Jogo com uma proposta parecida com o Keep Talking and Nobody Explodes, com puzzles criativos mas não muito desafiadores. Uma pena ser tão curto, pelo menos é de graça.

2016

O reboot perfeito que a série precisava. Nunca me diverti tanto, de longe o jogo mais caótico e braindead que eu já joguei.

Literalmente entregou tudo o que eu espero de um jogo da série Doom, um jogo agressivo, brutal, frenético e caótico a todo instante, não te deixando nenhum segundo pra pensar e respirar direito. Achei muito engraçado que os desenvolvedores não se deram nem ao trabalho de fazer uma história direito ou dar um background para o Doom Guy e outros personagens, já que todo mundo sabe que não é isso que vai te prender no jogo, e sim seu combate, que é perfeito, a variedade de armas, a agressividade, violência e brutalidade exageradas, as execuções, os inimigos, a trilha sonora, tudo se encaixa perfeitamente com o pacing do jogo em si. Mesmo assim o jogo não deixa de ser desafiador em algumas partes, com hordas gigantes de inimigos e chefes. A única coisa que não gostei tanto foi dos desafios das runas, algumas delas eram ridiculamente difíceis, além de que o jogo se passa em apenas dois lugares, o que acaba tornando de certa forma repetitivos os cenários.

Um dos maiores glow-downs de todos os jogos que joguei. Simplesmente pegaram tudo o que foi criado e desenvolvido no primeiro jogo e jogaram no lixo, parece que o jogo foi feito para ser difícil só por ser difícil mesmo e não como uma consequência do level design em si, querendo esfregar isso na sua cara a todo tempo. Acho que os devs esqueceram o que fez o primeiro jogo ter tanto sucesso e ser tão bom.

O level design não faz nenhum sentido, é preguiçoso, inconsistente e fraco, me deu a impressão que pegaram uma porrada de ideias de áreas, algumas boas e outras ruins, e resolveram colocar tudo no jogo ligado por elevador ou um corredor gigante. Entupiram o jogo de chefes mal trabalhados, mal apresentados, em que 95% deles são extremamente previsíveis e só tem 2 ou 3 ataques diferentes sem nenhuma variação entre eles, então, o que a equipe de desenvolvimento pensou? "Se um é fácil demais, por que não colocar dois, ou melhor, TRÊS deles com uma arma cômicamente gigante em uma área minúscula?." (Ruin Sentinels, Twin Dragonriders, Throne Watcher & Defender, Belfry Gargoyles, etc). Também, como uma forma de tornar o jogo difícil a todo custo resolveram entupir o jogo de inimigos por metro quadrado e isso somado ao combate lento mais a mecânica de durabilidade das armas, principalmente quem usa arma de DEX, isso acaba virando um pesadelo, boa parte das minhas mortes eu senti que não tinha cometido algum erro mecânico ou de timing, eu só não tinha como lidar com 6, 7 bichos gigantes na minha frente e acho que por isso que foi adicionado as Jóias da Vida senão seria impossível progredir no jogo apenas com Estus. Os inimigos em si também são repetitivos, previsíveis e constantemente reutilizados em outras áreas, além de sua IA não ter um meio termo, ou o cara tem 1000000 de QI, ou o cara é o Vitor Pereira. A movimentação do jogo é muito limitada e travada, não sei por que fizeram a movimentação em 8 direções, o sistema de travar a câmera muitas vezes não funciona, muitas vezes tem um inimigo na minha frente e outro muito longe, e mesmo a minha câmera mirando no da frente, ela trava no que tá muito longe, ou até no inimigo que está ATRÁS DE MIM, girando em 180°.

Gostei da variedade de armas e buids que podem ser feitas e adaptadas ao jogo, o modo como as tochas foram aproveitadas em certas áreas, mesmo que tenham sido pouquíssimas vezes, de três chefes (Glass Knight, Pursuer e Lost Sinner) e achei interessante o design algumas áreas, apesar de não fazerem sentido com o mundo em questão. Acho que o que eu mais gostei no jogo foi Majula que, apesar de inferior a Firelink Shrine do DS1, é muito bem feita e apresentada, trazendo um sentido de calmaria e paz com seu visual e trilha sonora. No fim, acho que, além de Majula, as DLCs são as únicas coisas que salvam esse jogo.

Muita gente acha que quem critica esse jogo é ÚNICAMENTE devido ao fato do Miyazaki não estar presente na produção, mas acho que a não presença dele é o menor dos problemas do jogo porque, sinceramente, você não precisa do Miyazaki para fazer um jogo sem esses defeitos.

Um dos maiores glow-ups que eu ja vi em uma sequência, missões únicas e criativas, o jogo é ainda mais caótico e divertido que os anteriores, principalmente se você está jogando co-op com um amigo, e a missão final é uma coisa sensacional, literalmente a cereja no bolo que esse jogo precisava. Ainda achei o jogo um pouco curto demais mas em compensação é extremamente rejogável.

