Simplesmente o jogo perfeito pra mim.

Halo transformado em Breath of the Wild e é sensacional. Um segundo jogo vai ser ainda melhor, mas Ininite consegue provar que a ideia é boa com uma execução majoritariamente ótima

The Artful Escape é fofo, divertido, querido, lindo, maneiro, bem feito, inteligente e conta uma história muito legal naquele estilo coming of age. E melhor: dura umas 4 horas – não precisa de mais.

Meu jogo favorito do ano é também um dos meus favoritos de todos os tempos. Quero falar mais sobre, em breve.

Ambicioso e claramente feito com muito esmero. Tem que se elogiar muito por conta disso. Infelizmente – e isso vem de alguém que estava muito animado pra Twelve Minutes há anos – o jogo não funciona como deveria.

Ele acaba somando o que há de pior nas mecânicas em adventure games dos anos 90 (pixel hunting, principalmente) com uma história que simplesmente se baseia no twist pelo twist, no choque pelo choque... e no final das contas tenta trazer uma reflexão — mas falha miseravelmente.

Me lembrou M. Night Shyamalan. Você não gostaria que algo te lembrasse de M. Night Shyamalan.

Em resumo: eu gostaria de ter te amado, Twelve Minutes. Mas não rolou.

O estilo visual, a história e a trilha sonora me agradaram demais. Mas o gameplay... putz, não funcionou pra mim at all. É ruim de controlar, o que faz o esquema roguelike se tornar frustrante pra caramba.

Tem jogos que conseguem me pegar de jeito: Death's Door é certamente um deles.

Animado desde os trailers – mas com um pé atrás por acreditar que era um roguelike – fiz a pré-compra por conta do desconto na loja do Xbox. Quando descobri que não se tratava de um roguelike, aí fiquei ainda mais animado.

Mas foi jogando que me apaixonei completamente. Death's Door é um Zelda indie. Tem coisa melhor?

Me apaixonei pela trilha sonora, que pontua cada momento com a força e delicadeza necessárias.

Me apaixonei pela linguagem visual e direção de arte, que criam um visual bem Studio Ghibli, fantasioso, interessante e com personalidade.

Me apaixonei pela história, que traz temas (no subtexto) como o sentido da vida e o valor do trabalho, provocando reflexões sem palestrinha ao mesmo tempo que apresenta e desenvolve personagens carismáticos, divertidos, engraçados e complexos. Se você acha que o corvo principal parece divertidíssimo, não tá preparado pra conhecer outros personagens dessa história.

E, principalmente, me apaixonei pelo gameplay: rápido, dinâmico, divertido, recompensador. Unindo as qualidades exploradoras de um Metroid e de um Zelda, o combate inteligente e exigente de Tunic (Souls-like, talvez), e o balanço entre explorar o ambiente e bater sem dó nos inimigos de Doom. Brabíssimo.

Death's Door é tudo que eu queria. É o meu Hades. Me prendeu de início ao fim – e até depois do fim.

Só faltou um mapa, né?

Até agora, meu jogo singleplayer do ano.

Mais para uma instalação interativa em um museu do que um game mainstream. Aí sim.

Um espetáculo visual e auditivo como nunca vi – a trilha sonora é de outro mundo. Uma história que engaja, questiona e faz pensar – usa o gênero noir como ponto de partida para gerar observações metafísicas bem Carl Sagan.

Interatividade simples, point and click. Em alguns momentos, em uníssono com áudio/imagem, cria experiências magníficas e inesquecíveis – e, em outros, é simplista demais e pouco interessante.

Gosta de uma coisa meio avantgarde que brilha ao ousar e criar algo totalmente novo? Vai lá jogar – mas cuidado que o jogo tem uns bugs aqui e ali.

Lindíssimo. Trilha, história e arte se juntam pra trazer uma experiência extremamente memorável.

A jogabilidade é muito bem desenvolvida, os controles bem pensados e você se sente recompensado ao passar por uma parte dificílima – foram poucos os momentos frustrantes por causa da dificuldade.

Adorei muito e tô pronto pra jogar Will of the Wisps.

Me deu saudade de Forza Horizon.

Era muito possível eles simplesmente requentarem Doom 2016. Seria ruim? Não. Mas a galera na id resolveu meter o doido, ligar no 220v e conseguir deixar Doom 2016 ruim por comparação – Eternal é completamente maluco.

Esse jogo é exigente, engajante, vibrante, divertido. Se em Doom 2016 você começa a sentir o jogo se repetindo, em Eternal você sente que cada segundo depende de como você usa o cérebro. A jogabilidade tem um skill ceiling absurdo. A história é bem contada e o lore me interessou tanto que li tudo no Codex.

Sei lá, se você gostou de Doom 2016 e não tem medo de se sentir um péssimo jogador por algumas horas – o combate de Eternal é muito mais complexo e exige pensamento –, esse jogo é must-play. Bom demais, demais, demais.

Sempre gostei de jogos de Star Wars – mas recentemente nenhum deles me apeteceu.

Dei uma chance a Jedi Fallen Order. Depois de umas 4h de jogo, desisti: achei que não ia me acostumar com a mecânica de combate a la Dark Souls. O resto do jogo tinha me impressionado muito, porém: a ambientação, os personagens, o sentimento efetivo que o jogo passa de que você tá controlando um Jedi em formação.

Um mês depois, resolvi dar uma segunda chance e tô bem feliz com essa decisão! Depois de acostumado com o combate – e passando a gostar das mecânicas, veja que incrível – o jogo se provou bom demais do início ao fim.

Recomendo a qualquer um que goste de Star Wars ou tenha um interesse paralelo na saga.

2016

Antes tarde DOOM que nunca.
Uma delícia de combate e ridículo demais – no bom sentido.

O melhor co-op que já joguei. Diversão do início ao fim, gameplay diferente a cada nível, uma história fun e bem maluca. Bom demais.

Simples, bonito, com uma história legal e que emociona. Deu muito certo.