78 Reviews liked by MongeAvgvstvs


NOTA: 7,75

Sensacional! Muito melhor do que eu lembrava, Sonic Adventure 2 faz um papel incrível como sequência, desenvolvendo uma história que de início parece boba e acaba de maneira muito foda. LIVE AND LEARN!

O game mantém a criatividade das fases do primeiro e torna a transição delas bem mais fiel à franquia, dividindo em apenas duas campanhas com três personagens jogáveis em cada. Além disso, a sequência tem fases e boss fights bem mais complicadas que no primeiro game ( principalmente no último capítulo que se der game over volta tudo saporra me fez CORINGAR PQP).

* ALERTA DE SPOILER

Depois de terminá-las se libera uma campanha final que conclue a experiência em uma série de fases com cada personagem jogável e uma boss fight insana com a dupla Sonic e Shadow em sua versão super.

Esse é o jogo que introduziu Shadow ao universo se eu não estiver enganado e eu achei muito bom a maneira que se desenvolve o personagem e a transição de vilão para herói, com seu "sacrifício" no final.

Como jogabilidade, confesso que esperava mais, a versão de gamecube não melhora tanto em relação à de dreamcast de seu antecessor, personagem difícil de controlar e uma imprecisão absurda com Colisões bem bugadas, além da câmera continuar terrível, mesmo que se tenha um leve controle sobre ela nessa versão.

Basicamente, foi como eu disse no começo, me surpreendeu muito pois eu tinha vagas memorias desse game e de fato em vários quesitos ele supera os games atuais da franquia, mas ainda precisa de um remake urgente, mesmo assim, é quase certeza o melhor game do ouriço em 3D, sendo uma experiência obrigatória para os fãs.

Uma pedrada de hideaki itsuno, até o jogo de carro do cara é diferente.

Finalizei o New Super Mario Bros. agora em 2024 e fiquei surpreso ao saber que ele foi o primeiro game da série Mario em plataforma desde o clássico do Super Nintendo. Isso aumentou demais meu conceito com o jogo, porque é muito visível como o jogo evoluiu em todos os aspectos e instituiu muito do que seria a identidade dos próximos jogos da franquia.

A começar pelo game design, o personagem é bem mais fluído do que no SNES mesmo que tenha basicamente a maioria dos movimentos do seu antecessor. As fases são muito bem construídas, refletindo muito do mundo onde você está situado. Os novos inimigos também trazem novas dificuldades, e outra inovação foram os novos power-ups como o do casco azul (esse eu não gostei muito), o do Big Mario destruidor de telas (achei legal, mas usei muito pouco) e o que torna o protagonista em Mini Mario (meu favorito, apesar de te deixar mais vulnerável).

O jogo possui um esquema de troca de moedas por alguns locais do mapa que te permitem ganhar mais vidas ou receber o power-up do Big Mario. Aqui achei um pouco pobre a forma que eles exploraram esse recurso, fica bem repetitivo ao longo do jogo. Outro ponto que poderia ter sido melhor pensado foi a linearidade do jogo, apesar dos dois mundos extras acaba que o esquema início - meio - fim foge um pouco da ideia do Mario do SNES que te permitia adentrar novos locais, cortar caminho ou descobrir novas fases dentro das fases. Além disso, é meio decepcionante não terem pensado em usar mais o recurso de duas telas, segundo a segunda praticamente inútil em todo o jogo. Para concluir, os chefões mais legais são aqueles que não são os principais, pois te exigem pensar diferente em cada situação. Achei meio brochante o final tão fácil também, poderiam ter caprichado mais na conclusão do game.

Apesar disso tudo é um ótimo jogo, me diverti bastante e para quem pegou na época deve ter sido uma grande novidade para a série.

Eu tenho uma relação complexa com Diablo 3. Apesar de não amar o jogo resolvi fechar pela segunda vez esse ano para aproveitar o 4 pelo Game Pass. Eu acho que o ponto alto da franquia é a história, ela realmente te prende do início ao fim. A mecânica de jogo também é boa, mas confesso que depois de umas horas jogadas e já tendo explorado boa parte das combinações de magias/ poderes/ armamentos (ou seja lá o nome que os jovens chamam hoje em dia) o game me pareceu bem repetitivo em vários momentos. Chega uma hora que você só precisa decorar um certo número de comandos em ordem correta para conseguir passar por qualquer ambiente que seja, independente do inimigo. E olha que dessa vez eu tentei levar o jogo até o talo que consegui de dificuldade, mas mesmo assim não obtive muito prazer nisso, poucos foram os momentos que o jogo me exigiu "pensar fora da caixa" e buscar novas combinações ou alternativas de armamentos. Falando neles, aqui vai a minha maior "decepção": o fato do jogo dropar tanto equipamento me trazia a sensação de "tanto faz", eu simplesmente via qual era melhor e descartava o resto. Um dos elementos que sempre me marcaram em RPGs era a minha relação com o meu inventário, no próprio Skyrim tive o cuidado até mesmo de pegar uma casa com diversos expositores onde coloquei com carinho as melhores armas e armaduras que me foram uteis na jornada (uma perda de tempo, eu sei, mas ainda gosto de retornar lá só pra ver como andam as coisas). Ali em Diablo chegou uma hora que eu simplesmente pegava tudo e mandava reciclar, tudo era meio parecido e cafona. Além de que não dava nem pra apreciar direito a arte devido à visão isométrica do jogo.

