Antigamente, tinha um ódio mortal por sonic rivals como todo, por que? Porque enquanto todo mundo estava se divertido jogando sonic rush no DS, o PSP tinha um joguinho de corrida. Criei um grande ranço, ao ponto de nem querer jogar ele, mas com o tempo fui perdendo esse ódio gratuito, dando uma nova chance de mente aberta.

Como um jogo de corrida 2.5D, ele acaba tendo um level design bem capado. Uma linha reta, com obstáculos para desviar, plataformas e um tronco no chão (não sei o nome disso) para te jogar para cima ou dar um impulso para frente. Também possui inimigos, que são bem inúteis, se posicionado fixamente no cenário. Na campanha possui 6 zonas, cada uma possuindo 2 atos e um chefe no final. A melhor zona é a ultima, porque ela não é uma corrida 🎉. As zonas não tem nada de erro grotesco, o erro mesmo fica no seu adversário.

A corrida se baseia em em dois bonecos dando soco um no outro, até aí, ok, em execução, soa como uma corrida x1 no Mario kart, mas o jogador em segundo lugar possui um casco azul. Essa é a visão mais precisa que consigo descrever. A movimentação é bem simples, pulo, ataque físico/especial e spin dash. O que estraga a maioria das corridas são os ataques especiais, eles ficam espalhados pelo cenário, como uma item box, seu funcionamento determinado da posição do boneco, em primeiro armadilhas e em segundo ataques teleguiados, que vão te acertar no final e fazer você perder a partida inteira. O bot sempre irá ficar perto de você, independente da derrota ou vitória, existindo um imã que nunca deixa um muito longe do outro, tornando as corridas dependentes de sorte, pois as armadilhas não atingem o bot na maioria das vezes. No final, resulta em uma experiência frustrante em que nem as habilidades compensam, tem momentos onde não há nada que possamos fazer. Chefes fazem sua presença aqui, e eles são bem meia boca. O robô do eggman faz uma palhaçada e fica parado por um determinado tempo, então você tem que atacar 6 vezes para vencer do bot que também ataca o eggman, tornando uma competição de quem bate mais no chefe. Elas são fracas e bem fáceis, no entanto, espancar o bot enquanto o eggman fica invencível me trás uma enorme satisfação depois de 4 derrotas seguidas nas corridas.

Existe 4 campanhas aqui, sonic, shadow, knuckles e silver, qual é a diferença entre elas? Pouca coisa, as fases são as mesmas, apenas mudando o adversário delas. A mudança fica por parte da história. Eggman tirou fotos dos interesses de cada personagen usando uma câmera especial, capaz de transformar "tudo" fotografado em cartas. Então todos terão seus motivos para ir atrás dele por conta disso. Agora peço pra adivinhar a motivação do knuckles, tu vai gastar 2 neurônios pra isso. O que não gostei muito dela foi da forma como as corridas acontecem, o motivo delas é uma das piores escritas de sonic, só servem pra arranjarem qualquer motivo para correr. Não curto muito a parte do shadow ser um anti-herói, no sonic adventure 2 tinha um motivo para ele estar no lado de eggman, mas aqui se torna apenas estranho. A campanha do sonic e knuckles é bem inútil, mas quando chega a parte do shadow e silver é revelado uma informação que me surpreendeu de tão pouco que esperava do jogo, mudando completamente a visão de antes (o plano do vilão é bem ruim e mesmo com a revelação não muda tanta coisa), mas a parte de jogar com todos os personagens não te dá uma história extra, e sim o metal sonic para usar nos torneios e corridas normais, levando todo meu esforço em vão.

Falando delas, o jogo tem várias recompensas de acordo com a classificação que tu tira das fases, tais recompensas sendo 300 bilhões de cartas contendo artes de sonic, e skins para os personagens. Bonitinhas, porém tenho vontade nenhuma de rejogar ele novamente.

Acho que se eu mantivesse meu preconceito com sonic rivals, não ia mudar nada na minha vida porque esse jogo é o mais mediano possível. Tu não tá perdendo nada não jogando ele, não é um jogo ruim, mas muito broxante de se jogar, contendo nada de muito especial. Espero que o mesmo não se repita com o 2.




Como dizia o filósofo Piton "tudo na vida depende do quanto você quer comer alguém. Você treina em um dojo pra comer alguém, você aprende a dirigir pra comer alguém, você negocia com um maconheiro pra comer alguém, você faz bolo, canta rap, faz a desgraça toda pra comer alguém. Você vai num show com a intenção de sair de lá pra comer alguém, tudo na vida tem a intenção de comer alguém."

Sem brincadeira agora, o visual de parrapa é incrível, usando de um mundo estranho, onde flores são pessoas e tudo é colorido, dando aquele charme enorme para o jogo. Igualmente com as músicas, sendo bastante cativantes.

A história é muito engraçada e identificável, às vezes fazemos de tudo pra impressionar uma pessoa amada, e nisso acontece algumas situações constrangedoras...

O lado ruim dele fica na jogabilidade, sendo atrasada nos botões que são pedidos para apertar, com seu único amigo para te ajudar aqui, o ritmo. Se ele fosse menos atrasado nos comandos, poderia ser uma experiência bem melhor do que já é, dando mais oportunidade para as pessoas se divertirem, mas mesmo assim gostei do que vi.

São apenas 6 fases curtas e ele inteiro dura menos de uma hora, vale a pena jogar em uma tarde chata.

