Nossa...

Estou escrevendo essa review exatamente após terminar o jogo.

E... nossa.

Eu não sei o que dizer, esses indies que eu tenho encontrado no GamePass tem me surpreendido e muito.

Pelo que vi agora pouco esse jogo teve uns problemas no lançamento.
Supostamente não tinha tradução pro português e tinham alguns bugs chatos que impediam o progresso.
Digo abertamente que não encontrei nenhum, 0, absolutamente nada de errado.
A tradução está ótima e não encontrei nenhum bug, foi uma experiência perfeita!

Que experiência agradável. Personagens absurdamente carismáticos, cenários lindos, trilha sonora cativante, plots interessantes, não tenho nada pra reclamar, nada.

Não consigo pegar só uma qualidade pra falar sobre, é impressionante. Pro orçamento que tiveram, que se torna perceptível em certos momentos (como esconder pessoas atrás das portas quando em 1° pessoa) eles simplesmente arrasaram.

Talvez eu dê uma revisada nessa review, é que estou atônito e não estou conseguindo formular uma review muito bonitinha.

Gostei demais, demais mesmo.

2016

Então, eu nunca fui um jogador de Doom.
Realmente, nunca me atraiu.

Acontece que Doom Eternal tinha lançado, entrou em uma promoção absurda na Steam e eu comprei.

Já tendo o Doom 2016, pensei "bem, vou zerar o primeiro e poder jogar o Eternal, tá aqui na biblioteca pegando poeira, to passando por uma fase difícil, acho que deve ser bom pra desestressar."

Nossa.

Sério, nossa.

Eu finalmente entendi e atualmente (no momento da postagem dessa review) estou vibrando no Eternal.

Não dou nota máxima porquê sinceramente, tem alguns problemas.

- Trocar as armas é simplesmente uma tarefa odiável. As armas vão de 1 à 9 NO TECLADO. SEM ATALHO (Apenas o "Q" pra trocar pra última arma usada)

- Algumas armas acabam sendo ignoradas, e digo isso tendo usado bastante da variedade que o jogo oferece, mas sinceramente algumas você até esquece de usar.

- O mapa é um dos piores que eu já vi, entendo que fazer mapas de jogos mais verticais é difícil, mas jesus, é nojento.

Contudo, os prós são avassaladores quando colocados na equação.

- A trilha sonora é impecável, realmente. (Teve horas em que eu joguei ouvindo S.O.A.D, Metallica e afins pra ajudar a desestressar, mas a maior parte do tempo foi o som do jogo)

- Level design realmente muito gostoso de se movimentar, você prestar atenção aos seus arredores com certeza vai te ajudar a sobreviver no jogo.

- Jogar sem pensar vai provavelmente te travar em algumas partes. Apenas ir pra frente sem pensar é uma atitude absurdamente punitiva, você vai morrer.

- Cortar e dilacerar, até o fim.

Esse jogo é uma obra de arte.
Perfeição.

Jogue.

-

Dito isto, baseado nas reviews desse jogo, e especialmente depois de ler a ótima review do colega @jacksh0w , sinto que seria de bom grado (afinal, por quê não?) dar uma leve destrinchada no que é Genesis Noir.

Não vou dizer do que se trata, sobre o que é o jogo ou o plot principal. O que vou dizer é o que você deve esperar e qual o tipo de mentalidade que você deve sintonizar para ter uma boa experiência.

Se estamos sintonizados no AM, receberemos AM. Se estivermos sintonizados FM, receberemos FM.

O que quero dizer com isso? Bem, um leiteiro e um bombeiro andam na mesma rua e veem ruas diferentes.

O leiteiro vai olhar os melhores lugares pra parar seu pequeno caminhão de leite, o tamanho da calçada, se tem onde por sua caixa de leite e afins.

O bombeiro vai perceber o posicionamento dos hidrantes, qual a distância da janela das casas e as calçadas. O nível da estrutura das construções e afins.

Se você for assistir Transformers esperando a experiência que você teria assistindo 1917, você vai provavelmente se decepcionar.

Por quê essa comparação? Bem, muitas reviews de Genesis Noir criticam (claro, em seu direito) seu ritmo mais devagar e a romantização de certos aspectos.
Acontece que esse jogo aborda certos tópicos e questões de maneiras um pouco não ortodoxas.
Nos primeiros 15 minutos de jogo você provavelmente vai perceber que ele é uma experiência "diferente".

