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Assombrado por um lançamento desastroso e precipitado, tendo seu conteúdo, embora fantástico, completamente ofuscado pelos inúmeros problemas técnicos, hoje, cerca de 3 anos depois, Cyberpunk 2077 ressurge como o colosso que deveria ter sido.

É fantástico poder revisitar Night City depois de todo esse tempo, e tenho ainda mais certeza de que essa é a cidade mais imersiva da história dos videogames, e provavelmente a minha favorita.

Night City é uma cidade que se alimenta de sonhos afundados em frustração, o cego desejo de se tornar uma lenda, alguém memorável, que logo se torna um pesadelo. Night City te quer morto, com uma promessa vazia de grandeza.

"𝘐 𝘫𝘶𝘴𝘵 𝘸𝘢𝘯𝘵 𝘵𝘩𝘦 𝘸𝘰𝘳𝘭𝘥 𝘵𝘰 𝘬𝘯𝘰𝘸 𝘐 𝘸𝘢𝘴 𝘩𝘦𝘳𝘦. 𝘛𝘩𝘢𝘵 𝘐 𝘮𝘢𝘵𝘵𝘦𝘳𝘦𝘥."

A expansão Phantom Liberty faz com que Cyberpunk chegue a um patamar altíssimo de qualidade, em todos os quesitos, e reforça ainda mais a estética e conceitos de tudo que se forma a partir desse trágico universo. Não existem finais felizes, não podem existir finais felizes, não para todos, não completamente.

Tudo o que nos resta é sobreviver. Buscar a sobrevivência, cegamente. Através da dualidade do desejo de ser lembrado para sempre pelos seus feitos e o constante medo de ter sua existência apagada, esquecida, a custo de nada.

𝘈 𝘵𝘩𝘪𝘯𝘨 𝘰𝘧 𝘣𝘦𝘢𝘶𝘵𝘺, 𝘐 𝘬𝘯𝘰𝘸
𝘞𝘪𝘭𝘭 𝘯𝘦𝘷𝘦𝘳 𝘧𝘢𝘥𝘦 𝘢𝘸𝘢𝘺
𝘞𝘩𝘢𝘵 𝘺𝘰𝘶 𝘥𝘪𝘥 𝘵𝘰 𝘮𝘦, 𝘐 𝘬𝘯𝘰𝘸
𝘚𝘢𝘪𝘥 𝘸𝘩𝘢𝘵 𝘺𝘰𝘶 𝘩𝘢𝘥 𝘵𝘰 𝘴𝘢𝘺
𝘉𝘶𝘵 𝘢 𝘵𝘩𝘪𝘯𝘨 𝘰𝘧 𝘣𝘦𝘢𝘶𝘵𝘺

… 𝘞𝘪𝘭𝘭 𝘯𝘦𝘷𝘦𝘳 𝘧𝘢𝘥𝘦 𝘢𝘸𝘢𝘺

This theatrical choose-your-own-adventure is an unfortunate case of style over substance. As a storytelling method, the pop-up book visuals and rousing choirs really set the mood in this humorous doctor's practice. As a game, however, the choices are oft confusing and feel scattershot with no real payoff. Mayhaps it's an issue of not seeing the forest through the trees. Alas, the stars say it's a bit daft.

Assassin's Creed tem uma ideia inicialmente muito bacana e super inovadora, um marco pra sua época.

Mas sua estrutura absurdamente repetitiva de Torre > Missões secundárias > Assassinato principal ficou tão sem variedade durante o jogo, que eu não consegui terminá-lo de forma alguma, mesmo curtindo bastante todo o resto do jogo.

Tá, realmente um pouco mais interessante, apesar que podia ser tudo uma só DLC, o level design é mais bem aproveitado aqui, se é pra fazer uma projeção da mente do personagem tem que extrapolar mesmo. Ainda assim, são vários seguimentos arrastados, desnecessários, que poderiam só estarem comprimidos e inseridos no jogo base. Ao menos, contrário ao primeiro capítulo da dlc, aqui sim se adiciona algo à história. Necessário? Talvez não, mas é um direcionamento bacana pra sequência.

Qual o propósito de uma dlc que não adiciona em nada na narrativa E na gameplay? Sua história é só uma grande tautologia e os combates, com os mesmos inimigos do jogo base, beiram o injusto. Mas agora que já comecei, vou pro próximo, "The Writer", não achei necessariamente ruim, mas completamente desnecessário, e pra quem não jogou, recomendaria só ir pra sequência, Alan Wake II.

