10 reviews liked by akiraa


Sem dúvidas uma obra única. Nunca vi algo se comunicar tanto com o seu leitor, quanto Muramasa. É impressionante como todas as dualidades sobre certo x errado, bem x mal, heróismo x vingança, santo x demônio, mudam totalmente sobre a perspectiva de cada indivíduo, até dos mais cruéis possíveis, e, é com isso que Muramasa se comunica com o leitor. Uma abordagem louvável. Os personagens só corroboram com isso, são humanos, e, por mais que muitos deles sejam um lixo, têm seus valores, crenças e defeitos, isso que os tornam tão bons.

Em produção, Muramasa é simplesmente maravilhoso, apesar do Mecha Design zoado em alguns dos Mecha, outros são lindíssimos, a mesclagem de 3D com 2D as vezes, são estranhas e conflitam, mas, quando bem feitas, se tornam eficazes. Já os CGs são do crl, printei os momentos CG da VN quase toda. OST impecável, trilhas sonoras muito memoráveis, algumas me marcaram muito, principalmente as vocais, um excelente trabalho tecnicamente.

Claro que nem tudo são flores. O maior problema de Muramasa, assim como quase toda VN, é o conteúdo ero. São poucas, mas algumas H-Scenes são desnecessárias ou sem sentido, apenas colocadas pelo fator mercadológico, algo padrão numa mídia que se sustenta por fanservice, feitiches bizarros e waifus, porém, tenho que pontuar que existem H-Scenes boas sim, onde o contexto é plausível pra existirem. Outro demérito é a inconsistência no pacing do texto, onde o que está acontecendo não avança em quase nada na narrativa e ficava cansativo de se ler, especialmente mais da metade do capítulo 3. A Rota Tyrant sem dúvidas precisava de mais desenvolvimento tbm.

Muramasa é um masterpiece e vale muito a pena pra aqueles que estão dispostos a quebrarem o preconceito por uma mídia que merece todas as críticas que recebe, porém, traz obras como essa.

正直に言ってしまうとアニメだけでよかったのではないかな、と思います。ARでできることに対してもうちょっとゲーム性出せたでしょー、という印象。

Metroid Fusion é mais linear que seu antecessor, com isso, sua exploração diminuiu consideravelmente, portas se trancam e locais ficam inacessíveis até você ter o que é necessário para avançar, porém, ainda existem diversos secrets para aumentar sua munição espalhados pelo mapa então a exploração não se perde totalmente. O mapa não tem uma interconexão tão interessante quanto em Super Metroid, justamente pela linearidade, além da ambientação manter um padrão, mas varia seus biomas e criaturas, impedindo-a de ficar repetitiva, não é tão Metroidvania, mas mantém a filosofia de design de um.

O gameplay melhorou alguns aspectos e piorou outros, como por exemplo, não ter o botão de correr torna mais complicado dar o dash para quebrar paredes, já do lado positivo, apertar um botão para poder usar os mísseis é muito melhor que abrir um menu toda vez que precisar trocar de arma, além de todas as habilidades do buster serem substituídas assim que você as pega, de resto, mantém todas as habilidades já conhecidas, além disso, as sessões de plataforma são bem melhores.

Tecnicamente é complicado, sem dúvidas tem um gráfico lindo, mas peca na ambientação e em criar atmosfera, principalmente por conta da OST fraquíssima e esquecível, mas isso é inevitável por conta das limitações do chip do GBA, realmente uma pena que o Sound Design tenha sido prejudicado.

A narrativa foi o que mais mudou em relação a outros jogos da franquia, em Fusion, tem um foco maior no que a Samus pensa de sua missão e na sua caracterização. É o primeiro Metroid que arrisca ter algum plot com mais texto e felizmente, acerta, fiquei feliz em como tudo foi feito.

Metroid Fusion é um Metroid diferente, mas mantém a qualidade que a franquia tem, jogo muito bom.

