12 reviews liked by Jayyykaaay


I was playing this shit instead of enjoying the New Years

Tunic

2022

final culiao malo y pajero xd

puta que pariu jogo desgraçado VAI SE FUDER PORRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

In my restless dreams, I see that town. Silent Hill.
Não sei muito o que escrever sem dar spoiler, então não irá ser o melhor dos textos.
Comparado com o primeiro, executa melhor o clima denso, a sonoplastia é menos filha da puta com os sons aleatórios que apenas existem para dar medo, ela buscam proporcionar mais ainda a atmosfera pesada e angustiante, além da própria OST ser muito marcante, Akira Yamaoka é bem inteligente no uso dos mais singelos sons para proporcionar um clima. Se no SH1 eu achei a escola uma ótima "fase", todos os cenários do SH2 são no mesmo nível pra cima, com destaque ao hospital e ao hotel. Sobre a gameplay, cumpre melhor que o primeiro a função de um survivor horror, acertando agora na quantidade de munições baseada na necessidade de gasta-las, junto a melhores boss fights, com destaque ao lendário Pyramid Head, que além de executar perfeitamente a tensão e o horror, carrega um ótimo conceito.
A historia do segundo não tem muita ligação com os outros SH, mas mesmo assim tem uma perfeita execução. O psicológico tratado sobre cada personagem, carregado por seus traumas e culpas, em uma cidade castigadora, onde todo o terror visual é expressivo e profundo. Gosto muito do significado por trás de cada inimigo, como cada um vê aquela cidade, como a mente do James funciona e toda a relação de Mary e Maria com seus conflitos mentais, cujo qual é um texto magnifico. Seus outros personagens também são extremamente humanos com ótimas temáticas próprias. Gosto de toda a presença e importância da Maria para a historia, em significado e expressão.
Eu não sou um grande fã de obras com vários finais, mas aqui isso é feito de maneira tão perfeita que não da para não gostar. Cada final executa um lado do texto do James, todos com ideias criativas e bem exploradas, além de serem extremamente emocionantes com toda a narração pesada.

"The fear of blood tends to create fear for the flesh"

Como um fã de Resident Evil, sempre tive vontade de jogar os Silent Hills, e finalmente estou começando.
O jogo é o que há de exploração de terror psicológico nessa vibe de survivor horror, mas de uma forma bem diferente de Resident Evil. No RE, meu "medo" é causado pela limitação, saber onde gastar cada munição, como usar cada item, nesse jogo o "medo" é causado por tudo que constitui uma atmosfera, criando uma experiência densa e pesada, seja com toda a característica sonora, os sons bizarros e distorcidos, o desorientamento do Harry em conhecimento e objetivos na cidade, ou os cenários creepys e restringidos, que por sinal, é uma ótima sacada dos diretores, esse proveito da limitação do console, criando a neblina, a utilizando e transformando em um conceito de maior tensão. Por sinal, essa característica de "medo" de RE quase não me aflingiu nesse SH, eu podia ter matado o triplo de inimigos do que eu matei que ainda sim me sobrariam muitas munições.
A historia dessa porra é bem confusa e em certo grau complexa, então após terminar fui atrás de pesquisar sobre. É bem interessante a ligação religiosa e todos os motivos de existência da cidade e dos monstros com base nos traumas da Alessa, a ideia geral do personagem e das consequências dos atos extremistas do culto é bem explorada. A qualidade das cutscenes é surpreendentemente alta pra época, além de passarem super bem a vibe da temática.
Sobre a gameplay, ele é lá travadão na pegada PS1, mas funciona razoavelmente bem. Gosto do sistema do mapa, de ir atualizando, bem eficiente. Os inimigos no geral são bem filhas da puta, é até surpreendente que o primeiro jogo da saga, de 99, conseguiu fazer uma movimentação não mongoloide para os inimigos, alguns deles tem sistemas bem específicos feitos para complicar quem tenta passar da forma mais sagaz, só correndo ou coisa assim. Há um ou outro inimigo que funciona de uma maneira merda, especificamente a nurse sem a faca, acho aquilo levemente imoral, e principalmente os bosses, que talvez seja o ponto mais fraco do jogo, nenhum deles eu consegui achar bom, todos muito travados em mecânica, o primeiro é o que mais minimamente funciona, e mesmo assim tem uma gimmick genérica com uma execução tosca, e o ultimo (apesar do design brabo) é todo errado, eu mal conseguia o enxergar, apenas atirava na fé e nem sabia se estava acertando, alem dos hits dele não serem desviáveis.

