Final Fantasy 8 pra mim é um desastre. Tem muita coisa que acontece nesse jogo mas nada parece fazer muito sentido, mas isso ainda é Final Fantasy, tem muita coisa porca no meu ponto de vista mas muita coisa interessante. Pra mim, Final Fantasy é sobre amor e sobre um fim, muitas vezes não definitivo mas ainda sim sobre o fim, e também não sobre o amor entre relações, mas sim do sentimento em si e como tudo se resolve apartir disso. No primeiro, o amor ao mundo fez com que os guerreiros lutassem contra Garland pra salvar ele; indo um pouco mais adiante, em Final Fantasy 6 onde eu considero o pico narrativo da série até então, cada personagem tinha sua unidade de amor, nem todos amavam a mesma coisa mas lutavam pelo sentimento, ir contra literalmente tudo pra concretizar esse sentimento através das batalhas.

Em Final Fantasy 8, o amor é algo mais simples, é sobre a paixão. Tem muita coisa que realmente me deixa muito puto com o jogo, ele toma muitas convenções de roteiro e o sistema de junction pra mim é horrível, o disco 2 pra mim é uma bagunça e eu não me importo nenhum pouco com os personagens da party. Mas Squall e Rinoa? Eles são literalmente a engrenagem que faz o jogo existir, e o Squall tem um arco narrativo muito único, ele é o primeiro protagonista a realmente ser um protagonista. Em todos os outros jogos a história tava muito interligada em como a party interagia com o mundo, e claro que houve momentos que o protagonista interagia um pouco mais com o jogador do que a party, como em FF4 com o Cecil tendo um puta arco narrativo só pra ele pela primeira vez na franquia ou até FF7, que mesmo todos os outros personagens sendo explorados o Cloud ainda sim é bem significativo pra história mas ainda sim não é como se ele fosse um herói escolhido, o próprio jogo toma uma parte inteira pra desenvolver esse tema e só depois disso que eu realmente vejo o Cloud tomando um papel mais ativo na história. Squall até agora é literalmente um ponto fora da curva, todos os temas do jogo se resolvem nele e sempre voltam pra ele, tanto que ele e a Rinoa são literalmente os personagens da capa do jogo.

No final das contas, eu tive muita dificuldade de zerar esse jogo porque tem muita coisa nele que eu não gosto, mas é muito difícil pra mim falar mal de um Final Fantasy tirando raras exceções, é um jogo mediano mas que tem pequenos pontos altos pra mim, e por isso fico feliz que finalmente zerei ele e queria muito ver esse jogo só que melhor executado.

Apesar dos pesares esse jogo é bem bom; o começo é bem merdinha mas conforme você joga ele vai tomando forma e virando um puta dum eurojank.

O ponto mais alto pra mim do jogo é que ele tem uma atmosfera do caralho, tem momentos que eu fiquei realmente encabulado de saber que esse foi um dos primeiros jogos de uma empresa pequena, porque tem muita música atmosférica em várias partes do jogo, o que não significa que os mapas são bons. Pelo visto colocaram todo o dinheiro do jogo pra contratar a equipe sonora do jogo e esqueceram de fazer o level design; cada mapa é meio pornografico de tão gigante e no começo você não tem muita velocidade, então fazer a travessia é muito merda e muitas vezes até chato.

Tal qual o level design, a obra apresenta uma história bem qualquer coisa até chegar literalmente no final, não é que ela fica boa, mas você aprecia mais pelo "twist" que ela dá, meio que afirmando que os problemas da história são propositalmentes confusos. Faz sentido quando você termina, mas até terminar a história parece ter sido escrita com um pedaço de merda porque não faz sentido algum.

A gameplay também vai tomando forma conforme você joga e vai comprando novas armas e fazendo upgrade no seu boneco, atravessar um mapa vira uma brincadeira e não mais um trabalho. Muitos problemas dele são consertados quanto mais você joga, e por isso que esse jogo talvez não seja pra muita gente e eu achei que não era pra mim, mas caralho, immersive sim é legal, mais do que eu achei que seria, porque mesmo que eu esteja tacando o pau nele foi uma experiência muito foda.

