Watch Dogs foi uma surpresa pra mim, devido a sua má fama, esperava um jogo terrível em todos os aspectos, no entanto, me deparei apenas com um jogo medíocre que pagou seu preço por ser ambicioso demais, a jornada de Aiden Pearce é muito boa, de verdade, as escolhas dos personagens realmente têm peso e consequências, não conseguir esquecer seu passado e traumas tornam suas ações durante a história impactantes, uma pena que faltou um antagonista ou uma trama mais bem arquitetada para tornar o enredo ainda melhor, mas é uma boa história.

Só que é isso, o resto do jogo deixa bem a desejar, seu gameplay não é ruim, porém, se repete demais, as mecânicas são muito limitadas, você se vê progredindo pelas câmeras pra destravar portas ou roubar cartões por 80% do jogo, o que torna tudo cansativo, além de necessário, pois o Stealth não é nada intuitivo, o gunplay é medíocre no máximo e dirigir nesse jogo é uma das piores coisas que um ser humano pode fazer, já o mundo aberto, aaaaah o mundo aberto, um belo e gigantesco nada, onde suas missões secundárias só servem pra aumentar a reputação de Aiden na cidade, já que não trazem nada de realmente interessante pro mundo, aliás, nenhum das atividades consegue esse feito, o máximo que tem disso são vídeos que você encontra em centros de CTOS da Blume pra revelar que estão espionando as pessoas, nooooossaaaa, que lore hein?

Graficamente falando não é feio, muito pelo contrário, gosto do clima de Chicago, o quanto tudo tem tonalidades de cinza, é sujo e imoral diz muito sobre o estado atual do mundo de Watch Dogs, mas, não posso deixar de citar o Downgrade óbvio que foi um escândalo na época, a Ubisoft enganou a indústria inteira com sua propaganda mentirosa na E3 e esse foi o principal motivo do porque esse jogo não fez tanto sucesso ou impacto quanto a empresa imaginava, uma atitude vergonhosa e patética que manchou a marca para sempre.

Discordo do hate que esse jogo sofre, tá longe de ser um lixo, tem seus méritos e qualidades, mas não posso culpar o público ter malhado Watch Dogs em seu lançamento depois de terem sido enganados.

O melhor da franquia, mas ainda é problemático.

Visualmente inconsistente, em uma hora lindo, criativo e ambicioso, em outra feio que dói, odiei boa parte das OSTs novas, mudaram a OST do Monokuma pra algo criminoso.

As investigações continuam horríveis e chatas, gameplay nulo fora os class trials, que no V3 atingiram seu ápice em gameplay, com mecânicas novas realmente válidas e boas, já os mini games estão terríveis de novo.

O roteiro melhorou bastante, tirando o caso 3 e o último caso, que é sem dúvidas, uma das coisas mais pretensiosas que já consumi, é literalmente o final do Dangaronpa 2, só que jogado na sua cara, reforçando tanto a mensagem que quer passar ao ponto de me deixar louco. Os personagens são 8/80 de novo, tem Kokichi e Kaito que são absurdos e também tem a Miu, A MIU, e o Korekiyo, mas no geral, o V3 é o que explora melhor as individualidades dos seus personagens/suas habilidades pra executar os assassinatos e abordar a temática.

Tava gostando muito, uma pena, acabou me decepcionando graças ao final que vomita pra você da forma mais óbvia possível sobre o que a VN se trata.

C;H é um caso complicado, o fato da VN estar incompleta, deixam os últimos capítulos muito rushados e com isso muita informação é jogada, assim como a conclusão do núcleo de alguns personagens. No geral, a ideia central é transposta, mas não da melhor maneira possível. Já seu protagonista é bem ambicioso, pq desafia o leitor a aceita-lo, agora eu entendo pq o Takumi é tão controverso, é difícil compra-lo e aceitar suas decisões, mas é feito de uma forma completamente coerente com o personagem, o que me agradou bastante.

A produção de C;H capta Denpa de uma forma abismal, fiquei impressionado em como é eficaz no aspecto psicológico. A mesclagem de 3D com 2D foi uma escolha ousada pra reflitir a visão do Takumi sobre aquele mundo e funcionou bem demais e a OST é incrível e bem marcante. Visualmente é bem competente tbm, apesar de não ter nenhum visual que eu ache tããããão lindo assim, tem seu charme e são consistentemente bons.

Ansioso pro Noah.

Direção de arte competente, assim como a ambientação, trilha sonora fantástica, ser quase que inteira licenciada, faz muito sentido pro personagem do Star Lord.

