22 reviews liked by tokii


Undertale é uma aventura e tanto...
Os personagens são muito marcantes, você não os conhece e passa pouco tempo interagindo com eles, mas mesmo assim simpatiza com cada um.
Só isso já tornaria a jornada muito interessante, mas uma memorável soundtrack sempre lhe acompanha, com sons melancólicos, que transmitem um sentimento muito agradável, quase que uma magia.

E o que também me conquistou foi o jeito que o jogo quebra a quarta parede, se comunicando com o jogador direta ou indiretamente em muitas partes da jogatina. A batalha final (na run neutra) por exemplo é uma loucura nesse quesito, eu fiquei surpreso do início ao fim.

Veredito: Jogar Undertale é uma experiência que eu recomendo á qualquer um que tenha uma oportunidade.
É um jogo curto, agradável, feito com muito carinho e cheio de detalhes incríveis. Só pela soundtrack já vale a pena, pelo resto então...

10/10
(Era para eu ter soltado esse review domingo mas não sabia o que escrever :P)


QUE JOGO MARAVILHOSO!

Jogos de ritmo geralmente não me chamam atenção, mas esse aqui foi diferente.
Esbanja carisma desde seus personagens muito bacanas, até o seu cenário vibrante e animado. A arte é muito bem feita, o design de cada personagem é lindo e traz muita vibe de desenho animado.

A melhor parte do jogo junto com a soundtrack é o combate: é divertido, satisfatório e quando você pega o jeito, parece uma sinfonia.
As boss-fights são ainda mais "sinfônicas", é um negócio lindo de se ver.

Veredito: Hi-Fi Rush é um excelente jogo de ritmo, com um visual muito bonito, personagens e vilões muito marcantes, uma soundtrack maravilhosa e um combate divertido pra caramba.
Nota final: 10/10




Definitivamente o jogo mais criativo que já joguei.

Um fantástico plataformer que parece ter vindo direto dos sonhos de um artista. É um jogo muito bem feito, com um level-design absurdo.
Cada nível é lindo e único em todos os aspectos, tornando um jogo muito gostoso de se jogar

Isso junto de uma premissa muito interessante e de um satisfatório sistema de progressão criam um excelente jogo, muito memorável e divertido.
10/10, Obrigado Tim Schafer e a Double-Fine

Há quase um ano zerava Hotline Miami 2, mas não usava o Backloggd então nem fiz review.
Tava ouvindo uns retrowave brabo e de imediato lembrei desse jogo, pensei: "Pq não fazer review?"

Uma sequência de um dos jogos mais supreendentes da década passada, que é estranhamente boa mas tem algo de errado...

Ajustaram a gameplay pra ficar mais única em cada personagem, mas acabou ficando nerfada em comparação ao primeiro, porém ainda sim frenética pra caralho.
Nesse quesito o problema real foi a quantidade absurda de inimigos e janelas nas fases, tornando um negócio muito chatinho de passar com um rank bom.
Mas isso de ajustar gameplay até faz sentido porque o jogo colocou MUITO personagem novo, e os personagens são legais, ver a motivação e destino de cada um reflete sobre bastante coisas... E com tanto personagem, também teve uma boa aprofundada na história, e esse foi um pequeno problema.
É aquele caso que a história é ótima mas a narrativa é pessima, parece que o jogo se esforça em deixar ela confusa o suficiente pra você precisar ver vários videos no Youtube pra entender.

Independente disso, esse jogo fica no meu coração por causa da soundtrack dele, junto com DOOM e Persona 5, são as minhas favoritas que eu ouço até com frequência (Pertubator e Carpenter Brut parem de mitar pfv).

Enfim, joguem Hotline Miami 1 (obrigatório) e se tiver paciência jogue o 2, são ótimos albuns de música que vem com jogo de brinde.

Todo o suspense que Persona 4 constrói ao longo de sua narrativa, para descobrir o verdadeiro culpado por tudo aquilo que atormenta a pequena cidade de Inaba, é excepcional.
A narrativa sabe aprofundar muito bem a trama, e com isso criar uma história inesquecível.
E como toda boa história, sempre tem seus grandes personagens. São muito carismáticos, agradáveis. Tem suas vergonhas, seus orgulhos, e o jogo explora isso muito bem.
E Persona não pode ter esse nome sem uma soundtrack digna, esse jogo também tem uma trilha do caralh* assim como todos os outros títulos da série.

