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Alan Wake II é uma obra-prima metalinguística e é mais uma prova que videogames PODEM ser arte. O jogo utiliza de mecânicas de videogame (como NG+) pra contar uma jornada relativamente comum mas com conceitos interessantes e explorada de forma completamente única. Sam Lake é um gênio que já pode entrar no hall dos grandes diretores pela forma que ele dirige.

Pra só não elogiar, eu ODEIO, ODEIO os jumpscares baratos que esse jogo tem, essa é a forma mais SUJA e BAIXA de deixar alguém com medo. Um jogo tão bem feito (que JÁ CONSEGUE passar essa atmosfera assustadora naturalmente) não precisava dessas técnicas baratas.

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Eu tenho praticamente 2 opiniões sobre este jogo, uma artística e uma como jogador e as duas só se igualam no primeiro ato, vou falar de cada um separadamente:

Ato 1: A melhor e mais divertida parte do jogo com MUITA, MAS MUITA FOLGA, uma obra prima de visual e atmosfera e com uma gameplay extremamente viciante. Se só ela existisse ia ser um 10 sem pensar duas vezes.
Ato 2: Artisticamente é muito interessante, amplia o mundo e dá um senso de "grandiosidade" pro jogo, mas minha opinião como "player" também é válida e eu digo: Jogar ele é INFINITAMENTE MAIS CHATO que jogar o ato 1, e isso é um imenso ponto negativo.
Ato 3: Retoma a gameplay mais puxada pro ato 1 mas sem as melhores partes, é melhor que o 2 mas nem de perto chega na maravilha que é o ato 1. Novamente, artisticamente entendo totalmente as decisões tomadas.

O aspecto creepypasta funciona POR SER surpreendente, se fosse num vídeo do YouTube ou se o jogo se vendesse com essa característica, seria meio patético

Esse jogo é um dos primeiros que não conseguiria dar apenas uma nota, como jogador? Um 7 pelo somatório das partes. Analisando isso como uma obra de arte? Um 9 sem muita enrolação

Isso é um videogame então o prazer de consumir sempre é importante, vou com a primeira nota.

Experiência curta mas marcante e bem divertida. Recomendo a qualquer um dar uma chance

Me deu vontade de jogar Inscryption

Fui muito injusto com esse jogo toda minha vida. É extremamente divertido, engraçado e carismático quando foca no aspecto paródia de comédia e extremamente zoado quando tenta ser muito sério (o que não acontece muito). Os personagens são extremamente interessantes, a história é bacana e o clima do jogo é muito bom, não entrega SUPEEEER momentos que nem outros jogos por aí e por isso não tem uma nota mais alta, mas o fator casual dele somado ao quão ele é charmoso me venceu e curou meu preconceito.

É um jogo infinitamente pior que Red Dead Redemption 2, mas me diverti muito mais com esse aqui.

Uma história bacana e um universo bem criativo, o Alan é um bom protagonista e até que bem diferente do que estamos acostumados nos dias de hoje. O grande defeito, um muito grande mesmo, desse jogo, é sua gameplay, ela é repetitiva e bem maçante, o jogo tem 5 tipos de inimigos e 3 tipos de armas, e tu vai usar as mesmas coisas. O. Jogo. TODO. Fica chato muito mais rápido do que deveria. No geral, to animado pra jogar o Alan Wake 2, que parece bem melhor, vou agora tentar entender Control (o marketing da remedy é uma vergonha, nunca deixam explícito que Control é Sequel de Alan Wake)

Chaos;Head é bem pior que sua sequel, Chaos;Child. Entretanto, não deixa de ser uma história bem interessante de se acompanhar, seu principal defeito é de longe alguns maneirismos da série (que te fazem ter noção de alguns dos Plot Twists MUITO antes) e as garotas serem, no geral, bem desinteressantes. No entanto, Takumi, o protagonista, é provavelmente um dos personagens mais bem escritos desse arquétipo de "fracassado perturbado" que tanto é representado em obras japonesas, ele é desgostável? Sim, mas não dá pra dizer que é por ele ser forçado ou caricato. No geral, é bom, mas ainda bem que li depois do Chaos;Child, pois se fosse puramente por este aqui, nunca teria me empolgado de experimentar a sequel, que eu amo pra caralho.

