Um bom jogo de terror espacial. Ele queria ser DeadSpace, mas embora não esteja a altura do clássico, vai agradar bastante os fãs do gênero.

Com foco menor no tiro e mais no combate corpo a corpo, com um sistema interessante de esquiva, a narrativa do jogo não me prendeu, mas ainda assim oferece o clima certo para manter a tensão lá em cima.

Uma experiência breve e agradável com quebra-cabeças de manipulação do tempo e uma narrativa sobre a separação de uma grande amizade.

Embora não ofereça muito desafio e seus quebra-cabeças praticamente se resolvam por conta própria, The Gardens Between é curtinho e rende uma platina gostozinha de jogar.

Poesia em forma de jogo de videogame.

Com uma história sobre morte e a nossa necessidade explicá-la e justificá-la, What Remains of Edith Finch é belo, criativo e cativante.

Ghostwire: Tokyo é cheio de potencial.

Cheio de personalidade, com um combate interessante combinando a lógica de um shooter, com a estética de animes e uma pitada de estratégia no uso dos golpes para arrancar o núcleo dos fantasmas.

Mas embora esteja em sua melhor forma nos momentos lineares, onde o jogo pode explorar o surreal do mundo dos espíritos e apresentar momentos bem desenhados para o jogador, Ghostwire investe muito mais tempo em seu mundo aberto pouco inspirado e cheio de clichês e colecionáveis esquecíveis e dispensáveis.

Com altos e baixos, Ghostwire: Tokyo investe mais tempo em seus baixos do que nos altos, tornando-se um potencial desperdiçado.

Plataforma simpático e divertido, repleto de boas ideias.

A Hat in Time deixa à mostra sua origem indie... tem problemas de polimento e as vezes a movimentação da personagem e câmera atrapalham o jogo. Mas deixando isto de lado, é um plataforma repleto de boas ideias, onde cada capítulo oferece propostas diferentes, como elementos de furtividade, exploração, agilidade e etc, tudo pontuado com um humor leve e divertido.

Não sou um grande fã da série, mas de todos os Diablos que joguei, este foi o mais divertido porque parece atualizar o jogo (que basicamente era um point & click) para os consoles, exigindo mais do posicionamento e uso dos poderes.

Embora eu acho ele entediante para jogo solo, foi muito divertido com os amigos.

Entre um dos piores que joguei este ano, Stranger of Paradise tem uma boa intenção ao tentar contar uma espécie de prequel do primeiro jogo da série Final Fantasy, ao mesmo tempo em que une este conhecido universo a um sistema de combate que lembra outros jogos do Team Ninja.

Entretanto, o resultado acaba sendo um jogo sem muita personalidade e desinteressante. A história é qualquer coisa e o personagem é um dos protagonistas menos gostáveis dos tempos recentes. O combate é fácil e repetitivo, mostrando seus melhores momentos apenas nos combates com os chefes. O sistema de jobs é sem graça e o fluxo constante de equipamentos e recompensas faz com que nada importe além do botão de otimizar equipamento, já que você não utilizará nenhum item por mais de 5 ou 10 minutos de jogo.

Infelizmente, um grande potencial desperdiçado.

Uma obra prima que aprimora toda a qualidade do jogo anterior, melhorando o gameplay, dando mais variedade e entregando uma história emocional, empolgante e com personagens altamente carismáticos.

Em Spider-Man 2 a Insomniac entrega uma sequência a altura para Spider-Man e Miles Morales, elevando a jogabilidade desde o combate até a navegação pelo cenário, onde simplesmente ser o Homem Aranha naquela Nova Iorque é divertido e empolgante.

A história está no nível dos dois primeiros jogos, mas oferece uma visão mais intimista dos humanos por trás das máscaras e das pessoas por trás deles, como a Rio Morales, MJ e a Hayley. Acima de tudo, a Insomniac parece entender o que faz o Homem Aranha ser incrível.

A obra-prima da Remedy, Alan Wake II une survival horror, terror, investigação e uma narrativa fantástica e emaranhada, cheia de revelações, twists e toques de humor.

Meu jogo do ano de 2023, sem dúvida alguma.

Dodgeball Academia é como um jRPG simples, curtinho, com uma dinâmica de combate divertida (misturando ação e esporte) e repleto de carisma e simpatia. Quando suas mecânicas começam a cansar, ele termina e deixa uma marquinha gostosa na memória.

Uma narrativa interativa que te coloca na pele de uma exploradora em uma misteriosa ilha atrás da expedição desaparecida do seu marido. Os mistérios são interessantes, surpreendentes e prendem a atenção por toda a duração desta aventura.

Uma boa evolução em relação ao Remnant: From the Ashes, focando nas qualidades e resolvendo alguns problemas do jogo original, com inimigos comuns menos punitivos combinados a inimigos chefes mais interessantes.

Para quem não jogou o primeiro, trata-se de uma espécie de Souls Like Third Person Shooter com vasto conteúdo mesclando elementor criados proceduralmente ou a mão.

Observation é um jogo diferente, que te coloca no papel da Inteligência Artificial responsável por uma estação espacial onde algum tipo de acidente misterioso aconteceu. Seu objetivo é ajudar uma astronauta em meio ao caos e você faz isto "saltando" sua visão entre as câmeras e sensores da nave e manipulando seus sistemas de uma forma muito interessante e criativa.

Entretanto, a história que me cativava perdeu força em seu terço final, quando ela se perde um pouco para chegar no desfecho desejado, faltando um melhor trabalho na construção dos eventos.

É uma experiência breve e interessante, mas que deixa aquele gosto de que poderia ser melhor aproveitada.

Tales of Kenzera é um metroidvania bastante básico, com um level design previsível construído em loops óbvios e um combate simples... entretanto, ele torna-se um prazer de jogar dado à mobilidade do protagonista e a história baseada em lendas africanas e o visual afrofuturista.