A primeira vez que toquei nesse jogo, fiquei de certa forma decepcionado. A nave se movia muito devagar, os tiros eram fracos e o jogo não tinha bombas. Isso acabou dando aquela sensação de que ele era muito superestimado. Mas eu decidi jogar mais um pouco e entender suas mecânicas, então aí que o jogo acabou roubando a minha alma e me viciou nele... peak demais.

Por mais estranho que pareça, além de um shoot 'em up, RSG também compartilha de um sistema de RPG dentro dele, permitindo a evolução de sua nave enquanto você vai jogando. Ao invés de ter aquela clássica tela de selecionar uma nave, a daqui é só uma e ela possui 6 tiros diferentes, que são muito úteis em várias situações específicas, tendo 3 tiros principais, o tiro reto padrão, o tiro teleguiado, e o tiro mais forte que se divide para dois lados na diagonal. Os outros 3 são combinações desses mesmos 3, o raio que possui um sensor para perseguir o inimigo, o tiro para trás e o radar que atira em todos os inimigos dentro de sua área. Todos eles são úteis de sua forma, nenhum vai ficar de lado a não ser que tu saiba se virar muito bem com outros. A nave também possui uma espada, capaz de anular tiros roxos, com a recompensa de coletar vários tiros sendo um grande ataque capaz de dar um dano imenso. A organização desses recursos muda de acordo com o modo que você joga, Saturn ou arcade.

O modo Saturn te dá fichas limitadas, mas quando você morre, aparece uma opção de salvar o progresso de sua nave, agora tu podendo reiniciar o jogo com o mesmo nível em que estava na última jogada. O empurrão maior ainda é o aumento da quantidade de créditos, dando mais aquela sensação de evolução e cada vez você indo mais e mais longe (minha forma preferida). O modo saturn também adiciona um estágio extra, novos chefes pra te fuder- e te obriga a ir em todas as fases do game.

O modo arcade por outro lado, te dá infinitos créditos, mas agora você não consegue salvar o progresso de sua nave, tendo que zerar o jogo inteiro na raça. Pode parecer mais chato, porém o modo arcade é mais curto, pela seleção de duas rotas e menor quantidade de chefes comparado ao de saturn. O que mais brilha nesse modo mesmo, é a estratégia de evoluir a arma e a diferente forma de aumentar os pontos do jogador, por conta de um sistema chamado "chain". Chain funciona pela divisão de cores que ocorre nos inimigos, sendo elas vermelhas, azuis e amarelas. Quanto mais inimigos você matar da mesma cor, mais pontos você ganha, mudando a forma agitada de tentar sobreviver, para uma forma de se focar à jogar de uma maneira calculada, ao invés de focar em sobreviver. Outro método bobinho de pegar pontos, é usando a arma de radar para achar cachorros escondidos pelas fases, ajudando bastante na pontuação também, no modo saturn anotando quantos cachorros você pegou. Por último, os pontos (e xp) também se desenvolvem pelos chefes.

os chefes em si, não são uma grande massa para atirar, e sim uma máquina com vários pedaços responsáveis pelos seus ataques. Logo, em uma luta de chefe, o foco não é matar ele, e sim cortar cada pedaço do seu corpo, para ganhar xp ou tirar perfect com o intuito de ter mais pontos... você também pode só matar ele pelo ponto fraco, mas lá pra frente tu vai acabar se prejudicando. Seus ataques são bem variáveis e cada boss se diferencia do outro, não são apenas naves na parte de cima da tela atirando, são maquinarios te cercando com paredes, inimigos de grande tamanho se movendo tendo a fraqueza na cabeça, etc. São várias criaturas criativas que vão te pegar desprevenido. Claro, chefes comuns que apenas atiram em você ainda existem, mas ele também possui suas mecânicas para agitar a luta. Agora juntando isso com o sistema de espada e várias armas para serem usadas em momentos específicos, torna essas lutas bem divertidas.

O level design do jogo também se destaca aqui, não apenas te jogando inimigos, mas sim tendo um level design diferente em algumas, mudando aquela repetição de sempre ser uma linha reta, sendo sessões bem desafiadoras que vão te exigir atenção.

A trilha sonora daqui é bem no estilo mais clássica, sem muito daquela animação sonora que tem em outros jogos do gênero. Por mais chato que pareça, ela funciona muito bem, principalmente combinando com a tensão gerada pela estética e pelos desafios do jogo. Com as mais especiais sendo as 3 últimas melodias do jogo, cinema total. Não recomendo escutar elas no YouTube, e sim jogar o jogo logo, seu fi de rapariga 😡. Assim como a história, infelizmente sofrendo por conta do jogo só ter lançado no Japão originalmente, então tu depois vai ter que ir em site de 2010 pra ver tradução de falas do jogo, não sendo muito necessário também, o jogo consegue explicar bem o que está acontecendo e o final te pega de jeito.

Por mais que esse tipo de jogo afaste muitas pessoas, ele tem 5 opções de dificuldade, indo do very easy até o very hard, com cada uma adicionando inimigos pela fase e dando mais uma habilidade para o chefe te pegar desprevenido, e também pode alterar a quantidade de vidas por crédito. Eu recomendo mais a versão de saturn por ser mais grudenta, por outro lado, o modo arcade não perde seu peso e ainda continua muito divertida.