Dito isso, mal posso esperar para jogar o 4. Fã ou hater ainda não sei, talvez eu esteja ficando velho pra esse tipo de jogo.

Outro Castlevania clássico incrível!
Legal que esse foi primeiro e único Castlevania que eu tinha jogado antes de começar a jogar todos os jogos da série esse ano.
Eu joguei ele quando era criança e não me lembrava de nada, mas quando eu abri o jogo, escutei as músicas e vi os cenários... meu deus, que EXPLOSÃO DE NOSTALGIA que bateu no meu corpo INTEIRO!

As músicas e os visuais do Bloodlines são fantásticos, além das fases, mesmo sendo poucas (apenas 6 fases) terem muita personalidade própria. A única critica é que as últimas 3 fases são um pouco pé no saco, mas isso vai variar também do personagem escolhido pra campanha. O jogo tem 2 personagens jogáveis e, por mais que o John Morris (gameplay clássica do chicote) seja bem equilibrado e justo na gameplay dele, n tem como n dar altos créditos pro Eric Lecarde - o desgraçado é muito roubado e divertido de jogar!

Esse foi o 3° melhor Castlevania clássico que eu joguei, atrás apenas do Super Castlevania IV e do Rondo of Blood.

Eu já esperava 2 cenários na minha experiência com Eiyuden Chronicle Hundred Heroes: A primeira seria que a nostalgia dos antigos Final Fantasy me empolgasse para que eu seguisse no game e a segunda que minha volta aos JRPGs de turno mais "simplificados" em tese não me engajassem tanto. Infelizmente foi a segunda opção que venceu.

Sendo o sucessor espiritual de Suikoden, no qual eu nunca joguei, o game é bem interessante e até tem mecânicas legais como o auto battle, Interações com os cenários durante as boss fights e ótima direção de arte e gráfico 3D dos cenários que se misturam bem com a pixel art dos personagens, algo reincidente do game que antecede ele.

Porém, falando sobre seu antecessor, a quebra de ritmo e dialogos desnecessários se mantém presente e os personagens e o protagonista até 5 horas de gameplay são bem genéricos e nada explorados.

Como pretendo manter o gamepass por mais tempo, assim como o Alan Wake devo pegar para jogar em breve de novo, mais uma vez será por questão de prioridade também, já que o game é sim convidativo para mim pelo número de personagens jogáveis que lembra muito os jobs de FF. Ainda sim, vou priorizar meu início na Saga de Dragon Age no qual eu queria começar a tempos e ter jogado um game RPG de turno me deu bastante gatilho para experimentar outro game de RPG porém tático que é o primeiro FF Tactics (joguei apenas os advance) Talvez seja por questão de preferência minha pelo gênero tático mesmo. Portanto, vai ficar para uma próxima.

Sim e é mais um game sofrendo da minha crise de RPGs kkkkkk, o meu ponto de partida de início, na série Dragon Age seria o Origins, porém me broxou o fato de não ter suporte para controle através do gamepass e eu precisaria remapear todos os botões para adaptar o Rog Ally e simular um mouse e teclado. O que acabou fazendo eu começar direto pelo Inquisiton.

Uma história misteriosa e cheia de crenças, me parece que fora alguns personagens já conhecidos, é possível conectar os acontecimentos dos games anteriores para esse facilmente.

Sobre gameplay, um combate com um ritmo que não me agradou muito, quase simulando um mmo mas ao mesmo tempo dando mobilidade, acaba que ficou bem encima do muro. A opção de utilizar a câmera tática é bem diferente, mas diria que tira a diversão do combate ao acelerar os acontecimentos e a ideia de controlar todos os peões acaba deixando as táticas de combate mais confusas do que variadas. Pelo menos foi o que eu senti vindo de Dragon's Dogma 2 principalmente.