Ainda quero jogar ele de novo mas por enquanto acho que tá bom, depois de um tempo eu volto pra ele aí e faço o final verdadeiro dele. Mas por enquanto eu gostei muito dele mesmo com muitos problemas de game design. Se tivesse um botão de "recomendo pra caralho" eu colocaria, mas repito o que eu disse, esse jogo não é pra todo mundo e faça-se um favor e procure um pouco do jogo antes de efetivamente jogar ele, porque até engrenar não vai ser uma viagem tão boa assim.

> Your legs are broken

"Change your way, it's gonna be alright..."

Esse jogo é decepcionante? RUIM?

Eu concordo que ele é meio linear e isso é meio problemático por ser um metroidvania, mas RUIM??????????????
A movimentação desse jogo é uma delícia, a gameplay é simples mas extremamente funcional e mesmo que muitos inimigos se repetem o jogo não é tão complexo ou alongado pra ser realmente um problema. Ele não ser tão longo acho que é um charme dele e a duração tá no ponto; gostoso demais.

Se antes eu tinha dúvidas agora tenho certeza: eu amo STG

Eu não consigo jogar Forbidden West sem querer cometer um suicídio, e me dói dizer isso. Eu não sou o tipo de pessoa que joga algo esperando o pior, na verdade eu sempre vou muito otimista pra sempre ter a melhor experiência possível; quanto mais jogos bons, melhor. Mas eu reconheço que nem sempre é assim e que jogos ruins precisam existir pra a gente poder entender o que é um jogo ruim versus um jogo bom. O primeiro Horizon junto do Second Son foram um dos meus primeiros jogos de PS4, e acho bastante importante traçar esse paralelo entre esses dois, pois tal qual no começo do PS4, o "fim" do PS4 tem o segundo Horizon e Ghost of Tsushima.

Não quero pagar de bom moço e dizer que eu adoro o Second Son, porque ele tem seus problemas e também porque eu já xinguei muito ele. Mas ainda sim eu consigo enxergar qualidades nele, mesmo que poucas. O mundo é genérico mas se levar em consideração o que esse jogo era pra época é do caralho ver e imaginar o que os jogos de mundo aberto poderiam ter sido, mas infelizmente quase nenhum evoluiu e continuou na fórmula batida. Ghost of Tsushima também. Mas os dois jogos tem algo que nenhum dos dois Horizon possuem: identidade.

É até hipocrisia falar isso depois de chamar eles de genéricos, mas tirando a estrutura do mundo aberto os dois jogos são bem únicos. Visualmente falando não tem um jogo sequer igual Ghost of Tsushima, e até hoje inFAMOUS é muito bonito e um pouquinho único em questão de direção de arte. A gameplay de cada um também não é uma revolução, mas são legais. Principalmente o Tsushima que traz toda aquela mecânica de stances. A história dos dois jogos é meio bunda mas os personagens são legais, e a ambientação do Tsushima é do caralho.

Dito isso, Horizon não tem nada. Nem esse nem o seu predecessor. Além de gráficos bonitos, esse jogo não tem porra nenhuma. Sim, a gente pode argumentar que ele tem uma puta identidade visual trazendo todo aquele maquinario futurista amalgamado ao cenário pós-pós-apocalíptico dele, porém com as selecionadas pessoas que eu conversei sobre o assunto a conclusão sempre é a mesma: sim, Horizon tem gráficos e direção de arte bonita, mas tudo isso é tão memorável que não dá nem pra se lembrar da maior parte do jogo.

A gameplay é um shooter em terceira pessoa só que com skin de Far Cry Primal e uma tentativa totalmente falha de fazer um Monster Hunter; os personagens são tão memoráveis tal qual meu primo João que eu nem sei se existe mesmo; todas as músicas são um peido molhado, é uma experiência legal ou excruciante no momento mas depois de um tempo a existência é tão insignificante que você não consegue definir o que foi. O peido molhado se perdeu no tempo, as memórias não foram apagadas, é só que seu cérebro sabe que é uma informação tão inútil que não vale a pena saber. Categorizando todo aspecto mais ou menos primordial pra todo jogo, eu não faço ideia do que realmente se salva. Talvez nada sem ser os gráficos. E sabe o pior de tudo? Todas as coisas que eu falei se encaixam pra os DOIS JOGOS.