Radiant silvergun agora tem meu respeito e tá na minha lista de jogos que tenho que obrigatoriamente rejogar a cada período de tempo, ele é uma grande masterpiece e vai te cativar com certeza. Mesmo o emulador de saturn sendo uma droga, caso não queria comprar a versão da steam, ele vale cada segundo. porra, mermão, tem como jogar de dois aqui, como tu deixa uma pedrada dessas passar? Agora irei chamar todos os meus amigos para jogá-lo... ah, esqueci de tomar meus remédios.

2016

"I spent 10 years of my youth on this. Even if you're not entirely enjoying the experience, don't you think you could give the game a 5-star rating?" daga kotowaru.

A batalha da terceira forma da hibachi é tipo:
Morre
Power up, Power up, Power up
Morre
Power up, Power up, Power up
Morre
Power up, Power up, Power up

Foi uma boa experiência, mas muito curto para o impacto que o jogo queria dar. Se fosse mais longo, talvez poderia ser muito melhor.

Smt 4 apocalypse é uma grande fanfic feita por um adolescente de 14 anos.

Quando eu ouvi dizer que a história desse jogo era ruim, pensei que era apenas as pessoas reclamando por ele ser muito anime, mas estava muito longe disso, tudo que tinha de bom na história de smt 4, foi removido aqui, O jogo não se leva a sério no que ele tenta dar propósito.

Law e chaos foram completamente ridicularizados aqui, sendo seus finais um dos piores da franquia, ainda mais a sua construção.

Os personagens são estereótipos sem profundidade, alguns conseguem superar o seus "obstáculos", mas metade do time continua igual do começo até o final, o único personagem que consegue ter profundidade é o navare, mas infelizmente ele se torna a chacota do time e toda a seriedade que ele poderia ter é deixada de lado. Dagda consegue ser pior que uma inteligência artificial (Burroughs), sempre repetindo as mesmas 3 falas "meu god slayer", "amizade é idiota/humanidade patética" e "eu quero destruir tudo", soa como um jovem revoltado que quer ser do contra, e muito menos ele tenta argumentar o porquê de querer criar o seu próprio mundo, igual ao krishna, sendo completamente vilanizado, dando nenhuma oportunidade de se juntar aos seus ideais. Krishna é um bom vilão, mas a série smt tenta mostrar que todos tem seus motivos e nunca apontar o dedo para o errado, isso quem faz é o jogador, e o jogo fazer isso é apenas infantilização do roteiro (mesma coisa acontece com Lúcifer e Merkabah).

As escolhas aqui não vão afetar em nada no jogo, a não ser 2 momentos, feitos para pegar o final law e chaos (que são ruins) e o de escolher o caminho da amizade e o dagda, perdendo toda a ideia de consequências que tinha no jogo anterior. Escolher o final que você quer em uma opção não é uma melhoria, só uma facilitação, se isso fosse considerado bom, as pessoas não reclamariam da reta final de smt 5. O jogo tem bastante acontecimentos épicos e fan service, porém não tem como ficar animado quando a 2 minutos atrás coisas idiotas estavam acontecendo, pra alguém dizer que a história desse jogo é boa, ou ela é infantil de não aceitar as consequências de escolha que smt ensina, ou ela pulou os diálogos e ficou vendo as cenas de ação. Os 2 finais neutro desse jogo não representam peso algum, você não consegue ter afeto suficente com os personagens para ficar triste (e muito menos eles mesmos, em momentos específicos da história), ambos os dois finais não tem consequência alguma e termina de forma "feliz", indo contra à toda franquia no geral. Sim, é satisfatório um final feliz, mas melhor que isso é um final que irá te impactar. Enquanto a rota de um faz sentido a sua reta final, o outro acaba sendo jogado só de forma gratuita, principalmente o alvo dessa reta, que não fez nada no jogo além de ser citado, sendo carregada pelo fan service para cegar os fãs.

Aquelas partes das batalhas no qual os personagens se abriam e mostravam seus argumentos para continuar em suas ideologias, foi completamente removido aqui ou ficou idiota. "você não pode ditar como nós queremos viver 😭" contra a chad Burroughs falando "Desculpas, ressentimento sem justificativa, auto-justificativas, um desejo vil de negar os outros", era a parte mais legal do jogo anterior, que foi trocado com o intuito de criar piada, a do boss final só faltou falar "por que não existe comida na África?". E o mais chato do jogo, vários momentos com conclusões mal feitas ou com revelações toscas.

Não irei escrever um texto longo reclamando de cada ponto da história, até porque eu fiz isso no meu caderno e deu 6 folhas e sinceramente, ninguém iria ler.

Por mim, nem a parte da gameplay se salva, Tóquio teve partes cortadas e agora existe a porra de uma bandeira pra mostrar onde você deve ir, tirando toda a graça da exploração de Tóquio. Se você não tinha capacidade o suficente pra ler descrições de missões ou progredir através de um lugar pequeno, apontar onde você deve ir não é uma melhoria de design, e sim uma forma de deixar o jogo mais fácil para pessoas burras. O combate em press turn realmente ficou mais agradável com o smirk nerfado (embora eu gostar dele no smt 4). hama e mudo agora são mais úteis do que ser uma skill de um chefe, feita pra te fuder. Os amigos na batalha melhorou bastante, sendo possivel selecionar eles e tendo habilidades realmente úteis. Agora as dungeons possui uma sala de cura, ajudando bastante em casos de baixo MP. Mas meus problemas com esse novo combate começa com a habilidade de zan, que pode tirar o membro da party e deixar ele perdido no mapa, quem achou isso divertido? Principalmente em luta de chefe, e falando deles... eles não são difíceis, eles são arrombados, porque às vezes aparece 2 ou 3 filha da puta pra tu lutar de forma seguida. Outra é que o HP deles aumentaram... e muitas habilidades de magia começaram a duplicar de valor, comparando com o jogo anterior. Usar buff e debuff que dão dois atributos ou mais, ficaram inutilizáveis pelo tanto de MP que usa! Não tem como sustentar uma batalha de um chefe, onde ele possui uma alta vida e os ataques usarem bastante MP. A principal estratégia que usei foi usar itens ao invés de skill, e usar apenas buff/debuffs de um atributo, porque muitas vezes eu terminava a batalha dando golpe normal. Em uma rota do jogo, todos os seus itens são roubados perto do final, então tudo que você tinha vai para o lixo e terá que depender 100% de habilidade. Se lembra daqueles grupos de inimigos chatos que tinha no original? bem, agora ao serem derrotados, pode aparecer 1 ou mais grupos para extender o combate, pelo amor de som de distração, isso no início enche o saco pra caralho. O combate não é ruim, apenas acho exagero o pessoal falando "ohmagah, peak".

