Em uma noite qualquer eu decidi que iria jogar Super Metroid por algum motivo; não me lembro qual. E que bom que eu fiz. Esse jogo não envelheceu um centímetro, tudo nele é tão atual que parecia que o jogo tinha lançado ontem. Definiu um gênero junto de Castlevania e não é só por status, isso aqui realmente é MUITO bom.

Eu me senti explorando realmente um outro planeta, nada faz muito sentido quando se trata da fauna e da flora, mas a atmosfera desse jogo é fenomenal, e o que faz isso principalmente é a música que te deixa engajado quando você deve estar engajado. A gameplay pode ser um pouco pesada e dura no começo mas conforme você avança, se acostuma com os controles e pega mais upgrades, a experiência vai melhorando e por não ser um jogo tão longo no final você fica com um gostinho de quero mais por provavelmente não ter explorado tudo e ver sua porcentagem de itens coletados e também porque ele acaba no momento perfeito, não te deixando com uma sensação de algo arrastado.

O backtracking normalmente é algo que me deixa com preguiça de jogar qualquer metroidvania, porque normalmente eu sempre acho meio pesado demais ou não intuitivo. Mas Super Metroid também é perfeito nisso; ele não te dá uma linha de diálogo, tudo você aprende na marra, mas é por isso que fica intuitivo conforme você vai jogando. Toda vez que você consegue um upgrade novo te dá vontade de pelo menos explorar os arredores pra ver se tem algo novo, e é genial a mecânica de wall jump existir desde o começo pra cortar vários caminhos e talvez tenha gente que tenha zerado e nem descoberto que isso existia. Fico muito feliz que isso exista, porque é uma puta experiência divertida.

Eu esperava que da trilogia do PS1 esse fosse o melhor, mas acabei me decepcionando e de alguma forma até o primeiro é melhor.

O level design dele é bem mais ou menos, e pra mim fica muito perceptível isso logo no começo do jogo onde ele te manda pra delegacia do RE2, mas em uns 10 minutos eu fiz tudo que tinha pra fazer ali; os puzzles basicamente são só backtracking. No primeiro jogo os dois cenários eram quase os mesmos, mas como você jogava cada um era muito diferente; no segundo, cada cenário complementa o outro num sentido maior das coisas, e nesse é meio complicado. Não existe outro cenário, só um, mas nesse dá pra fazer várias escolhas que mudam um pouquinho como tudo se desenrola, mas no final é a mesma merda. Pra complementar isso, adicionaram um sistema muito nada a ver de RNG, e em algumas salas específicas pode ou não pode spawnar uma quantidade X de um inimigo A ou B, mas de novo, isso no grande esquema das coisas não muda nada. O temido Nemesis que eu tanto ouvi falar é basicamente sair e entrar das portas... e se eu quiser matar ele eu ganho pedaços de armas que não servem pra quase nada já que não compensa usar elas.

Num geral não é um jogo ruim, mas dos três é o que eu menos jogaria de novo. Tem muita coisa que me incomoda nele, e também devido ao fato que me venderam ele como o melhor da trilogia original foi impossível não me decepcionar.

Eu não tenho muito carinho por muita coisa do Nintendo 64 por não ter tido muito contato com ele na infância; claro que há exceções, como por exemplo Zelda, uma das minhas franquias favoritas. Até hoje Nintendo 64 pra mim foi Ocarina of Time e Majora's Mask, mas agora vai ser só Sin and Punishment, apenas. Se todo jogo do 64 fosse assim eu só jogaria 64 até morrer.

