Embora inacabado e repetitivo, é um baita jogo!

MGSV é um jogo que pode ser dividido em 2 experiências: a da história e a de conteúdo opcional (ou nem tanto) juntamente com o gerenciamento da base.

As missões de história são 8 ou 80 pra mim. O prólogo foi incrível, me deixando tenso até a conclusão do episódio. A partir desse ponto, se inicia a gameplay nos mapas abertos e a experiência também vai variando entre as missões. Algumas são diretas demais sem muito desenvolvimento na história, enquanto em outras eu reagia com "É DISSO QUE TÔ FALANDO, *" no quão empolgantes são pelo acontecimento em si e pelo desenvolvimento que elas geravam para a história. Consigo lembrar claramente de algumas missões em que eu ficava mexendo o pé como reflexo da minha empolgação kkkkk isso me fez criar um carinho enorme pelo jogo e gerou longas conversas com amigos que jogaram ou conhecem o jogo.

Entre os episódios da história, podemos explorar os 2 mapas do game e fazer missões opcionais; capturar soldados, animais e recursos; e administrar a base.
É divertido encontrar a sua gameplay ideal. O jogo oferece diversos recursos para o stealth, mas também temos vários armamentos para virar uma máquina de guerra. Ambas abordagens foram prazerosas em minha experiência, inclusive eu montava kits bem distintos para variar a gameplay.
O problema aparece quando a gente percebe que as missões opcionais são pouco variadas e algumas parecem ter sentido nenhum. Normalmente são 10 missões do mesmo tipo "extrair prisioneiro [1]", "extrair prisioneiro [2]" e por aí vai. As missões de limpeza de minas eram meio ????? pois algumas ficavam amontoadas em locais que nem os animais andavam.
O desenvolvimento da base faz diferença no decorrer do jogo para disponibilizar armamento e equipamentos novos, além de melhorar alguns serviços, como o processamento de materiais (que alegria não precisar ficar saqueando materiais processados no late game).

Alguns pontos que eu achei BEM CHATOS foram:
- os pré-requisitos invisíveis para algumas missões da história serem disponibilizadas. Ok, talvez o jogo force a fazer algumas coisas opcionais para dar a sensação de que o tempo passou, porém ser obrigado a escutar as fitas é estranho. Elas são essenciais para compreender melhor os acontecimentos, porém podia ter alguma indicação sobre essa obrigatoriedade;
- pra quê misturar as missões da história com as missões de desafio? podiam ter colocado isso em uma aba separada pra evitar confusão, principalmente quando é necessário descobrir algum requisito invisível 🙄;
- os episódios da história são estilo seriado, tendo uma intro mostrando o Snake no helicóptero e rolando os créditos iniciais SEMPRE exibindo os personagens participantes, e ao concluí-las é exibida uma tela de créditos. Eu particularmente adoro esse lado cinema do Kojima, mas os créditos iniciais nos dão spoilers sobre quem vai aparecer, sejam personagens relevantes ou inimigos diferenciados. Poxa, isso acaba com a surpresa.

E por último, mas não menos importante: infelizmente o jogo não possui um final. Algumas missões são consideradas como "finais do jogo", mas nenhuma encerra os arcos do jogo, o que é uma pena.
Eu gostaria de falar mais sobre os acontecimentos, personagens e detalhes sobre as missões boas, mas não vou entregar o ouro. Esse é um jogo que tem seus problemas, mas seus picos na história roubam a cena e definitivamente merecem ser apreciados sem spoilers.

O tema da Quiet ❤️

Uma aventura de altos e baixos, mas que deixou uma boa impressão.

Este era um jogo que eu tinha uma certa expectativa, pois gostei da experiência que tive com a demo em 2021 e faz tempo que gostaria de experimentar a franquia Tales of. Agora posso dizer que essas expectativas foram atendidas parcialmente, e que pretendo jogar outros jogos da franquia.

História e personagens:
Eu gostei da party de Tales of Arise, todos os personagens me agradaram. Há aquela parcela de clichê neles, mas eu adorei a forma que eles interagem entre si, principalmente nos esquetes. Estas interações são mais curtas, relacionadas à acontecimentos que o grupo viveu ou alguma coisa aleatória, como por exemplo "como funciona usar sua arma?", "é muito difícil se aliviar usando essa armadura?" (essa e várias outras me renderam boas risadas).
Em relação à história, ela foi me ganhando conforme o jogo avançou. A expectativa aumentou conforme visitei novas regiões e vi o "problema" a ser resolvido em cada uma delas, porém começou a ir ladeira abaixo conforme os eventos finais se aproximavam por causa da exposição desnecessária. Infelizmente o jogo explica alguns assuntos importantes através de paredão de texto naquelas salas estilo "interaja comigo e entenda tudo que não consegui esclarecer no decorrer do jogo" :(