Por falar em Star Lord, que arco de personagem bom, a narrativa me surpreendeu muito, deu foco em todos os Guardiões e deu uma conclusão digna pra todos eles, um enredo bem planejado e feito com carinho por aqueles personagens.

Agora vem o maior problema, seu gameplay. As sessões são mais longas do que deveriam e a repetição é iminente, depois de algumas horas, você sente estar fazendo a mesma coisa, de novo e de novo, até se cansar, a tentativa frustrada de colocar uma exploração pra variar entre as sessões combate também não ajudou muito, pois é bem raso, tirando Lugar Nenhum, nenhum outro mapa entrega uma exploração interessante o suficiente pra te prender.

Se o gameplay entregasse mais do que só o funcional, Guardiões da Galáxia sairia de bom pra excelente.

Ainda preciso terminar o original mas que Remake com alma, beirando a perfeição, melhora em relação ao original em quase tudo, aprimora os puzzles e o level design, da uma solidez muito maior ao gameplay e a captação de recursos, deixa o inventário mais dinâmico sem prejudicar o back tracking, é surreal o trabalho feito aqui, minha única crítica é a dificuldade, passei mal em vários momentos kkkkk, mas não chega a ser algum problema de game design, eu só sou péssimo jogando e me frustrei mesmo.

Graficamente fantástico, o uso de iluminação é impressionante, meu deus, a atmosfera é maravilhosa, capta perfeitamente todo o horror, os momentos claustrofóbicos, os sons dos zumbis, o som das cigarras na floresta, a parte do labolatório INTEIRA, é tudo um absurdo, o sound design corrobora muito tbm, é insano de bom, tecnicamente é maravilhoso.

Lore interessantíssima, a sua progressão em descobrir o mistério por toda aquela situação macabra é muito gratificante e te entrega uma narrativa amarrada de forma sólida.

Eu tinha medo de começar Resident Evil por não ser muito minha vibe, mas acabou sendo recompensador. Ansioso pra jogar o resto da franquia.

Realmente é um Nakige e não tem medo de deixar isso na cara kkkkkk, tem bastante apelo emocional, força muito a barra em seu drama, quer demais pegar o leitor e isso prejudica a experiência, mas tem bons diálogos e seus momentos apesar disso, gosto da execução de sua temática e tem uma conclusão potente pra reforçar isso, pena que o conteúdo ero exacerbado prejudica até isso, da pra excluir 80% da H-Scenes presentes na VN, cuja função é nula, uma deles é fetichista pra cacete e estraga qualquer seriedade que eu tinha com uma certa personagem.

A produção é ok, OST esquecível, mas funcional nas cenas de drama e shock factor, pena que visualmente é pobre, o character design é qualquer coisa, muito padronizado e sem inspiração, a VN tem la seus momentos, com alguns CGs bonitos, mas no geral, é fraquinha, eles preferiram focar mais nos personagens terem expressões mais vivas do que num visual mais polido.

Talvez se Inochi no Spare focasse mais no que quer dizer e menos em ser produto, eu daria mais valor.

Enredo inconsistente como o primeiro, os assassinatos são bobos, além de motivações duvidosas pra certos personagens, por falar em elenco, a maioria dos personagens são fracos como no primeiro, mas existe um valor em temática maior. Nagito, Hajime e Chiaki são exemplos disso. No geral, o texto de Danganronpa é muito mais eficaz em dizer algo do que seu antecessor, principalmente após o caso 4.

A produção varia entre boazinha e completamente podre, a estética de Danganronpa me agrada bastante, mas seu uso, nem tanto, tem muitas escolhas duvidosas no design visual, falta de refinamento em alguns CGs e cenários que incomodam, já a OST continua excelente como sempre.

O gameplay continua terrível, as investigações são chatas e sem criatividade e os mini games uma tentativa frustrada de variar a jogabilidade, pois são bem ruins e sem graça, no fim, o que sobra de divertido no gameplay da VN, são os class trials.

Dangaronpa 2 evolui a franquia em relação ao primeiro jogo, principalmente em narrativa e mensagem, mas continua com problemas agravantes, poderia ser melhor.

Uma ótima releitura do Castlevania de NES, com um gameplay aprimorado e mais responsivo, OST muito boa com um clima atmosférico interessante, bosses simples, porém divertidos, não esperava que fosse tão bom como é.

