Experiência incrível, eleva todos os elementos do clássico a um novo patamar, uma evolução natural como todo bom remake deveria seguir, um verdadeiro exemplo do padrão a ser seguido em futuros remakes.

Divertido e viciante demais, muito bom para passar o tempo. É o verdadeiro significado de "menos é mais", é simples em literalmente tudo que se propõe, mas executado de uma maneira muito boa e coerente. No entanto, é inevitável que não fique enjoativo após um tempo.

É um bom jogo, a gameplay é insana e frenética, porém, se perde um pouco no meio pro final, já que torna-se repetitivo. A trilha sonora é FANTÁSTICA e é sem dúvidas o ponto mais forte do jogo, já que compõe parte da gameplay, trazendo um diferencial bem legal. A história é bem descartável, mas obviamente não é o foco aqui. A estética geral é incrível, mas muito mal aproveitada, os inimigos são genéricos e os chefes (com exceção do último) são reaproveitados, com pequenas mudanças no moveset (que quase sempre se resumem a disparar projeteis) . No geral é uma boa experiência pra quem quer só jogar descompromissado, é simples e direto ao ponto.

A narrativa e a construção do mundo são impecáveis, é uma peça rara quando se trata de imersão. A jogabilidade é bem ultrapassada, mas particularmente não é um problema tão grande, quando o cenário é tão bem executado. É uma pena que todos os pontos positivos sejam ofuscados pela quantidade massiva de bugs que atrapalham e destroem a progressão, estava quase no fim da campanha principal, com 35 horas jogadas, quando ocorre um bug onde não consigo prosseguir na história, tentei de tudo, até voltar em um save antigo pra tentar rejogar, mas não funcionou e, sinceramente, não tenho tempo nem disposição pra enfrentar essa jornada do zero novamente. É inadmissível um jogo relançado tantas vezes, ainda ter problemas dessa proporção, no final a Bethesda é só mais uma das empresas extremamente mercenárias, que não se importam em lançar um produto medíocre, sabendo que vai vender muito. É uma pena, tenho certeza que poderia se tornar um dos meus jogos favoritos.

Gameplay foda, música foda e extremamente divertido.

Obra Prima. Definitivamente não é uma revolução na franquia, mas não é como se ela precisasse disso. Ragnarok é muito semelhante ao seu antecessor em gameplay, mas consegue expandir ainda mais o leque da jogabilidade, dando novas habilidades, equipamentos e adicionando Atreus como personagem jogável, o que dá uma boa diversificada na gameplay. No entanto, o ponto forte do jogo é, sem dúvidas, a narrativa, as cenas são extremamente bem dirigidas, a história é impecável, imersiva e MUITO bem escrita, com cenas de arrepiar. A trilha sonora mantém o padrão incrível da franquia. Joguei no PS4 base e tive alguns problemas de renderização de texturas e inimigos (que agora já corrigiram), mas nenhum problema de desempenho, crash ou bugs comprometedores. God of War Ragnarok é uma peça rara, que marca qualquer um que o jogue, emocionando do começo ao fim. O maior """defeito""" do jogo, é que ele é tão bom, que ofusca praticamente a maioria dos outros jogos da sua geração, deixando um enorme sentimento de vazio ao terminar.

Simplesmente uma obra prima. A renovação da jogabilidade foi perfeita, o tipo de combate mais inspirado em um souls-like revitalizou o jogo e deu uma proposta muito mais séria e pé no chão. A história é uma obra prima que, apesar das divergências com a mitologia nórdica, executa as referências e todo o universo perfeitamente, de modo muito mais coeso do que vemos na trilogia grega, sem contar todo o arco de redenção do Kratos e o amadurecimento do Atreus. A trilha sonora é perfeita, sem tirar nem por. O único problema pra mim, é a falta de variedade dos inimigos, MUITOS são só reskins uns dos outros, só que de outro elemento que, no final das contas, não muda nada mecanicamente. No entanto, as boss fights de inimigos únicos são um verdadeiro espetáculo cinematográfico. Enfim, rejogar e platinar essa obra prima só me deixou mais hypado pra continuação.

Jogo base bem meh, mas as DLCs salvam demais. As lutas contra os chefes são muito inferiores aos outros jogos da franquia, falta aquela emoção e carisma nos bosses. Adorei o PvP, mesmo estando meio morto atualmente, o jogo te dá inúmeras possibilidades de builds e equipamentos. Trilha sonora OK, nenhuma faixa foi realmente marcante, mas ainda é boa e constante no geral. Tem alguns elementos de gameplay que afundam o game, como o atributo de "Adaptabilidade'' ou a hitbox das armas, que variam o dano de acordo com a área que acerta o inimigo. No geral é um ótimo jogo, mas dentro do padrão da From Software, diria que ele é definitivamente o pior.