Em 8 horas embora bastante personagens, vi pouco fator roleplay e personalização, além de quests bem rasas.

Bem provável que seja minha culpa também, pareço estar em um periodo que nada me engaja muito, mas a decisão de deixar para um futuro vem também pela provável janela de lançamento do Dreadwolf (novo game) que deve acontecer do fim de 2024 para frente, portanto devo jogar mais próximo dela. Decidi portanto apelar e ir para a segunda run de Baldur's Gate 3 no coop, onde é impossível ter erro.

elden crab? shell-den ring? whatever pun can be made here, another crab's treasure (ACT) is a cute but incredibly competent souls-like. while many of the souls-likes i see and have played try to riff off DS1, Bloodborne, or even Sekiro, ACT's biggest inspiration is so clearly Elden Ring. youve got crucible knights, crumbling farum azula, the open world, and a mishmash of fromsoft's previous game systems such as Sekiro's posture bar and Bloodborne's rallying locked behind a skill. despite plastering the fromsoft formula onto its sleeves, it's still distinct by removing stamina and adding shells. youre forced into a specific playstyle, becoming a bit personalized when upgrading to the skill trees, but at the end of the day you use the same abilities and must adapt to it. the main customization are your umami adaptations (think of sekiro prosthetics), shell powers, and stowaways which are like rings/talismans. regardless of that, you have the same moveset throughout the game. fast swipes with your fork or slow heaving blows when transformed into a hammer with the right skill. it all comes together to make a fun game that gets hampered by some encounter designs. the irritation of being stun locked into oblivion or being knocked off a cliff by a lesser foe because of a tiny ass platform became too familiar for comfort. oh and the camera can be hellish at times with who you want to lock on to or if in a tight spot. but dude, when you combo umami abilities, parries, grapple hooks, and everything else in your kit, its bliss. maybe im just goated but i first timed so many bosses once i got into my flow state. it was genuinely some of the smoothest combat experiences ive had in a game. story-wise, it's very on the nose but it's not pretending to be anything else. capitalism sucks, greedy people suck, money ruins everything it touches, no need to remind me so hard. its like the game is hoping itll change a capitalists mind into seeing empathy, but it knows its a fruitless endeavor since there isnt a single moment of kindness shown to them.

anyways one of the better non-fromsoft souls-likes. its cute and whimsical, aggro crab understand how to bang out a game.

Dragon Ball: Advanced Adventure is one of the most beautiful games from the Game Advance. Nobody can say otherwise.

The gameplay is near perfect. It’s really enjoyable fight against regular enemies or bosses.

Something I also have to say is: this game is really hard. The stages are huge and if you die, you’ll have to go back to a certain point and lost almost everything you did. It’s a classic ‘00 game and today I think it’s almost impossible to finish it without save state.

The story is the same one of the Dragon Ball anime. You’ll see the fist steps of Goku when he was I child.

Dragon Ball: Advanced Adventure is a really fun game but really hard in its original hardware. I say that you have to give it a chance only if you are able to play it on a emulator.

Joguinho curto, um dos mais bonitos que vi do GBA, as lutas contra chefes são divertidas e história do mangá bem resumida.

Veredito: Mario 2D chegou ao ápice aqui.

Existe um motivo muito simples para este jogo ser reverenciado ao infinito e além por qualquer fã de Mario: é porque ele é bom pra cacete. A meu ver não tem nem discussão, nenhum plataforma 2D tradicional supera Super Mario World, e fim de papo. No máximo Super Mario Bros 3 consegue empatar. E olhe lá.

O nível de criatividade e de polimento em TUDO aqui é absurdo. Fases, poderes, inimigos, caminhos alternativos, visuais, músicas, mecânicas, chefes, controles, NADA neste jogo consegue ter um rival à altura em qualquer jogo do tipo. E não foi falta de tentar. Super Mario World é um dos maiores responsáveis por plataformas 2D terem sido o gênero gamístico mais popular do mundo por boa parte dos anos 1990.

Eu tenho muitas e muitas críticas ao Shigeru Miyamoto, o cara consegue ser um babaca de marca maior quando ele quer, mas é inegável o talento, dedicação e competência que ele sempre teve. Não é à toa que ele virou o maior game designer da história, não é a toa que ele está para o videogame pós-Atari assim como Fernando Pessoa está para a poesia portuguesa ou como Milton Santos está para a geografia da virada do milênio. Se Shigeru e Takashi Tezuka não formassem uma dupla tão incrível, é provável que os videogames tal como conhecemos hoje simplesmente não existissem.