É excelente em todas as partes que um jogo precisa ser, desde: todo o início ao fim da narrativa, todo o plot dos personagens principais e até dos secundários, e pra ser sincero isso se aplica a todas as missões principais, e praticamente todas as sidequests também, e apenas pra citar outra prova do quão excelente esse jogo é, mesmo algumas sidequests que não são tão geniais ou perfeitas, ou que são um pouco menos memoráveis e/ou marcantes, ainda assim são muito bem feitas e pensadas, elas ainda são ótimas, todas elas, nenhuma destoa muito em qualidade das outras, todas me trouxeram uma boa experiência, algumas já de cara no início, outras mais perto da metade ou do fim, mas todas foram bem feitas e foram muito boas, tendo seus momentos de ápice, como eu disse. Acho que isso ajuda na identidade do jogo, até os personagens, e as muitas batalhas e lutas contra os bosses, até o diálogo dos personagens que são muito charmosos; no geral o jogo é muito bom, do caralho mesmo. Só não é quase perfeito por causa do quão desestimulante e arrastado é o esquema de upar as habilidades do modo Legend dos personagens , quanto do Kiryu quanto do Majima, a parte de grind da forma de luta secreta do Majima é mais divertida, mas não é muito melhor, e até você chegar lá, foram tantas horas de jogo que até deu o tempo de zerar o modo história do jogo com a gameplay repetitiva e totalmente quebrada do Breaker, parece que eles não testaram essa parte do jogo, mas mesmo com esses problemas, Yakuza 0 continua excelente.

Uma grande homenagem a Castlevania, em especial, Simon's Quest. Conserta todas as grandes falhas do jogo pelo qual se inspira, que era muito ambicioso pra época, logo, pecou muito no que queria ser. Infernax traz um mundo muito cativamente e brutal, com diversas missões que decidem o rumo da narrativa, graças ao seu excelente sistema de moralidade, te permitindo tomar diversas decisões e ações que afetam diretamente o destino daquele mundo e sua população.

O gameplay é excelente e responsivo, emula perfeitamente um jogo de NES, mas seu desafio é balanceado na maioria das vezes, vc não sente estar jogando algo injusto, existem diversas Dungeons e sessões de plataforma desafiadoras, porém, possíveis de se completar com prática e sua interconexão entre os mapas torna a exploração muito recompensadora, vc sente estar progredindo cada vez que os conecta. Seu sistema de upgrades te ajuda bastante na evolução de seu personagem, que além de intuitiva e divertida, é bem pensada e não torna o jogo fácil, no entanto, magias e poções de cura quebram um pouco seu ritmo, principalmente nas boss fights, já que graças a elas, vc pode ficar tomando dano e atacando o boss enquanto fica invencível por um curto período, te dando uma vantagem muito maior sobre eles. Me aprofundando mais sobre os bosses, eles são o ponto mais fraco do jogo, a maioria é extremamente fácil justamente por conta das possibilidades de cura, ou têm padrões muito óbvios, até o último boss é bem tranquilo por conta disso, o sistema de magia, upgrades e poções te da muito mais vantagem contra eles, faltou um pouco mais de balanceamento quanto a isso, tive mais dificuldade com inimigos padrões do que com os bosses.

Em estética jogo é lindo, pixel art maravilhosa, direção de arte muito expressiva, uso de gore e brutalidade bem aplicado, char/monster design belíssimos, mapas variados, onde cada um conta uma história sobre o mundo e OST que capta perfeitamente um jogo de 8 bits, tudo tecnicamente é do crl.

Infernax foi uma grande surpresa pra mim, um jogo excelente que vai passar no radar de muita gente.

Super Metroid extraí todo o potencial da franquia, por trabalhar em um hardware superior, os desenvolvedores finalmente executaram o que queriam desde o NES, um Action/Adventure rico em exploração.

A narrativa é uma sequência direta de seu antecessor do Gameboy e, por mais que não seja o foco, conta uma boa história e tem uma das introduções mais icônicas que vi, causa um impacto imediato assim que você começa o jogo.

