Não sei bem o que dizer. É... um... jogo...? Quase isso?

Quero jogar todos os games da Freebird e esse é o primeiro de 2008. Sabia que seria curtinho, é de graça, e fui. E, sei lá, foi uma experiência, tem uma certa tensão no meio, acho que traz muito da vibe do To The Moon que eu lembro de ver no YouTube muitos anos atrás. Mas tudo condensado num one-shot pequeno. Não tem desenvolvimento de personagem, trama complexa, nem nada. É mais uma situação inusitada, uma roleplay de meia hora.

É ok, se quiser jogar algo rapidinho, porque não? Mas meio que tanto faz também.

Bom, acho que já escrevi mais do que devia pra um negócio desse.

Um exemplo de como construir uma boa história.

É simples, é curto (só 4 horas), não tem muita "gameplay" mesmo, é mais uma visual novel do que um RPG de fato, mas, ainda assim, encanta, engaja, emociona e marca.

Válido para qualquer amante de videogame, principalmente de games indies. Um jogo curtinho, com uma trilha espetacular, um roteiro absurdamente bem feito (quanto menos você souber do que ocorre, melhor). Eu mesmo já tinha visto a uns anos atrás no youtube completo, mas não lembrava de 90% dos fatos, e fui surpreendi e até chocado com algumas coisas. Uma experiência que vale a pena ser vivida.

Uma clara evolução de The Mirror Lied e me deixou mais ansioso para as sequências desse universo, que eu realmente não sei de absolutamente nada.

Um Uncharted "menor", em todos os sentidos.
Nitidamente um spin-off sem pretensões de ser mais que isso. Um jogo com uma escala menor, com menor tempo de gameplay, com uma história mais corrida, com menos variação de cenários. Mas, ainda sim, um Uncharted.

A sensação de aventura, ação e descoberta, unida com ótimas cenas de ação e puzzle divertidos de resolver, tudo isso está nesse jogo condensado e reduzido. Dependendo do tempo livre, é plenamente possível começar e terminar em um dia jogando pela primeira vez.

A história é o maior ponto fraco, mesmo que o mistério e a descoberta sejam interessante, depois da obra que foi o último game, era muito dificil se manter a altura, e, de fato, não se manteve. Por focar em outra protagonista ao inves do Nate, e devido ao curto tempo de jogo, é complicado desenvolver completamente uma personagem e, pra mim, se provou ineficaz, eu não me conectei tanto com a Chloe como o jogo talvez esperasse, eu estava mais interessado no mistério dessa sociedade antiga do que do passado dela.

Por fim, gostei da escalada final do jogo, o vilão é só ok, a luta dele é legal, mas ele como personagem é fraco e muito pouco presente na narrativa. Os cenários são incríveis e cheios de detalhes, cada locação nova que a gente descobre foi uma obrigação parar e tirar uma foto no Modo Foto do jogo, perdi 1 hora nisso, no mínimo. Um bom jogo da franquia que não bate nenhum de seus antecessores (talvez o mobile, sei la, nunca joguei), mas, ainda assim, faz justo ao seu nome.

Que experiência única.

Firewatch se tornou muito conhecido e admirado por seu visual, seu estilo de arte se tornou icônico e passou a ser muito usado como wallpaper nos mais diversos dispositivos. E eu sou apaixonado por este jogo desde seu lançamento quando eu assisti no YouTube, então apesar de ser minha primeira vez jogando, eu já sabia do final. Quer dizer, mais ou menos, lembrava da cena final, e que tinha algo entre um pai e filho, nada mais.

Porém, me surpreendo quando começo a jogar, porque, falando com sinceridade, meu pensamento inicial era apenas de terminar de uma vez pra dizer que joguei. E, em meio a essa expectativa, me vi imerso nessa floresta e totalmente conectado com os personagens, tanto o Henry (que eu controlo) quanto, ou mais, com a Delilah (que eu apenas ouço). Sim, o jogo é lindo, sim a direção de arte é maravilhosa, sim a trilha sonora é perfeita pra construção dessa atmosfera, mas o jogo é mais que isso, e eu só percebi jogando. Mesmo sabendo o final, não pude deixa de ficar tenso, nervoso, paranoico e até ansioso conforme a reta final ia acontecendo, aquele incêndio deixando tudo mais opaco e a sensação de perseguição cada vez mais presente.

Enfim, jogaço, uma pena não ter localização oficial (ainda que seja fácil de baixar e instalar uma paralela, muita bem feita inclusive). Assim como Life is Strange, este jogo só me prova mais uma vez que jogar e ver no YouTube são experiências complemente diferentes.

Que DLC boa, namoral. Que presente pros fãs, na verdade. Tanto pros fãs que começaram no 2018, quanto, principalmente, praqueles desde os clássicos. Vindo de graça, no final do ano, com tudo isso de conteúdo.

Jogabilidade, mapas, inimigos e, o principal pra mim, a história. Não consigo achar falhas. Basta superar a barreira do estilo Roguelike e aproveitar a viagem.

Joguinho simples com uma história bem bacana.

Joguei desde o momento que chegou no Brasil lá em 2016, num celular que nem meu era. Joguei depois muito quando tive um celular que rodava o jogo. E volta e meio me pego instalando e desinstalando o game.