As dungeons desse jogo são um grande click bait, apenas existe novas dungeons no início e no final, porque em toda sua metade, as mesmas dungeons do jogo anterior são reutilizadas, no mínimo mudando algumas partes.

De coração, não vale a pena jogar esse jogo só pela gameplay, isso é um rpg de 40 horas com uma história idiota e desrespeitosa, ele ter um ritmo de gameplay boa, é a personalidade da franquia des de devil summoner. Apocalypse não inova em nada para ser perdoado pelos seus pecados. Utiliza o mesmo mundo de smt 4, as mesmas dungeons, as mesmas músicas e os mesmos sistemas. Shin megami tensei nocturne pode ter a história mais fraquinha, mas por ele ter criado o press turn e ser carregado pelas simbologias, faz ele ser aclamado até hoje.

Chamar Apocalypse de escrita persona, é uma ofensa à persona. Em persona embora tenha seus momentos bobos, lá os personagens são mais humanos e o jogo sempre te dá uma boa mensagem de vida, aqui... eu não aprendi nada, a amizade é enfatizada aqui, mas em nenhum momento ela tenta se destacar ou dar razão para isso, os personagens são amigos e é isso que importa, dando nenhuma lição de moral.

Enfim, jogue se você gostar bastante do press turn, mas se você odiar histórias ruins em jogos, vai ficar na minha mesma posição. Inclusive, vai se fuder o idiota que me chamar de "elitista" e muito mais você que mandar pro cara "play a real shin megami tensei game", vocês são dois lados da mesma moeda que não consegue aceitar opiniões opostas. Eu odeiei e você gostou, não há nenhum problema nisso.




Provavelmente aquela piada de "pra jogar sonic, é só apertar um botão" surgiu aqui.

Muitas vezes, esse jogo é dito como o melhor da franquia sonic, mas provavelmente essa opinião foi enviesada pela nostalgia, porque esse jogo é mais automático do que divertido de se jogar.

Vejamos bem, existem 6 mundos e dentro deles possui 6 fases, logo terei 6 fases divertidas para desfrutar? Não, pois por algum motivo, há uma fase grande e o resto são fases idiotas de um minuto pra baixo. O jogo tenta focar mais no 2d, deixando as 3d de lado muitas vezes, e as sessões 2d aqui são fracas demais para um jogo DO SONIC, com partes de empurrar caixa, apertar botãozinho pra girar obstáculos ou subir um elevador monótono pra caramba, ficar usando o wisp de cubo várias vezes pra abrir o caminho, ficar pulando em um trapolin que se move, e plataformas inferiores ao sonic 1, dando nenhum senso de velocidade, se baseando em plataformas verticais.

Enquanto ao 3d... fuderam completamente. muitas partes você só precisa se mover com sonic pra passar boa parte da fase, aqui há muitas linhas retas sem graças, ou partes em que você espama homing attack. Há raras partes em que você deve fazer coisas fora disso, mas graças às 5 fases picotadas, essa questão vai pro ralo. E o boost fuderam completamente aqui, porque agora você consegue ele pelos wisps em cápsulas, o que deixou a mecânica muito mal utilizada, apenas essas cápsulas de wisps aumentam a barra de boost, a não ser alguns inimigos específicos em trechos específicos, então se você usar muito o boost, tu vai ficar andando igual a um idiota em partes que claramente era pra usar boost. O drift também não se salva muito, porque ele fica no mesmo botão onde dá boost, então pra pegar velocidade nessas partes, você tem que obrigatoriamente virar, perdendo mais a graça de dar boost (sem contar que só dá pra fazer em momentos específicos).

O que mais odeio nas fases, são as partes em que o sonic se move automaticamente, caramba cara, é sério? Acho que pelas fases serem lindas, acabou hipnotizando a rapaziada à não perceber esse defeito. A starlight carnival você nem precisa tocar no controle, porque o sonic corre sozinho, e nem vem me dizer que "ah, é pra você apreciar o lindo cenário" isso ocorre várias vezes nesse mundo e só fizeram isso porque se sonic fosse controlável nessas partes, muitas pessoas cairiam e falaram que essa fase é frustrante, então uma ideia boa, mas uma má execução. Eu quero jogar, não assistir.

Enquanto aos wisps, eles possuem poderes bem divertidos, são bons pra passar a fase o mais rápido possível, o real problema é a utilização deles, pois alguns wisps não são utilizados em suas devidas fases, ou acabam sendo esquecidos depois de progredir no jogo. Sinto que eles poderiam ter sido muito mais bem aproveitados no level design, com partes em que você precisa unicamente deles, mas nah, crianças são burras demais pra pensar.

