76 reviews liked by Y69kl


New week was really impressive I hope they make more stuff. I suck at it tho so I have to play easy but don't bully me.

The erect remixes go HARD! (weekend 1 was also cool)

Veredito: Melhor do que eu dava crédito.

Ace Attorney 2 é exatamente o que parece: a continuação do mistério criminal de advogados. Tudo que eu falei do 1 vale aqui também: 4 casos, aventura gráfica, visual novel, etc etc etc. Mas este aqui é conhecido como o pior da trilogia original, e não é sem motivo. Todos os defeitos do jogo anterior voltam com tudo.

Lembra como muitas vezes você empacava num ponto que tinha várias soluções lógicas, mas o jogo só aceitava AQUELA ALI super específica? Como algumas vezes tu perdia o saco com isso e só passava na força bruta? Pois é, isso tá pior ainda. Lembra dos problemas de ritmo? Que o jogo te forçava a dar uma volta do caralho com umas coisas nada a ver (tomar no cu do roteiro me obrigando a desvendar o Monstro do Lago Ness) só pra avançar na história? Nesse sentido, o pior caso de toda a trilogia está aqui. A sexualização de uma médium adolescente incorporando uma morta gostosona? Agora é de uma garotinha de 8 anos. Sim, uma médium de 8 anos incorpora o fantasma de uma adulta peituda e fica com um DECOTE BIZARRO.

Mas nesta partida de agora, sou forçado a dar mais crédito pra ele do que eu dava antes. O 1º caso eu achava bem chato, mas é bacaninha sim, na pior das hipóteses ele é inofensivo. Costumava detestar o 3º caso. E agora entendo perfeitamente por que eu não gostei dele antes, mas mesmo assim, como eu fui capaz de não gostar dele?!?! Beleza, rola um triângulo amoroso com dois homens adultos e uma adolescente, maqporra. Sem contar que é muita volta desnecessária que ele te obriga a dar, meu deus do céu, se ele tivesse 1/3 do tamanho seria consideravelmente melhor. Valeu, não nego isso. Mas ao mesmo tempo, os motivos do assassino, a arma do crime, o método, as questões morais que ele me obrigou a lidar, tudo isso foi perfeito. Quando terminei ele eu tava destruído por dentro, o final acerta a gente em cheio no coração.

E o 2º e 4º casos são tão absurdos de fodas que chega a ser surreal. Questões como a chegada da vida adulta, famílias desestruturadas, suicídio, até onde estamos dispostos a ir pelos ideais que acreditamos, morte de pessoas queridas, doenças e tragédias causadas por condições merdas de trabalho, tudo isso percorre todo o jogo e é tratado com uma maturidade surpreendente. AINDA MAIS se lembrar que estamos falando desta franquia, que é famosa pelo senso de humor e pelos personagens caricatos.

Ace Attorney 2 é sim o pior da trilogia original, não é mentira. Mas essa é uma verdade pequena, não seria justo com o jogo a gente não alargar essa verdade. Também é verdade que ele faz coisas fantásticas que só uma continuação consegue fazer. O desaparecimento de Miles Edgeworth depois do final do 1º jogo. O fato de Phoenix e Maya terem aprendido com o que aconteceu nele, e já estarem mais maduros antes mesmo deste aqui começar. A introdução de ótimos personagens novos, e os relacionamentos entre eles e com o elenco que já existia. Tudo isso e muito mais são coisas Ace Attorney 2 tira de letra e passa com louvor.

É uma pena que ele tenha repetido e exacerbado os defeitos do antecessor. Se não fosse a mania de rankear e comparar os jogos, tenho certeza que ele seria lembrado com muito mais carinho.

Uma melhora exponencial pro primeiro título que nos apresentou o querido Cal Kestis e seu carismático dróide, BD-1. A trama aqui é melhor, porém a narrativa se torna um pouco redundante e perde a força que o primeiro conseguia manter muito bem.

