Uma historia bem pesada para época, um drama bem interessante de acompanhar, tem seus momentos meio cafonas, mas em geral é uma boa historia, e aqui começa tudo. A gameplay é muito boa, a trocação franca de tiro, junto com bullet time é bem divertida.

O que falar de God of War, um jogo que mudou seu gênero, e revolucionou o mercado, diversas armas pra se escolher, cada uma com seu estilo de jogar, progressão do jogo funciona muito bem, a cada momento te incentivando a continuar, e evitando de se tornar repetitivo, exceto em algumas partes mais pro final do jogo que são bem maçantes, mas em sua grande maioria é super satisfatório em se jogar nas dificuldades mais altas, em supera-las, personagens memoráveis, lutas incríveis, trilha sonora maravilhosa, boss-battles sempre empolgantes e emocionantes, gameplay fluida e ágil, de fato, um dos melhores jogos do PlayStation 2.

Simplesmente não consigo aturar esse jogo, ele é FRUSTANTE, eu juro que eu tentei, eu tentei muito, mas muito mesmo, mas ele faz eu passar mal, ele é extremamente difícil, mas não é o tipo de difícil onde os inimigos são fortes, ou as fases complexas, ele é só injusto mesmo, inimigos são colocados em lugares horríveis, o level design é péssimo, o slogan do jogo é "Vá rápido" mas se você for rápido mesmo, você morre, porque sempre um buraco, ou um inimigo que fica fora da tela, então o jogo se resume a ficar pulando, e andando sempre com todo o cuidado, e isso fica chato bem rápido, e pra fechar com chave de merda, se você chegar no final do jogo, e morrer, sabe o que acontece? sim, você volta TUDO NOVAMENTE, O JOGO COMEÇA DO ZERO, sabe as horas que você gastou? não serviram de NADA. Eu não vou jogar isso nunca mais, a única coisa boa desse jogo é a trilha sonora.

DOOM II, era pra ser só melhorias do primeiro jogo, mesmo não inovando em muita coisa, mesmo sendo mais do mesmo, estava ok, e na maioria dos casos foi isso, algumas armas novas (eu te amo shotgun cano serrado) alguns inimigos novos, musicas novas, não tão marcantes quanto as do primeiro, mas muito boas, mas meu deus do céu, QUE LEVEL DESIGN PORCO, QUE NOJEIRA, o do primeiro não era perfeito, mas era bom ate, as vezes você se perdia, e algumas fases eram meios frustrantes por você ficar muito tempo procurando chaves. Mas DOOM II, se superou, enquanto no primeiro isso acontecia as vezes, nesse jogo acontece SEMPRE, que coisa horrível, teve partes onde eu fiquei 40min+ e tive que procurar no youtube pra passar, eu simplesmente cansei, é um jogo bacana, mas o level design me fez desistir, talvez algum dia eu tente novamente, mas não será breve.

É Bioshock, um dos melhores jogos ja feitos, ja fiz uma review enorme sobre esse jogo, então aqui vou tratar apenas sobre o Remaster.

Não faz muito sentido sinceramente esse remaster, acho que foi uma tentativa de ganhar mais dinheiro, o original já era um jogo lindo, o maximo que precisava era uma atualização pra corrigir o widescreen e NADA mais, porém pelo menos na versão de PC quem ja tinha o original, ganha esse de presente

Resumo, não muda absolutamente NADA nas texturas, apenas da resolução, é um remaster bem meia boca, mas é bioshock, jogue! essa deve ser a versão definitiva.

É Tekken, basicamente, apenas um pouco datado, principalmente nos gráficos, os controles são muito bons, um pouco confusos, porém te dão uma grande liberdade pra ficar pro, é possível misturar vários tipos de combos e golpes especiais, se souber jogar, pode tirar 90% da vida do oponente, a música é ótima, e a historia é decente, se quiser pegar pra testar é bacana, mas acredito o Tekken 3 deve ser melhor.

