Dead Rising, famoso jogo de 2006 que podia exibir simultaneamente 800 zumbis na tela, mas é muito mais que um tech demo do Xbox 360, esse jogo revolucionou, não só a quantidade monstruosa de zumbis na tela, mas também com imensa liberdade que o jogo te dá. Está a fim de seguir as missões principais, resolver os casos (missões) e descobrir o mistério do apocalipse, vai lá, quer vestir roupa de criança e sair matando zumbis com uma serra elétrica? Vai na fé. Mesmo falhando na missão principal, você não é obrigado a voltar no save, pode só continuar jogando, e seguir fazendo as várias atividades que pode fazer no shopping. Até porque o prazo que é dado pra você fazer as atividades são 72h, nessas 72h você pode só fazer nada e esperar no heliporto até o resgate chegar.

Os psicopatas (os chefes do jogo) são extremamente carismáticos, pessoas que enlouqueceram com apocalipse, ou que já eram perturbadas, e só esperaram a situação ficar feia para extravasar, são em sua maioria inimigos difíceis, que muito dificilmente você vai conseguir matar eles na primeira playthrough e que graças a mecânica do jogo de zerar e começar novamente com o mesmo nível, gera um ótimo fator replay, onde pra conseguir fazer tudo no jogo, você precisa de no mínimo 3 playthrough, mas não é algo doloroso, é divertido, porque sempre tem coisa nova pra fazer.

Posso ficar para sempre citando as inovações e qualidades do jogo, como o fator da durabilidade das armas, que te obrigam a ser extremamente flexível, já que tudo que você vê pode ser usado como arma, desde um jogo de pratos, e um urso de pelúcia até uma espada lazer. A questão do tempo é algo extremamente bem utilizado, onde sempre gera uma tensão, já que se você quiser fazer por exemplo, 3 casos, é necessária uma precisão enorme pra conseguir fazer tudo dentro do tempo, são 72h, porém cada caso tem um tempo diferente, exemplo caso x fica disponível das 6:00 até as 8:00, e caso y das 7:00 as 8:00. A mecânica de save do jogo gera momentos de tensão enorme, já que você só pode salvar o jogo em banheiros, e existem apenas alguns no shopping, e todos ficam bem distantes um dos outros, então NÃO TENTE JOGAR SEM SALVAR, porque toda vez que você morre, não tem checkpoint, você tem que voltar ate o seu save anterior, então sempre em casos mais difíceis ou psicopatas, você fica com medo de morrer, é desesperador, porém muito satisfatório.

Agora uma questão complicada, os sobreviventes, são pessoas que você pode salvar no shopping, ficam espalhadas, em diferentes horários, são totalmente opcionais, mas são uma mecânica principal, o objetivo é escoltar eles até a Safe House, e dependendo da localização, pode ser bem distante dos sobreviventes, mas até ai nenhum problema, a questão é que a IA deles é TERRIVEL, você tem que estar constantemente chamando eles, esbarram em qualquer parede ou zumbi, morrem facilmente, tentar escoltar mais de 3 sobreviventes, é certeza que você vai se deparar com todos eles correndo em direção a parede, ou indo pro caminho com mais zumbis possíveis, parece que é ate proposital, por mais que eu adore isso, já que sempre gera momentos desesperadores e hilários (parte do charme do jogo) é uma falha enorme, já que muitas vezes pode acabar falhando algum caso, e frustrado você tendo que voltar no save. Esse é Dead Rising, um dos jogos mais divertidos que eu já joguei, é fácil passar horas jogando, recomendo para todos, ate pra quem não gosta de jogos de zumbis, em sua grande parte, atemporal.

Um dos meus jogos favoritos, conseguiu superar o original em todos os sentidos, mantendo toda a essência do jogo, o melhor exemplo do remake perfeito, jogo lindo para 2002, jogabilidade muito mais flexível que o original. Um jogo desafiador na medida certa, usando o sistema da ink ribbon, onde você precisa achar uma para salvar o jogo, te deixa sempre na dúvida, será que salvo agora, ou é melhor guardar para depois? Mesma coisa com as munições, sempre atire apenas quando necessário, é um jogo sobre zumbis, não sobre matar zumbis, essa é a última opção.
Um jogo tenso, assustador, com uma ótima atmosfera, te deixando constantemente com medo do que está por vir, ainda mais com adição de certo fator que acontece quando um zumbi morre, que não irei revelar para não estragar a surpresa, mas é algo que sempre te pega de surpresa para quem estava acostumado com o jogo original. Realmente acho que não é um jogo para todo mundo, pode ser difícil se acostumar com os controles tank hoje em dia, mas peço para que tentem, experimentem essa obra de arte, não vão se arrepender.