Sin and Punishment é um pacote muito específico; uma gameplay viciante que te faz destrinchar pedacinho por pedacinho dela cada vez que você morre, uma história muito nada a ver com uma pitadinha de filosofia que um adolescente de 13 anos escreveria, música que fica na tua cabeça e o melhor de tudo: um visual muito único, talvez não bonito, mas único. Basicamente, esse jogo é muito foda

Talvez pela minha expectativa eu não gostei tanto quanto eu achei que iria gostar de Citizen Sleeper. Normalmente quando essas coisas acontecem eu sempre tendo a gostar mais do que o jogo se propõe a fazer ao invés do que eu tava pensando, mas como Disco Elysium é o única obra que eu posso comparar dentro do gênero, eu fiquei um pouco triste com a simplificação de sistemas comparado ao Disco Elysium; eu sei que não é uma comparação justa, mas é o que eu senti jogando. Tirando isso é bem claro que é uma ótima experiência, mesmo que mais pro final ele fique bem mais fácil e tire um pouco a tensão de sobreviver nesse mundo, e considerando que não é um jogo tão longo talvez alcançar esse ponto não seja tão difícil.

Eu vou logo colocar o pau na mesa e dizer que a melhor coisa desse jogo é de longe a trilha sonora, e todo o resto é ruim.

Agora falando sério, por mais que num geral eu acho que eu gostei, tem muita coisa que me incomoda nesse jogo. A história de início é legalzinha mas enjoa muito rápido e a segunda metade inteira do jogo é horrível, não te dá ânimo pra jogar. Eu só zerei porque eu tinha mais de 20 horas no jogo e queria ver até onde ia. O final é legal mas não acho que valha a pena passar pela tortura de "zerar" 5 vezes o mesmo jogo só pra ver a conclusão da história. Enquanto a história vai decaindo a gameplay vai melhorando, mas a gameplay também é tão intrínseca ao loop que mesmo que ela se expanda muito no capítulo 5 em diante ainda sim ela se desgasta muito rápido, porque você fica visitando os mesmos locais de novo e de novo e de novo e de novo até nunca mais parar sem nenhuma novidade realmente boa.

Enfim, tirando a trilha sonora tudo nesse jogo é beeem mais ou menos, então eu só aconselho alguém jogar se realmente quiser ver sobre o que se trata. É um Final Fantasy sem a sensação mágica da coisa que só aparece nos 20 minutos finais, basicamente. Eu tava pensando em jogar o Second Layer e o 2 em sequência desse, mas eu quero tentar esquecer por enquanto que esses dois jogos existem.

O segundo jogo melhora tudo que o primeiro tem pra oferecer; tem cenários de cair o cu da bunda, duas campanhas que realmente são duas campanhas, a gameplay em si não é tão diferente mas tem um feeling melhor, pelo menos pra mim. Só fiquei meio triste que esse jogo se propõe ser mais sério que o primeiro, o que normalmente não é um problema mas eu amei demais o feeling meio Evil Dead do primeiro jogo, então por mais que eu vim não esperando a mesma coisa ainda fiquei meio triste por isso. Achei meio curioso que o Mr.X só apareceu na segunda campanha já que o remake me fez criar uma imagem que RE2 é Mr.X.

Eu tenho meus problemas com Resident Evil, essa não foi a primeira vez que eu tentei jogar algum RE, mas foi a primeira que eu zerei algum. Dessa vez o jogo clickou comigo, e o melhor jeito pra descrever esse jogo é chamar ele de The Evil Dead dos videogames. Tive meus problemas com o controle de tanque e sinceramente mesmo depois de ter zerado não me acostumei direito, me frustrou um pouco mas o restante do jogo é surpreendentemente melhor do que eu esperava, sendo bem sincero.

"No one is looking around. Cry all you want. I will just hold on like this."

É muito fácil eu apontar erros no SC, mas também é muito fácil eu apontar qualidades nesse jogo. Primeiro de tudo esse aqui é uma continuação do primeiro Trails in the Sky, e por mais que eu normalmente não escreva visando dar spoiler, pode ser que tenha alguma coisa ou outra porque o jogo começa literalmente de onde o primeiro terminou. Se você não jogou, sai daqui e jogue.