Duke Nukem 3D trouxe varias mecânicas novas para o gênero, realmente pegando tudo que DOOM fez, e melhorando, pra mim é sim superior, mesmo eu preferindo a vibe demoníaca de DOOM sobre a de "Fodão anos 90" de Duke Nukem. Tem vários momentos legitimamente engraçados. Os controles são bons pra época, melhor que muitos, agora sendo possível pular, agachar, olhar pra cima, pra baixo e para os lados (mesmo que a mira maleável não seja aquelas coisas) pra mim, o maior problema de Duke Nukem 3D é o famoso sistemas de chaves que reclamei em DOOM, que você tem ir e voltar, pegar chave, depois ficar 20 minutos procurando uma porta, apesar de ser um problema que é mais recorrente no meio do jogo, ainda sim foram os momentos que quase me fizeram dropar esse jogo, mas valeu a pena, porque a reta final do jogo é ótima, cheia de momentos fodas e cenários bem feitos. Recomendo jogar alguma versão mais atual para PC, que irá resolver problema na câmera

É um jogo de 1996 sobre cuidar de gatos e cachorros, o que eu esperava? não sei, mas com certeza esperava algo melhor do que eu recebi. Você tem como interagir de forma básica, dando uns brinquedos, tirando fotos, e dando comida (que na prática são iguais) literalmente só isso, é interessante por 10min, no final das contas, acredito que é só uma demonstração 3D de que é fazer gatos e cachorros em 3D, só peguei porque tava 15 reais

Que jogo maravilhoso, uma gameplay incrível, varias formas de se jogar, magias, armas, armaduras, estilos de gameplay, trilha sonora encantadora, inimigos fodas, Boss's mais fodas ainda, muito diferente um dos outros, uma historia incrível e profunda, e ao mesmo tempo ambígua, um mundo enorme porém super conectado, o tempo todo você sente um senso de exploração, de aventura, de que você esta em uma épica jornada, os cenários que são lindíssimos, e olhando, consegue ate mesmo observar os lugares que já passou, e os que ainda vai passar, só melhorando esse sentimento. O maior tema nesse jogo é a superação, e principalmente a persistência, um Undead, em sua jornada, superando dificuldades e se tornando cada vez mais forte. Acredito que o jogo decai um pouco na qualidade depois que você consegue o lordvessel, tanto na questão dos inimigos quanto do fato exploração de mundo, mas enfim, posso ficar meia hora falando desse jogo, só joguem, por favor, é uma obra prima.

Vou fazer algo que não queria fazer, mas chegou a hora, Rayman é visualmente incrível um dos jogos 2D mais lindos da 5º e 6º geração, sua gameplay é muito boa, muito suave e fluida, a fluidez é assustadora de tão impressionante pra um jogo de 1995, é claro as inspirações de Cuphead no visual e movimentação. Porém esse jogo tem um problema seríssimo com dificuldade, Rayman é um absurdamente difícil, mas não o desafiador, o injusto mesmo, depois das primeiras fases, você é punido pelo mínimo erro, e muitas vezes em situações ridículas onde não tinha o que fazer. Mas o que realmente mata esse jogo é o fato de você ser OBRIGADO a fazer 100% do jogo, sim você leu certo, OBRIGADO! é necessário pegar todos os coletáveis do jogo, repetir fases varias e varias vezes pra ir atrás deles, e muitos estão em lugares extremamente improváveis, que ninguém imaginaria que iria estar, as vezes acontece de um coletavel spawnar no começo da fase, depois que você avança e você ter que fazer o caminho de volta só pra pegar ele, sem falar que muitos deles, tem risco de 90% de morte, o que não seria um problema, se você não tivesse vida ilimitadas, que te fazem voltar 3 FASES ATRÁS, é ridículo.

Sei como é um jogo de extrema importância pra indústria, e para a historia dos videogames, e eu ja estava com 80% do jogo feito, mas realmente não dá mais, eu passava muita raiva jogando, e não me divertia em nenhum momento, depois das primeiras fases é só tristeza.

Um clássico do terror point & click, uma ambientação muito interessante, vários finais, e um visual muito bonito, infelizmente é muito lento (acho que se estivesse jogando a versão do SNES, já teria dropado) e dependendo do final que for pegar, tu demora demais pra entender o que tem que fazer, fica muito tempo perdido, mas é um jogo interessante, talvez eu volte a jogar outra vez para pegar os outros finais

BioShock, o que posso dizer sobre esse jogo? eu te digo, muita coisa. Um dos melhores jogos que já joguei em minha vida, muito mais que um jogo, uma obra de arte, uma joia rara, vista poucas vezes no mundo dos games.