Boss fight nesse jogo? Pff, que se foda. Os cara repete os mesmos 3 chefes que mesmo na segunda aparição, ainda continuam fracos. O primeiro chefe é a coisa mais idiota do mundo, ele é ausente de dificuldade. O segundo, tanto faz. O terceiro, faço de olhos fechados. E enquanto a suas segundas lutas, foram uma falha tentativa de deixar eles mais difícil. Peak mesmo é o final boss, que é nível sonic superstars (fica muito tempo mandando ataque e a luta demora muito... chaaatoooo).

Não é só os chefes que sofrem com dificuldade, é o jogo inteiro! Parece que eles realmente queriam agradar crianças, porque nenhuma fase tem um real desafio para se preocupar, ou que demandam uma habilidade. Nem os "sub chefes" ajudam, aqueles robô de laser, quem sofre com aquilo? O robô gigante que te persegue, na última fase é só ficar pulando dos ataques dele totalmente previsíveis.

No fundo da minha alma, eu acho esse jogo inferior ao sonic unleashed de ps2/wii, lá há muita mais liberdade nas fases de dia, os níveis capados são desafios que te faz se esforçar. O jogo se baseia em terminar a fase o mais rápido possível, os níveis vão aumentando de dificuldade gradualmente e o jogo dá muita mais liberdade para se movimentar. Aqui o único motivo pra rejogar as fases são para pegar os anéis vermelhos, mas de resto, sinto que o design não é bom o suficente pra me fazer rejogar a fase pra pegar um rank mais alto. E o Super sonic? Não me importo. Nos antigos sonic eles sempre te estimulavam para você pegar todas as esmeraldas, des de ter um final bom, ou uma luta extra épica, os anéis vermelhos aqui são só um meio de passar o tempo com o jogo.

Eu não acho esse jogo ruim, ele não tem nenhuma parte mal feita, ele só é muito fraco, sabe? Sonic colors é muito inferior aos jogos boost, e me impressiona as pessoas botarem ele em um patamar tão grande. O jogo é realmente bonito e possui músicas muito boas, mas jogos são feitos para jogar, e se um jogo não me cativa, por que eu deveria me importar com ele? A história nem preciso dizer aqui, todo mundo já sabe.

Não tem boss rush, perdeu muitos pontos por causa disso.

Hoje aprendi a lição que não é bom revisitar amantes da infância... ok, vou ser direto, esse jogo é uma droga.

Eu tinha boas lembranças dele, de passar nas fases como manteiga, e o épico final, Isso ainda se mantém, mas agora entendo o porquê desse jogo ser tão odiado. Por algum diabo de motivos, muitas fases do jogo tem a sacanagem de te jogar em um buraco gratuitamente, que se for pela primeira vez, você não vai nem conseguir reagir. O maior causador de morte vai ser os corrimões, puta merda, pra essa merda grudar no personagem, você tem que cair bem em cima dele, porque só um pouquinho para o lado, já era, tu cai em um buraco, e eles tiveram a audácia de fazer uma fase inteira focada nisso, e ela também é responsável por ter os piores deslocamento de personagem, sempre te jogando em um buraco de graça. Caso você não tenha entendido, muitas molas te jogam pra uma direção, porém pra direção errada, e isso acaba te matando, ou você é cai e erra miseravelmente um corrimão. Outra merda são as "cordinhas" (não sei o nome disso, mas são aquela parada que o personagem pega e vai pra cima ou pra baixo), quando você pega ela e chega até seu limite, ao personagem sair dela, ele pula, então graças a genialidade de level design, tu pode acabar se jogando em um buraco... goty.

Outra coisa é o jogo ser "escorregadio" no começo não entendia muito esse conceito, e agora tenho noção dessa porcaria de jogabilidade. Os boneco do jogo são muito atrapalhado quando há muitas plataformas pequenas, esse problema fica mais aparente nas fases finais, com plataformas menores, quando sonic pula para uma delas, você pega toda a sua velocidade e vai para o buraco sem parar. O jogo até tem uma mecânica de parar o personagem quando ele chega na ponta, mas às vezes o personagem não para, então essa porcaria não serve para nada. E seria até skill issue cair no buraco frequentemente, porém eles não estavam satisfeitos, e agora o personagem vira para outra direção quando encosta em uma parede, puta que pariu, como eu morri graças a essa merda.

Acho que dava pra fazer um compilado de 15 minutos de eu morrendo por essas escolhas de design e mecânicas questionáveis. Até parece que não testaram o jogo antes de lançar, ou eram bons demais nas fases para perceberem defeitos.

Outra merda são os chefes, nenhum, nenhum mesmo se salva, além do boss final. Todos os chefes desse jogo se baseiam em ficar apertando X com personagem de velocidade até ele morrer, porque eles não fazem nada pra te impedir, e duas das batalhas de chefes são uma wave de inimigos, que graças aos personagens de força, são fáceis pra caramba. E uma coisinha legal em ideia que implementaram aqui, foram as lutas de time... que é só pegar um personagem de força e espamar ataque aéreo que tu vence em 15 segundos, que pedaço de merda.