Bacana, curto simples e passa uma mensagem. Joguem aí, de graça na Steam.

Decente, uma horinha que passa rápido e dá pra se divertir legal com os amigos. Recomendo baixar na Steam.

Acendeu um amor que eu não sabia que tinha por jogos de luta, trilha sonora impecável, elenco invejável, gameplay simples e divertida além de uma direção de arte fenomenal. Facilmente um dos meus jogos de luta favoritos de todos e recomendo a qualquer um testar e vê se curte. Os menus e interfaces são o único real ponto baixo, até o online é muito fluido e com pouco lag, e eu sou um brasileiro jogando no servidor dos EUA.

Simples e divertido, caguei pra história mas as mecânicas são bem legais. Vale a pena jogar se tiver sobrando um tempinho.

Esse tipo de jogo que faz a mídia video game valer a pena. Utiliza-se do fato de ser um jogo pra ser único e muito divertido, ainda passando uma mensagem de auto ajuda bem positiva no final. Experiência excelente, por mais jogos com alma por favor.

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Yoko Taro, Yoko Taro, seu arrogante prepotente desgraçado. Esse filho da puta é o desenvolvedor mais arrombado de todos os tempos, os personagens são melhores que os de Automata (mais pelo fato do nível ser baixo, pois só o livro q mais ou menos se salva aqui), a história é pau a pau (mas os diálogos são BEM piores, demonstrando que a desculpa do Automata que os diálogos eram zoados pelo fato dos personagens serem androides era so isso, desculpa), a trilha sonora é boa demais. De resto temos uma das gameplays mais repetitivas recheada com escolhas de gamedesign AINDA MAIS DESGRAÇADAS que as do Automata. O jogo inteiro são 6 regiões que tu tem que ficar indo e voltando infinitamente, esmagando quadrado e spammando poderzinho. E DEPOIS DE TE FAZER IR PROS MESMOS LUGARES O JOGO INTEIRO, ELE QUER QUE TU FAÇA ISSO AINDA MAIS 4 VEZES SÓ PORQUE ELE É O GRAAANDE YOKO TARO DA VISÃO SAGRADA DE COMO SE CONTA UMA HISTÓRIA, HONESTAMENTE, VAI PRA PUTA QUE PARIU SEU PRESUNÇOSO FILHO DUMA PUTA. Essa obra pensa que é a Bíblia 2, sei lá, é muito, mas MUUUUUUUUUUIIIITO menos do que age como se fosse. Ah, e esse rolê ai da história ser fenomenal, honestamente, metade disso aqui propositalmente não faz sentido só pra abrir muitas margens pra interpretação, de forma alguma isso caracteriza uma excelente história (mas sim, tem algumas ideias interessantes aqui no meio, mesmo que a premissa base seja até que batida).

Uma das melhores histórias que eu já consumi em toda minha vida, extremamente única, cheia de momentos épicos, com personagens excelentes e uma arte fenomenal. O grande defeito é o combate mesmo, que bagulhinho bem maçante hein, no mais, JOGUEM.

É um conteúdo extra bacana

Hã, mentiria se dissesse que entendi tudo, principalmente envolvendo a reta final. Por ser apenas uma DLC sinto que a maior parte do elenco principal careceu de desenvolvimento, entretanto acho que tivemos um resultado positivo considerando o fator tempo. A gameplay é ainda mais polida que a do jogo base na minha opinião, e os fanservices são muito bem vindos, vou cuidar bem de perto a Monolith Soft de agora em diante. Trilha Sonora maravilhosa como sempre.