Jogabilidade

Jogabilidade de BioShock é ótima, é fluida, divertida, e principalmente, NUNCA uniforme, não são muitas armas, porém todas são muito diferentes uma das outras, entre revolveres, shotguns, lançadores químicos, crossbows, e a icônica chave-inglesa, um dos símbolos do jogo. Porém, o que mais contribui a diversidade de gameplay, são os Plasmids, são por assim dizer "Poderes especiais" que você obtém durante o jogo, que vão de Choque, Insetos, Lançar inimigos, Fogo, Hipinose, enfim, essa junção, faz com o que combate seja uma das coisas mais divertidas que eu já vi em um FPS, são varias as formas que você pode derrotar um inimigo, e TODAS são viáveis, nenhuma arma ou poder parece inútil, todas tem um proposito inclusive algumas que você pode não ter dado nenhuma bola, posteriormente em uma outra jogada descubra que era bem úteis além de que você pode misturar elas pra obter um melhor resultado, inclusive usar o cenário, ou ate mesmo os inimigos como escudo, ou como lança.

Gráfico e afins

o jogo não diz sua idade, que jogo lindo, ninguém diz que é um jogo de 2007, reflexos, texturas, sons, e principalmente o level design, são todos magníficos, muito bem trabalhados, e pensados, feitos com muito carinho, realmente passam a imersão proposta, O level design deste jogo é a pura definição de arte em jogos, tudo é lindo, tudo é cuidadosamente criado, calculado, e montado, os primeiros minutos do jogo, são um passeio em uma galeria de arte, mas não só nos primeiros minutos, no jogo inteiro, eu realmente parei em vários momentos só para observar o cenário, as propagandas na cidade, as histórias que mais para frente explicarei isso as construções, esculturas, é realmente gratificante observar tudo, a iluminação é um fator chave na imersão deste jogo, cria uma tensão a todo momento, do que pode estar te esperando na sua frente, sem nunca ter que apelar pra a barata forma de te assustar, o jumpscare.

Inimigos

Confesso, de fato não são muitos tipos de inimigos, mas os que existem são muito bem trabalhados. Eles criam uma tensão o tempo todo, você nunca espera os movimentos deles, se adaptam tão bem quanto você nos diferentes cenário e momentos, você pode ficar com medo de entrar em uma sala, e topar de cara com eles. E acho que vale a pena ressaltar aqui, o garoto propaganda do jogo, os Big Daddies, realmente você não vai querer encontrar eles em um local apertado, colocam medo por onde passam, são muito inteligentes, podem te matar com muita facilidade em ate uma boa parte do jogo, e são a parte mais divertida do combate com os inimigos, a inteligência artificial em geral é muito boa, porém, tem seus defeitos também, em alguns momentos, mesmo que poucas vezes, cheguei a experienciar alguns bugs em relação a ela, mais para o final do jogo onde um Big Daddy ficou preso na escada por um bom tempo, e uma outra no final onde um Big Daddy me prendeu atrás de uma cadeira e eu acabei morrendo por causa disso, mas são coisas bem difíceis de se acontecer, tanto que foram os únicos bugs que encontrei no jogo

História

Essa é de fato a minha parte preferida desse jogo, a história, uma historia profunda envolvendo a criação de Rapture, uma cidade em baixo do Oceano Atlântico, uma cidade utópica, feita após a segunda guerra mundial, uma cidade que se soltou das normas politicas do Capitalismo e Comunismo, uma cidade onde você é merecedor do seu suor, e mais ninguém, onde o governo não vai decidir o que você faz ou deve fazer, sem deuses, sem reis, apenas, o homem. Uma historia envolvendo ganancia, politicas, moralidade, ética, e principalmente a dualidade, uma historia que é contada da forma mais sutil possível, assim como a gameplay, nunca pega na sua mão, apenas te da direções, tanto que a única cena onde nosso protagonista diz algo, é a primeira, simplesmente porque o jogo não precisa dele fazendo observações obvias pra contar algo, a historia é contada por propagandas, memórias, pelo cenário, e principalmente pelas gravações que você acha pelo mapa, que te mostram os vários pontos de vista, e a opinião de pessoas totalmente diferentes umas das outras, mostrando assim, que ninguém é perfeito, o ser humano é falho, assim como pode existir bondade na escuridão, pode também existir escuridão na bondade e as peças vão se encaixando pouco a pouco, o jogo não precisa de 20 minutos de cutscene pra te explicar nada, você mesmo, vai descobrindo tudo aos poucos, umas historia cheia de reviravoltas, e decisões que realmente afetam o seu mundo.

BioShock, minha nota é 9, uma obra-prima, um jogo que todo jogador deve experienciar uma vez em sua vida, um dos melhores jogos já feitos, junte-se a Rapture, e veja a decadência de uma cidade supostamente perfeita.