No jogo é necessário zerar ele com todos os times e pegar todas as esmeraldas do caos (que tem um puta minigame merda), para assim conseguir o final verdadeiro. Muitas pessoas vê isso como chatice, mas eu acho que o jogo melhora um pouco com você rejogando, muitas partes você já sabe como reagir, e a cada jogada as habilidades vão melhorando, e foram essas memórias que me deram uma boa percepção desse jogo, e vale totalmente a pena, a luta final é uma das coisas mais épicas que teve na franquia, todo meu sofrimento agora virou "what i'm made of", banger demais.

Sempre ficava me questionando o porquê das pessoas odiarem tanto o jogo, e agora entendo isso. De qualquer forma, ainda gosto de jogar ele, a versalidade de trocar de personagem, os atalhos que tem nos estágios, é simplesmente maravilhoso jogar ele quando funciona, porém entendo quem odeia esse jogo, ele possui muito mais defeitos do que qualidade, e acredito que sonic pode ser muito melhor do que isso... NÃO É? SHADOW THE HEDGEHOG.

Quando eu vi o final desse jogo... eu chorei... EU CHOREI DE RIR!! SUCUMBA MEGAMAN 7!!!! Isso que é cinema.

This review contains spoilers

Eu joguei esse jogo esperando pelo menos um plot legal, e eu ganhei um jogo de 20 horas desinteressante em quase tudo que faz.

O defeito em que tanto falam sobre command mission, é sobre sua taxa de encontros, e sim, é frustrante, mas ela é uma maneira porca de tentar alongar as dungeons curtíssimas dele. Mesmo andando em um lugar pequeno, graças a grande taxa de encontros, dá a sensação de que eles são grandes, porém todas as dungeons desse jogo são curtas. Além disso, possuem um level design repetitivo, com muitas salas parecendo cópias uma das outras, às vezes são puzzles tão chatos que dá vontade de largar o controle e ir fazer outra coisa. A pior parte nesse quesito é a dungeon do capítulo 8, no qual você tem que subir ela inteira, descer para o começo, e subir denovo, parece que estavam sem vontade de fazer uma parte interessante. Outra é no quarto capítulo, no qual tem um corredor que dá softlock e você tem que voltar do último save, porque o corredor de desafios que tem nela, na parte difícil os cara botam inimigos da dungeon final pra você lutar, e não há maneira alguma de você sair de lá, igual a dungeon final, que a partir do momento em que você pisa nela, não tem mais como voltar, pelo menos possui uma loja de equipamentos no começo dela.

Como se não fosse chato entrar em combate a cada 10 segundos, o combate é arrastado pra caramba. Não sei qual foi o motivo de tantas animações de inimigos serem tão demoradas, as vezes eles fazem um movimento e ficam parados por um tempo até a realidade voltar, ou ataques com animações lentas, e olha que os inimigos surge de grupos de 3/5, então imagina ter que enfrentar eles por várias e várias vezes, se quiser se torturar, vá para o deserto e fique perdido. "Ah, mas existe item de diminuir a frequência dos inimigos" eu sei, o problema é que as dungeons são pequenas e se eu ficar evitando batalhas, no final vou levar um pau do chefe do capítulo, porque o XP que as batalhas aleatórias dão são insuficientes. Outra é a mecanica de fugir da batalha, se tu tentar fugir com X, a chance é de 100% sempre, mas repetindo, se eu ficar com pouco xp, vou sofrer mais pra frente. Não tô zoando, eu terminei o jogo com nível 33, NÍVEL 33 EM UM RPG! e mesmo assim, não precisei farmar em nenhum momento, porque outra coisa que esse jogo é, é ser fácil.

O jogo tenta te limitar com o sistema de sub tank, que é a única forma de você se curar no jogo, o que acaba falhando, já que existe uma personagem que cura e um item chamado backup, revivendo o personagem com a vida cheia. O hyper é limitado? Pff, tem como aumentar com unidades que você pega pelo mapa e recuperar eles com os itens. Tudo aqui pode ser facilmente quebravel, principalmente com aqueles hyper mode do axl e do spider, deixando eles invencível, e com um item de isca, torna as lutas de chefes o mais ridículo possível. Seu personagem morreu em uma batalha aleatória? Não se preocupe, após a batalha ele volta com 1 de vida, perdendo todo peso da morte dele. A única parte no qual o jogo consegue ser difícil, é nos chefes secretos, que são mais difíceis que a porra do boss final KKKKKKK. E pra afundar mais ainda o jogo, existe um glitch de turno infinito que torna qualquer chefe uma piada, essa daí nem eu tive coragem de usar, sou um homem de honra. Nem o sistema de fraqueza ajuda muito, já que muitos personagens principais nem ao menos tem armas elementais, deixando essa mecânica mais inútil ainda, e nem adianta equipar um elemental resistente, os chefes na maioria das vezes dão ataques normais, ou possui parceiros para te dar ataques de outro tipo. Buff e debuff é totalmente irrelevante aqui, já que os chefes não são afetados por debuffs, e não existe nenhum equipamento que melhore o personagem, além do de duplicar o ataque. Até existe item que buffa, mas eles são dropados de inimigos e sem eles não muda tanta coisa assim. Também tinha como equipar force metal, que é bastante fácil de se obter um poderoso, e mesmo eu jogando no foda-se, não tive nenhum problema com eles, nunca precisei posicionar eles de forma estratégica, só usava o de cada estática e me dava bem do mesmo jeito. É um combate sem graça e sem uma real estratégia em suas mecânicas, as pessoas gostam de dizer "nossa, é legal os especiais serem minigames", porém o jogo não se resume a uma ideia legal, e o seu resto é bem medíocre.