1993

DOOM, que jogo frenético, um ótimo jogo, um pouco datado, mas também o que esperar de um jogo de quase 30 anos atrás? Trilha sonora fantástica, se segura bem ate hoje, mesmo sendo em MIDI, os cenários muito bonitos em sua limitação, muito bem variados, os inimigos, mesmo não tendo muitos, os que tem, são bem diferentes, os controles são decentes, acredito que onde mais pecam é nos momentos onde se tem que desviar, pois desviar nas setas é péssimo. Mas aqui vai minha maior critica a este jogo, o mesmo problema que Wolfenstein 3D sofre, primeiro, o jogo tem o antigo sistema de aumentar de forma extremamente tosca a dificuldade, com danos ridículos, que te matam em um tiro, o que é sempre frustrante, já que você tem que repetir a mesma parte varias vezes, e o segundo, é o maldito esquema de chaves e backtrack, meu deus do céu que coisa ridícula, todo mundo sabe que isso é apenas pra aumentar o tempo de jogo, porque a maioria das fases demoram no máximo 10min, mas você sempre vai precisar de chaves, vai e volta e pega chave, e abre outra porta, e pega outra chave, e não são nada intuitivas, fazendo esse tempo de cada cenário levar por volta de 30min, o que é enjoativo demais, te faz perder o tesão rapidinho, já que acabam os inimigos, e você fica apenas passeando pelo mapa, esse foi o motivo de eu ter dropado Wolfenstein 3D, porque ele tinha esse mesmo método de backtrack e chaves, mas os cenários eram todos iguais, já DOOM, não tem esse problema, então dá pra suportar, mas não da pra negar que foi algo que me irritou bastante, mas fora isso, uma grande experiência, vale a pena tentar pelo menos o primeiro capítulo.

É um ótimo jogo, segue os padrões clássicos de Resident Evil, porem pecou em VARIAS coisas
PRÓS:
-Ótima mecânica de dois personagens, é bem dinâmica e não fica enjoativa em nenhum momento
-Começo do jogo é bem bacana, cenário bem diferente,
-Puzzles satisfatórios de completar, a maioria não é facil, mas nem tão difícil pra te frustrar
-Um final bem decente, não tinha muito mais o que fazer alem disso, então tá bom

CONTRAS:
-Parte do Training Facility é insuportavel de chata, massante, repetitiva, e no geral bem chata, a pior parte do jogo, apesar do resto melhor muito e ficar bom, essa parte é complicada, e a maioria das pessoas para de jogar por causa dela, o que é uma pena, pois o resto do jogo é muito bom
-Muito vem e vai de itens, as vezes tu que atravessar o mapa inteiro pra pegar uma chave, demorando tipo 3 minuto pra voltar, é muito chato, e é bem frequente
-Historia é legal, mas as vezes fica muito boba, parecendo um anime sabe? vilão malvado e o heróis salvando o dia, ficando meio vergonha alheia

Minha nota é 7.9/10

Manhunt é violento, brutal, sujo, nojento, e aterrorizante e isso... é incrível, que jogo bom, foi a primeira vez que a Rockstar fez algo do tipo, e provavelmente a ultima, hoje em dia é muito difícil lançar um jogo assim, foi um tiro no escuro, que deu muito certo, muita gente confunde as coisas, Manhunt não é um jogo que glorifica a violência, ele faz você ter repulsa a ela, você faz tudo que você faz porque você é obrigado, mas você também não é uma vitima de tudo isso, você pode não ser o doente lunático do starkweather, mas você também não é um santo. Manhunt é um jogo Stealh, seu dever é realizar as ações conforme o diretor do filme pede, mas sempre sorrateiramente, pois MEU AMIGO, você não vai querer ser notado, primeiro porque você ira ficar em desvantagem, e em segundo PORQUE O COMBATE DESSE JOGO É UM LIXO, mas propositalmente, o jogo desincentiva o combate mano a mano, justamente porque isso estraga a proposta do jogo, a tensão e o horror, enfim, não vou me estender demais, se você nunca jogou, jogue, não existe nada como Manhunt

É inegável a extrema importância que Mario 64 teve para os jogos de plataformas 3D, arrisco a dizer que qualquer jogo 3D depois de 96 teve sua inspiração em Mario 64, é um jogo revolucionário, que mudou o jeito que jogamos videogames, com seu gráfico impressionante para época, e seus controles precisos com o uso do analógico, mas também não podemos esconder o fato de que é um jogo antigo, e algumas coisas não envelheceram bem, como por exemplo sua câmera, seus controles, e principalmente a mecânica de repetição de fases, para encontrar mais estrelas, como uma mecânica secundária a ser usada para obter o 100% coletar todos os itens etc ajudaria demais com o fator replay. Mas como mecânica NECESSÁRIA para zerar o jogo, se torna extremamente cansativo, e muitas vezes mais irritante do que divertido, teve vezes que tive que repetir tantas vezes algumas fases, que cheguei perto de desistir, acredito que o final do jogo é bem cansativo, e é notável uma queda de qualidade, mas mesmo assim, ainda acho que é uma experiência necessária para qualquer um, é historia.