Quando eu joguei Horizon em 2017 pela primeira vez, eu me senti cansado. Eu não joguei mais de 5 horas até dropar o jogo e achar ele no mínimo ruim e genérico. E o ÚNICO jogo de mundo aberto da geração passada que eu tinha jogado era inFAMOUS. Pode parecer que eu quero me mostrar uma mente superior dizendo isso, mas essa era e ainda é minha opinião. Meu ponto não é dizer que eu fui o primeiro a tacar pau nele, mas meu ponto é que ele não se escondeu como jogo ruim até o Twitter decidir que ele era, mas muita gente já achava isso bem antes de toda a polêmica dele começar. Anos se passaram e até que em 2020 sem nada pra fazer eu zerei o Zero Dawn e continuei achando muito ruim; basicamente zerei empurrando minha barriga.

Agora, dois anos depois de ter zerado ele, Forbidden West se trata de literalmente o mesmo jogo número 2. E não me entendam mal, na maior parte das vezes isso não é um problema. Mas a base pra se criar um segundo jogo é tão fodida que mesmo se fizessem Jesus ressuscitar ele não conseguiria fazer o milagre de consertar o jogo. Forbidden West é o primeiro jogo só que mais bonito, e eu poderia acabar aqui.

Se você odiou explorar caldeirões, você vai odiar explorar aqui. Se você odiou ter que catar plantinha nesse mundo rico em atividades chatas, você vai ter que fazer aqui. Não tem nada de exatamente novo no jogo sem ser uma ou outra ferramenta nova como uma extensão da sua vara pra poder estourar locais que antes você não podia acessar quase como uma chave. E também tem um gancho.... esse jogo tem um gancho!!! Eu acho que eu nunca vi isso em nenhum outro jogo!!!!

O meu ponto principal com tudo isso é que Horizon não inova, mas também não faz nada de bom, e se você já era um ávido odiador do primeiro jogo assim como eu, você não vai encontrar nada aqui além de depressão. E mesmo se você gosta desse tipo de jogo eu provavelmente não recomendaria ele pra você, já que mesmo sabendo que talvez minhas críticas sejam um pouco exageradas, elas não são sem fundamento, elas só são potencializadas por causa do meu gosto. Eu ainda não zerei mas eu fiz basicamente metade do jogo, e provavelmente é bem mais do que alguém deve jogar pra poder formar uma opinião sobre ele visto que é um jogo enorme e que quase nunca faz mudanças no seu núcleo. Eu tô pensando seriamente em esquecer da existência dele e nunca mais abrir essa bomba, mas eu vou me forçar até o fim pra ver o que vai acontecer e eu tenho certeza que não vai acontecer nada mágico o suficiente pra mudar tanto minha opinião.

Tem muitas coisas que deixam a experiência desse jogo frustrante, como qualquer Sonic. Mas ainda sim é um jogo que vale a pena ser jogado, principalmente se você jogou o primeiro Adventure.

A maioria dos problemas que eu tive com o primeiro foram consertados aqui, mas outros ainda não. Jogar um jogo do Sonic e só poder controlar ele ou o Shadow por 1/3 das fases mais ou menos é muito broxante; tem umas fases horríveis em questão de level design dos personagens que não são o Sonic tal qual o primeiro tinha, mas sei lá, esse aqui me cativou. Infelizmente o destino dos Sonic 3D já foi selado, e provavelmente vai demorar bastante até eu pegar outro que eu goste.

As maiores reclamações que eu tenho com ele são justamente as fases que eu citei, as que você controla outros personagens sem ser o Sonic, e nossa, normalmente você sai dali muito cansado. As fases do Knuckles e da Rouge são excruciantes no sentido mais literal da palavra possivel. A ideia delas é a mesma do primeiro jogo, mas as fases são estupidamente maiores agora e o radar só funciona pra uma esmeralda, então né...

Já as fases que você controla o Tails sofreram algumas alterações; agora você controla um robô. E é só isso mesmo. Eu não achei elas tão ruins assim. A única reclamação é que o robô é meio duro, mas fora isso elas são até que legais.

