Um bom jogo de Megaman porém menos inspirado que Megaman 9 no level design e criatividade. É também um pouco menos difícil que o anterior também e com mais abertura para fazer o grind dos parafusos que se usa para comprar itens muito úteis. Um jogo bom do Megaman 8 bits porém começa a dar sinais de cansaço e falta de inspiração, assim como o que aconteceu a partir do Megaman 4 clássico.

Dead space é sem sombras de dúvidas um dos melhores survivor horror já feitos. Com uma trilha sonora impactante, criaturas extremamente grotescas, e um dos melhores storytellings ambientais, Dead space tem todo o conjunto de nervosismo e risco constante de morte. Percebe- se o capricho dos desenvolvedores nesse game, com os mesmos indo visitar A NASA para trazer mais realismo na retratação das partes com gravidade zero, até usarem como base acidentes graves para trazer aquele body horror desconfortante. Porém nem tudo são flores e faz-se muita falta de uma virada rápida em 180 graus para escapar mais agilmente dos inimigos, que conforme o jogo progridem ficam mais e mais rápidos e mais e mais fortes. Prepare se para muitas animações de morte bem trabalhadas, se quer saber kkkk. No geral é uma ótima experiência e um título de estreia de franquia sensacional... Uma pena que esse pico de qualidade se manterá apenas nesse e no próximo jogo.

Os gráficos, as armaduras, as armas, a jogabilidade as criaturas, principalmente o stalker que é sensacional... No geral, Tecnicamente o jogo é melhor em quase todos os sentidos que o primeiro Dead Space ( com exceção da história e do terror), porém ele caiu na armadilha que quase todas as sequências caem: de que mais é melhor... Mais criaturas no mesmo lugar, mais jumpscares porém muitas vezes jumpscares dos mais baratos possíveis, e com um frequência irritante. E nisso o Dead Space original brilha: na construção de uma atmosfera perturbadora, te dando o senso de vulnerabilidade e desconforto do início ao fim o que somada a história dão ainda a majestade ao primeiro Dead space. Não quero dizer que Dead space 2 não tenha seus momentos de atmosfera perturbadora, tem sim principalmente no início com uns momentos de storytelling ambientais bem marcantes e em um outro momento em que você volta para um certo lugar mostram que a equipe não perdeu a mão do terror psicológico, porém a decisão de focar em colocar tantas criaturas com tanta frequência diluem o sentimento de perturbação psicológicas um e transformam em momentos de adrenalina. No geral, Dead space 2 é quase ou tão bom quanto o primeiro game porém foca mais no frenesi e perde um pouco do simples,

Adorei o joguinho! Um bom jogo de nave horizontal com algumas coisas muito interessante como a dança de manobras que as naves fazem , com direito a sprite de virada e tal, e você pode comprar aviões com dinheiro como os carros em top gear, assim como os power ups que usará em cada fase. Os chefes são bem legais porém o jogo em si É O JOGO DE NAVE MAIS DIFÍCIL QUE JA JOGUEI NA MINHA VIDA, com destaque para um chefe das últimas fases que é de arrancar o cabelo da bunda. Pra quem gosta de jogos de nave e de sofrer muito, vale a pena UN SQUADRON.

Um jogo 8 bits de nave decente, sendo impressionante o Master system processar tanta coisa na tela sem explodir kkk porém quando isso acontece há bastante slowdown. É um JOGO DIFÍCIL E APELATIVO DEMAIS, PRINCIPALMENTE AS DUAS ÚLTIMAS FASES. Se o jogo não tivesse continues infinitos iria beirar o impossível para mim. Se você quer apelação e um jogo de nave no Master system pra jogar, vale dar uma jogadinha.

Um jogo de nave decente, com uma dificuldade bem tranquila comparado a outros jogos do tipo. Bem rapidinho.