Gameplay:
Durante a demo, eu entendi absolutamente nada do que tava acontecendo nas batalhas kkkkk pra mim era só um action RPG com uma poluição visual que parecia divertida por algum motivo. Pegando o jogo completo, ele te pega pela mão e explica tudo timtim por timtim, então o que era considerado uma "bagunça" se tornou uma "bagunça compreensível" kkkkk. Além disso, quero enaltecer que não tem problema esquecer como faz algo relevante nas batalhas, pois a seção de ajuda do game é bem eficaz e organizada, assim como todo o resto dos menus.
Ainda em relação ao combate, há uma curva de aprendizado pra encontrar a melhor forma de confrontar os inimigos. Dominar o combate melhora a experiência nas batalhas, não deixando-as "fáceis", mas auxiliando em identificar o melhor comportamento para enfrentar os adversários.
As lutas de bosses e inimigos gigantes são ótimas. Várias delas possuem a grandiosidade necessária para o evento em questão, e os gigantes oferecem batalhas desafiadoras, só que às vezes rola uma exagerada. Eu senti que estava enfrentando algum monstro opcional de Final Fantasy XII em alguns momentos, pois quando os gigantes (bosses opcionais também) estavam próximos de morrer, eles entravam no modo apelão em que usam o especial com muito mais frequência, os ataques deles ficam mais difíceis de esquivar e as janelas de ataque diminuem... gosto desse fator quando aplicado na medida certa, mas às vezes eu empacava nos últimos 10% de vida do bicho porque conseguia fazer quase nada (faltou dedo mesmo hehehe).
Pra fechar com chave de ouro o combate, eu imaginava que seria divertido/eficaz jogar com 1 ou 2 personagens no máximo, mas felizmente subestimei o game. Cada personagem da party é agradável de controlar em batalha, e a arena em Visquinte incentiva a experimentar isso pra perder o receio de trocar de personagens no decorrer da história. Cansou de usar a espada flamejante do protagonista? Então troque para a Shionne e passe a usar rifles e magias, ou use algum outro personagem da party.

Ambientação e conteúdo opcional:
Os mapas de Tales of Arise são bonitos, refletindo bem o elemento (fogo, vento, etc) dominante de cada região ou o contexto daquela localidade. Eu achei os mapas pequenos e com muitas seções lineares, não senti a imersão que esperava ao jogar a demo... embora o melhor mapa seja esse que foi apresentado na demo risos. Como é meu primeiro Tales of, talvez eu tenha criado expectativas erradas pela falta de conhecimento sobre a franquia. Outro ponto que não me conquistou nos mapas é a falta de coisas pra fazer, isso é justificável pelo contexto do jogo, mas senti falta de mais atividades além de pescar e lutar na arena.
As sidequests foram interessantes pra mim por causa das recompensas e quando o objetivo era derrotar algum gigante ou boss opcional. Algumas sides mais pacifistas tinham diálogos mais relevantes ou engraçados, e poucas foram chatas ao estilo "me traga X unidades de tais itens" sem uma conclusão mais elaborada.

Embora o jogo apresente falta de variedade de coisas para fazer e a história tenha me decepcionado nos atos finais, eu continuei fazendo as sides no pós game e torcia para presenciar novos diálogos entre os personagens nos esquetes. O combate me divertiu horrores, a satisfação que eu tinha em criar combos enormes e aplicar as finalizações me impediu de cansar de jogar. Foram 60 horas bem jogadas, em que um jogo não precisa ser perfeito para proporcionar horas de diversão, risadas e desafios, basta ele atender seus requisitos pessoais mínimos.

Já pensou como seria um GTA de Lego? Este jogo traz uma experiência similar, dentro das características que os demais jogos Lego possuem.

É absurda a quantidade de segredos que esse jogo tem, que vão desde os 450 tijolos dourados, centenas de personagens e veículos e dezenas de extras/trapaças. Quase tudo nesse jogo rende progresso no percentual de completude do jogo.
Por falar em trapaças, feliz seja quem teve a idéia de adicionar o extra de fazer a color pistol não exigir troca de cor, pois ô habilidade chata de manipular no mundo aberto. Só faltou ter uma trapaça pra ter dinamite no bolso o tempo inteiro (ou tinha e eu não encontrei).
Infelizmente o jogo tem problemas de performance, rodando a 60fps nas fases fechadas e a 30fps e caindo no mundo aberto. Além disso, o jogo crasha em alguns momentos, dando um certo receio de ter corrompido o save.
No mais, como todo bom Lego, o humor é um ponto forte. Houveram vários momentos que dei risada com piada boba e com as referências de obras famosas (alô The Shawshank Redemption). Gostaria de uma sequência em que corrigissem as idéias que não deram muito certo e sem os problemas de performance, com certeza seria um grande jogo.