"Hope is comforting. It allows us to accept fate, no matter how tragic it might be."

Dos Final Fantasy que eu joguei, o FFX é provavelmente o que tem a melhor gameplay até agora. Ele aprimora muito bem o sistema de classes clássico de FF, onde cada personagem tem uma função, e a possibilidade de trocar de personagem na batalha sem perder o turno para cada um realizar sua ação funciona muito bem. A customização de personagens é do caralho, com o Sphere Grid, o qual eu demorei um pouco pra entender como funcionava (e por causa disso meu Khimari ficou um lixo), mas que quando entendi aproveitei e valorizei o quão bom era, ir escolhendo qual caminho você quer levar os ups dos seus bonecos, da uma ótima liberdade e variedade, minha Yuna de Black Magic era braba. As boss battles são muito boas, com muita necessidade de estratégia, principalmente as do Seymour e Braska, as que mais tive dificuldade.
O jogo é lindo em temática, o cenário tropical trágico, os temas religiosos, exploração sobre preconceitos e diferenças, as tradições de Yevon e a fé cega que as pessoas tem nos ensinamentos, e principalmente o texto sobre a morte, o grande nonsense que é o sistema de Spira, onde os personagens frequentemente se questionam o porque seguir essa linha, a espiral da morte. Humanos que lutavam e causavam mortes, Sin que castiga os pecadores que matavam, os matando, Summoners que lutam para matar Sin, Guardians que morrem para salvar seus Summoners, e todos os pontos a mais que levam os plots futuros, as dualidades de Yuna e Tidus sobre para onde a morte os levara, é um tema muito bem explorado.
Há lá umas incoerências e problemas, além da conclusão ser um tanto quanto simples para um tema tão profundo, mas mesmo assim é muito bonito. Tidus e Yuna carregam uma ótima evolução e amadurecimento, além de suas interações e relacionamento, Rikku é a Yuffie desse game, com humor leve e descontraído, que funciona muito bem, e Auron com seu belo texto sobre arrependimentos e mudanças. Sobre o resto, a Lulu não é lá muito bem explorada, o Wakka serve mais pra construir os outros e o Khimari é quase inexistente. O rumo da jornada perdida em seus próprios objetivos de realização é muito bem explorado, a confusão em avançar e não ter certeza do próprio avanço.
Como sempre, OST emocionante, Nobuo Uematsu é uma lenda. As cutscenes são extremamente bem feitas, bizarro o nivel de qualidade para o PS2. Blitzball é um crime que irei ignorar. A dublagem é muito meme, mas há momentos que eu até gosto um pouco dela, como nas narrações do Tidus. E sim, a cena da risada do Tidus é boa. Um ponto especifico que me incomoda é não poder pular cutscenes, haviam boss battles que eu morria e tinha que ver uma cutscene de 5 minutos antes de tentar novamente, é agoniante.

"Why do people insist on creating things that will inevitably be destroyed?"