SC é uma jornada que é quase que a explosão de uma bomba, todos os acontecimentos do primeiro jogo foram feitos para que esse jogo existisse. Todas as linhas de diálogo, explicações políticas e religiosas desse universo são de suma importância pra se entender SC, porque ele é sobre isso, uma jornada pessoal de vários personagens enquanto buscam a proteção de um bem maior que é, nesse caso, o país de Liberl.

A história tem muitos altos e baixos, mas os altos são bem mais frequentes que os baixos, mas talvez pra algumas pessoas aconteça o contrário pelo problema de pacing que talvez o jogo tenha. A primeira metade do jogo é muito sobre um episódio de Scooby-Doo, onde vamos para um canto e resolvemos um problema para tentar parar a Sociedade de Ouroboros. Por mais que eu não odeie essa parte, ela é claramente "pior" do que quando o jogo realmente engata. A segunda metade então é sobre o que os Enforcers da Sociedade estavam fazendo, e isso gera momentos lindos dramaticamente e outros de orgasmo visual.

Cada personagem no primeiro jogo teve um pouco do seu desenvolvimento próprio; sem entrar em muitos detalhes, pra mim quem mais se destacaram foi a Estelle e o Agate. A personagem mais desenvolvida foi a Estelle, mas de uma maneira muito única. Normalmente quando personagens meio bobinhos como a Estelle do primeiro jogo se desenvolvem eles acabam se tornando alguém um pouco diferente, mas ela é a mesma Estelle de sempre, só que adulta. É literalmente isso, não tem firula pra explicar o que ela se torna. Tudo do personagem dela tá nesse segundo jogo, mas ela foi forçada a virar adulta quando o Joshusa fugiu, porque ele era o cabeça dos dois, e agora sem ele, ela TEM que amadurecer. Só que é um amadurecimento que o personagem ainda tá ali, ela não se metarmofoseou em alguém mais frio, mas sim só ficou mais consciente e entendeu aos poucos como o mundo funciona. Já o Agate ele vai pro caminho contrário. Confesso que eu não gostei muito dele no primeiro jogo, mas o capítulo 5 me fez amar mais ainda a Tita e gostar demais dele.

Tudo que eu falei do primeiro jogo sobre o combate se aplica aqui, ele tem umas modificações mas é mais uma expansão do que um rework do combate. Tem mais magia e consequentemente mais pedrinhas pra coletar, aumentando muito a variedade das builds que você pode fazer. Cada capítulo você é obrigado a formar uma party com um ou dois personagens obrigatórios e isso ajudou demais pra eu tentar várias builds diferentes pra cada um já que todos tinham alguma coisa que diferenciavam eles falando mecanicamente.

A trilha sonora tá ainda melhor se comparada ao primeiro jogo, o que pra mim é um espanto. Eu percebi muito remix aqui e supriu muito uma necessidade que eu tinha com o primeiro jogo, que a maioria dos chefes não eram tão memoráveis quanto deveriam por causa dessa falta de música. O boss final desse jogo então é uma delícia, uma masturbação pra todo mundo que gosta de Final Fantasy.

Eu sinceramente não tenho mais coisa pra falar porque tudo que eu considero muito bom desse jogo é spoiler, então é meio difícil falar sem dizer das partes chaves da coisa. Minhas considerações finais é que é um jogo muito foda, eu tô bem curioso pra ver como o terceiro jogo vai se desenrolar, porque eu não vejo muito como continuar essa história.

Depois de olhar um pouco a categoria de JRPG do Steam e encontrar Trails in the Sky em promoção, vi que ele era um jogo bem barato e comprei. Mas eu não fazia ideia do que me esperava, visto que eu gosto de jogar tudo no modo cego, sem ler sinopse, talvez vendo umas imagens mas acaba aí. E então eu cai de paraquedas aqui, antes de começar a jogar eu não fazia ideia o que era The Legend of Heroes, mas eu fico muito feliz que eu aterrisei nesse lugar. Eu não faço ideia de como a série vai seguir, ou se vai manter o padrão de qualidade em 9 jogos, mas eu não ligo, porque eu vou jogar de qualquer jeito.

