Disco Elysium combina o conceito de um point & click com mecânicas de cRPG e emulação de RPG de mesa em um jogo narrativo, focado em diálogos e escolhas.

Em um mundo extremamente político e cheio de nuances, um policial acorda de um estupor alcoólico para se descobrir parte de uma investigação de assassinato que irá se revelar em algo muito maior.

Disco Elysium é bem escrito, inteligente, bem humorado, meio maluco e muito interessante, colocando você contra a parede e cobrando seu posicionamento em temas complexos e sem uma resposta certa clara.

Um grande potencial, minado por falta de polimento e problemas técnicos. Jedi Survivor melhora a boa base construída em Fallen Order e entrega um jogo divertido e com a vibe certa para Star Wars... quando as quedas de frames e bugs frequentes não atrapalham a diversão.

SHADOW OF THE BEAST - Uma reinterpretação mediana do clássico da Psygnosis, mais focado em combate, com pontuação, combos multiplicadores, bônus e etc.

O sistema de combate é interessante e visceral, quase como um jogo de ritmo, mas que cansa antes da duração total do jogo.

The Forgotten City é criativo e interessante, embora herde um pouco do estilo desengonçado e duro da plataforma na qual ele se originou (como um mod de Skyrim).

Um microRPG no qual o foco é o diálogo e o encadeamento de eventos, sobre o qual não posso falar muito, porque sua experiência será melhor o quanto menos você souber sobre o jogo.

Jogue e divirta-se, porque vale a pena.

O jogo promete, mas não entrega.
Poderia ser um bom RPG Cyberpunk, com gráficos muito bonitos e uma ótima ambientação, mas insiste em reduzir tudo a longos corredores com inimigos... tornando a experiência cansativa no longo prazo.

2018

Não sou um grande fã do gênero Rogue-like/light... mas depois de Returnal, Hades foi um título que me pegou de jeito.

A Supergiant é uma desenvolvedora que possui um zelo primoroso no que se refere ao game design de seus jogos. Hades não é diferente e suas mecânicas são bem trabalhadas, divertidas e sempre oferecem algo novo para o jogador.

A forma como o título amarra a história em torno do conceito roguelike de morrer várias vezes faz com que cada nova partida ofereça um diálogo novo, um novo personagem seja conhecido e novos eventos ocorram no palácio de Hades no submundo.

Cada arma oferece um estilo de jogo diferenciado e a variedade de habilidades e a forma como elas conversam umas com as outras permite flutuações épicas de poder.

Mais que dificuldade, Hades oferece uma aventura divertida e gostosa de jogar... onde cada morte não representa uma frustração, mas sim uma oportunidade de uma nova run.

Uma experiência rápida no mundo de Silent Hill, com vibe de Narrativa Interativa. É bacana, mas poderia ser muito melhor. Explora temas importantes, mas com pouca sutileza e textos pouco inspirados.

Vale por ser gratuito e ter entre 2 a 3 hrs.

Infelizmente, um jogo que fica aquém de suas pretensões. A história principal é bacana... mas o restante do conteúdo soa meio genérico e desnecessário, inflando demais o jogo.

Seus sistemas não se conversam bem, o jogo ainda carrega problemas de design e ideias não bem resolvidas resultando em um todo menor do que a soma de suas partes.

Um bom remaster para um jogo incrível.

Alan Wake conta a história de um escritor que ao buscar o sossego em uma cidade pacata com a sua esposa, se vê dentro em uma história de mistério e terror sobrenatural a qual parece ter sido escrita por ele mesmo.

Um ótimo preparativo para o Alan Wake 2.

2021

Lake oferece uma proposta interessante... uma mulher de aproximadamente 40 anos, voltando para sua pequena cidade natal, depois de viver por anos na cidade grande e trabalhando freneticamente na indústria de softwares.

Trabalhando nos correios, ela volta a se conectar com os habitantes da cidade e encontrar conforto no contato e na vida pacata.

Com uma paisagem idílica e um clima suave e tranquilo, Lake debruça-se em contar uma história por diálogos e relacionamentos, mas falha em entregar personagens interessantes e diálogos razoavelmente profundos.

Com relacionamentos superficiais, monotemáticos e diálogos pouco inspirados, o jogo acaba focando demais nas entregas, que se tornam um empecilho entre os breves momentos de aprofundamento da narrativa.

Diferente de FarCry 6, a DLC Lost Between Worlds faz algumas experiências em cima da fórmula da série... embora seja um jogo breve, cada um dos cenários oferece um gimmick interessante, que aumenta a variedade do jogo.

Gostou de Forbidden West, vai gostar de Burning Shores.

O mapa lembra São Francisco, mas com muito mais verticalidade. As máquinas novas são bacanas e criativas e tem um arma nova bem diferente das outras do jogo.

A história é uma ponte para o terceiro jogo e tem a melhor Boss fight da franquia.

Não é um Blood & Wine, nem um Hearts of Stone. Mas é melhor que a Frozen Wilds (DLC do primeiro).

Segue como uma das minhas novas franquias favoritas.

Comecei a rejogar Horizon Forbidden West para fazer um playthrough rápido, só para pegar os troféus do NG+ e me preparar para o Burning Shores, porém acabei fazendo o jogo completo, fazendo todas as quests e aproveitando ao máximo o seu conteúdo.

Uma aventura incrível, com personagens carismáticos e que aprimora todas as características do primeiro jogo.

Uma viagem pela nostalgia, com uma pegada que remete muito aos clássicos jRPG de 16-bit, principalmente Chrono Trigger, mas com uma pitada de ideias modernas como um melhor gerenciamento de pontos de magia e combate mais interativo.

Sea of Stars não é surpreendente como The Messenger, o jogo anterior da Sabotage Studios, mas exala o mesmo capricho e competência, com uma história bacana muito divertida e um gameplay que agrada do início ao fim.

Phantom Liberty leva Cyberpunk 2077 para ainda mais perto do jogo que havia sido prometido antes do lançamento, construindo em cima da base aprimorada do Cyberpunk 2077 2.0 e entregando uma história que remete aos clássicos filmes de espionagem, onde ninguém é confiável e todos possuem agendas secretas.