Gosto muito do grupo principal, todos tem um bom carisma e principalmente, uma evolução muito boa. Essa é uma das principais qualidades do game, como todos tem uma mudança gradual e se ao fim forem comparados a como eram no começo, a diferença é notória. A Terra é a principal nessa característica, já que ela tem toda a necessidade de descoberta de o porque estar viva e porque continuar vivendo, carregando o tema do jogo e fazendo dualidade ao Kefka, que carrega uma ideia um tanto quanto niilista, não vendo sentido na existência e porque continuar existindo. Os dois personagens são excelentes na execução dessas características, a Terra tem uma ótima jornada de autodescobrimento e construção com base na realização da perda e a importância da existência, e em contrapartida o Kefka, que além de executar perfeitamente a função de vilão como um bom filha da puta, tem a temática de degradação no niilismo e destruição, que junto a personalidade de palhaço doente, da um tom caótico sensacional, como se ele tivesse afundando na loucura a procura da resposta de porque continuar vivendo, eu poderia ir muito longe falando das características dele, facilmente um dos melhores vilões que já vi. Celes e Locke, além de compartilharem uma ótima relação com boas interações, carregam textos e momentos surpreendentemente pesados, o Locke com os arrependimentos, se prendendo no passado, e a Celes, com suas desconfianças sobre si mesma e outros, a procura de se entender e de alguém que possa entender-la.
A execução inteira do enredo é muito boa, com destaque ao world building. É bizarro como certas cenas são impactantes mesmo no visual datado de SNES, imagino tudo isso em um remake, onde até os mais simples dramas seriam intensificados por seiyuu e outras formas de impacto.
Uma das coisas que eu não sou muito fã é a obrigatoriedade de jogar com alguns personagens, como nesse jogo são 14 jogáveis, alguns deles são meio ruins e não me fazem ter vontade nenhuma de jogar com eles, prefiro um sistema onde eu apenas jogo com os que tenho interesse.
Gosto muito de toda a etapa do World of Ruin, ver como cada um seguiu a vida naquele desastre, se prendendo a vida de diferentes maneiras, e também gosto como funciona como jogo em si, a primeira metade é linear e te leva a cada ponto, enquanto essa segunda metade você é totalmente livre para fazer as coisas na ordem que quiser, ou até não fazer e simplesmente ir pra torre do Kekfa.
A gameplay é básica de RPG de turno, obviamente feita com maestria, boas individualidades e liberdade com o sistema de Esper. Inicialmente eu ia fazer apenas o obrigatório do jogo, mas me diverti tanto que acabei fazendo praticamente tudo. As Boss Fights são excelentes, principalmente a final, todo o design da "torre" de boss, as frases do Kefka, a música... "Dancing Mad" é uma das melhores osts de todos os jogos que joguei.

Facilmente esse é um dos melhores jogos lançado nos últimos anos. Há anos eu sonhava em jogá-lo, já havia tudo quanto era vídeo sobre, e enfim tive a oportunidade de ter a minha experiência com ele, que diga-se de passagem, supriu e talvez tenha até superado todas as minhas expectativas que eu tinha quanto a ele. Tecnicamente é impecável, um dos jogos mais bonitos que eu já vi, seu estilo desenhado é charmoso e único, que combina perfeitamente com toda a estética e proposta retrô, muito bem aplicada em todos os sentidos, seja na como já dita arte característica, como também nos efeitos sonoros e ruídos, além de claro, a espetacular trilha sonora que reúne tudo o que havia de melhor nos estilos musicais da época e incorpora perfeitamente com muito êxito em cada fase de acordo com a sua personalidade, tem até samba, simplesmente incrível. Reforçando o que acabei de citar, o jogo inteiro esbanja muita personalidade, literalmente todos os inimigos têm muito carisma, desde os chefes até os mais insignificantes, todos são criativos e divertidos de se observar. Quanto a dificuldade, no começo eu não estava achando tão difícil, demorou até eu começar a ter dificuldade nas fases, porém é tudo muito bem feito e balanceado, tudo envolve somente a sua habilidade, e praticamente não há injustiças e nem aleatoriedades que poderiam prejudicar o jogador, o que acabava por nem me irritar, algo particularmente raro pra mim que me irrito fácil em qualquer jogo difícil. Única coisa que eu gosto um pouco menos são as fases Run 'n Gun, acho os chefes muito mais divertidos, mas aí já é besteira. Simplesmente espetacular!

why must you do this to MEEEEEE!!!?

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