Esse foi um jogo muito divertido de ter jogado, ele tem uma vibe muito distinta que é muito difícil de se encontrar, sendo quase um Zelda com esse sentimento caloroso e receptivo, parecendo que quer você ali dentro e ama sua presença. Eu gosto muito de Zelda, mesmo não tendo jogado muitos jogos eu tenho um carinho bem grande pelos jogos que eu realmente joguei, então foi muito aconchegante jogar esse jogo e em alguns momentos relembrar as minhas aventuras em outros jogos que eu também gosto muito. As músicas são muito gostosinhas de se escutar, teve momentos que só de começar uma track nova eu parei pra escutar até a parte em que o loop aparecesse.

Por boa parte do jogo, ele é muito sobre ir em locais e resolver coisas, e por mais que num grande esquema seja meio desinteressante, uma história só sendo uma história é algo que eu gosto muito, então a parte que chamam de "chata" nesse jogo pra mim foi muito divertida de se jogar. Sim, ela tem um pacing muito lento e muitas vezes não parece ir pra onde ela quer ir, mas ela serve muito bem pra construir o mundo e os personagens. A parte mais interessante falando de forma mais crítica é o último capítulo, onde as coisas começam a tomar forma, mas de maneira alguma eu criticaria o restante dele porque foi o que me fez me apegar ao jogo como um todo.

O sistema de magia é muito divertido, tem sua complexidade sim e de começo parece que tem mais coisa do que deveria, mas quando você realmente entende como funciona o sistema dos cristais ele flui muito bem. O combate em si é bem rápido, parte disso por conta do modo turbo que o jogo oferece que funciona bem demais. Ele não é um Persona 5, mas se sustenta bem até demais. A única ressalva é o HUD que é meio estranho, mas aparentemente nos próximos jogos ele fica bem mais polido. Eu acabei de jogar Persona 1, então vir pra cá que tem um sistema de tiles que realmente funciona foi como tomar um galão de água depois de jejuar em um deserto.

O gráfico dele é muito bonitinho também, de começo é meio estranho já que a resolução de algumas coisas não batem com outras, mas quando você se acostuma ele vira um jogo bem bonito, principalmente porque ele mistura muitos estilos, tipo Xenogears, que é provavelmente o jogo que eu considero mais lindo do primeiro Playstation.

Dito isso, o final desse jogo é do cacete e caiu lágrimas, e eu fico bem ansioso pra o que vem depois. E desde já eu expresso meu desafeto por Cold Steel, que parece um jogo muito ruim. Grato.

Só pela gameplay eu já posso chamar esse jogo de bestial, pois é tão ruim que ele nega tudo que já foi feito até então. Isso é um jogo de PS1, e tudo bem que FF7 não tinha sido lançado quando essa coisa lançou pra se poder comparar, mas jogar ISSO depois de jogar o primeiro Shin Megami Tensei me fez ficar mais puto ainda com ele, porque de alguma forma um jogo de SNES com fama de ser datado conseguiu ser menos datado que isso.

O "primeiro" jogo de uma das sagas mais aclamadas hoje em dia nos JRPG foi uma experiência melhor do que eu tava esperando. A história pode não ser um primor, mas aborda temas bem estruturais pro resto da franquia, principalmente do conflito do bem e do mal. A gameplay sinceramente não foi tão ruim, e por mais surpreendente que pareça, eu achei até que divertida. Foi um jogo que eu gostei muito de ter jogado; mesmo não sendo perfeito eu fiquei muito satisfeito com o que me entregaram.

This review contains spoilers

Essa não é a primeira vez que eu jogo Persona 4, e nem a primeira vez que eu zero essa nova versão, e talvez tão pouco a última vez que eu zero esse jogo. Esse não foi meu primeiro Persona; quando eu joguei ele no PS3 ele era até o meu Persona menos favorito. Mas conforme eu cresci e fui jogando outros jogos e rejogando mais um punhado, esse sempre foi um jogo que cada vez mais de alguma forma veio tomando um lugar no meu coração, e eu não ligo mais pros erros daqui.