Opinião impopular, é melhor que seu antecessor, claro, Mario World é um jogo impressionante pra sua época, completo, mas ele é em muitas vezes injusto, e um pouco repetitivo, coisa que sua sequencia consertou com maestria, todas as fases tem "gimmicks" diferentes, é um jogo extremamente criativo, e ainda por cima divertido em sua totalidade, coisa que Mario World fez com certa dificuldade pra mim, sendo bem estressante. Então sim, recomendo jogar, é bem divertido para jogar em um final de tarde, muito bonito também, não é á toa que usa um chip especial.

Dead Rising, famoso jogo de 2006 que podia exibir simultaneamente 800 zumbis na tela, mas é muito mais que um tech demo do Xbox 360, esse jogo revolucionou, não só a quantidade monstruosa de zumbis na tela, mas também com imensa liberdade que o jogo te dá. Está a fim de seguir as missões principais, resolver os casos (missões) e descobrir o mistério do apocalipse, vai lá, quer vestir roupa de criança e sair matando zumbis com uma serra elétrica? Vai na fé. Mesmo falhando na missão principal, você não é obrigado a voltar no save, pode só continuar jogando, e seguir fazendo as várias atividades que pode fazer no shopping. Até porque o prazo que é dado pra você fazer as atividades são 72h, nessas 72h você pode só fazer nada e esperar no heliporto até o resgate chegar.

Os psicopatas (os chefes do jogo) são extremamente carismáticos, pessoas que enlouqueceram com apocalipse, ou que já eram perturbadas, e só esperaram a situação ficar feia para extravasar, são em sua maioria inimigos difíceis, que muito dificilmente você vai conseguir matar eles na primeira playthrough e que graças a mecânica do jogo de zerar e começar novamente com o mesmo nível, gera um ótimo fator replay, onde pra conseguir fazer tudo no jogo, você precisa de no mínimo 3 playthrough, mas não é algo doloroso, é divertido, porque sempre tem coisa nova pra fazer.

Posso ficar para sempre citando as inovações e qualidades do jogo, como o fator da durabilidade das armas, que te obrigam a ser extremamente flexível, já que tudo que você vê pode ser usado como arma, desde um jogo de pratos, e um urso de pelúcia até uma espada lazer. A questão do tempo é algo extremamente bem utilizado, onde sempre gera uma tensão, já que se você quiser fazer por exemplo, 3 casos, é necessária uma precisão enorme pra conseguir fazer tudo dentro do tempo, são 72h, porém cada caso tem um tempo diferente, exemplo caso x fica disponível das 6:00 até as 8:00, e caso y das 7:00 as 8:00. A mecânica de save do jogo gera momentos de tensão enorme, já que você só pode salvar o jogo em banheiros, e existem apenas alguns no shopping, e todos ficam bem distantes um dos outros, então NÃO TENTE JOGAR SEM SALVAR, porque toda vez que você morre, não tem checkpoint, você tem que voltar ate o seu save anterior, então sempre em casos mais difíceis ou psicopatas, você fica com medo de morrer, é desesperador, porém muito satisfatório.

Agora uma questão complicada, os sobreviventes, são pessoas que você pode salvar no shopping, ficam espalhadas, em diferentes horários, são totalmente opcionais, mas são uma mecânica principal, o objetivo é escoltar eles até a Safe House, e dependendo da localização, pode ser bem distante dos sobreviventes, mas até ai nenhum problema, a questão é que a IA deles é TERRIVEL, você tem que estar constantemente chamando eles, esbarram em qualquer parede ou zumbi, morrem facilmente, tentar escoltar mais de 3 sobreviventes, é certeza que você vai se deparar com todos eles correndo em direção a parede, ou indo pro caminho com mais zumbis possíveis, parece que é ate proposital, por mais que eu adore isso, já que sempre gera momentos desesperadores e hilários (parte do charme do jogo) é uma falha enorme, já que muitas vezes pode acabar falhando algum caso, e frustrado você tendo que voltar no save. Esse é Dead Rising, um dos jogos mais divertidos que eu já joguei, é fácil passar horas jogando, recomendo para todos, ate pra quem não gosta de jogos de zumbis, em sua grande parte, atemporal.

É divertido, o problema é que os controles são meio duros, principalmente quando se joga com o d-pad, depois de 3 ou 4 corridas seu dedo começa a incomodar, se eu estivesse jogando a versão original e não o port pra PlayStation provavelmente seria uma nota maior, mas faz seu trabalho, ah uma dica valiosa, antes de iniciar o jogo, no Mini-Game do Galaga 88, tente destruir todas as 44 naves, porque os carros que se desbloqueia fazendo isso, deixa o jogo um pouco mais divertido.