Jogo muito bom, a voz da Glados é excelente, com um ótimo humor, uns puzzles legais mas não muito desafiadores, em momento algum fiquei preso. O game é bem curto, fechei em três horas, deixando o game aberto enquanto almoçava, é curto é bom ponderar o preço quando for comprar, paguei 4 reais por ai e valeu muito a pena.

Veredito: não, ele não supera Chrono Trigger, mas é bom PRA CARALHO!

Não entendi muitas das críticas que vi pra este jogo aqui no site. Os personagens são todos bons (sim, inclusive os protagonistas, que convencem muito bem no seu papel de irmãos e de heróis), o sistema de batalha é ÓTIMO, e a história é maravilhosa.

Minhas críticas são outras, principalmente de polimento (às vezes era difícil batalhar bem, por exemplo porque algum personagem saía da tela no movimento de ataque) e de ritmo (dava pra cortar algumas horas da partida e nada de valor seria perdido, desnecessário por exemplo aquele começo grandão) mas nada muito grosseiro.

Mas apesar dos visuais lindos, música fantástica e batalhas excelentes, o que mais me cativou na verdade foi a sinceridade e temas do roteiro. Foi o quanto Sea of Stars trata com respeito os relacionamentos entre os personagens.

Garl se esforça para ser um bom amigo e pra ver os outros felizes, mas ele não é só um ajudante genérico pra dar suporte aos heróis, nem um bonzinho tapado que é só coração e zero cérebro. A amizade entre ele e os irmãos protagonistas é sincera, e linda de se ver.

Os dois grandes alquimistas são tratados desde o início como a personificação do bem e do mal, mas à medida que vai conhecendo o universo do jogo e a relação entre os dois você descobre que o buraco é bem mais em baixo.

Os dois irmãos não querem derrotar o mal só porque eles são os heróis e pronto, nem caem no tropo dos heróis relutantes. Eles amadurecem, eles têm sentimentos, alegrias, medos, esperanças e motivações pra fazer o que fazem.

Temas como negação da realidade à sua frente, luto, empatia, necessidade de pedir ajuda e a importância de passar bons momentos junto das pessoas que amamos, da diversão pura e simples com os entes queridos, são tratados sem medo e de forma sincera.

No fim das contas, Sea of Stars é só um JRPG inspirado pelos clássicos do Super Nintendo e PlayStation 1. Pessoalmente ele não mudou minha vida, não me ajudou a lidar com nenhum trauma, não foi nada de outro mundo. Ele tem defeitos como todo jogo.

Mas é um puta JRPG fodão pra caralho, e tenho certeza que vou rejogar ele um dia.

Como pode um jogo ser tão competente no que se entrega?

personagens carismáticos, um humor LINDO de tão inocente.
RE é um jogo muito feliz e eu fui feliz jogando ele! Em qualquer outro momento teria muito medo de jogar esse jogo, mas para minha surpresa encontrei um humor imerso em uma mecanica de fragilidade e gestao de recursos. Muito bem feito e bem pensado, esse jogo se domina.
Irei par a aversão mais atual do RE agora, ansioso!

nunca pensei q fosse amar tanto um jogo musical, eu não vou perder tempo aqui escrevendo mais do q o necessário
pra quem gosta de Visual Novels, e não tem problemas com musicais, vai fundo, isso aqui é maravilhoso, as musicas, as vozes de todos os dubladores, e a narrativa te cativa até o final ja q é curtinho.

Enslaved é um jogo esquecido mas muito bom, um jogo de ação com diversos momentos plataformas, o combate é legal mas tem uns problemas, as fases - que são 14 - são bem construídas e legais, da pra ver que o Horizon da sony se inspirou muito nesse game, um mundo devastado, que a humanidade vive colônias para se proteger de máquinas/robôs. O jogo começa com o protagonista preso, por pessoas que são chamadas de escravas, no inicio do jogo a Trip companheira do protagonista prende ele ao seu lado e a jornada começa, com ele tendo de levar ela pra sua colônia, a relação dos dois desenvolve bem, é legal ver pra onde vai.
Os pontos mais fracos são em mecânicas que eram comuns à sua época mas ficaram datadas como câmera focando no objetivo de forma burra, mecânicas de combates meio repetitivas porém divertidas talvez esse ponto seja culpa minha, o difícil desse game não é DIFÍCIL é chato, ele usa aquela dificuldade de inimigo esponja de dano e fica chato, recomendo jogar no normal.
Vale muito a pena jogar, ainda mais que em promoção pode ser menos de 10 reais, me diverti bastante na jornada, mas tem que ter cabeça que é um jogo antigo, 2010 e que apresenta algumas coisas da geração anterior ainda, mas de cabeça aberta é um jogo muito bom.

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