Achei bem mediano, tem muitos prós e muitos contras. A história é incrível, os personagens são carismáticos e a trama é bem envolvente, no entanto, alguns capítulos são extremamente arrastados e é nítido que fizeram isso unicamente pra estender o tempo de jogo. O mundo construído é completamente único, não tem nada igual,. A trilha sonora é impecável. Agora quanto a parte mecânica é o maior problema do jogo, ele é divertido nas primeiras horas, mas se torna extremamente repetitivo e maçante, já que existe pouca variedade de inimigos e você fica limitado a segurar o botão de atirar durante TODOS os combates; acho que seria muito mais interessante poder alternar entre os personagens durante o combate (de forma semelhante com os Final Fantasy atuais), tornaria a gameplay bem mais interessante. Tive que lidar com diversos bugs durante a gameplay, que variam de erros simples de IA até o jogo crashar e fechar, além das constantes quedas de FPS. No mais foi uma boa experiência, é um mundo incrível, mas parcialmente arruinado por uma gameplay chata e cansativa.

Definitivamente foi o ponto máximo da franquia, onde tudo mudou e formou um novo rumo pra série, mas é uma pena que ela tenha se perdido. Sinto que jogar Far Cry 3 tardiamente, me fez perder parte da experiência, por que sua fórmula é usada em todos os jogos posteriores. Fazer os desafios/missões secundárias e tomar os postos avançados provavelmente era muito divertido quando o jogo foi lançado, mas depois de jogar outros jogos da Ubisoft e outros jogos da série (Far Cry 5 e 6) essa atividade se tornou extremamente maçante. No fator gameplay o jogo é bom em tudo que se propõe, porém, tive que lidar com vários bugs durante toda minha jogatina. A história é legal, mas os personagens secundários não tem profundidade alguma, só mais um ponto que provavelmente é uma opinião impopular, achei o Vaas extremamente superestimado, mas ele está longe de ser um vilão ruim. No geral é um bom jogo, bem divertido, principalmente em suas mecânicas de combate.

2022

Stray é excêntrico, divertido e foge completamente do padrão da indústria de jogos. A gameplay é divertida e NUNCA se torna cansativa ou maçante, devido a inserção frequente de novas mecânicas e puzzles completamente únicos. Os cenários são lindos e todos passam exatamente o sentimentos que deveriam, seja em ambientes sujos, claustrofóbicos ou aconchegantes. O jogo tem alguns problemas de queda de FPS, mas nada que atrapalhe muito a experiência. Definitivamente é um dos jogos mais únicos e diferentes que joguei na última década, é quase reconfortante ter uma experiência que não se limita a usar a fórmula que 99% dos jogos AAA tem usado ultimamente.

Simplesmente incrível. É um jogo tenso, pesado e reflexivo. Aborda temas que transcendem a humanidade e que trazem uma reflexão do que realmente forma a essência de um ser vivo, consciente e racional. Tecnicamente é muito bom, os gráficos e trilha sonora são excelentes. A jogabilidade é simples, como todo "jogo filme'', o único ponto que eu realmente achei negativo, são as partes que temos que mexer o controle pra executar uma ação, em vários momentos movi o controle para o lado certo, mas os sensores não captaram, e pra um jogo com permadeath, é um fator crucial e que deveria funcionar sem margem de erros. Até o momento foi o jogo de escolhas com maior número de possibilidades que eu já zerei.

É um bom jogo, nada além disso. As mecânicas são legais, os poderes são bem diversificados, mas ainda acho que falta mais identidade, parece que cada poder é uma reskin do outro, sem mudar quase nada. Falta muita variedade dos inimigos, é maçante fazer as missões de liberar território no pós game e enfrentar os mesmos inimigos toda vez. A história é o ponto mais fraco do jogo, ela caminha bem, mas a revelação da motivação da vilã no final, estraga toda a progressão, já que em nenhum momento há indícios do verdadeiro ideal dela e simplesmente jogam lá, sem nenhum desenvolvimento. Gosto da ideia de dar espaço pro jogador seguir como herói ou vilão. No mais, é um jogo divertido, mas MUITO inferior aos antecessores.

É um bom jogo, que abusa dos clichês e elementos dos grandes clássicos games de terror, pra quem já está acostumado com o gênero Survival Horror é um prato cheio, a história e mistérios são incríveis, assim como os puzzles. Os gráficos também são muito bons, assim como toda a estética sombria e macabra dos cenários. No entanto, o combate é bem ruim, os inimigos (que são poucos) são duros e os tiros parecem não ter impacto nenhum, sinto que o combate poderia ser facilmente descartável, deixando apenas a parte de investigação, bem no estilo Outlast. No geral é uma boa pedida pra quem curte jogos de Survival Horror.

Realmente me surpreendeu, esperava um jogo baseado nos clássicos filmes slasher, mas vai muito além disso, abraçando muitos gêneros do terror e usando muitos clichês do estilo, mas tudo na medida certa. É um jogo que te deixa tenso e apreensivo a cada movimento e escolha que você faz. Simplesmente um dos melhores do gênero.