Entretanto, o gameplay se torna mais gostoso, a exploração é fluída e é divertido demais fazer parkour e ir descobrindo os segredos que o mundo tem a se explorar. Gostei de não haverem dezenas de planetas gigantes, e o jogo consegue criar uma ótima experiência com pouco, o que me deixa muito feliz.

Meus maiores pontos de crítica aqui são o combate que ainda não é perfeito, e por vezes dá uma engasgada até sair direito, e o final que achei um pouco anticlimático. Talvez por quererem deixar mais pro próximo jogo? Não sei, mas ficou um ar de "Putz, é isso?" E claro, a performance sofrível no PC e as dezenas de crashes que me fizeram ter que fazer mta coisa de novo.

Pra mim, Jedi Survivor é a evolução natural de Fallen Order, com melhores gráficos, gameplay, movimentação e a história, que mesmo não sendo tão impactante quanto a primeira, consegue entregar algo muito competente, intrigante e divertido: Como Star Wars merece ser sempre.

Eu geralmente não listo nada que tenha a ver com mods ou coisa do gênero, mas esse mod aqui foi o que eu mais joguei dentro de Minecraft (o jogo da minha vida) e não tem como eu não falar sobre essa maravilha. Desde 2016, quando eu jogava - jogo até hoje - as ROMs de Pokémon através de emuladores, eu já havia entrado em contato com esse mod, mas o meu PC na época era podre demais pra rodar até mesmo no Singleplayer. No fim, eu tirava leite de pedra pra poder jogar, e tive boas memórias com meu primo jogando mesmo no singleplayer, cada um no seu mundo. 5 anos depois, finalmente consegui um PC decente e decidi entrar de volta no mundo do Pixelmon. Eu chamei um amigo pra jogar junto comigo em um servidor multiplayer que eu achei no Technic Launcher, e jogamos tanto no Pixelmon+ quanto no Complex. Tivemos memórias MUITO boas jogando aquilo, eu jogando e fazendo farm de beterraba pra vender e pegar grana pra comprar coisas na GTS enquanto ouvia de fundo um vídeo do Futirinhas, é com certeza a alma do ano de 2021 pra mim. O mod é MUITO bem feito, ainda mais quando jogado multijogador, se torna uma experiência bem melhor, e trazendo mais a competitividade e a jornada Pokémon. Hoje, dia 16 de novembro de 2023, eu volto a jogar com esse mesmo amigo, compartilhando boas memórias daquela maravilhosa época. Eu amo muito Minecraft, eu amo quem fez esse mod, eu amo quem fez o servidor multijogador massivo de Pixelmon. OBRIGADO.

Não esperava o impacto que me causou.
Mesmo sendo uma visual novel, ele tem um gameplay interessante mesmo que seja bem simples, você não escolher os diálogos pra progredir na história e sim fazer as bebidas e as bebidas que você faz mudarem os diálogos, além do jogo deixar você mesmo selecionar as músicas pra tocar e ser a trilha sonora, escolhendo o mood das músicas.
Mas é óbvio que a parte mais importante é a história, e ela é linda. O jogo se passa numa distopia capitalista, em um mundo controlado por corporações e que comandam uma polícia opressora com os civis, e o bar é um descanso pras pessoas em meio ao caos desse mundo, problemas cotidianos, de relações, trabalho, sexuais, familiares, muitos desses problemas sendo frutos desse sistema onde eles vivem, mas em meio a tudo isso, existe esperança, o tema central desse jogo. As pessoas tentando seguir em frente, porquê eles tem um ao outro, eles não conseguem mudar esse mundo, mas eles conseguem mudar a si mesmos e aproveitar a vida com quem o que elas tem e quem elas tem, não é sobre submissão, é sobre ter paz interior em mundo colapsando. Uma abordagem mundana de distopia, contrária a maioria das obras desse tema.
A própria sensação de jogar o jogo se encaixa no seu tema, é um jogo relaxante, confortante, assim como o bar é para os clientes, mesmo você as vezes atendendo pessoas horríveis, é interessante ver elas sendo elas mesmas e o que elas tem a dizer, sempre que eu ia jogar eu me sentia confortada, um conforto que eu senti com pouquíssimas obras. Os personagens são pessoas normais, buscando significado pessoal, ao invés de heróis e salvar o mundo, e isso faz eles serem tão relacionaveis, você consegue se identificar com eles, o jogo captura muito bem o sentimento de estar na casa dos 20 poucos anos, o sentimento de não saber o que fazer, não ter certezas ou muitas perspectivas, o dilema de escolher algo para se dedicar a vida, ser útil nos moldes do sistema capitalista e gerar lucro, ou simplesmente ser você e ter liberdade, fazer algo real pra você.
Esse jogo é sobre ser humano (mesmo com os personagens robôs, eles passam a mensagem), sobre se perdoar, não se prender a erros passados pra se punir e impedir de aproveitar o presente, não se prender no futuro, simplesmente aproveitar o agora e fazermos o que podemos.

