Sou fascinado no mundo e na evolução do Xenomorph, criados por Ridley Scott em "Alien" (1979). Mas agora quero falar sobre essa obra-prima de 2014 que consegue superar facilmente esses jogos de survival horror que são lançados hoje em dia. A imersão na situação caótica é excelente. A sonoplastia é um espetáculo (praticamente um personagem do jogo), a ambientação é assustadoramente tensa e o fato de que você morre se o Xenomorph te atacar é o que deixa a experiência mais sinistra ainda. Então, devo dizer que Alien: Isolation é melhor que as continuações do primeiro filme, sem dúvidas. Mas o Xenomorph não é a única ameaça. Os Working Joe que ficam na nave são bem bizarros e dão trabalho a Amanda Ripley (filha da Ellen Ripley do longa). E, obviamente, o Facehugger também vai pular - ou tentar - na sua face. Não sei por que demorei tanto para jogá-lo, mas ainda bem que tive essa oportunidade. Quem puder jogar, comece o mais rápido possível. Vai ser difícil ter um jogo tão foda baseado em um filme novamente. Eu joguei praticamente 20 horas sem parar para finalizá-lo e fiquei tão preso nele que os efeitos sonoros e as trilhas estão ressoando na minha mente até agora.

2021

Uma experiência incrível e fiel sobre um dos mais famosos contos do Lovecraft. O jogo é imersivo, onde você utiliza apenas o mouse para clicar, mas que a ambientação casada à sonoplastia e à dublagem te deixam preso à experiência. Fico muito feliz em poder jogá-lo, visto que normalmente não conseguem adaptar as obras de Lovecraft com resultados positivos como elas merecem ter. Mas, aqui, isso foi alcançado. Estou ansioso para que mais contos sejam transformados em jogos diretos e de respeito para com a obra imortal de H.P. Lovecraft.

Resident Evil 2 é excelente. Não sei como elogiar esse jogo sem parecer que está faltando mais adjetivos positivos. A ambientação continua sombria e claustrofóbica, porém ela é escura e utilizar a lanterna para enxergar melhor deixa o suspense em outro nível. A trilha sonora é excelente como no anterior, principalmente a trilha da Safe Room (que também é o destaque do primeiro jogo). Os zumbis e os infectados estão mais fortes e a sonoridade deles é bem agoniante. Leon e Claire são ótimos protagonistas e a conexão entre suas jornadas é bem interessante (e também há menções a Chris e Jill, o que deixa a experiência mais imersiva ainda). Tal conexão é novidade, visto que no primeiro jogo só o que muda é o personagem: aqui, os puzzles, os locais, as passwords, os itens, tudo isso muda. E na 2nd Run muda mais ainda (até mesmo o início do jogo já é totalmente diferente). Os finais são grandiosos em questões de "WTF?!". E o que falar do Mr. X? Que perseguidor assombroso com seus passos que ecoam no seu subconsciente. Os extras são bons, mas não são necessários. É apenas para você "brincar" e bater seu próprio recorde. Enfim... Resident Evil 2 é uma obra-prima e fico feliz por ter jogado antes de morrer. Agradeço demais a Fiote (meu amigo) por ter me feito jogá-lo urgentemente.

Conheci o mundo dos jogos de Resident Evil a partir do 4 e nunca tive oportunidade de dar continuidade à franquia. Felizmente, irei começar a jogá-los em ordem e posso dizer que a diferença entre o 4 e esse aqui é enorme! A ambientação é fantástica, a história é interessantíssima, o suspense é excelente e a sensação de perigo (por precisar de potes de tinta para salvar o processo) é o que faz o primeiro jogo de RE ser tão memorável. Chris e Jill são ótimos personagens e finalizei o jogo com os dois, mas três coisas me incomodaram. Primeiro: o jogo definitivamente deveria ter um aviso para quem tem aracnofobia, porque eu quase tive um ataque quando as presenciei e demorei muito a me acostumar - felizmente um amigo me ajudou nisso. Segundo: não ter mira é interessante no início, mas logo vai te deixar irritado. E terceiro: a demora de 7 segundos para abrir portas e descer/subir escadas é terrível. Mas esses "problemas" não me fazem negar que Resident Evil é um jogo atemporal e que vai te deixar ansioso para continuar na franquia.

Little Nightmares é um jogo curto, mas tão fascinante. Para quem gostou de LIMBO e INSIDE, Little Nightmares vai te deixar rapidamente preso: Six é uma ótima personagem com uma estética bem chamativa e as movimentações/interações que ela pode fazer são mais criativas que os dois jogos anteriormente citados. Além disso, o mundo criado é lindo, rico em horrores e puzzles... e cheio de "pequenos pesadelos". Little Nightmares é excelente.