A interconexão do mundo é primorosa, tudo se conecta de uma forma orgânica, cheio de atalhos e segredos, é muito recompensador explorar cada canto dele, os upgrades que vc ganha são demonstrados como funcionam na mesma sessão que os pega, ou seja, é um tutorial prático in game, fica claro como e onde usa-los, dificilmente deixando o jogador perdido, o mapa é uma adição mais do que bem-vinda, pois te localiza e mostra onde precisa ir, mas não te guia para achar os upgrades necessários para tal nem onde estão os itens para aumentar sua munição, mantendo a exploração natural. Um dos level designs mais impressionantes que eu já vi, ainda mais quando você coloca a época que o jogo foi lançado em pauta.

Em action, o gameplay é muito bom, finalmente tornou Metroid jogável, sem muitos problemas com exceção de falta de responsividade em alguns comandos, porém, é muito mais dinâmico no combate, te dando 5 posições diferentes para mirar, tiro carregado, variação de munição e um botão de correr, as sessões de plataformas têm um hit box problemático, no entanto. As boss battles variam entre desafiadoras e fáceis, só que são bem distintas em design, tornando-as únicas.

Já a dificuldade, não só dos bosses, como do jogo no geral, variam em cada sessão e, claro, nos upgrades e itens que vc têm disponíveis, é bem equilibrado de acordo com a progressão do jogador, caso sinta que tal sessão está difícil, é apenas pq você não está forte o suficiente ou não tem o que é preciso para avançar.

A ambientação é absurda, o sentimendo de solidão e perigo que o jogo passa através da atmosfera é brilhante, graças a direção de arte macabra com cenários que contam uma história própria do que aconteceu em Zebes, os seres que o habitaram e habitam. Outro ponto forte nisso é o sound design fantástico, os ruídos dos inimigos num silêncio completo, o som da chuva ou da lava, a OST misteriosa que te causa suspense ou apenas os ecos dos passos de Samus, tudo isso contribui muito para te inserir naquele planeta, é maravilhoso. Um trabalho técnico incrível.

Super Metroid é um jogo à frente do seu tempo e muito importante para a construção de seu sub-gênero, diversos Metroidvania usaram, usam e usarão o que foi feito aqui. Jogo excelente.

Sifu

2022

Estava esperando muito do seu gameplay e não me decepcionou, parece simplório, mas tem um combate muito técnico, onde cada detalhe é determinante, foi uma delícia aprender seus combos e técnicas defensivas, a satisfação de dar um parry ou desviar com sucesso de uma série de ataques para então contra atacar é do crl. O sistema de upgrades é variado, onde cada um é útil pra inimigos especificos e principalmente, os bosses, onde para alguns é mais do que necessário. Por falar nisso, suas boss fights são criativas, cada uma te obriga a dominar uma mecânica fundamental para vencê-los, com exceção do quarto boss que é puro rush. O sistema de envelhecimento combinou bastante com a temática do jogo e principalmente com o objetivo principal de seu protagonista, além de ter um fator replay válido, porém, cansativo, alguns podem desistir de dominar cada level pq realmente é uma tarefa árdua. Existem alguns problemas como o parry ser preciso até demais ou a hitbox não corresponder as vezes, mas nada que afete seu gameplay como um todo.

Sifu tem uma narrativa bem direta, trata-se de vingança, bem na vibe de um filme de ação mesmo, o que de forma alguma é um problema, principalmente pq trata dessa tema muito bem, além de passar uma bela mensagem.

A direção de arte de Sifu é fantástica, um uso de cores incrível com transições de cenário belas e impactantes, além de background art linda, já a OST, é maravilhosa, cada música passa o feeling de vc estar jogando um filme de Kung Fu épico e empolgam os embates.

Um jogo difícil, mas recompensador para aqueles que querem se aprofundar em seu excelente combate. Recomendo muito.