Simplesmente maravilhoso. Com toda a certeza o meu FPS favorito até hoje, e isso se deve muito a IMPECÁVEL ambientação, fazendo com que a cidade rapture seja tão carismática quanto um personagem, trazendo todas as músicas e clima da época que com certeza é a mais charmosa da história da humanidade: a década de 1950. Além disso, o storytelling ambiental é simplesmente encantador e ajuda a imergir em toda a loucura e arrogância que engoliu Rapture. A história do game é um outro ponto forte, sendo muito bem escrita e com reviravoltas dignas dos melhores filmes hollywoodianos. A gameplay é um FPS básico porém com algumas adições como os plasmids que são poderes expeciais como lançar raios, e telecinese, e as armas tem variados tipos de munição, recomendadas para tipos específicos de inimigos, o que deixa a gameplay mais tática e interessante. Uma coisa que não gostei é os inimigos humanos que muitas vezes são esponjas de munição, como recebendo disparos de espingarda a queima roupa e não esboçar reação nenhuma, o que irrita. Porém não ofusca as enormes qualidades do game. No geral é com toda a certeza um dos melhores FPS já feitos e altamente recomendado para quem gosta de um enredo de qualidade com ótimas reviravoltas e uma gameplay estratégica e sólida , e um impecável storytelling ambiental é com certeza altamente recomendado.

Um beat em up bom gostosinho e divertido, com muitas referências a clássicos o gênero, como battle toads , Tartarugas Ninjas e Streets of rage. Um jogo feito com esmero e que com seus muitos finais aumenta muito o fator replay. Se você gosta de games beat em up e quer dar sorrisos de canto ao reconhecer homenagens que esse game faz, então você estará em casa.

Bioshock infinite é um baita game, com uma história maravilhosa e que não perde em nada nesse quesito para o jogo original, dessa vez mexendo com o tema de mundos paralelos e algumas consequências colossais que isso pode causar.
Enquanto no primeiro jogo visitamos a cidade subaquática Rapture tematizada nos anos 50, aqui em Bioshock Infinite vamos para Columbia, uma cidade nos céus, tematizada na independência americana e todo o seu nacionalismo e racismo característico, com uma ambientação que consegue ser ainda mais estonteante e imersiva que o jogo original. O enredo toca em temas sensíveis como racismo e fanatismo cristão, e embora lapide esses temas ao longo da história, são temas que ficam obscurecidos pelo tema de mundos paralelos e os objetivos do protagonista, o que é compreensível e foi um roteiro que confuso em certos pontos ( o que é de se esperar), consegue ser muito bem trabalhado. Quanto a gameplay, se aproxima mais dos fps mais novos com mais foco no tiroteio do que na estratégia e táticas em si ( embora ainda estejam um pouco presentes tbm nesse jogo). Os inimigos continuam sendo esponjas de balas, porém aqui um pouco menos, sendo um pouco ( só um pouco) mais realista nesse quesito, e é um jogo gostoso de jogar. Porém ele perde para o jogo original que era mais focado em usar as coisas certas nos inimigos e havia uma estrutura de risco/ recompensa muito mais bem pensada ao longo da progressão no jogo, o que no fim acaba levando ao sentimento do Bioshock original ser mais divertido de joga lo. No entanto aqueles que tem o infinite como porta de entrada muito provavelmente não terão essa percepção. No geral, Bioshock infinite é um game com um roteiro espetacular, uma gameplay legal e uma direção de arte e ambientação maravilhosas. Com certeza figurará nas listas ( incluindo a minha) de melhores jogos de tiros já feitos, talvez até o favorito de muitos. Se você gosta de uma história foda, uma gameplay sólida apesar de ressalvas e uma ambientação maravilhosas, você gostará bastante desse título.

É maravilhoso revisitar Rapture em momentos ainda cheia de vida e charme, porém para fazer render a curta DLC a dificuldade é aumentada de forma tão artificial e preguiçosa que chega a ser ridículo. Inimigos dando o dobro de dano que o jogo base ( sendo que aqui seu hp é o inicial), limitam sua munição de forma tão ridícula que uma arma que no jogo base vc teria por exemplo exemplo 100 balas aqui é cortado para 15, tudo em prol de aumentar artificialmente a dificuldade. Além disso embora tentem emular o clima do Bioshock original e até conseguem um pouco com a questão da loucura dos splicers, a gameplay não tem metade do risco/ recompensa do jogo original, o que somada as críticas acima tornam a experiência desgostosa de jogar no sentido de gameplay.. porém a história é interessante e tem um final chocante. Recomendo jogar sem medo no modo fácil para uma jogatina menos forçada.