Depois de muito, mas muito tempo mesmo, pude jogar a expansão com os três novos capítulos: agora com o The Runaway Kid, o complemento à história da Six e de alguns bosses é muito bem-vindo.

INSIDE possui uma narrativa contemplativa e bastante imersiva. A jogabilidade, os gráficos, a sonoplastia e os puzzles são bastante similares a LIMBO, mas INSIDE consegue ter seu próprio enredo e sua própria magia. Uma experiência incrível.

Comprei o jogo em 2013 e só lembrei de jogá-lo agora. Uma criança fazendo missões para o próprio Cramunhão e cometendo assassinatos em sua mansão? Nada mais empolgante que essa premissa, não é? Todavia, Lucius deixa bastante a desejar: a trilha sonora é terrível, como se estivesse em replay; a jogabilidade é fraquíssima; os personagens são totalmente rasos e nem dá para se empolgar com as mortes deles; as dicas para fazer as armadilhas são drasticamente resumidas, fazendo você andar em círculos por muitos minutos; a AI do jogo é ridícula, porém você consegue se aproveitar disso e adiantar vários capítulos sem dificuldades. E o que é legal? Bom, a premissa e as mortes em si são bem criativas. Mas Lucius é "longo" porque envelheceu terrivelmente mal.

Apesar de ser um grande fã da história do Slender Man (e também das Marble Hornets Tapes), confesso que o jogo não é tão bom. Não recomendo para quem acha que vai ser uma experiência como os antigos jogos que eram para encontrar as 8 cartas. Inclusive, esses jogos conseguem assustar mais que o The Arrival. Há, sim, o momento de tentar encontrar as 8 cartas, e eu demorei a montar uma estratégia para o Slender não me localizar, mas, fora esse capítulo, a experiência não é positiva. Sim, o The Proxy é um acréscimo interessante, mas a narrativa não convence, a sonoplastia é totalmente feita para criar jumpscares ao focar apenas em ruídos e barulhos altos, e a movimentação deixa bastante a desejar, assim como a iluminação somada aos diversos obstáculos que deixam o cérebro girando. Por mais que eu quisesse dar uma nota positiva, estaria mentindo para os reais admiradores do Slender Man e das Marble Hornets Tapes.

The Walking Dead: The Telltale Definitive Series é uma experiência incrível para quem quer conhecer o universo criado por Robert Kirkman nas HQs ou para quem já é fã - como eu. Por mais que existam alguns glitches, bugs de movimentos e gargalos, a história e as escolhas em si são o forte do jogo. As referências aos quadrinhos e, consequentemente, à própria série da AMC, deixam o jogo mais rico. E ver Clementine envelhecendo cria um vínculo quase de paternidade com ela. A única temporada que não recomendo é a de Michonne por diversos fatores: narrativa abaixo da média, texturas pouco finalizadas, e vários bugs. Mas The Walking Dead: The Telltale Definitive Series é muito boa!

Chama a galera pra uma call, comecem a jogar o jogo e, em questão de minutos, tretas brutais com diversas mentiras serão criadas. E é por isso que Among Us é muito bom.

Mad Max possui um mundo criado com carinho de acordo com a franquia cinematográfica e consegue ser bem brutal e louco como os filmes. Entretanto, há alguns "glitches" que atrapalham um pouco (um deles foi uma lata de comida que estava embaixo de uma mesa e não havia opção alguma para o Max pegá-la). Fora isso, depois de um tempo, o jogo fica bem repetitivo e você vai jogando apenas no automático. Recomendo mais para os fãs da franquia, mas é um bom jogo.

Far Cry 3 impressiona até hoje. Além de possuir uma história bem cativante e que te faz querer continuar a cada missão concluída, a jogabilidade é muito boa, a diversidade de animais na ilha causa um certo perigo, a trilha sonora tem impacto e a presença do Vaas é única e memorável. Apesar de o jogo ter fechado várias vezes (umas até durante missões - inclusive no final delas - e eu tendo que começar a "quest" do zero), a minha primeira experiência depois de anos com Far Cry 3 foi incrível.

2010

Limbo é um excelente exemplo de como quantidade não significa qualidade. Um jogo curto, mas com uma história fascinante. Limbo faz você utilizar seus neurônios em um mundo totalmente preto e branco, psicodélico e assustador.

Acho que eu passava mais horas criando meu lutador que jogando mesmo, mas só gostava de jogar com alguém. Sozinho era um tanto quanto entediante.

Final de semana. Eu ainda não tinha PS2, mas meu melhor amigo na época o tinha. Depois de almoçar, ligávamos o PS2 dele e ele colocava o disco. Diversão e boas risadas até o anoitecer.