Outra coisa que odiei, foi as alternativas formas de ganhar uma evolução do hyper Mode, você tem que explorar o mapa? Não, você tem que usar uma mecânica em que em nenhum momento é necessária para o jogo progredir, a de "mandar reploids explorar os mapas", com o intuito de achar chaves para partes inacessíveis, e graças a elas, nem soube que dava pra ficar mais forte, porque a merda da dungeon final não deixa você voltar para a base, te prendendo nela... parabéns jogo.

Não posso negar que os gráficos são bons, obrigação, lógico, depois de megaman x7 eles tinham que se redimir de alguma forma. O que achei feio aqui, foram algumas ocasiões no qual os bonecos não mexiam a boca quando falavam, parece que tavam com preguiça de animar, ou aquele botos, que seu modelo 3d fica sempre com uma boquinha de poggers, isso foi bem vagabundo. A atuação de voz ficou boa, mas ainda tendo momentos em que falta sentimento, nada comparado à megaman x4, porém ainda existe carência.

A trilha sonora apesar de ser elogiada, eu achei ela genérica em todas as dungeons. Nenhuma além do capítulo dois se salva, as únicas músicas que me cativaram foram os temas de batalha e de personagens (que as vezes sem contexto são usadas em batalhas). O real problema delas é tentar ser ambientalistas, megaman zero já mostrou o porquê disso dar errado.

O que tenho pra elogiar é o conteúdo secundário que ele possui, des de colecionáveis de peças, à artes do jogo no desenvolvimento, são conteúdos legais de se coletar, e isso triplica o tempo de jogo pelo tanto de coisa que tem.

Ok, ok, todo mundo sabe que a graça de um RPG é a sua história, e pelo menos isso ele consegue? Não, o jogo acaba dando mais foco para a gameplay do que a história. A história de megaman sempre foi simples, mas mano, quando é um RPG, o mínimo a ser feito é ter uma história épica com personagens que eu consiga me importar. Infelizmente os personagens ficaram largados, parecem que eles só queriam botar um monte de boneco principal pra falar "olha, a gente tem", sendo que os únicos que são desenvolvidos de fato são X, zero, e spider, o resto só brilha no capítulo em que aparece, e o máximo que acontece com eles é falar uma coisinha num diálogo aleatório. Culpa disso foi no desenvolvimento rushado deles, no segundo capítulo aparece um personagem que está lutando a mesma causa que a do X, e ele consegue morrer na mesma cena em que aparece KKKKK. O steel massimo, que tem a parte dele não ser o verdadeiro steel massimo, sofre com a revelação no mesmo capítulo em que ele aparece, perdendo todo o peso da informação! Eles poderiam muito bem esticar isso para nós sentir afeto por ele, mas não, sem tempo pra básico de escrita. A marino, no qual é uma caçadora de tesouros, ela é convencida de que "você tem que esquecer o seu passado", sendo que a desgraçada tava tentando sequestrar a cinnamon a minutos atrás, parece que não tinham uma forma criativa dela entrar na party e só fizeram nas coxas. E o mais idiota é o axl, ele absolutamente existe, ele aparece do nada e é isso, fãs do axl ficam muito agraciados. E depois dos capítulos de introduzir os personagens, nenhum mais tem interações interessantes ou desenvolvimento de suas histórias, são personagens que apenas existem para participar do grupo de X, isso faz eu pouco me importar com eles. Quem gosta dos personagens desse jogo, é pela estética, ou desejos carnais com eles.

Os vilões também não ajudam muito, são mavericks que acreditam em suas causas e estão lá pra morrer. eu sei que megaman X sempre foi assim, mas caramba cara, é um R-P-G, você tem total liberdade para dar complexidade à eles, nem a causa da revolução é estabelecida, eles só falam uma coisinha e esse é o motivo deles, é uma repliforce 2.0 mal feita. A única parte realmente boa, foi a traição que ocorre no final, e a revelação do redips ser o spider esse tempo todo, nos enganando e pegando toda a energia pra ele, é uma ideia legal, mas depois de tantas partes sem graça, isso não vai mudar o jogo. O que mais me irrita mesmo é o final, o mulher burra do caralho- Ferham pega o pedaço de metal poderoso e só joga no espaço para ir "longe o suficente para ninguém alcança-lo"... minha filha, tu sabe jogar essa porra não? E o X fica todo "NOOOOO" sendo que ela era uma inimiga nossa. Eu criei minha própria teoria que ela fez isso de propósito para reencarnar de alguma forma, já que a explosão dele forma 8 pedaços no céu, então se não for isso, a idiota se sacrificou a toa.

Concluindo, existe rpgs melhores para você perder seu tempo, esse não tem nada de especial além de ser do universo de megaman x, não é ruim, mas é um grande desperdício de tempo.

Pobre megaman de game boy, consegue ser tão desajeitado...

A jogabilidade não ficou tão ruim assim, o único problema dela seria o megaman ser "escorregadio", há uma estranha precisão nos pulos, as vezes ele se movimenta mais do que o normal.

Na questão de level design, tem partes do jogo que parece impossível não levar dano, só sendo possível de passar com tranquilidade usando os ataques de outros chefes. E falando neles... é... eles são muito idiotas. Primeiro que se tu usar a fraqueza deles, eles são mortos com 4 hit, e se ir na buster, por algum motivo a I.A deles tem a necessidade de ficar grudado no megaman, entro dentro de ti (lá ele) e te destruindo por dentro (lá ele denovo), é bem chato enfrentar um chefe pela primeira vez, ainda mais que eles não recuam com os tiros e o cenário é pequeno para se movimentar.