Gunplay muito satisfatório, level design excelente, missões criativas, enredo surpreendentemente bom, pena que a campanha é curta. O gênero de FPS respira.

Uma expansão riquíssima pra lore da franquia, a politicagem envolvendo Zeth é fascinante, toda sua temática sobre discriminação têm uma construção ótima pro Worldbuilding da franquia. Os personagens são ótimos e bem memoráveis, graças a seus conflitos e arcos próprios, o romance tbm é muito bom, vale muita a pena fazer as sides e todo conteúdo extra, enriquecem bastante o elenco.

Já o gameplay é divertido no começo, mas, como sempre, o balanceamento é terrível, a progressão torturante, e o grinding fica insuportável, além das condições ridículas pra vc conseguir o True End, impressionante como a Alice Soft não sabe ter consistência em nenhum dos jogos da franquia.

Amei a OST, apesar da pouca variação pelo tamanho do jogo, tem trilhas bem marcantes, já os CGs variam entre lindos e meio feinhos, mas da pra perceber a clara evolução do artista em relação a Rance 5D.

Mais um jogo sólido pra franquia, se não fossem pelos problemas de balanceamento e mecânicas completamente ridículas, seria um 10 sem dúvidas.

Continua com a narrativa forçada e apelativa do jogo base, além das escolhas não pesarem em nada, fora a última. A personagem da Chloe é mais gostável, só que continua insuportável, a dinâmica dela com a Rachel é boa, não quero falar dos outros personagens pois são maniqueísmo puro.

A arte é bem medíocre, não gosto do estilo adotado, boa parte do jogo que era pra suposta ser bonito e causar algum impacto em mim artisticamente no sentido de contemplar o cenário ou o momento, só é feio para mim.

Pelo menos espero nunca mais ter que jogar algo que tenha o nome Life is Strange.

GGS me surpreendeu em sua eficácia, mas me decepcionou na falta de tato.

Um dos lançamentos mais aguardados e considerado um cult classic por parte da comunidade, GSS traz ideias muito boas e aspectos interessantes quanto a mensagem, usando e abusando de erotismo, perverção e, claro, Gore. Fui esperando algo dentro do que a VN me entregou e fico grato por isso, sem dúvidas a narrativa tem seus méritos, como a quebra do padrão de heroínas quase perfeitas em muitas VNs, em GSS, todas são egoístas e possuem um lado obscuro que exposto durantes suas rotas e são confrontadas por isso, a podridão em muitas cenas sendo transmitidas em H-Scenes funcionam e o Denpa é bem executado, mas, tem seus exageros, a rota da Kiika é o maior exemplo disso. Eu entendo a mensagem sobre sexualidade na rota, mas é mostrado de forma extensiva, tornando quase toda a rota puro fetiche, que vale ressaltar, existe aqui tbm. Claro que elogiei o uso de erotismo, mas o aspecto fetichista ainda existe e é problemático, eu sei que estou dizendo a mesma coisa que a água molha, pois quase toda VN faz isso, porém não posso deixar de comentar, GSS não se isenta desse problemas, mas compensa pela excelente conclusão da obra.

Já os personagens, bem, alguns só existem, como Kyouji, um protagonista bem médio, mas que funciona narrativamente ou Yamiko que é uma expositividade abulante, além de outro aspecto fetichista da VN, já outros são abordados de forma decente em suas rotas, como Akane e Aoi, a Kiika poderia ser boa, se a rota dela não focasse tanto em erotismo exarcebado, os maiores destaques sem dúvidas são Yuka, Gore e Yoshiki. Os 3 são a alma de GSS, Yuka com seu lado misterioso e perverso que esconde suas fragilidades, onde sua rota trabalha isso muito bem, Gore sendo o Gore, uma criatura bizarra, grotesca e aterrozante, já Yoshiki sendo o elo entre Yuka e Kyouji, com um bom arco próprio.

A produção de GSS é bem ok, tem muitos CGs lindos, mas não é brilhante, principalmente em alguns por conta do background art desconexo com o que está em primeiro plano em alguns CGs, no entanto adoro o Char Design, muitos podem achar genérico e entendo, eu acho que da um charme a mais para a obra. A OST tem muitas trilhas marcantes, pena que sofre de ter pouca variedade.

No fim, GSS valeu a pena, me entregou o que eu esperava, não coloco como um destaque dentre outras VNs que li, todavia não foi uma perda de tempo e tem sim suas qualidades.

Se eu tivesse que definir tudo de errado com o mercado de jogos AAA, Days Gone seria o maior exemplo disso.