Ele arrisca. Ele sai (e muito) da caixinha convencional.

E eu não digo isso como "Vocês não entenderam!!! Seus bobos!!" Não, eu mesmo, comecei o jogo absurdamente empolgado, e essa empolgação se manteve o jogo inteiro. Mais pro fim, mais especificamente nas últimas 4 "fases" do jogo eu às começava com uma certa vontade de terminar o jogo, mas no meio da fase eu mudava de opinião e começava a me deleitar.

Depois das 2 últimas fases meus olhos se abriram definitivamente.

Experimente esse jogo como um filme interativo. Não um "jogo de videogame", pode ser que assim sua experiência seja um pouco mais lucrativa.

Eu joguei Genesis Noir após terminar uns 3 jogos bem frenéticos, então ele se encaixou perfeitamente no meu flow de jogatina.

Os puzzles não são difíceis, a movimentação é devagar, as cutscenes são contemplativas e não há diálogos.

Não é uma experiência convencional, mas definitivamente foi uma das melhores que eu já tive nessa indústria.

Jogo muito lindo. Belas mensagens, curto e direto ao ponto.
Vale super a pena.

É uma carta de amor para fãs antigos da franquia.

Ter jogado o 1 antes me fez ter mais atenção a certos detalhes e carinhos que tiveram em tentar representar a sensação de jogar Assassin's Creed no começo da franquia.

Sistema de notoriedade com pôsteres de procurados... ter que pensar por onde você vai escalar pois não dá pra subir tudo... maravilhoso, realmente maravilhoso.

O combate ser difícil, você não é um soldado, você é um assassino.

O Parkour... o parkour... que saudade... muito obrigado Ubisoft Bordeaux.
Back ejects e side jumps estão bem melhores do que os últimos jogos, mas infelizmente não foi o foco como no Assassin's Creed 1.

Fã dos antigos da franquia e acha que perderam a mão?
Jogue.

Alan Wake é um jogo que eu queria ter jogado faz tempo.
Desde muito tempo ouço como é extremamente cativante e que tem uma história muito interessante, mas nunca cheguei a jogá-lo nem assisti-lo.

Então, quando abriu um espaço na minha lista de jogos pra jogar (e ter ganhado o jogo de um amigo(muito obrigado)), aproveitei pra poder finalmente jogar.

E realmente, é um jogo MUITO BOM.
"Muito bom? 3,5?"

Então, esse ponto é importante ressaltar, por que eu não dei uma nota maior?

A história é cativante? Muito.

Os personagens tem personalidade e são memoráveis? Muito.

A gameplay é divertida? Muito.

Mas, aí que está. A gameplay mesmo sendo divertida é muito repetitiva, com uns 3/4 tipos de inimigos no máximo, eles poderiam ter diminuído a quantidade de encontros com eles (parece ter sido corrigido no 2, espero).

Então não é exagero nenhum dizer que devo ter tido mais de 30 combates em Alan Wake, o que não parece muito comparado aos outros jogos da Remedy, como Control e Quantum Break, que são focados mais em uma ação.

É mais pelo fato de que Alan Wake é mais puxado pra um Survival Horror, e não ação, então quando tem varias armas e MUITA MUNIÇÃO E RECURSOS, é meio broxante, isso ofusca a tensão/suspense/drama.

É tanta munição, que sinceramente...
Você está sempre cheio, LOTADO de munição de pistola, de shotgun, de shotgun de pressão, de rifle, flares, sinalizadores e granadas de luz. (Todos esses, tirando a pistola, são absurdamente poderosos.)

Além disso, a lanterna, que é um foco da mecânica do jogo, tem baterias. Ou seja, acabou a bateria? Ficou sem lanterna, certo? Não.

A lanterna recarrega sozinha, ou seja, se você jogar minimamente bem, você nem sequer PRECISA de UMA bateria, o que é... broxante.

Resumidamente:

O jogo tem o modo Fácil, o Médio e o Pesadelo, que está travado pra um jogo novo.