Pra mim o que envelheceu muito mal nesta obra foram as dungeons; muito maçantes, repetitivas, que muitas vezes me desmotivavam de continuar, e no final, já tinha colocado no easy para não incomodar tanto. As boss-fights também são bem chatinhas, a maioria é bem fácil mas demoram demais, mas apesar disso, a gameplay ainda sim funciona bem.

Veredito: Persona 4 Golden é um ótimo JRPG, que tem uma história de suspense que faz valer a pena toda a jornada, personagens MUITO bacanas, e uma trilha-sonora excelente, mas as dungeons e boss-fights deixaram bastante a desejar...
8,5/10
(Peguei o final normal, o true ending dá muito trabalho slk)

Ainda prefiro o 5, porém entendo perfeitamente quem prefere este.



Um jogo que pra mim equivale a Half-Life 2 no quesito de como melhorar absolutamente TUDO em relação ao seu antecessor.

Os Pokémon de Hoenn são muito bacanas, e o jogo aproveita muito bem deles para criar uma historinha muito boa e interessante (diferente dos outros jogos que era algo bem esquecível). E também estão muito mais estilosos, já que o gráfico do jogo foi todo retrabalhado e ficou lindo.

Em questão de novos conteúdos, gostei bastante das batalhas em duplas, que são muito mais divertidas que as batalhas convencionais e do Team Aqua e Team Magma, que são mais interessantes que a Equipe Rocket, tendo toda uma motivação por trás que me interessou bastante.

Pokémon Emerald é um jogo excelente, que tem batalhas muito divertidas, uma história interessante, gráficos estilizados lindos e novos Pokémon muito legais.
9,5/10

Time Final: Swampert, Manectric, Torkoal e o resto (Swellow, Hariyama e outro Hariyama)

A melhor experiência q já presenciei em um videogame. Jamais acreditei que esse tipo de mídia pudesse me causar tantas coisas distintas e profundas. Nunca senti um turbilhão tão grande de emoções. Fiquei o tempo todo preso na narrativa, as dores e medos dos personagens são perfeitamente expostos. O esquema de flashbacks funciona muito bem aqui, cada passo nos faz misturar e rever aquilo que estávamos pensando sobre as atitudes de Joel, Ellie e Abby.
Não vou mentir, não é uma história pra qualquer um, é uma história madura e que não tenta te agradar. Em um momento cheio de histórias de heróis artificiais, puros e bondosos, TLOU2 confronta nossas percepções e entrega algo completamente desafiador, duro, mas refinado e que atinge lados que o jogador talvez nem conhecesse.
Por sair da zona de conforto da cultura pop, a Naughty Dog está pagando o preço de ser chamada de traidora e tudo que você lê por aí, mas a desenvolvedora entrega um tesouro inigualável aos mais preparados e acostumados com esse tipo de narrativa. Espero que no futuro, as pessoas que não gostaram do jogo agora revejam a obra com olhos mais atentos e mente mais aberta e compreendam a profundidade dessa trama.

A Plague Tale: Innocence é um jogo que se passa na Inglaterra durante à idade média, em 1348 no contexto da peste negra.
Este título é um jogo de narrativa e stealth, com diversas similaridades a The Last of Us e jogos do gênero. A trama, resumidamente, é sobre a jornada dos irmão Amicia, a protagonista, e Hugo, seu irmão que porta uma doença heredietária e é alvo da igreja inglesa. Logo no ínicio, o seu vilarejo é invadido violentamente pela inquisição, levando a Amicia e Hugo a fugirem, e embarcarem em uma longa jornada cheia de morte, ratos e puzzles.

Amicia e Hugo são frágeis; morrem facilmente, não são muito ágeis e tem muita inexperiencia. Esses fatores acarretam diretamente na gameplay, tornando-a mais lenta e tática, sempre necessitando de uma abordagem inteligente, pois seus inimigos são armados e protegidos.

No game existem dois tipos de inimigos; os ratos e os cavaleiros da inquisição. Os ratos podem te devoram em pouquíssimos segundos, mas não andam em superfícies iluminadas, sendo essa sua maior fraqueza
Os cavaleiros são mais variados, mas seguem uma premissa básica: acerte uma pedra em sua cabeça, e ele morrerá. Ou simplesmente passe por ele sem ser visto.