Evil West pra mim, é um jogo clássico da era do Xbox 360. Personagens brutamontes com frases de efeito, paleta de cores desbotada, gameplay linear e movimentação bruta; E por essas e outras que fazem dele um jogo de ação e porradaria excelente, que puxa desde algo de God Hand até um Devil May Cry.

Meus maiores pontos de crítica aqui seriam a sua história que é enrolada demais, com capítulos bem desnecessários que não levam a história pra frente, o que acaba respingando nos personagens, que recebem pouco com o que trabalhar, não permitindo o jogador criar vinculos muito duradouros com eles. E também os puzzles que são bem aquém do esperado, e até realmente sem necessidade em um jogo como esse. Se a porradaria franca e o combate são o foco, pra quê perder tempo com puzzles bobos e cansativos?

Mas seus pontos negativos não abalam a ação ensandecida que é Evil West, com um combate absoluto e ágil, repleto de artimanhas e até mesmo uma Skill Tree, limitada mas bem funcional, que consegue te deixar animado em toda luta, mesmo com a pouca variedade de inimigos.

TLDR: Ótimo jogo, recomendo pra quem curte porradaria franca em vampiros arrombados.

A ideia de você estar jogando contra uma entidade em um jogo de raciocínio valendo a vida é bastante interessante, e a primeira vez que vi isso foi em Inscryption, que é um dos meus jogos favoritos. Sendo assim, seria difícil um jogo como Buckshot Roulette passar despercebido para mim.

O que mais me surpreendeu neste jogo foi como ele é justo, entregando um adversário inteligente não tão complexo quanto um bot de xadrez, mas inteligente em um nível tão natural que ele usa os itens corretos, conta as balas e pensa e executa estratégias como faria um jogador do outro lado da tela, aproveitando as chances a seu favor.

Todos os itens parecem muito bem pensados para o jogo, nenhum chega a ser quebrado, apesar de a sorte ajudar bastante, fazendo os itens certos aparecerem quando necessários. Mas caso não apareçam, você pode se virar com o que tiver ou entregar tudo nas mãos de Deus 🙏.

O jogo foca muito pouco na história, embora você perceba que ela existe, e acho que esse é o ponto em que gostaria de saber mais. Por que o nosso protagonista precisa de dinheiro? Quem é o cara olhando para a festa no corredor? E quem é esse ser chamado "The Dealer", cujo nome é bastante explicativo?

O melhor ponto foi que o jogo fez valer a pena o pouco conhecimento que tenho de probabilidade, mas parece um early access ou um jogo da Puppet Combo de tão simples e direto. Pelo menos é muito barato e em breve vão adicionar o modo multiplayer.

Esse jogo mostra que a brotheragem sempre prevalece e que não é porque você é um pênis que a vida precisa ser um saco.

The last hour of this game is unbelievably impactful. I was completely unprepared for that ending.

What a treat it was to play this game for the first time. Superb characters, a gorgeous score, wonderful art direction that just pops and an excellent story to boot. Joyous.

I will make a point to recommend this to my friends.