Mas cacete, as fases do Sonic são maravilhosas. Todo o tom do jogo é colocado logo na tua frente com City Escape, a fase inicial dele. O único problema é que as fases do Sonic são apenas algumas entre várias, então por mais que todas sejam espetaculares, é bem triste só poder jogar com ele a cada duas ou três fases.

Apesar disso, eu acho (???) que eu me diverti bastante com o jogo apesar dos problemas dele, o próximo da lista é o Heroes mas sinceramente eu não tô com esperanças nenhuma nele. Enquanto isso deixarei esse bem guardadinho na minha memória como o primeiro Sonic 3D bom que eu joguei.

Houve momentos que esse jogo me cansou muito, e por isso que mesmo ele sendo relativamente curto eu não tive a paciência de terminar ele de uma só vez. Eu admiro muito mais o primeiro Final Fantasy, mas eu gostei do que eu vi aqui. É um jogo bem direto mas tem muitos problemas de design e tem um puta combate tedioso; definitivamente eu não sei o que esperar do resto da série.

A princípio eu tava meio receoso pra jogar Parasite Eve porque por algum motivo na minha cabeça era um jogo ruim. E Parasite Eve não é ruim; é um jogo idiota, com uma premissa muito única e genial. Apesar disso, esse ar de idiotice permea por quase o jogo inteiro. Mas é uma idiotice muito excêntrica, e é isso que faz o jogo ser tão bom. Quem nasceu pra ser Resident Evil nunca será Parasite Eve.

(Gayathon #6 de 16)

Num geral eu acho esse jogo bem mais impressionante até que o World, e essa versão de SNES só reforça essa minha visão. O que esse jogo faz é um esculacho; transforma o jogo mais influente que já existiu em só uma agulha em um palheiro. O escopo das fases são bem menores se comparado ao primeiro, mas elas tem uma densidade elevadíssima. A única coisa que eu não gosto desse jogo são as fases de água, e eu acho que fases de água só são tão odiadas na indústria por causa desse jogo. Ou não. Sei lá. Talvez eu seja ruim

(Gayathon #5 de 16)

A história do jogo é decente mas sei lá, meio esquecível. Explorar a casa pra mim não foi muito legal; não é um jogo ruim, definitivamente, mas não foi um jogo que me pegou.

(Gayathon #4 de 16)

O começo tava muito divertido, mas quanto mais eu jogava mais a repetição de quadrado + botão de esquiva foi ficando chata e perdendo o brilho. Ainda sim é um jogo legal, mas se o combate dentro do jogo fosse um pouco mais diversificado ao invés de se ater apenas com a espada que tu tá usando, poderia ser muito melhor. Não num nível de complexidade como Devil May Cry 3 ou Kingdom Hearts 2, mas algo mais complexo ajudaria muito esse jogo, porque isso aqui tinha um potencial muito grande. Infelizmente não foi usado direito...

(Gayathon #3 de 16)

Eu quero que todos que não gostam desse jogo TOMEM NO MEIO DO CU. Dito isso também quero que TOMEM NO MEIO DO CU mais ainda quem gosta de Persona 5 mas não gosta desse jogo.

(Gayathon #2 de 16)

Antes de começar a jogar eu tive medo que as minhas memórias do jogo afetassem a experiência, que eu fosse sair decepcionado. Também achei que a nostalgia poderia fazer eu gostar mais do que deveria, mas no final minhas dúvidas foram cessadas; Donkey Kong Country cheira a infância, mas ainda sim é um puta jogo charmoso, desde gráficos até música. Morri bem menos do que eu tava esperando, impressionante como mesmo sem tocar nesse jogo por talvez 8 anos ainda sim eu lembrava de quase tudo do jogo. Provavelmente esse foi o primeiro jogo que eu zerei na vida, então eu tenho um carinho por ele.

(Gayathon #1 de 16)

É um jogo simples mas é legal de se jogar; entre esse, o 3 e o World acho que foi o que eu menos joguei na infância, então eu sempre tive uma curiosidade mórbida pra ver como que era esse. É legal e mais divertido do que eu pensava.

(Gayathon #0 de 16)