Persona pra mim na época do PS3 talvez foi o que me fez consolidar meu gosto com o que eu considero bom em um videogame, mesmo eu não gostando tanto mais assim do título anterior que envelheceu muito mal, que por ironia, seu sucessor envelheceu como vinho. Já existiu épocas que o terceiro game da franquia era meu favorito, e eu não vou tirar mérito algum dele, mas também esse aqui foi o Persona que eu menos gostava, pois é um jogo com um escopo muito mais simplório numa primeira vista se comparado ao seu antecessor. Ao invés de escalar uma torre e lutar contra um grupo misterioso, no quarto jogo somos obrigados a desvendar um mistério enquanto nos aventuramos nas profundezas da mente do ser humano. Às vezes podendo parecer algo trivial, mas com total certeza são pessoas que sofrem com seus próprios problemas e medos na sua própria cabeça. Problemas de identidade, problemas de aceitação, problemas de mostrar quem você realmente é e até problemas que mascaram seu nascimento e de onde você veio. Não importa qual seja o seu em específico, mas com certeza você vai achar um pra se identificar, nem que seja um pouco de cada.

Em momentos muito difíceis da minha vida onde eu procurava minha "raison d'être" sem entender o que realmente isso significava esse jogo apareceu na minha vida mais uma vez. Um significado muito novo que eu não tinha dado bola pra ele quando joguei a primeira vez. A busca do "eu" (ou da verdade) é o que move toda a história, e quando eu não sabia quem eu era e como encontrar aquilo que eu queria ser, esse jogo me pegou. É uma história que na superfície é muito simples, e com problemas de narrativa. É muito fácil não gostar dele pelos desvios que ele dá com o plot principal, mas é o que ele faz pra se tornar algo intimista para com o jogador.

Tem tantos momentos memoráveis nesse jogo que eram só os personagens problemáticos desse mundinho literalmente vivendo que é o que me fez amar e guardar tantas memórias boas desse jogo. Eu não me importo de tirar um dia só pra catar garotas na cidade pra aparecer o verdadeiro last boss do jogo quebrando a moto do Yosuke. Eu não me importo de ir pra praia e ver o Kanji sem cueca. Eu não me importo de tirar dois dias numa viagem sem ter conexão alguma com o plot principal, afinal de contas, é aqui que toda a potência do jogo se encontra. São nesses momentos que a gente consegue enxergar que os personagens realmente tão vivendo. Juntando isso com os eventos de social links a gente realmente consegue entender as dores dos personagens; ninguém é perfeito e talvez nunca será, mas não é por isso que a gente deve se estagnar. A vida é um carro que anda pra frente, nunca pra trás. Se no passado éramos algo, no futuro seremos algo maior, e não é do dia pra noite. Mesmo que você se esforce pra entender quem você é, talvez você realmente nunca entenda de verdade. E isso é assustador, mas ao mesmo tempo é o que te faz ter a vontade de continuar vivendo. A gente tá em constante transformação, vivendo altos e baixos, nós só precisamos viver e tentar encontrar aquilo que nos faz feliz no meio de uma tempestade que tenta mostrar o nosso pior.

É um jogo que eu não consigo mais jogar e ver o final sem me debulhar em lágrimas, porque eu não quero que acabe. Eu quero continuar ali pra sempre, naquela cidadezinha do interior repleta de vida. É um sentimento muito íntimo que poucas mídias conseguem me fazer sentir tão bem quanto aqui. Não é um jogo perfeito, mas é isso que faz ele ser tão bom, pois tal qual os personagens desse jogo, tudo apresenta uma dualidade de erros e acertos. É uma experiência que eu acho que todo mundo deveria ter. Eu amo Persona 4 com todas as minhas forças e eu tenho absoluta certeza que isso nunca vai mudar mais.