Obrigado, Shigeru. Obrigado, Takashi. Obrigado, Koji Kondo e Hideki Konno e todas as outras pessoas envolvidas nesse projeto tão maravilhoso.

Obrigado, Super Mario World. O mundo gamer te saúda.

the party ended an hour ago and he's still here

Um Metal Slug sem muito orçamento mas ainda tem visual e animações bonitas. O diferencial dele é um pet que pode virar escudo ou ser usado como um tiro carregado.

Bem curtinho, papo de 6 bosses. O único ponto negativo é a pouca variedade de armas e o quão pouco elas dropam, tenho a sensação que joguei 90% do jogo só com metralhadora pesada e pistola.

Um jogo roubou meu coração.

Dragon's Dogma 2 me proporcionou uma das melhores experiências que tive com videogame, é incrível.

A história principal cumpre um papel, nem de longe o foco dele é esse, mas ela não deixa de apresentar personagens legais e ter momentos épicos.

A exploração do jogo foi a parte que me encantou, eu nunca fiquei tão empolgado em explorar um jogo igual aqui. É incrível ver algo interessante no horizonte, ir fuçar cada cantinho para abrir um baú e às vezes não receber nada de interessante. Porém a jornada até lá aconteceu coisas aleatórias que fizeram valer a pena.

O combate é fenomenal, todas as classes que maximizei (só skipei as duas de magia e mestre de guerra) foram ótimas, sempre tendo que se adaptar nas lutas, assim dando um gostinho de coisa nova sempre.

Os monstros por mais que a variedade não seja muita, são ótimas lutas devido a como se comportam e as ocasiões. Foi ótimo assistir uma luta entre um dragão e um ciclope, muito sufocante lutar contra dois golens de pedra ao mesmo tempo e engraçado ver ciclopes caírem na porrada entre si, entrar na briga e matar os dois.


Dragon's Dogma 2 é um jogo que acerta muito por ser corajoso. Corajoso por dar ao jogador toda essa liberdade, ao te fazer dar voltas no mapa a pé, pois vai demorar 30 horas para você achar um portcrystal, em causar frustração após falhar em missões e ao espalhar uma praga que vai dizimar toda a cidade. Foi incrível viver apenas isso por quase um mês. EU QUERO MAIS EU QUERO O DLC.


Os pontos negativos ficam com o desempenho nas cidades, é horrível, a variedade de monstros e ao menu de itens que poderiam ter caprichado um pouquinho mais. Coisas minúsculas para o quão magnífico é esse jogo.

NOTA: 7,75

Castlevania Lords of The Shadow é um belo game de ação e plataforma com boa direção de arte, um ótimo e desafiador combate no hard que é a base de combos e magias desbloqueaveis, além de sua jogabilidade contar com muitos puzzles criativos (embora em número exagerado) e habilidades adquiridas durante as fases, promovendo um leve backtracking para obter upgrades de magia e vida.

Com uma história de poucos personagens porém bem interessante e uma reviravolta no final. Os confrontos de Gabriel Belmont são divididos por capítulos e fases jogáveis e de cara é um conceito que é meio datado, a transição entre elas atrapalha o ritmo da gameplay, além de seus mapas não serem nada intuitivos e os cenários confundem bastante em alguns trechos sobre onde seguir e onde explorar.

Falando em datado, sofri bastante com a limitação da câmera durante os cenários e alguns casos de hitbox bem imprecisas também.

Já nos trechos de plataforma, há uma leve imprecisão e delay para os movimentos do Gabriel, e alguns deles exige rápida movimentação e podem ser bem estressantes de se passar.

O game tem uma progressão que simula um mini metroidvania com as skills adquiridas, porém rapidamente ele abandona a ideia de deixar itens para habilidades adquiridas mais para frente, assim como também abandona as boss fights em inimigos colossais que são introduzidas no começo do game e só retornam próximo do fim e as montarias que poderiam ser bem mais exploradas e tornar os capítulos mais ricos.

Finalmente, a DLC que vem inclusa nessa versão, introduz a Laura, um novo personagem jogável que deveria ter mais trechos com ela além de introduzir algumas cutscenes animadas como se fossem HQ que o game base deveria ter.

Procurando games da franquia Castlevania, tive uma leve influência do Alanzoka e o fato desse game ter como linha do tempo apenas uma trilogia diferente da original dos demais games, embora o game pela época precisaria urgente de um remake ou remaster, recomendo bastante! Os chefes misturados com a trilha sonora gera confrontos bem épicos. Para quem curte jogos com mais cara de PS2/PS3, com certeza vai curtir.