Visualmente lindo com uma OST ótima, porém, o level design é o maior aprimoramento. As fases funcionam em 2.5D, um recurso que aumentou muito as possibilidades de manobras e caminhos possíveis pra se explorar, com diversos atalhos, locais tanto na vertical quanto na horizontal o tempo todo, variando as possibilidades, áreas quebráveis que liberam novos caminhos, além disso, novos recursos como o Wallride, manobras de cima a baixo com rampas, giros em 360, manual melhorado, assim podendo ser utilizado nas escadas e troca de grid, tornando seu gameplay mais rico do que em OlliOlli 2, ainda sim, tem seus defeitos em outros aspectos.

A quantidade exagerada de textos que pouco agregam, onde apenas são comentários cômicos entre os personagens ou tutoriais e dicas de manobras demonstram que a ausência de texto ou uma suposta história nos anteriores, tinha motivo. Simplesmente não combinam com a proposta do jogo, logo, torna tudo isso irrelevante, apenas são planos de fundo pra justificar as fases, algo que se justifica por si só apenas jogando. Os próprios personagens são sem graça tbm, apenas esteriotipos típicos sem nenhuma personalidade própria ou carisma, nesse ponto, OlliOlli World tentou ser ambicioso demais sem saber o que queria com tais recursos, criando problemas em sua estrutura que os outros jogos não tinham.

Lost Judgment aborda seus temas da forma mais orgânica possível, é impressionante como o bullying é trabalhado tanto de forma social quanto científica, o desenvolvimento de todos os adolescentes do Seiryo é uma jornada linda e emocionante, mas não é só isso. O jogo aborda justiça e ética de dois pontos completamente diferentes, onde as duas teses tem argumentos completamente plausíveis, porém não existe uma resposta certa, onde as falhas do sistema prejudicam vidas e a negligência de alguns transforma outros em pessoas repletas de ódio pelo mesmo, mas que têm motivos pra tal, por muitas vezes questionei minha moral por conta disso. A escrita de seus personagens é brilhante nesse sentido tbm, pois é o que da vida a esses questionamentos, e por falar nisso, Lost Judgment tem um dos melhores elencos que já vi num jogo, a grande maioria dos personagens é muito bem desenvolvida e aqueles que são mais funcionais, executam sua função com perfeição. Agora falando um pouco do conteúdo secundário, está fantástico e divertido como sempre, mas acredito que o ápice da franquia é feito em Lost Judgment. As School Stories além de divertidas, executam muito bem a ambientação escolar, cada uma aborda um tema diferente, insegurança, problemas familiares e até mesmo morte, seus personagens tem motivações que fazem sentido e arcos próprios que se desenvolvem de forma incrível. Além de tudo se juntam no final formando um mini arco extremamente importante, que aborda fobia social, onde um dos melhores personagens não só do jogo, mas da franquia, ganha um destaque imenso. É um conteúdo melhor roteirizado que muito jogo full por ai.

O combate foi aprimorado e agr ta mais dinâmico, adição de counter pra bosses, sangramento e um novo estilo são bem vindas, este que é incrível de se usar e ainda tem uma função narrativa muito criativa. As investigações deixam a desejar e as perseguições ainda são qualquer coisa, mas adorei o parkour. Os minigames são maravilhosos, menos o do clube de robótica, esse foi um pé no saco, IA roubada demais.

Agr falando de produção, Graficamente, o jogo é lindo, não tem muito que falar, é Dragon Engine, óbvio que vai ser lindo como todos os outros. A OST é impecável, muitas vão ficar na minha cabeça por semanas, fazia tempo que não ouvia tracks tão marcantes. A direção dosa o timing cômico com maestria, tem cenas de drama impactantes, um bom build-up de tensão/suspense, bom uso de QTEs com coreografias lindas. Não vejo problemas técnicos além de alguns bugs, mas nenhum prejudicial.

Lost Judgment é mais uma obra-prima do RGG Studio, se a franquia parar por aqui, está mais do que perfeito. Um projeto digno de ser o último do Nagoshi no estúdio.