Joguei esse jogo no singleplayer e com meu mano vodska. Não tem muito o que falar, em comparação aos outros acaba deixando um pouco a desejar. Apesar de curto, muito divertido e caótico.

REJECT HUMANITY RETURN TO MONKE

Pra quem gosta de Tower Defense é um prato cheio pra você gastar horas e horas. O jogo executa a fórmula de maneira impecável, mesmo sendo extremamente desbalanceado, e tem conteúdo de sobra, tanto para o casual com os mapas iniciante e alguns intermediários, quanto para os mais "hardcore" com os mapas avançados e expert, além do modo Chimps e os chefes. Extremamente divertido de jogar com os amigos.

2017

Uma das maiores decepções que eu tive nesse ano, me lembro de ter começado a jogar no ano passado e dropado, só que não sabia o motivo. Quando fui rejogar, imediatamente descobri o porque. Até hoje não sei por que diabos platinei esse jogo, mas enfim, o que já foi feito não pode ser desfeito.

Do início ao fim do jogo, ele é totalmente repetitivo, entediante e desbalanceado. As áreas são muito lineares, com pouca exploração, essa sendo feita de maneira preguiçosa, assim como seu level design, que é um dos principais fatores do jogo ser desbalanceado e entediante. O jogo é desbalanceado devido ao fato da dificuldade dele ser baseado em quantidade e não qualidade, então ao invés de termos espalhados pelo mapa inimigos diferentes, com padrões de movimentação e ataque, em menos quantidade porém bem posicionados de maneira a surpreender e punir o jogador, temos áreas entupidas de inimigos idênticos, com nenhuma ou quase nenhuma variação, em que o jogador tem que, frequentemente lidar com um gangbang de 4 a 6 inimigos. Os inimigos em si não mudam em nada de aparência e movimentação/padrão de ataques, que para tentarem um "balanceamento" inventaram de escalonar o dano desses monstros a um nível colossal que, mesmo você estando com o mesmo nível de personagem e equipamento da missão, te dão hit kill. Isso tudo acaba sendo refletido nas batalhas contra chefes que, ou são ridiculamente fáceis, ou ridiculamente difíceis, com quase nenhuma curva de aprendizagem.

Por outro lado, a história do jogo é boa, a narrativa é agradável com o pacing certo para seu desenvolvimento. Gostei como foi pensado o plot, misturando fatos e acontecimentos históricos do Japão com mitologia e fantasia e o modo como isso foi feito encaixou muito bem com a narrativa. Os personagens em sua maioria são meio sem sal e esquecíveis, mesmo sendo personagens históricos japoneses acabaram fazendo um mal trabalho com isso.

O primeiro jogo que eu joguei no PS2 e o primeiro que eu resolvi fazer 100%. De longe, o mais nostálgico de todos. Apesar de ser um jogo mais infantil, é extremamente criativo, com personagens muitos carismáticos e, surpreendentemente, bem escrito.

Um dos principais motivos do jogo te prender por tanto tempo, é a sua jogabilidade e seu level design, em que o jogo é dividido em capítulos e cada capítulo possui um mapa. Cada mapa têm as suas missões para serem feitas, que resulta em uma operação final para alcançar seu objetivo inicial do capítulo. Uma coisa que me surpreendeu muito foi o fato de que quase todas as missões tem uma explicação e fazem total sentido para o desenvolvimento do plano que resulta na operação final, além de terem algum impacto futuramente na exploração do mapa. Pelo menos para mim, nunca achei as missões repetitivas, chatas ou entediantes, elas possuem uma variedade muito grande, fazendo com que cada missão seja uma experiência nova que você terá no jogo. A exploração dos mapas fora das missões é muito bem feita também, apesar de não ser uma área grande, o desenvolvimento dos personagens e da história são muito satisfatórios de se acompanhar, a trilha sonora é muito marcante, todos os personagens são muito carismáticos, incluindo os protagonistas, secundários e vilões, as batalhas de chefes são sensacionais e os mapas em sua maioria são muito bem feitos. Acho que os únicos mapas que eu não gostei foram os do capítulo 3, além dos dois últimos.

NÃO JOGUE LOL, NÃO ENTRE PRA ESSA VIDA!!!
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Definitivamente um dos jogos que eu mais joguei na minha vida e, na minha opinião, o melhor da série.

O mundo é fantástico e sua exploração é muito satisfatória, os personagens são muito carismáticos, inclusive o Claptrap, que muita gente odeia, mecanicamente o jogo é muito gostoso de se jogar e funciona perfeitamente e a variedade do arsenal chega a ser ridícula de tão grande. Eu gosto que o jogo em nenhum momento se respeita ou tenta se levar a sério, te arrancando muitas risadas e momentos cômicos, por isso tem uma história simples, sendo o seu foco mais na diversão, principalmente em co-op, no caos que é o combate e na exploração do mundo.