This review contains spoilers

Havia esquecido como é engraçada a cutscene na Clock Tower em que o Carlos, após ter aplicado a vacina na Jill, diz que o Nemesis está vivo e esperando ao lado de fora, e como se tivesse ouvindo a conversa, ele solta um "STARSSS" baixinho kkkkkkkkkkkk só faltou a risada de sitcom ao fundo.

Chorume dos games
Ruim é elogio pra isso aqui

Um jogo divertido, com uma gameplay prazerosa que substituiu bem a gameplay clássica de tanque dos primeiros RE, mas não consigo passar pano para a PREGUIÇA dos desenvolvedores em fazerem os cenários se complementarem, chega a ser lamentável o game original de 1998 conseguir e o de 2019 não.

Era só seguir a receita do clássico em não repetir confrontos contra os bosses, aqui dá pra contar em poucos dedos quais não se repetem nas campanhas. Isso causa a sensação de que um cenário substitui o outro, sendo que até a participação de alguns personagens não bate entre os cenários. Essa similaridade me causou um gosto amargo quando estava concluindo o cenário B, senti que não valeu a pena o tempo investido... enquanto no original a sensação foi a contrária, lá a diferença entre cenários é bem implementada e senti que vivenciei a aventura de uma perspectiva diferente.

Outro ponto que parecia ser interessante mas no final das contas se tornou irritante é o Mr X encher o saco o tempo todo na delegacia. No começo é legal, gera tensão e precisamos repensar os caminhos, mas chegou um momento que cansou, eu só queria explorar os ambientes e olhar com calma os cenários (que são muito bem detalhados) e fazer com calma os puzzles.

Um clássico que permanece encantador em 2024. Ficou melhor ainda utilizando o pack gráfico do projeto Seamless HD, disponível para a versão de GameCube.

Amo a diferença entre os cenários, evidenciando a evolução do título em relação ao seu antecessor. Em RE2 temos rotas diferentes com desdobramentos exclusivos de cada cenário, enquanto no RE1 as campanhas possuíam mudanças mínimas entre os personagens.

No mais, os RE clássicos possuem um certo charme pra mim. Acredito que daqui 10 anos continuarei me divertindo com eles, tomando susto com as aparições do Mr X, esquecendo de explorar lugares importantes e ficar pensando o que está faltando pra eu avançar...

A experiência que foi de 80 a 8 (ou 9 ba dum tsss)

FF9 é um jogo que possui um certo charme, que envolve seu estilo artístico mais teatral e não tão moderno, a presença dos black mages e alguns personagens memoráveis na franquia. Infelizmente isso não foi o suficiente para proporcionar uma boa aventura do início ao fim.
O início do game (primeiro disco pra ser específico, isso pode ser visto no ícone de save ao decorrer do jogo) é bem envolvente, apresentando os personagens da party ao poucos e trazendo gameplays separadas para cada um. Eu adoro jogar sob diferentes perspectivas, então foi um prato cheio alternar entre Zidane, Vivi e Steiner, e posteriormente outros personagens. O clima de mistério em relação a quem estaria por trás de tudo me deixou curioso pelos eventos seguintes, pois até então fica um ponto de interrogação quanto às ações da Brahne.
Quando o vilão que usa calcinha (também conhecido como Kuja) é apresentado, a coisa começa a desandar. Ô vilão ruim da desgraça, mal desenvolvido e burro. Conforme mais detalhes eram apresentados sobre ele, mais meh ficava a história e até outros eventos foram ficando mal escritos. O disco 2 ainda dá pra salvar alguns eventos mesmo com o Kuja estando presente, mas os discos 3 e 4 foram decepcionantes.
Entre os personagens da party, Quina e Amarant destoam do restante, principalmente o Amarant por ter um desenvolvimento quase inexistente. Poderia muito bem ser um personagem opcional ou ser substituído pela Beatrix. Senti que faltou carisma para a Eiko, isso é um ponto que deve ser trabalhado caso os rumores sobre o remake se concretizem. Quanto aos outros personagens relevantes, o regente Cid e os membros do Tantalus ganham destaque em suas sagas.
O tema sobre existência e propósito de vida são explorados em vários momentos, proporcionando a evolução de alguns personagens através de questionamentos sensíveis. Existem alguns diálogos MUITO BONS que nos fazem refletir sobre o assunto.

