Venho pensado nesse jogo recentemente e de como ele é absolutamente superior ao primeiro mesmo com tanto esforço pra ser odiado. Usa muito bem a estrutura clássica de "mundos e fases" para ter conjuntos específicos de zumbis e mecânicas de cenário para fazer cada um desses períodos de tempo visitados pelo Dave Doidão ter seu próprio charme, assim como ter seu próprio desafio. Diferentemente de seu antecessor, It's About Time é um jogo desafiador que requer não só estratégia e escolhas que importam por parte do jogador, como maleabilidade e agilidade, sobretudo nos mundos mais desafiadores como "A Praia" (não lembro o nome exato). Porém, esse jogo é repleto de microtransações, incluindo de plantas bloqueadas disponíveis apenas por meio dessas, isso é horrível, mas a pior parte dessa questão é como o jogo permite ser banalizado com a mecânica de jardinagem cujo o único propósito é criar vitórias instantâneas para aqueles que desejam injetar dinheiro de forma desenfreada no jogo.

Que jogo incrível, especialmente o mundo final. Muito divertido, me fez chorar de rir e ter um sorriso de ponta a ponta. Tem uma trilha sonora e uma animação inacreditável também, só joguem!

É difícil existir algo tão interessante, com tão boa música, estética e ambientação quanto SMT Strange Journey, o mais desafiador da franquia que joguei até então, tanto na exploração de dungeons quanto em seus picos de dificuldade em bosses específicos. Existem diferenças quanto ao Press Turn System que podem ser uma armadilha fatal para qualquer um que decida jogar o jogo hoje em dia, afinal é necessário usar um dos novos sistemas do jogo, que é o compartilhamento de demônios por meio de uma senha hash e... bem... não é como se fosse comum encontrar pessoas que estão jogando algo que sequer é possível de se obter de formas legais atualmente. Outra mudança aos sistemas comuns na franquia, é a adição de Demon Sources(DS) na fusão de demônios, é bacana, mas não entendo porquê diminuir a quantidade habitual de skills dos demônios de 8 para 6 visto que as DSs embaralham ainda mais a permanência de skills nos produtos de fusões, e que o protagonista só pode ter 3 skills. Strange Journey beira a perfeição, mas infelizmente existem algumas seções na exploração que distoam muito em "complicação" do resto do jogo, não só na infame dungeon Eridanus mas também na dungeon final, e outra coisa... Existe um salto de dificuldade gigantesco do penúltimo boss para o último em um ponto que vencer é questão de sorte ou grind extremo, felizmente fui sortudo e consegui vencer em um nível normal (79) mas foi com a melhor party que tive em qualquer playthrough em qualquer jogo da franquia, mesmo considerando outros infames em sua dificuldade como o Nocturne(TDE).

Essas foram as 4 horas mais longas da minha vida, mas é bacana ver o início da Super Giant. A direção de arte e trilha sonora são muito boas.

Muito bonito mas vai definhando sem parar até o combate se tornar a parada mais desgastante que poderia ser enquanto a escrita fica gradualmente pior, principalmente quando tenta "marvelizar" as ligações com The Messenger. Outra coisinha, mas menos relevante, que me incomodou é a inconsistência de tom que a história têm, não sei se isso é resultado de uma emulação mal-feita de "jrpgs dos anos 90" ou um agrado oriundo de The Messenger, mas o jogo alterna entre humor bobo e cenas que dizem "por favor se emocione" de uma forma tão intensa que uma cena atrapalha a outra.

2018

Depois de 1 ano após me frustrar com o jogo, joguei novamente e minha opinião se tornou mais positiva. Anteriormente, afirmava que o jogo te prendia em builds que os Boons iniciais lhe favorecia, hoje discordo disso pois o sistema de Keepsakes e venda dos Boons é eficiente o suficiente pra remodelar sua build pro que favorece o seu estilo de jogo. Porém, existe um ponto muito importante no sistema do jogo que desgosto muito: A quantidade limitada de sangue de titã que o jogador pode conseguir antes de finalizar o jogo pela primeira vez, pois isso em prática pune o jogador que deseja experimentar os diversos aspectos, variações, das armas oferecidas, tornando benéfico simplesmente começar um novo save já consciente de qual arma (e aspecto) você possui preferência e concentrar seus recursos nela.
A história é bastante interessante e rica de ótimos personagens, e, gostei especialmente como você consegue orientar quais aspectos dela vão ser aprofundados de acordo com quais personagens você decide se aproximar. Existe a questão de que você precisa derrotar o inimigo final (um incrível inimigo final) no mínimo 11 vezes para ver a conclusão do enredo, mas pra um "mero grind" o God Mode cumpre sua função muito bem.

