655 reviews liked by mari_maciota


𝘊𝘰𝘯𝘧𝘪𝘦 𝘢𝘱𝘦𝘯𝘢𝘴 𝘯𝘢 𝘧𝘰𝘳ç𝘢.

Vindo de quem nunca foi próximo da franquia Star Wars e sequer conseguiu passar do segundo filme, eu digo, é extremamente satisfatório ser um jedi.

Imagino que pra fãs de longa data, Jedi: Fallen Order seja um sonho de muitos anos sendo realizado.

De início, me vi muito cético. O combate não estava clicando, tendo em conta a baixa variedade de inimigos na ocasião e as poucas opções de ataques e habilidades.

Assim como o próprio protagonista, Cal, que ao meu ver soava muito seco, sem alma, tendo seu brilho todo tomado pela história contada ao redor dele e pelos personagens que se mostravam muito mais interessantes.

Pasmem, eu achava (e ainda acho) o BD-1 mais expressivo do que o Cal.

No entanto, meu ceticismo caiu por terra quanto mais avançava no jogo.

Star Wars: Jedi Fallen Order entrega uma aventura épica, em todos os sentidos.

A forma com a qual a mistura de elementos vistos em diversos outros jogos já conhecidos e consolidados é feita funciona muito bem, e a cada batalha contra inúmeros inimigos ao mesmo tempo, cada cenário deslumbrante explorado, cada luta contra chefes desafiadores, tudo agrega a um conjunto sólido e muito bem construído.

Muitos foram os momentos de legítima euforia em picos de clímax da história, e mal posso esperar para descobrir os próximos passos.

Pra sempre um dos meus dating sims preferidos. Tem seus problemas, como a maioria dos jogos, mas Dream Daddy consegue ser engraçado, fofo, sexy e wholesome, tudo ao mesmo tempo, e não sei se dá para pedir mais de um jogo do gênero. É a primeira vez que jogo o Dadrector's Cut, que infelizmente não tem muito além de novas opções para minigames—ainda acho que foram covardes de não oficializar o final secreto com o Joseph cultista.

A história é interessante e a arte é fofa, mas quase não tem interação... Depois de tantas horas e os cinco rapazes enfeitiçados salvos, sinto que não evoluí na relação com nenhum deles. As oportunidades de escolha são extremamente espaçadas e parecem inconsequentes. Não é de todo insuportável, talvez até valha a pena se você gosta muito do gênero ou dos personagens, mas se eu quisesse apenas ler uma história, teria pegado um livro.

Veredito: Mario 2D chegou ao ápice aqui.

Existe um motivo muito simples para este jogo ser reverenciado ao infinito e além por qualquer fã de Mario: é porque ele é bom pra cacete. A meu ver não tem nem discussão, nenhum plataforma 2D tradicional supera Super Mario World, e fim de papo. No máximo Super Mario Bros 3 consegue empatar. E olhe lá.

O nível de criatividade e de polimento em TUDO aqui é absurdo. Fases, poderes, inimigos, caminhos alternativos, visuais, músicas, mecânicas, chefes, controles, NADA neste jogo consegue ter um rival à altura em qualquer jogo do tipo. E não foi falta de tentar. Super Mario World é um dos maiores responsáveis por plataformas 2D terem sido o gênero gamístico mais popular do mundo por boa parte dos anos 1990.

Eu tenho muitas e muitas críticas ao Shigeru Miyamoto, o cara consegue ser um babaca de marca maior quando ele quer, mas é inegável o talento, dedicação e competência que ele sempre teve. Não é à toa que ele virou o maior game designer da história, não é a toa que ele está para o videogame pós-Atari assim como Fernando Pessoa está para a poesia portuguesa ou como Milton Santos está para a geografia da virada do milênio. Se Shigeru e Takashi Tezuka não formassem uma dupla tão incrível, é provável que os videogames tal como conhecemos hoje simplesmente não existissem.

Obrigado, Shigeru. Obrigado, Takashi. Obrigado, Koji Kondo e Hideki Konno e todas as outras pessoas envolvidas nesse projeto tão maravilhoso.

Obrigado, Super Mario World. O mundo gamer te saúda.

Sigil

2019

john romero pulls up to this shit like a maestro. john romero pulls up to this shit like doom's his dimepiece and it's club night. john romero pulls up to this shit like he's been touched by the hand of God. anybody - and i mean anybody - who says that sigil isn't the best episode of doom is lying through their filthy fucking teeth. the level of complete ownage on display is rivaled only by the gnarliest of total conversions. the fact that it's sitting .3 below the base game (as of this review) and not being lauded over is nothing short of dumbfounding, dawg. i want anyone who disagrees with me to show me a smarter doom level than abaddon's void. i maybe prefer slough of despair, though i don't respect it nearly as much.

the audacity of this romero, to map his enemy encounters and ammo stashes (and light sources!) like a survival horror title. either you grind out those secrets or you play sigil like it's resident evil with no inventory. enemy prioritization here is more important than perfect hatred. even with the secrets (which i found about half of) i was forced to run away from many enemies, rather than spill their guts. those baron of hell placements are perfect hatred pure evil. glorious, glorious Evil.

speaking of glorious, the music. Lord have mercy on my soul, these are the most killerest of tunes. i'm of course talking about the james paddock soundtrack that comes with the freeware version as filtered through my lovely timbres of heaven 3.4 soundfont. the buckethead soundtrack is... fine. i will take james' absolute mastery of midi rock any day. there is no truer joy than knowing that sigil's soundtrack sounds good through opl3 emulation. doom's soundtrack has always sounded like dogwater in opl3, but james... he gets it. he really gets it. if you won't play the wad, at least do yourself the favor of listening to its soundtrack.

it only took 25 years, but the truly ultimate doom episode that thy flesh consumed was promised to be is here. my hat is off and my knees are bruised. john romero has made me his bitch.