Começando pelo gameplay péssimo, gunplay problemático, melee horroroso e dirigibilidade bisonha, fazer qualquer coisa nesse jogo é entediante ou bugado, até mesmo andar. Os desenvolvedores tbm tiveram ideias brilhantes como barra de stamina, cuja função é só te atrapalhar ou proporcionar momentos hilários onde vc precisa correr para perseguir alguém e Deacon cansa no meio do caminho, mas isso não chega a ser pior que o gasto de gasolina, a moto de Deek bebe gasolina que nem água, de uma forma absurda, em vários momentos tive que andar 1km para chegar num local ou ir caçar algum maldito galão pra encher o tanque, existem postos, porém são mal localizados dependendo da missão, tendo vezes em que vc precisa ir numa direção oposta a de seu objetivo só pra encher o tanque e ter certeza que não vai ser deixado na mão. Existem upgrades para a moto, inclusive na capacidade do tanque, só que fui até o nível 3 e não adiantou merda nenhuma. Por falar em upgrades, a árvore de skills de Deacon é completamente genérica, se tem 3 coisas úteis ali é muito, já os upgrades para a moto podem ajudar, se vc for masoquista o suficiente para fazer as missões secundárias terríveis para os acampamentos para ganhar respeito e desbloquear tais upgrades. A IA é outra coisa podre, inimigos e aliados, todos completamente burros e acéfalos, parecem todos zumbis, acha pouco o quão ruim tecnicamento o jogo é? nem comentei a pior parte: O mundo aberto.
Vc, jamais, vai encontrar um mundo aberto tão vazio, sem inspiração, desnecessário, ridiculamente grange para pouco conteúdo e, de novo, DESNECESSÁRIO, como esse. Todas as atividades nele não são recompensadoras, nem bonito ou contemplativo consegue ser, só é mundo aberto por capricho, pois existe essa necessidade da indústria AAA em fazer seus jogo mundo aberto, mesmo que não aja conteúdo pensado para tal, sem dúvidas é o pior que eu já vi em qualquer jogo.

Já a narrativa, é a coisa mais aleatória que possível, não existe padrão nenhum, em um momento vc está em um plot point muito importante e em outro vc fazendo uma missão de 2 minutos só para pegar um cachorro e voltar. O Enredo é completamente genérico e desinteressante, qualquer filme B do mais vagabundo consegue me cativar mais, além dos personagens serem um grande nada, com dramas mal trabalhados, o único personagem que funciona é o Deacon, pelos 2% de carisma que ele consegue ter. Nem preciso comentar muito do quest design das missões de acampamento e como não adicionam nada pra narrativa ou o mundo de Days Gone, é claro que seria assim.

Agora vem a coisa mais vergonhosa desse jogo, a direção. Não é POSSÍVEL que alguém tenha algum estudo sobre cinematografia nesse time de desenvolvedores, pq quase todas as cenas são nojentas de mal dirigidas, até um simples enquadramento é deplorável, nem quero comentar do plano e contra-plano, até em cenas chaves de drama é um fracasso em direção, uma falha completa em fazer uma experiência mais cinematográfica. Chega a ser hilário as vezes.

Demorei quase 4 meses para terminar essa atrocidade, não desejo isso para ninguém, fiquem longe de Days Gone, por favor, não vale seu tempo.

Um jogo simples em gameplay, mas com uma arte muito boa, além de uma mensagem fortíssima sobre transição de gênero e prostituição.

Uma das melhores introduções de um jogo que já vi e o melhor gameplay da trilogia, ótima progressão em relação a itens e upgrades, porém, ainda sofre com a repetição de inimigos e sessões exageradamente difíceis, de forma injusta, pois o jogo só enche a tela de inimigos, já as boss battles são incríveis em sua maioria, apesar de algumas serem decepcionantes ou bugadas (to falando de você, Hermes.). Outro problema são os puzzles, em sua grande maioria não têm muita inspiração, isso nunca foi o forte de GOW, não sei porque insistem.

A narrativa fecha o arco do Kratos de forma excelente, principalmente no end game, maravilhoso, só não tanko o Kratos se importar tanto com a Pandora num espaço tão curto de tempo.

Graficamente são poucas mudanças em relação ao jogo de PS3, é aquele tipo de remaster que não muda muita coisa, já a direção de arte é do crl como sempre e a OST épica do jeito que tem que ser.

Um final digno para a jornada de Kratos (até sair GOW 2018 kkkkkk.).