Em poucas palavras, não envelheceu tão bem, poderia ser divertido naquela época, mas ficou injogavel para muitos no futuro em que estamos.

This review contains spoilers

Não tem como negar, esse jogo é visivelmente inferior ao megaman zero 3... Abaitolaram meu joguinho 😢.

De todas as armas do jogo, eles decidiram jogar tudo no lixo e ter apenas uma, a zero knuckle, ok ela é criativa, dando pra pegar as armas dos inimigos, e mesmo assim não consigo gostar muito dela, ela acaba sendo um uso momentâneo e que depende muito da situação. E o que piorou aqui foi as EX skills, eu não sei, eu não sei porque diabos eles mudaram o sistema de rank A para obtê-las, e trocarem por "vença o estágio com o elemento desfavorável", por que todo esse esforço pra fuder alguém? Que mecânica mais fútil, faz uma alteração ou outra na fase, nas continua a mesma bosta. Denovo, o jogo desperdiçando potencial.

E aqui eles decidiram remover o sistema de chips de fraqueza, do nada, no absoluto gratuito, aquele sistema ajudava bastante nas lutas de chefe, e sempre era útil usar em sub-chefes chatos, mas aqui eles só cortaram isso e ponto final. O que pode dar conter isso, é pegar algum inimigo elemental com a knuckle e lutar com ela contra o chefe. Outra forma também é pegando as ex skills, que se tu não soubesse do sistema de temporal, tu vai ter que enfrentar os chefes no pelo... e isso só seria prejudicial se eles fossem difíceis, porque eles tão muito perto do nível do primeiro jogo. Muitos chefes ficaram com padrões fracos, só tendo 3 chefes desafiadores, o unicórnio (não sei o nome dele), o craft, sendo uma luta divertida, e o boss final.

A dificuldade é mais deteriorada ainda por causa do novo sistema de cyber elfos, aqui eles decidiram remover todo aquele sistema de pegar elfos, e agora você só tem um, tendo que evoluir ele para surgir novas habilidades que tu pode escolher, e que apelão! Ficou mais fácil ainda aumentar a vida de zero, e esse desgraçado ainda dá novos ataques para o zero, ou poder aumentar o dano, bem fudido.

O que mais fuderam foi as armaduras, porque agora o jogo virou minecraft pra ficar craftando arma. Você tem que pegar peças dropadas de inimigos para criar armaduras, com 4 slots de item e várias peças, fica praticamente impossível descobrir uma na raça, e é por isso que os npcs ficaram úteis, já que agora, ao conversar com eles, eles podem dar uma receita de armadura, mas não são todas que são entregues, então boa parte das armaduras boas vão ficar nos confins da Internet. E os cyber elfos também podem dar essas receitas, conversando com eles através da tela de evolução. Eu não gostei dessa mudança, foi a coisa mais desnecessária de mudar, parece que até estavam tentando fazer o jogo ser mais simples!

A trilha sonora teve um avanço mais metal. A música começa simples e genética, pra do nada surgir uma puta guitarra pesada. Apesar delas não serem tão memoráveis quanto do zero 3, ainda possui músicas muito boas aqui, os estágios finais são um banger completo.

O que salva um pouco esse jogo é a história. De primeira, eu não gostei de descartarem os guardiões de neo Arcádia, e ficou pior ainda a desculpa deles não existirem no jogo, é porque eles morreram... sente isso? Parece que foi só um motivo qualquer pra justificar a falta deles no roteiro, nem acredito nessa afirmação, ainda mais que em nenhum jogo comprova isso, apenas tendo em materiais de fora confiáveis, bem decepcionante descartarem esse grupo dessa forma, ainda mais que eles não tiveram um final definitivo.

Indo direto para o assunto, ficou legal a apresentação dos vilões, com todos eles reunidos em uma sala para tirarem uma com a sua cara. Antes os vilões eram tudo caras desconhecidos que tu não de importava, e agora você tem mais motivo pra espancar esses malditos! E aqui mostra o zero mais objetivo, ele está realmente determinado a acabar com essa brincadeira de weil. O jogo como o último de uma saga, termina ela com chave de ouro, com zero disposto a se sacrificar para o bem de todos, independente se weil é humano ou não, zero quer dar um fim nisso, e dar uma era de paz para a humanidade, assim como ele prometeu para todos os refugiados de neo arcadia. E esse desgraçado morre no processo de parar weil, pois ragnarok iria cair e causar estragos, o que deixa mais épico ainda a música dessa luta, uma puta pedrada de toda franquia de megaman. Com ragnarok sendo parada, ciel não acredita na morte de zero, ela queria viver aquele mundo perfeito com o zero, mas... ele não voltou, e choca bastante ela, com todos já prevendo o que aconteceu com zero, enquanto ela ainda não aceitou a morte dele, então ela corre, e deita no chão, chorando, vendo os destroços da ragnarok, assim como todo homem vendo essa cena. E o que fode mais nela é a música, maldição só de escutar dá vontade de chorar, que jogo desgraçado!!!!

Apesar dele ser inferior ao zero 3, ainda é um bom jogo, apenas foi decepcionante ver a queda que ele teve, mas ele ainda possui a dignidade de fechar a saga zero com estilo, e que salva muito o jogo, num dá cara, conheço nenhum homem másculo que não chorou com essa cena.





Estragaram a trilha sonora, pecado imperdoável!!!! (De resto ele continua só sendo um bom "remake").