Ok, a história não foi lá essas coisas, mas o combate e sidequests foram satisfatórias?
O combate é tão lento que dá tempo de fazer um miojo enquanto ocorre a transição da random battle e você deixa a luta ocorrer automaticamente pressionando o botão R2. A situação piora pois a taxa de random encounter é bem alta em alguns pontos, tornando a travessia de alguns mapas uma lentidão danada. Felizmente esta versão possui fast forward, deixando menos dolorosa a exploração, mas não impedindo de ficar ZZzzzZZzz ao saber que teria uma nova região extensa pra atravessar. Meu save teve 40 horas após subirem os créditos, acredito que sem fast forward teria no mínimo umas 5 horas a mais D:
É divertido ficar trocando o equipamento entre os personagens pra aprender skills ativas e passivas. Eu normalmente vendo tudo que não uso em jogos do tipo, mas em FFIX é necessário fazer essa rotação pra deixar os personagens úteis e pra criar novos equipamentos via synthesis, que é um sistema de fundir 2 itens para criar um novo.
Não fiz tantas histórias secundárias por causa do combate lerdo, mas o que posso relatar é:
- achei um saco o jogo de cartas, ainda bem que o trecho em que é obrigatório vencer algumas partidas é bem tranquilo;
- o minigame e sidequest do chocobo é interessante se usar o fast forward (por que tudo é tão lento nesse jogo? :'[), gostei de procurar os tesouros e de ver o chocobo evoluindo;
- completei também a side de restaurar a Mognet. Os moogles são uma atração à parte, pois além de servirem como save point, há toda essa rede de comunicação deles, no qual às vezes também entregamos algumas cartas e lemos elas junto com o moogle destinatário.

Por fim, FFIX é um bom jogo no geral, mas superestimado. A história começa bem mas vai perdendo força até se tornar algo questionável. Não vou negar que me diverti em boa parte do tempo, porém todos esses entraves em minha experiência me fazem considerar essa sequência um FF apenas ok dentro da franquia.

Paguei a língua com esse jogo. Quando foi anunciado o trailer, jurei que seria outro indie que se venderia pelo seu estilo gráfico, e nunca mais procurei saber sobre ele, até que tive a oportunidade de jogá-lo, e bem... que impressão errada que tive.

Tinykin é um jogo simples, porém que atende bem a sua proposta. É um jogo de pegar inúmeros itens (tinykins, pólens e objetos das quests de cada mapa), procurar interações em cada mapa e ver os diálogos com as criaturas do jogo, no qual alguns são bem engraçadinhos.

Não senti falta do combate, pois é muito agradável fuçar cada canto das regiões. Essa exploração é muito bem desenvolvida devido ao uso da barra de sabão (skate do jogo) e dos inúmeros atalhos que vão sendo habilitados conforme novos trechos do mapa são explorados.

É bem agradável usar os tinykins, gerando expectativa pelos próximos tipos que serão disponibilizados nos cenários seguintes. Gostei da variedade de função de cada um.

Este é um jogo curto (levei entre 6 e 7 horas pra finalizar), ponto que considero positivo pra evitar que enjoe, e é mais que o suficiente para trazer paz em jogar algo tão aconchegante. Minha sugestão é evitar rushar o jogo para que a experiência seja mais proveitosa e evitar que a gameplay fique saturada.

2016

Uno é divertido independente da forma em que é jogado, porém estamos falando de um jogo da Ubisoft, então mesmo proporcionando alguns momentos de diversão, sabemos que algo não vai dar certo hehehe.

O jogo lançou faz tempo e ainda tem problemas de conexão. Eventualmente alguém cai da partida, e quando a gente cai, os outros espaços são preenchidos com bots, exigindo sair da partida e buscar outra para poder jogar com outras pessoas novamente. Não tenho amigos pra jogar na mesma plataforma, então não pude testar se o problema acima é corriqueiro em 2023 ao jogar em party.

Achei interessante a possibilidade de customizar as regras, dá uma sobrevida pro jogo não enjoar tão rápido ao jogar solo. Também há a possibilidade de alterar o tema das cartas e cenário, testei algumas opções gratuitas e acabei não gostando muito por considerar que gera poluição visual.

Um ponto bem chato é o input do controle não entrar em alguns momentos. Não consegui identificar um padrão para que isso aconteça, mas comigo ocorreu em momentos que ia gritar "UNO", eu apertava o botão várias vezes e acontecia nada na partida, fazendo com que eu tivesse que comprar cartas.