Preciso começar essa review apontando que este é o meu primeiro final fantasy. E até o momento que resolvi jogá-lo, não sabia que era um remaster da versão de PSP. Tendo isto em mente posso levantar alguns pontos, a mecânica do game em si é bem legal e permite que o jogador possa upar as habilidades que combinem com o estilo de jogar.
Em relação a história eu posso dizer que me surpreendeu e aquele final realmente foi inesperado. Adorei acompanhar a jornada do Zack e comecei a me aproximar mais do personagem com o decorrer da aventura.

Já em relação aos pontos negativos, eu diria que a entrada no combate é muito blocada, acho que fazia sentido na época que o game original foi lançado.

Enfim, apesar deste ponto, eu amei ter acompanhado essa jornada e estou ansiosa para ver a continuação no Final Fantasy VII remake.

se "Mega Man Legends" é "Castelo no Céu" do Miyazaki, "The Misadventures of Tron Bonne" é um episódio de "Lupin the IIIrd" dirigido pelo próprio Miyazaki. recheado de um anti-heroísmo caótico e divertido, mas com um coração bem forte por trás.

eu não gostei de algumas das missões: as chamadas "Digout RPG" são dungeon crawlers bem monótonos e não muito engajantes, e as recompensas encontrada nas "Ruins" são bem poucas pra compensar a exploração de labirintos bem básicos. tendo dito isso, o jogo é generoso o bastante para te deixar zerar a campanha principal sem ter que engajar com todas elas, e eu só tive problema com essas duas mesmo. eu também não gosto muito das piadas feitas às custas do sofrimento dos Servbots porque eu acho eles muito fofos mas elas são infrequentes o bastante para que a experiência não se prejudicasse tanto.

no final das contas a maioria dos momentos cômicos funciona: eu amo a policial failgirl que consegue fazer um suplex em um robô 2x maior que ela e as interações dos tripulantes do Gesellschaft me colocavam um sorriso na boca com frequência. também gosto muito que o final tomou seu tempo para dar destaque em todo o elenco e completar seus mini-arcos (em especial os Servbots!!! eles aprenderam tanto!!!! eu amo eles).

se você está jogando a série Legends, esse aqui tecnicamente é pulável mas se o charme e o humor do primeiro título te cativou o bastante, acho que você deveria dar uma chance para esse aqui. até porque é bem curto.

Esse jogo me pegou desprevenido

Papo reto, quando eu vi os gêneros shooter eu só cliquei pra jogar e PUM, me deparo com um jogo totalmente diferente do que eu tava esperando.

"Ah Lawan mas oque tu tava esperando teu lerdão?"

Eu tava esperando um jogo run and gun tá ligado, tipo aquele lá de faroeste que eu esqueci o nome agora que tem também pro SNES, só que Wild Guns é totalmente diferente, ele é um jogo de shooter que você controla a Mirinha E o personagem junto. pois é né, uma coisa bem diferente pra época!

E não vai achando que por ser diferente que ele aplica isso mal não tá, na verdade aplica muito bem se for levar em conta o jeito que o controle do SNES é projetado, apenas com setinhas e CLARO que isso impacta na jogabilidade e seria um jogo muito mais certeiro na geração do PS1 com os analógicos, mas essa ousadia talvez foi o que fez Wild Guns virar um jogão na plataforma da Nintendo.

Jogo curtinho, tu zera aí em duas horinha ou 1 dependendo das suas habilidades e do quanto de "ficha" você tiver, só toma cuidado que ele é um tanto viciante então pode ser que você fique sentado na cadeira por um bom tempo aí sem beber água enquanto zera e rezera essa obra.

Só não vou dá 5 estrelas porque ele não me encantou tanto a esse ponto, mas vale MUITO a pena você jogar isso aqui se ainda não jogou claro

lethal company is the first time in an Ever that a trending new multiplayer game has impressed me and rivaled the Certified Hood Classics like valve's games or... yeah no valve's games. i don't tend to play multiplayer shit! i think what sets lethal company apart is atmosphere. the game is immersive from the first moment you start a save file and see the scratched, murky helmet hud. you don't notice it as much in multiplayer, but in singleplayer i just sat there and took it in the croaks of the ship's hull and the gentle whirrs and tippity taps when you use the computer (though eventually i do play the game). while the abandoned buildings are almost always repetitive (for readability reasons), the outdoor areas of these planets are sick. coming out of a long expedition to not only see, but HEAR that night has hit, is super impactful. increase that impact about tenfold when the ambiance is interrupted by the stomps of a forest giant. the microphone detection (thereby requiring you to be quiet) almost forces you to soak it all in.

however, my absolute favorite detail is that the monsters don't jumpscare you. 15/10

Hades

2018

Demorei bastante para chegar até Hades e derrotá-lo pela primeira vez, então acho que vou dar um tempo. É um jogo maravilhoso que me apresentou a várias novas possibilidades (não tenho muita experiência com o gênero), mas não sou um jogador muito habilidoso no geral, e a repetitividade dos roguelikes tende a cansar. Vou ter que passar por isso mais... nove vezes? E não sei quanto tempo vai levar. Vamos vendo.