Uma DLC muito mais divertida que a episode 1, dessa vez assumindo o controle de Elizabeth. Quanto a gameplay embora ainda conte com os elementos artificiais de aumento de dificuldade, aqui a dificuldade está menos forçada, graças tbm ao recurso de stealth, que ajuda bastante mas não pelos motivos certos, pois muito provavelmente é um dos stealths mais bugados e mal feitos dos games. Eu por exemplo consegui abater furtivamente três inimigos , um após o outro, de FRENTE para os inimigos e a corpo a corpo e a inteligência artificial foi tão ruim que sequer reconheceu que já deveria ter se apertado sobre mim. Fator esse que eu usufruí muito para passar tranquilamente, a ponto que em toda a DLC não morri nenhuma vez. Porém isso é horrível pois se esses bugs fosses contra mim eu estaria ferrado. Ainda assim consegue ser muito mais divertido que a primeira DLC. Quanto a história é simplesmente genial como muitas pontas soltas do Bioshock original são ligadas e unidas a lore do infinite, o que faz um círculo perfeito na narrativa e nos traz também reviravoltas das mais maravilhosas, com um final triste porém ao mesmo tempo extremamente profundo, e bonito demais. Porém se faz muito necessário para um bom proveito dessa DLC, ter jogado o Bioshock original para captar todas as ligações e revelações.

Dmc Devil may cry é um jogo bem sólido, com uma das melhores gameplays da série, e as melhores e mais divertidas seções de plataforma. A gameplay é muito boa, com muitos combos fluidos e variedade da armas , como parte fundamental dessa estrutura a troca rápida de armas durante um combo. Porém mesmo sendo um game muito gostoso de jogar , os inimigos não acompanham essa fluidez toda e acabam sendo na esmagadora maioria do jogo apenas sacos de pancadas de combos, o que abaixa e muito a dificuldade do game, o que pode desagradar alguns ( incluindo eu). No geral embora conte com um ou outro inimigo interessante, no geral os inimigos não tem metade do carisma da série principal, o que tbm se reflete um pouco nos poucos chefes do game, na qual dois em especial são bem criativos e legais , porém os outros não tem o mesmo tempero que a série clássica. Quanto a história aoesar de um Reboot, dá pra perceber o cuidado de contar uma história de início mais consistente e uniforme, diferente da série principal que é uma bagunça tremenda na questão do enredo e cronologia. A história do jogo funciona passando um ar demoníaco mais sujo e pé no chão do que o padrão anime da série original, o que nesse jogo caiu muito bem. Porém acredito que o maior responsável pelo rage que esse jogo sofreu seja seu protagonista Dante, que não tem 20% do carisma do protagonista original, e somada a péssima estratégia de marketing usada na promoção desse jogo na época, apenas reforçaram a aversão ao personagem, o que infelizmente se refletiu na repercussão do game. Porém infelizmente fico curioso pra saber quais seriam os rumos da história a partir desse game, os quais eram promissores.
No geral, se você gosta do gênero hack n slash e deseja uma experiência extremamente gostosa de jogar, você vai gostar de Dmc Devil may cry.

Puta merda!! Embora seja impossível replicar o impacto que o Re4 original causou na indústria dos games, esse novo remake consegue ser superior ao original em todos os aspectos possíveis: gameplay, personagens, enredo, atmosfera, o que é de se tirar o chapéu.
O remake foi atenciosamente cuidadoso e respeitoso com o game original, porém expandindo e repaginando os locais, com muitos deles sendo idênticos ao original porém muitas vezes misturados com outros cenários e ao mesmo tempo repaginada, dando um sentimento de " é igual, mas diferente ao mesmo tempo". Quanto a história mais verossímil e caprichada, com mais atenção aos personagens e a mudanças que foram muito bem vindas.
Quanto a gameplay está mais fluida e gostosa de jogar, e os vários pequenos novos elementos de gameplay Quando somados dão uma experiência melhor e mais divertida.
No geral Resident 4 remake é um remake primoroso que consegue superar o game original e trazer uma ótima experiência. Não sabia que queria o remake desse game, mas agora não tenho mais olhos para o original, pois fui conquistado.
PS.: Se o próximo game da franquia Zelda não for o game do ano, com toda a certeza ele será.

