Disco Elysium combina o conceito de um point & click com mecânicas de cRPG e emulação de RPG de mesa em um jogo narrativo, focado em diálogos e escolhas.

Em um mundo extremamente político e cheio de nuances, um policial acorda de um estupor alcoólico para se descobrir parte de uma investigação de assassinato que irá se revelar em algo muito maior.

Disco Elysium é bem escrito, inteligente, bem humorado, meio maluco e muito interessante, colocando você contra a parede e cobrando seu posicionamento em temas complexos e sem uma resposta certa clara.

A obra-prima da Remedy, Alan Wake II une survival horror, terror, investigação e uma narrativa fantástica e emaranhada, cheia de revelações, twists e toques de humor.

Meu jogo do ano de 2023, sem dúvida alguma.

Um roguelite-lite com mecânicas pensadas para reduzir ao máximo a frustração do gênero, Children of Morta é um jogo de ação, com múltiplos personagens e uma história cativante sobre família.

Se você não curte roguelike por causa da frustração, Children of Morta pode ser uma boa porta de entrada para o gênero.

Em Spider-Man 2 a Insomniac entrega uma sequência a altura para Spider-Man e Miles Morales, elevando a jogabilidade desde o combate até a navegação pelo cenário, onde simplesmente ser o Homem Aranha naquela Nova Iorque é divertido e empolgante.

A história está no nível dos dois primeiros jogos, mas oferece uma visão mais intimista dos humanos por trás das máscaras e das pessoas por trás deles, como a Rio Morales, MJ e a Hayley. Acima de tudo, a Insomniac parece entender o que faz o Homem Aranha ser incrível.

Phantom Liberty leva Cyberpunk 2077 para ainda mais perto do jogo que havia sido prometido antes do lançamento, construindo em cima da base aprimorada do Cyberpunk 2077 2.0 e entregando uma história que remete aos clássicos filmes de espionagem, onde ninguém é confiável e todos possuem agendas secretas.

Uma viagem pela nostalgia, com uma pegada que remete muito aos clássicos jRPG de 16-bit, principalmente Chrono Trigger, mas com uma pitada de ideias modernas como um melhor gerenciamento de pontos de magia e combate mais interativo.

Sea of Stars não é surpreendente como The Messenger, o jogo anterior da Sabotage Studios, mas exala o mesmo capricho e competência, com uma história bacana muito divertida e um gameplay que agrada do início ao fim.

Embora afaste-se do JRPG na direção de um jogo mais focado em ação, o título deixa claro que entende o que faz um grande Final Fantasy.

Personagens carismáticos e inesquecíveis, uma história incrível em um mundo crível e relacionável, trilha sonora épica. Some isto a um sistema de combate interessante e batalhas épicas contra chefes e fica até fácil esquecer os pontos baixos do jogo, como não recompensar bem a exploração e as side-quests rasas.

Final Fantasy XVI une-se a Final Fantasy VI e VII como meus títulos favoritos da franquia.

Entre um dos piores que joguei este ano, Stranger of Paradise tem uma boa intenção ao tentar contar uma espécie de prequel do primeiro jogo da série Final Fantasy, ao mesmo tempo em que une este conhecido universo a um sistema de combate que lembra outros jogos do Team Ninja.

Entretanto, o resultado acaba sendo um jogo sem muita personalidade e desinteressante. A história é qualquer coisa e o personagem é um dos protagonistas menos gostáveis dos tempos recentes. O combate é fácil e repetitivo, mostrando seus melhores momentos apenas nos combates com os chefes. O sistema de jobs é sem graça e o fluxo constante de equipamentos e recompensas faz com que nada importe além do botão de otimizar equipamento, já que você não utilizará nenhum item por mais de 5 ou 10 minutos de jogo.

Infelizmente, um grande potencial desperdiçado.

Não sou um grande fã da série, mas de todos os Diablos que joguei, este foi o mais divertido porque parece atualizar o jogo (que basicamente era um point & click) para os consoles, exigindo mais do posicionamento e uso dos poderes.

Embora eu acho ele entediante para jogo solo, foi muito divertido com os amigos.

Meio card game, meio jogo de suspense cheio de quebra-cabeças com elementos de roguelight, Inscryption surprende a cada virada de curva com ideias originais e quebras da quarta parede.

Endling é uma experiência breve, de cerca de 3 ou 4 horas, sobre sobrevivência. Uma mãe raposa precisa cuidar de seus bebes em um mundo inóspito no qual os recursos são extremamente escassos e o perigo é sempre presente.

Mecanicamente simples, esteticamente lindo, Endling passa de maneira muita intensa sua mensagem sobre ecologia, preservação e nossa responsabilidade em cuidar do mundo no qual vivemos.

Difícil falar sobre Outer Wilds sem dar spoilers... mas é um jogo sobre exploração espacial no qual seu principal recurso é o conhecimento.

Explore de forma não-linear uma pequena galáxia com planetas curiosos e interessantes, sem qualquer bloqueio mecânico que impeça seu avanço, enquanto aprecia a beleza do movimento dos astros e a música de seus companheiros.

Há tempos um jogo não me causava de forma tão intensa o sentimento de ansiedade e maravilhamento diante de uma descoberta.

Um incrível sequência para o primeiro jogo, Rogue Legacy 2 preserva as ideias de "rogue-light", premiando as runs do jogador e fazendo com que derrotas não sejam totalmente desperdiçadas, e aumenta a gama de possibilidades com novas armas, classes, poderes e muito mais!

Plataforma simpático e divertido, repleto de boas ideias.

A Hat in Time deixa à mostra sua origem indie... tem problemas de polimento e as vezes a movimentação da personagem e câmera atrapalham o jogo. Mas deixando isto de lado, é um plataforma repleto de boas ideias, onde cada capítulo oferece propostas diferentes, como elementos de furtividade, exploração, agilidade e etc, tudo pontuado com um humor leve e divertido.

Um bom remaster para um jogo incrível.

Alan Wake conta a história de um escritor que ao buscar o sossego em uma cidade pacata com a sua esposa, se vê dentro em uma história de mistério e terror sobrenatural a qual parece ter sido escrita por ele mesmo.

Um ótimo preparativo para o Alan Wake 2.