Visual interessante e ate bem original pra época, e por incrível que pareça, mesmo sendo no D-PAD, os controles não são tão ruins assim, mas infelizmente é um clone de DOOM, em todos os sentidos, na gameplay, no modelo de gráfico, no formato do mapa de labirinto, e acaba sendo meio repetitivo e enjoativo.

Maneirinho, um dos melhores jogos de corridas pra jogar no D-PAD, mas não tem muito conteúdo, porém divertido pra jogar em uma tarde pra passar o tempo.

É um joguinho bem divertido, principalmente se for jogar com um amigo, mas não há muita razões para jogar esse em especifico, claro, vale a pena testar para saber de onde começou, e ver como era, mas a formula base é a mesma de todos os mario kart, é só uma versão 2D mais simplificada com menos conteúdo por assim dizer, mas é bacana.

Inegável sua sorrateira importância para o mundo dos jogos de horror, com elementos que influenciaram muitos jogos japoneses, principalmente no RPG Maker, mecânicas com múltiplos finais, decisões etc... Além da influência midiática em animes como Another. Porém é um jogo extremamente datado, e um pouco enjoativo, sinceramente pra mim só se salvou as músicas em 8BIT'S que achei super bonitinhas, quem sabe algum dia não dou uma chance para os mais novos jogos da franquia.

É bem divertido, ate quando não é mais, nos momentos quando você não está rodando o mapa, procurando o que fazer, e tá só batalhando e encontrando pokémons novos, é daora, mas quando é chato, É CHATO, e muito massante

Um ótimo jogo de simulação, extremamente divertido, apesar de ser limitado, temos que considerar o cenário que foi lançado, na época foi um marco, e ainda me vejo passando horas e horas jogando e nem percebendo o tempo passar, simples, porém muito divertido.

Aqui a gente começaria a ver as problemáticas mudanças no desenvolvimento, que iriam levar a franquia ao purgatório. Como sabemos, o primeiro Dead Rising foi desenvolvido por por um estúdio e equipe japonesa, se inspirando em clássicos do cinema, como A Noite dos Mortos-Vivos (1968) do George Romero, mas também não se levando totalmente a serio, e acho que esse foi um dos problemas de Dead Rising 2, se levar a serio demais, Dead Rising sempre foi conhecido por ter seu drama, mas também ser cafona e cômico, irei dar um exemplo, na historia um personagem morre, e o Frank está extremamente abalado, mas ao mesmo tempo que isso está acontecendo, você está vestido uma roupa de criança, com um bigodinho, entende? não que você não possa fazer isso em Dead Rising 2 mas não é a mesma coisa, difícil colocar em palavras, e acredito eu que um dos maiores motivos dessa diferença toda, seja que em Dead Rising 2, o desenvolvimento foi passado de um estúdio Japonês para um Canadense, com apenas alguns desenvolvedores da equipe japonesa, e na minha opinião a visão do jogo se perdeu um pouco, a seriedade, a localização e os filtros que o jogo usa, não me agradam muito, Dead Rising 2 AINDA É Dead Rising, ainda tem muito do que fez Dead Rising ser um dos melhores jogos das 7º Geração, mas você consegue notar o caminho que a coisa estava tomando, por um lado, é um jogo tecnicamente melhor que o original, como uma IA MENOS BURRA do que a do primeiro jogo, controles melhores, e de certa forma um gráfico melhor, mas mesmo assim, não consigo achar melhor que o primeiro

Revolucionário para sua época, inegável, pai do seu gênero, mecânicas inovadoras, e uma movimentação muito realista, aos moldes de Prince of Persia do MS-DOS. Porém é um jogo que exige muita precisão, e câmera de tanque não tá entre as coisas mais precisas do mundo, isso me cansou demais, 4 ou 5 fase foi meu limite, quem sabe um dia não dou uma chance novamente.

ESSE JOGO É UMA OBRA DE ARTE, meu amigo, ele é lindo, emocionante, tenso, assustador, tranquilo e ao mesmo tempo macabro, é uma historia incrível, bem escrita, bem elaborada, sua trilha sonora IMPECÁVEL (eu te amo yamaoka) eu chorei no final desse jogo, ele é quase perfeito pra mim, seu maior defeito é sua gameplay datada, controles de tanque e sua terrível mecânica de combate, fora isso, UMA DAS MELHORES OBRAS DO HORROR PSICOLÓGICO JÁ FEITAS