Um dos jogos mais empáticos que já tive o prazer de ter contato. Todos os personagens são carismáticos e possuem tramas emocionantes e sensíveis. Não gostei de certo período do jogo onde os riscos ao Jogador momentaneamente somem completamente, mas de resto o jogo é impecável. Quero dar um abraço em todos os amigos do Sleeper e isso diz muito sobre a escrita deste jogo.

Ainda melhor quando rejogado

Pior combate que já tive contato em um rpg, mas a ambientação e a escrita realmente são muito boas e é perceptível e justificável o porque deste jogo ser tão influente

O jogo tava muito divertido, mas a revelação/reviravolta é sensacional e a meta narrativa sobre a evolução do gênero ação/plataforma é bem boa. Quanto a termos técnicos, a trilha sonora e arte são fenomenais, sobretudo quando interagem com a mecânica principal do jogo.

Divinity OS2 foi o primeiro CRPG "normal" que joguei após descobrir que gostava do gênero com Disco Elysium, e não esperava que fosse ser tão absorvido na experiência que esse jogo proporciona. Joguei mais de 5 horas por dia durante semanas e não sentia o menor sinal de cansaço pois explorar cada mapa, descobrir seus segredos e progredir nas diversas (e muitas) side-quests era maravilhoso. Algo que não esperava, mas que acabou ocorrendo, foi passar a me importar pra valer com alguns personagens como Fane e o Príncipe Vermelho, pois embora eles sejam "hérois" ainda possuem comportamentos problemáticos e uma moralidade cinza oriunda de sua história de "background", afinal ambos são personagens que podem ser selecionados como protagonistas caso assim o jogador queira. Quanto ao combate, é desafiador e muito divertido devido a isto, existem diversos confrontos realmente difíceis e a manipulação do cenário, seus elementos e arquitetura são essenciais para obter a vantagem necessária para vencer, ou reduzir a desvantagem na qual você se encontra, é muito bom. Não há como não recomendar este jogo para qualquer fã de rpgs, especilmente crpgs.

If I had to define this game in one word, it would be: amazing. The storyline is incredible and with every step you take you end up discovering more and more layers derived from the political and set history of this world. Something worth mentioning is how the set of characteristics of your character, the rpg stats, contain something similar to a conscience and many times interact with each other and even conflict, I loved how this element is used simultaneously as a way to deepen the character you player was developing and as a way to guide you through the plot, because the character feels, thinks and understands things that the player may or may not have thought on his own (and a more "spiritual" character has the tendency to do this more often). It is a game that everyone who claims to love video games should at least try, it is enriching.

Embora o jogo afirme que cada capítulo possa ser jogado em qualquer ordem, e, de fato possam ser, existem alguns finais de capítulos que são impossíveis de serem obtidos sem conhecimento prévio dos outros, incluindo o único final do último capítulo. Além disso, senti falta de feedback visual para quais ações o jogador poderia realizar ou não no decorrer do jogo, mas esses dois pontos são as únicas coisas negativas dele. É uma aventura muito interessante e fascinante. A história é instigante, em alguns momentos assustadora, e, mesmo assim consegue ter um bom senso de humor enquanto possui um estilo artístico muito charmoso (que me atraiu pro jogo) e uma trilha sonora muito boa. Vale ressaltar que Michael Jackson está no jogo.

2020

Referenciando uma review aqui no site que li antes de jogar..Se você "tem cocaina" o suficiente pra isso, é um jogo incrível. A gameplay em si é simples, você pode pular e levitar enquanto atira com varinhas e ocasionalmente chuta ou arremessa alguma coisa, mas existe tanta mas tanta variedade e complexidade na customização de varinhas que se você quiser nunca usará a mesma build. Algo que é legal de se comentar, mas não se aprofundar para evitar spoilers, é o fato de que tamanho do mundo / universo desse jogo é muito maior do que aquilo necessário para finalizá-lo pela primeira vez. Quanto mais você se aprofundar neste jogo, mais fascinante ele se torna. Acabou se tornando meu roguelite favorito

Final Fantasy 3: O Retorno de Final Fantasy 1.
Talvez devido à recepção de Final Fantasy 2, este jogo pegou a premissa do primeiro título da franquia e a renovou com um mundo mais interessante e um conjunto imenso de classes chamadas de Jobs para expandir as opções dos jogadores e é divertido, porém, é inegável que ocorre uma manipulação da party do jogador por meio da distribuição de equipamentos durante o desenvolvimento do enredo e isso é algo um tanto quanto desestimulante. Ademais, as novas pixel arts, animações e trilhas sonoras estão excelentes.