E sinceramente? Não joguei o Pesadelo e nem pretendo, mas, se tiver menos recursos e bateria não recarregar sozinha, deveria ter sido disponível já na primeira experiência, porque pra quem joga videogame, a dificuldade deixa a desejar, fazendo o jogador ser motivado apenas e exclusivamente pela trama. (que realmente é o que acaba acontecendo).

Vale a pena, história incrível e que "linka" muito bem com Control, ansioso pra ver esse universo da Remedy.

Fazia tempos que eu não jogava um Assassin's Creed "raíz".

Considerar que os últimos 3 que eu joguei foram os 3 que não há parkour realmente nos faz refletir de onde a Ubisoft tá levando a franquia.

Ac1 realmente é um dos melhores, se não o melhor jogo da franquia em fator exploração e parkour. As cidades foram meticulosamente pensadas pra te dar uma ampla variedade de possibilidades de exploração. Quase sempre você vai estar aprendendo como melhorar, coisa que depois se resumiu à correr + frente, deprimente.

Vale à pena, como provavelmente o maior fã da franquia no meu círculo social, lembrar que eu nunca havia chegado ao final do primeiro jogo me fazia frequentemente questionar se deveria ou não me aventurar novamente na Terra Sagrada, e sinceramente valeu a pena.
Muito.

O primeiro jogo da franquia, que nos trouxe o core de gameplay que eu pessoalmente mais gosto de jogar, infelizmente está carente de uma atualização.

É perfeito? Não.

Frequentes bugs mínimos, outros pouco frequentes mas existentes que me faziam ter que reabrir o jogo, necessidade de colocar um mod de texturas novas, diálogos sólidos mas com a atuação de uma má vontade inacreditável...

É um bom jogo, definitivamente. Agora, não há duvidas, pelo menos para mim, que se beneficiaria enormemente de uma remasterização ou quem sabe de um remake, mas infelizmente a Ubisoft não é dessas.

Compensa mais fazer mais um jogo sem alma, sem personalidade, bem mastigado e recheado de conteúdo inútil pra lotar suas horas de conteúdo sem gosto.

Não sei se um dia vai ter algo igual, infelizmente.

Esse vai ser em português mesmo.

Dead Space é um jogo que tem um peso enorme, e eu digo ENORME na minha "trajetória gamer". Como um belo cagão, sempre apresentou um desafio pra mim, desde criança.

Meu pai vivia falando como esse jogo era incrível e que até ele ficava tenso jogando, e como eu me cagava até jogando Resident Evil 5, era um jogo injogável.

O tempo passou, e eu fui crescendo, junto com o tempo, jogos novos foram zerados, maturidade foi adquirida e experiência foi acumulada. Ainda assim, Dead Space me dava calafrios só de pensar em jogar.

Todo esse tempo meu pai ainda fazendo referências e comentando sobre Dead Space.

Recentemente, decidi pra mim mesmo que iria começar uma "Jornada de Terror" pois como fã de filmes, livros e quadrinhos de terror, queria também aproveitar esse gênero no mundo dos jogos.

Acontece que, pra mim, jogos de terror sempre foram e sempre vão ser "piores" que filmes e afins, afinal, você mesmo quem controla suas ações e decisões.

Pois bem, comecei com Resident Evil 4 para aproveitar o lançamento, Resident Evil 7 em seguida e logo depois veio The Last of Us.

Então, decidi ir pra Dead Space. E sinceramente, mesmo sabendo préviamente o "plotTwist" do jogo, eu sabia pouquíssimo do jogo, e que jogo.

Gameplay, trilha sonora, ambientação, mecânicas, exploração, e claro, gráficos maravilhosos trazidos nesse remake.
(Decidi por jogar o remake devido ao péssimo port do clássico pra PC e aproveitar os novos gráficos insanos do jogo.)

Não me arrependi.
Dead Space de 2023 é uma experiência magnífica e recomendo sim você que está lendo a dar uma chance de entrar à bordo da USG Ishimura e descobrir o mistério que tomou conta da nave.

Boa jogatina, e boa sorte.

2022

Jogo chato e entediante que joga sozinho, só deu nota alta quem é viciado em gato.

Um dos jogos que mais me desapontou na vida, sinceramente.
Não vale a pena jogar.
Economize seu tempo.

Fast-paced slice game, fun.

Honestly... There's not a thing about this game worth of complains.

This game's just amazing. An amazing piece of art.
Play it.