainda melhor quando rejogado

Um dos jogos mais empáticos que já tive o prazer de ter contato. Todos os personagens são carismáticos e possuem tramas emocionantes e sensíveis. Não gostei de certo período do jogo onde os riscos ao Jogador momentaneamente somem completamente, mas de resto o jogo é impecável. Quero dar um abraço em todos os amigos do Sleeper e isso diz muito sobre a escrita deste jogo.