Por fim, é um jogo divertido de jogar enquanto acompanha algo (uma call ou uma live), mas indico dar chance só quando estiver muito barato ou em alguma assinatura (meu caso ao jogar via PS Plus).

Joguei durante 4-5 horas e optei por deixar de lado por enquanto, um dia retomarei este game.
O sistema de Junctions e o uso do Draw não me agradaram e ainda sequer toquei no famoso card game, porém quero deixar essa má impressão passar pra voltar a jogar e desfrutar da história.

Joguei sem pretensão nenhuma por ver que estava na PS Plus Extra e fui totalmente absorvido. Simplesmente me tornei aquele meme do cara montando teorias em um quadro

Tão incrível quanto seu antecessor!
Este jogo trouxe inúmeras melhorias em relação ao Judgment: gráficos melhores; combate mais agradável permitindo o desenvolvimento de todos os estilos de luta (em Judgment só o Tiger tinha melhorias); agora é possível chamar o táxi de qualquer lugar; o uso do chatter deixou de ser apenas em cutscenes; soundtrack superior (a música do final boss é um absurdo de boa); e talvez a grande melhoria: MELHORARAM O TAILING E REMOVERAM O EXCESSO DESSE MINIGAME.
Eu adorei a história deste jogo por se tratar de um assunto mais delicado e emocionante, chegando a se tornar um dilema moral em alguns momentos, porém ela dá uma esfriada em certas partes, se tornando inferior a história do Judgment (por muito pouco).
Outro ponto que deixou a desejar em Lost Judgment são as side missions. O número delas é menor do que em Judgment e poucas são cativantes em comparação ao jogo anterior. Os friend events foram substituídos pelas school missions, que possuem uma finalidade interessante, porém são beeeem repetitivas, tanto que optei por ver o final delas no YouTube.
Por fim, Lost Judgment é um belíssimo jogo, que embora a história não mantenha seu ritmo o tempo todo, ainda assim é muito empolgante e mantém o jogador preso conforme os momentos "frios" passam. Sugiro jogar este depois do Judgment, pois mesmo que existam introduções aos personagens recorrentes (até aos menos relevantes, como os de side cases do jogo anterior) citando quem são eles e mencionando eventos importantes, é muito melhor jogar sabendo o contexto todo para entender a importância/intuito de cada um.

Normalmente eu evito jogos de "briga de rua", devido a esse tipo de gameplay não me prender muito, mas não foi o que aconteceu com Judgment.
Seus pontos fortes:
- A história é envolvente desde o início;
- A maioria dos personagens são bem desenvolvidos, inclusive os de side quests que são simples e convincentes de acordo com o seu propósito;
- O ato final é espetacular, me deixando muito empolgado pra ver o desfecho da main quest;
- Os gráficos estão ótimos.

Existem alguns pontos fracos:
- O excesso de missões de tailing. Entendo que fazem parte do contexto de "espionar" alguém, mas acredito que poderiam ter calibrado melhor a quantidade e como esse minigame deveria ser executado pra não ser cansativo;
- Nem todos os side cases ou friend events são interessantes. Enquanto alguns são bem divertidos, outros são bem tanto faz;
- Algumas sides de relacionamento amoroso soam de uma forma estranha.

Na minha experiência, os pontos negativos não chegam a ofuscar o jogão que Judgment é. Não cheguei a fazer todos os objetivos opcionais, porém meu save ao final da main quest ficou com 40 horas, evidenciando o quão interessante a história foi, me fisgando em um jogo no qual a gameplay não é das minhas favoritas. As missões opcionais boas me renderam várias risadas, me deixando na expectativa pelas que seriam liberadas futuramente.
Por fim, a expectativa para o Lost Judgment está alta :D

História clichê de peregrinação de uma garota que será sacrificada para salvar o mundo, lembra em partes o Final Fantasy X, porém sem personagens bons. Há umas frases de impacto aqui e acolá, mas nada que faça se importar com os personagens.

É cansativo navegar em um mapa que só há regiões de neve quase iguais, com uma variedade bem pequena de monstros. Dá muita preguiça de fazer backtracking.

Um ponto interessante é a forma como os personagens adquirem novas skills, que envolve o loot dos monstros e a forma como eles são eliminados.

Acabei largando o jogo no boss esponja que regenera o hp quando está com 1/4 de vida e exige o uso de uma certa magia que possui um loot específico pra desbloquear. Isso juntou com o fato de eu não ter sido fisgado pela história e personagens.