O jogo tem sim seus defeitos, incluindo quests principais e secundárias repetitivas e chatas, o fato do jogo ser feito para o co-op faz com que a experiência no singleplayer seja muito mais entediante e frustrante, em alguns momentos o jogo chega a ser injusto pela quantidade exagerada de inimigos por metro quadrado em certas áreas, mas eu ainda considero um ótimo jogo e uma experiência sensacional, principalmente se você tiver um amigo para jogar com você.

Literalmente a única coisa que salva nesse jogo é a trilha sonora. Jogo mal feito, mal polido, lagado, bugado, genérico, mal roteirizado, personagens sem sal e mal escritos etc etc etc. Ao invés de jogar, baixe a playlist e ouça que você não vai estar perdendo nada.

Acho que é o único jogo na minha vida que abandonei e agradeço todos os dias por ter feito isso. Infelizmente conseguiram estragar essa série de uma maneira quase irreversível.

Definitivamente um dos melhores jogos de terror que já joguei.

Eu gosto como o jogo não se baseia apenas em jumpscares forçados e sem nenhum tipo de "setup" para eles, focando mais em um chocar o jogador com o ambiente em questão e tudo o que está rolando dentro dele. Quanto mais você vai adentrando o manicômio e descobrindo seus segredos obscuros, mais bizarro (no bom sentido) o jogo fica. A relação entre atmosfera e imersão que o jogo proporciona é incrível e isso somado a uma ambientação escura e claustrofóbica junto com os monstros que estão lá, somado ao fato de você não ter como se defender, apenas correr e se esconder, faz com que o jogador fique travado em algumas partes do jogo por puro medo e tensão em progredir.

Outra coisa que eu gostei também foi a forma como a câmera foi usada e aproveitada no jogo, que não foi só uma desculpinha para o personagem ter uma "lanterna". Você não só consegue gravar certos momentos específicos, como o próprio protagonista faz uma nota sobre a situação gravada, e uma coisa muito boa a se observar é a evolução (ou não) do estado psicológico do seu personagem, através dessas notas.

Minhas únicas ressalvas ao jogo são em relação ao seu tamanho, acho o jogo bem curto, o que não é necessariamente um problema, mas pelo jogo ser curto isso acaba limitando a exploração do manicômio, e a história, que não é lá muito original e bem escrita mas que acaba servindo de base para aproveitar a atmosfera e a ambientação em questão.

Acredito que seja a maior unanimidade entre todos os JRPGs e com total razão pra isso.

O jogo possui um estilo e arte que até hoje servem de inspiração para outros RPGs e não importa o quanto envelhecem sempre serão lindos, os personagens são únicos e sensacionais, muito bem escritos, desenvolvidos e carismáticos. A história e narrativa se encaixam muito bem com os personagens e o pacing é perfeito para o desenvolvimento do plot, com um plot twist muito foda. Mesmo sendo um jogo de 1995 ele tem tanta coisa opcional a se fazer que nem parece um jogo de 32Mb e a trilha sonora é uma das melhores coisas que eu já ouvi na vida.

Simplesmente um dos melhores jogos que já existiram e já existirão na história.

Jogar Dark Souls pela primeira vez com certeza foi uma experiência única na minha vida e acredito que qualquer pessoa deva passar pela mesma. Para mim Dark Souls é o melhor jogo da trilogia e da FromSoftware que eu já joguei (ainda não joguei Demon's Souls, Sekiro nem Elden Ring).

O ponto mais alto do jogo definitivamente é seu level design e, principalmente, Firelink Shrine. As áreas do jogo são lindas, principalmente Anor Londo e Ash Lake e a forma como elas se conectam mostram um mundo que faz sentido. Firelink Shrine pra mim é o ponto mais alto do jogo, pela maneira como é apresentado, sendo o único lugar nesse mundo caótico em que você tem alguma paz, tanto que é a única área do jogo (além de Ash Lake) que tem música, e a forma como você vai parar em Firelink de maneira quase que natural conforme vai progredindo, encontrando e vendo partir os "amigos" que você vai fazendo ao longo de sua jornada é sensacional, os chefes são muito bem feitos e balanceados de forma que você tenha que, através de tentativa e erro, memorizar os padrões de movimentação e utilizar o cenário a seu favor para que você supere o desafio, a soundtrack dispensa comentários, é perfeita, os inimigos são posicionados de maneira estratégica para te pegarem de surpresa e te punirem por não prestar atenção ao ambiente e em boa parte do jogo os inimigos são únicos a suas áreas, quase que sem re-skin de mobs ou reutilização dos mesmos.

Durante a primeira metade do jogo e durante sua DLC, ele é perfeito, já na segunda metade, ele é sensacional, tendo, na minha opinião, uma área ruim com chefes realmente ruins mas que de maneira nenhuma estragam ou diminuem sua experiência.