O jogo dispões de vários artefatos para lidar com os ínimigos de diversas maneiras, como um item que ascende objetos inflámaveis, uma bomba que atrái ratos para determinado local, um projétil que destroi o capacete do ínimigo e o deixa vunerável e várias outras coisas. Tudo isso combinado com puzzles e encontros diversificados com ínimigos fazem o design do jogo ser muito diverso e com várias maneiras de resolver os objetivos alá Immersive-sim.

E durante toda a jornada, o jogo não peca em nada na sua ambientação; com a morte e o medo sempre ao seu redor nas vilas e campos destruídos, infestados por uma praga que dizimou a humanidade, e também a sua esperança. Tudo isso acompanhado de uma trilha-sonora forte e emocional, que não peca em transmitir sentimentos para o jogador.

Não mencionarei muito sobre os personagens e a história para evitar spoilers, mas afirmo que ambos são o ponto mais forte do jogo.

A jogabilidade, príncipalmente o combate contra ínimigos humanos é bem precária e pode ser frustante em certas partes e afeta o ritmo do jogo, mas conforme você progride fica mais divertida. Aliás, o ritmo é até que decente; são 17 cápitulos, cada um com 50 minutos em média, mas alguns são bem pequenos e duram menos de 10.

No fim, apesar da jogabilidade truncada, A Plague Tale oferece uma ótima narrátiva, visuais incríveis e personagens extremamente marcantes.
8/10





Pontos positivos
-Soundtrack
-Gráficos
-História
-Final
-Level desing
Negativos
-Jogabilidade no geral
-Sistema de saves
-Partes de escape
Sistema de habilidades (eu zerei o jogo sem pegar duas habilidades essenciais)

Farei uma review mais elaborada posteriormente, mas é um jogo extremamente díficil, irritante e injusto. A história até compensa esses fatores, mas não os exclui.

Vou admitir: Ori and the Blind Forest não me agradou muito, achei a jogabilidade muito díficil e "dura". Mas esse jogo é
completamente diferente! Ori and the Will of the Wisps é uma sequência excelente, que melhora em todos os aspectos do jogo e pode até ser classificado como uma "masterpiece".

Aqui a jogabilidade sofreu um aprimoramento incrível; a movimentação é mais fluida, responde melhor e tem várias novas mecânicas. E o combate nem se fala, ficou 100× melhor que aquela bola flutuante do jogo anterior, com a disponibilidade de espada, martelo, torreta, lança, bola de fogo e mais umas paradas aí, se tornou algo muito mais fluído e equilibrado. Não está perfeito e tem muito a melhorar, mas foi realmente um salto bem notável. Quase me esqueço de mencionar do sistema de save que mudou daquele sisteminha lixo de save manual e foi para um automático que deixou o jogo muito menos frustante, uma ótima alteração também.

Outro aspecto que melhorou mesmo parecendo impossível ter alguma melhora foram os gráficos. Put@ que pariu! Devia ser crime fazer uma obra tão bonita assim, todo cenário do jogo parece uma pintura e ele tem uma das 5 artes mais bonitas que já vi em toda a minha vida. Infelizmente não dá para colocar imagens aqui, mas colocaria muitas se pudesse.
Além dos gráficos, a trilha sonora também ficou do caralh#. Não que o outro jogo não tivesse, mas ess aqui ficou melhor ainda na minha opnião, tem quem ache a do outro melhor e vice-versa.

Agora falando de level design: dessa vez o mapa tem side quests, algo que eu estranhei à princípio mas foi aplicado muito bem aqui, toda missão tem uma progressão muito legal e sempre recompensa com mais histórias, personagens, e moedas. Com isso e o fato de terem diversas novas áreas, o jogo ficou bem maior que o primeiro. Porém esse tamanho ainda é adequado, considerando o ritmo do jogo.

Na questão da história eu achei ela tão boa quanto o primeiro, não é uma lore gigante mas funciona muito bem, introduz vários personagens bacanas e tem um final legal (até meio inesperado).

A única coisa que eu fiquei meio dívidido mesmo foram as boss-fights; por um lado elas são muito bonitas e tem uma trilha femomenal, mas por outro o combate é díficil e resulta em diversas mortes, quebrando todo o clima da batalha, mas todas ainda tem uma conclusão que vale a pena todo o esforço.

No fim, Ori and the Will of the Wisps é uma sequência que melhora em tudo e se torna uma obra-prima dos jogos de plataforma.
9,5/10