Um jogo até legal de megaman, com possivelmente os chefes mais bem trabalhados da série clássica, na questão de variação de golpes e até transformação. Em questão da gameplay a nova mecânica de Speed e Power gear são interessantes e dão uma dinâmica única ao game.
Em questão de level design, o game não é muito inspirado, porém uma ou outra fase tem o lvl design interessante ( nesse quesito, megaman 9 é um dos melhores).
A trilha sonora é genérica e decepcionante, o que é triste pois a série megaman costuma ter músicas bem legais.
A dificuldade do game é alta, principalmente nas fases do Dr. Wily. No entanto a loja de itens desse game é a mais generosa de toda a franquia, com itens baratos e, que embora tenham limitações de quantidade, você se pegará com frequência passando a maioria das fases com 9 vidas e energy tanks de sobra, o que torna a dificuldade muuuuito mais amigável.
Em resumo, se você gosta de megaman e quer um game com um elemento de gameplay mais único, você irá curtir essa entrada da franquia.

Após o colossal março que foi a repercussão de dark souls original em 2011 que gerou até mesmo um gênero novo no mundo dos games, o famigerado soulslike, e após dark souls 2 que não teve a direção de sua maior mente: Hidetaka Miyazaki, a expectativa subia bastante com o seu retorno a direção nessa terceira e última entrada na franquia souls.
Mas aí resta a pergunta: será que Dark souls 3 consegue superar o dark souls original? Depende.
Em Dark souls 3 a série retorna em muito ao início em que a consolidou, sendo mais uma continuação do DS1 do que o próprio dark souls 2. Com um aprimoramento do sistema de combate, mais fluidos e com novas mecânicas, como a barra de magias e as habilidades únicas de armas sendo algumas das mais marcantes. Houve tbm umas séries de pequenas correções dentro do sistema com relação ao game original, com coisas como a redução da barra de estamina e seu consumo mais rapido, o que acaba, em soma a outros fatores, como o excessivo número de emboscadas e o bem mais elaborado moveset dos chefes, deixando o game ainda mais punitivo que o dark souls original, principalmente nas DLCS.
Quanto aos acertos se destacam a maravilhosa trilha sonora, com muitas composições dignas das mais elaboradas músicas eruditas, com um grande número de vozes e instrumentos, o que ajudam e muito na construção de momentos épicos. Outros acertos são os chefes, que detém como dito antes mais variações de movimentos e transformações que os jogos anteriores da franquia, o que aumenta a dificuldade e o ciclo de tentativa e erro.
Com relação as famosas quests do jogo aqui é um ponto que embora tenhamos algumas quests interessantes e sombrias elas , assim como seus npcs perdem em muito em carisma em relação as do DS original.
Com questão a história , ou lore que é o termo mais adequado aqui, ela tbm assim como as quests detém coisas interessantes porém em muitos momentos a lore é exacerbadamente confusa e vaga, até mesmo para os padrões souls o que tira um pouco o brilho dela, ainda mais se compararmos com as de Dark souls 1 que detém uma das melhores lores entre as séries da from software.
Com questão a exploração aqui Dark souls 3 supera em muito o dark souls 1 pois o level design está bem mais intricado e variado, com as áreas tendo mais subseções e interseções que inesperadamente levam a outras e outras locações o que torna o game mais gostoso de se jogar e explorar. Assim como a direção de arte que está estonteante, e com exceção a bloodborne, Dark souls 3 tem a melhor direção de arte até 2017 ( não contando lançamentos futuros).
Em resumo dark souls 3 consegue ser melhor que seus antecessores em alguns aspectos, e inferior em outros, sendo a maior ou menor importância deles sendo relativa a cada pessoa que for jogar, porém é inegavelmente um ótimo jogo que apesar dos pesares, na minha opinião consegue por todos os motivos listados acima ser quase ou tão bom quanto o jogo original, pra mim sendo sim tão bom quanto o original.