Tive sentimentos mistos com The Last of Us: Parte II. Seu gameplay envolvendo TPS é funcional e satisfatório com um level design amplo e que extrai o máximo de suas capacidades, com uma exploração recompensadora graças ao sistema de upgrades, IA boa na medida do possível, algumas vezes cega, mas os inimigos são espertos e sempre procuram te flanquear se estão em maior número assim que te veem. Porém, o gameplay tem seus problemas. A escassez de recursos é inexistente, são fáceis de encontrar e vc quase sempre está cheio deles, não é pq a quantidade de munição e items craftáveis é baixa que existe falta deles, é meramente uma ilusão. A ideia de locais mais amplos pra se explorar cria uma falsa sensação de liberdade, muitas áreas que deveriam ser de fácil acesso, não funcionam, como um simples pulo ou até mesmo descer um degrau que não foi programado pra responder sua ação, mas isso não torna seu gameplay ruim, apenas são pontos válidos.

Em relação aos gráficos, sem dúvidas é o jogo mais lindo que já joguei dentro da proposta de ser realista. As expressões são perfeitas, como os personagens reagem a cada ação ou ao ambiente, até mesmo suas próprias ações corporais. O sangue dos inimigos espirrando, a chuva batendo, os passos, a grama, tudo é extremamente detalhado, mas, tem suas falhas. É absurda a quantidade de NPCs repetidos, da pra encontrar mais de 5 iguais na mesma sessão. Essa deficiência está presente no momento que vc abre o jogo até sua conclusão, é uma falta de variedade inacreditável.

Depois dos elogios, vem meu principalmente problema com o jogo, seu plot e personagens. A quantidade de conveniências de roteiro absurdas incomoda, desde o começo até o fim, são inúmeras, o que torna várias situações ilógicas, por falar em ilógicas, as decisões tomadas por alguns personagens fogem totalmente de sua própria caracterização, apenas pra servir ao plot, prejudicando demais seu roteiro em prol da mensagem. Já citando-os, 80% do elenco de personagens secundários são plot devices, onde apenas servem ao roteiro ou as protagonistas, com profundidade nula, personalidades genéricas, conflitos rasos e mal explorados, as relações românticas são patéticas e melodramáticas e a "amizade" entre os personagens não é genuína, com diálogos pobres durantes quase todas as sessões que intercalam o gameplay, sobrando apenas Abby, Ellie e Lev como os únicos personagens de verdade do jogo, com jornadas e conclusões interessantes, claro que tenho ressalvas até quando a isso, mas não irei spoilar. Já seu sub-plot envolvendo os Serafitas e a WLF é mal usado, cuja única função é introduzir uma temática envolvendo preconceito, que é bem executada, mas a guerra e o ódio entre essas duas facções não é natural, e pra completar, ainda tem a introdução de uma terceira facção totalmente descartável. World-building estranho e sem sentido, muitas vezes nem parece um mundo pós-apocalíptico de tantos recursos que os dois grupos principais têm, é contraditório para com a proposta do próprio mundo.

As cartas e documentos encontrados que deveriam enriquecer a lore, na maioria das vezes dão informações que os próprios personagens passaram/passarão em algum diálogo, em outras ocasiões, são cartas genéricas de dor e sofrimento num apocalipse. Dentro disso tudo, ainda tem o óbvio apelo emocional forçado pela narrativa, com diversos momentos onde tanto a violência, quanto o drama, são meramente pra manipular o jogador em prol de envolve-lo na narrativa. Não vou me isentar de comentar no que o plot acerta, no entanto. Tem diversas cenas bem dirigidas, principalmente quando envolve a Abby e suas motivações, o que a tornam a melhor personagem do jogo facilmente. A direção tbm entrega bons momentos pra Ellie e, apesar do pesares, o final condiz com o que foi trabalhado entre as duas personagens durante todo o jogo e é o menor dos problemas no meio de um monte deles.

Em conclusão, The Last of Us: Parte II não foi o lixo que eu imaginava, tive momentos proveitosos graças a direção, gameplay, level design, partes especificas do roteiro e temática, mas, ta longe de ser uma obra-prima como pintam por ai.

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