Observation é um jogo diferente, que te coloca no papel da Inteligência Artificial responsável por uma estação espacial onde algum tipo de acidente misterioso aconteceu. Seu objetivo é ajudar uma astronauta em meio ao caos e você faz isto "saltando" sua visão entre as câmeras e sensores da nave e manipulando seus sistemas de uma forma muito interessante e criativa.

Entretanto, a história que me cativava perdeu força em seu terço final, quando ela se perde um pouco para chegar no desfecho desejado, faltando um melhor trabalho na construção dos eventos.

É uma experiência breve e interessante, mas que deixa aquele gosto de que poderia ser melhor aproveitada.

Lost in Random apresenta uma história muito simpática em um mundo criativo e com personalidade. Entretanto, a criatividade do combate misturando ação, cartas e roladas de dado se esgota muito rapidamente tornando boa parte do jogo maçante.

Final Fantasy VII Rebirth aprimora de forma grandiosa tudo que o anterior (Remake) fez. Para quem jogou o jogo original, todos os principais beats da história estão ali, mas com twists que oferecem um frescor muito bem vindo.

Foram 108 horas de jogo que valeram cada minuto e culminam com um final tocante e com gosto de quero mais.

Um remake a altura do clássico jogo de terror espacial. Melhorias no gameplay e sistemas das armas mostra um entendimento claro dos pontos positivos e negativos do jogo original, criando uma experiência incrível que só aprimora sobre ele.

Uma boa evolução em relação ao Remnant: From the Ashes, focando nas qualidades e resolvendo alguns problemas do jogo original, com inimigos comuns menos punitivos combinados a inimigos chefes mais interessantes.

Para quem não jogou o primeiro, trata-se de uma espécie de Souls Like Third Person Shooter com vasto conteúdo mesclando elementor criados proceduralmente ou a mão.

Uma narrativa interativa que te coloca na pele de uma exploradora em uma misteriosa ilha atrás da expedição desaparecida do seu marido. Os mistérios são interessantes, surpreendentes e prendem a atenção por toda a duração desta aventura.

Uma experiência rápida no mundo de Silent Hill, com vibe de Narrativa Interativa. É bacana, mas poderia ser muito melhor. Explora temas importantes, mas com pouca sutileza e textos pouco inspirados.

Vale por ser gratuito e ter entre 2 a 3 hrs.

Um spinoff da série Yakuza/Like a Dragon para contar a história de Kazuma Kiryu entre Yakuza 6 e o Like a Dragon (7).

É um jogo bastante derivativo, aproveitando cenários dos jogos anteriores e sem acrescentar muito a série. A história principal é mais curta que o normal para a série e o conteúdo opcional é mais simples e repetitivo.

Se você gosta da franquia, vale a pena jogar... mas é um péssimo ponto de entrada para a série.

Dodgeball Academia é como um jRPG simples, curtinho, com uma dinâmica de combate divertida (misturando ação e esporte) e repleto de carisma e simpatia. Quando suas mecânicas começam a cansar, ele termina e deixa uma marquinha gostosa na memória.

The Forgotten City é criativo e interessante, embora herde um pouco do estilo desengonçado e duro da plataforma na qual ele se originou (como um mod de Skyrim).

Um microRPG no qual o foco é o diálogo e o encadeamento de eventos, sobre o qual não posso falar muito, porque sua experiência será melhor o quanto menos você souber sobre o jogo.

Jogue e divirta-se, porque vale a pena.

SHADOW OF THE BEAST - Uma reinterpretação mediana do clássico da Psygnosis, mais focado em combate, com pontuação, combos multiplicadores, bônus e etc.

O sistema de combate é interessante e visceral, quase como um jogo de ritmo, mas que cansa antes da duração total do jogo.

Um grande potencial, minado por falta de polimento e problemas técnicos. Jedi Survivor melhora a boa base construída em Fallen Order e entrega um jogo divertido e com a vibe certa para Star Wars... quando as quedas de frames e bugs frequentes não atrapalham a diversão.

Disco Elysium combina o conceito de um point & click com mecânicas de cRPG e emulação de RPG de mesa em um jogo narrativo, focado em diálogos e escolhas.

Em um mundo extremamente político e cheio de nuances, um policial acorda de um estupor alcoólico para se descobrir parte de uma investigação de assassinato que irá se revelar em algo muito maior.

Disco Elysium é bem escrito, inteligente, bem humorado, meio maluco e muito interessante, colocando você contra a parede e cobrando seu posicionamento em temas complexos e sem uma resposta certa clara.

A obra-prima da Remedy, Alan Wake II une survival horror, terror, investigação e uma narrativa fantástica e emaranhada, cheia de revelações, twists e toques de humor.

Meu jogo do ano de 2023, sem dúvida alguma.

Um roguelite-lite com mecânicas pensadas para reduzir ao máximo a frustração do gênero, Children of Morta é um jogo de ação, com múltiplos personagens e uma história cativante sobre família.

Se você não curte roguelike por causa da frustração, Children of Morta pode ser uma boa porta de entrada para o gênero.