É legal, tem seu charme, mas sei lá, eu não to dentro da comunidade de Pokémon, o que eu acho essencial pra aproveitar o jogo como os desenvolvedores pensaram, eu também não sou o maior fã da franquia, nunca joguei nenhum e só vi o anime na TV a mais de 15 anos.

Então, era isso. Jogo bacana, gráficos legais, gosto das mecânicas de captura e de batalha em ginásio, provavelmente eu reinstale mais umas vezes ao longo do tempo para dar uma olhada de vez em quando.

Então, eu acho esse um dos clássicos modernos da era mobile dos games, porém que peca por cair nas armadilhas das mecânicas de jogo gratuito pra celular e nunca atingiu seu potencial.

Vi essa versão paga no PlayPass e baixei pra jogar um pouco. E ao tentar jogar como um game normal, por muito tempo em dias seguidos, vi que tem outra barreira que infelizmente não consigo passar: o jogo é extremamente repetitivo.

O loop de gameplay é basicamente: farmar batalhas de torneios, duelos, flashback do mestre e modo sobrevivência, pra conseguir melhor a armadura e armas num sistema de dificuldade pobre e punitivo que não deixa o jogo mais fácil ou difícil, apenas regula o quanto de dano você dá e o quanto de dano você recebe, além de deixar a IA um pouco mais rápida em níveis mais altos. E você repete a mesma ideia, faz uma missão da main quest, passa 1 hora farmando pra subir de nível, trocar equipamento e fazer mais uma missão e assim por diante.

A história não me envolveu. A gameplay talvez seja a melhor do gênero dado a plataforma e o uso de touchscreen, mas ainda assim essa limitação do mobile não te deixa desfrutar de uma boa partida como um Mortal Kombat ou Street Fighter fazem a décadas.

Em resumo, é um jogo que poderia ser muito bom, mas que ao se limitar a ser um jogo free to play pra celular, mesmo na versão paga, cai nos mesmos erros de um jogo casual. Que pode ser legal de jogar uma hora ou outra quando estiver entediado, fora de casa, no banheiro. Mas que com certeza não vale o tempo de se dedicar a isso. Eu parei por aqui, não pretendo voltar ou zerar o jogo porque no fim, é a mesma coisa que eu já vi umas 100 vezes, mas com outra skin e talvez um artifício ou outro a mais.

Até hoje, considero o melhor da franquia. A sensação do Batman preso numa ilha com toda sua galeria de vilões é única. Ainda espero por algo assim nos cinemas.

O raio acertou duas vezes no mesmo lugar e pra mim esse é mais um jogo perfeito, assim como primeiro.

Uma decepção o que esse jogo se tornou, mas ainda continuo jogando.

Assassin's Creed é uma das minhas séries favoritas dos games e o motivo pelo qual eu voltei a jogar depois de uns anos fora desse universo. Porém, eu só pude de fato jogar os games em 2015 quando ganhei um PS3. Posteriormente eu adquiri um ps4, mas não passei do jogo Unity. Ao longo dos anos, fui adquirindo praticamente todos os games da franquia, mas sempre sem tempo ou vontade de joga-los. Então, eu decidi voltar as origens e rejogar todos, jogando pela primeira vez alguns e rejogando outros. Bom, chega de enrolar.

Sinceramente, esse jogo envelheceu mal. Eu joguei na época que comprei o console e esta foi minha segunda zerada, e confesso, com dor no coração, como foi difícil chegar ao fim. Não pelo jogo dificultar nem nada do tipo, mas apenas porque é um loop de gameplay muito cansativo e repetitivo. Você basicamente faz 6 ou 7 coisas diferentes, 9 vezes seguidas. E não tem nada além disso. Claro que analisando a sua época, foi de fato um marco e moldou muita coisa do que vimos depois. Porém, não tenho como sair dessa segunda play falando que tive prazer nisso.

Os gráficos são ok, o design de mundo e recriações são o ponto forte. A jogabilidade é bem inventiva e o parkour é sempre gostoso de jogar, mesmo que seja bem travado e engessado em diversos momentos, sendo difícil fazer movimentos precisos e os bugs são uns companheiros constantes.

A história é boa. Tanto o mistério envolvendo o sequestro e teorias da conspiração no "presente" quando a jornada do Altair no passado. Uma pena que a narrativa seja péssima pra transmitir esse amadurecimento (ao meu ver).

Por fim, termino esse jogo com uma sensação mais de alívio do que qualquer outra coisa. Agora é olhar pros próximos e seguir em frente.

P.S. O fato do "minimapa" ser apenas um bússola é um saco e dificulta demais a gameplay.

Meu pai me apresentou Top Gear, eu já tinha jogado um pouco no console. E joguei a sequência no iOS. Migrei pro Android e acabei jogando o original na assinatura da PlayStore.

Ótimo jogo de corrida mobile. 90% foi tranquilo e a reta final foi de fato desafiador. Divertido e vale a pena experimentar e deixar instalado no celular.

Venho tentado jogar as DLC’s, mas, sinceramente, elas tem sido bem chatas e repetitivas. Nada a se comparar com o modo principal do game.

Uma montanha-russa de emoções, de fato.

Eu sou completamente apaixonada por Life is Strange 1, a jornada da Max e Chloe ao longo daquela semana caótica em Arcadia Bay, junto com a direção de arte, trilha sonora e narrativa, me encanta até hoje. De longe um dos meus jogos favoritos. Eventualmente eu joguei o Before the Storm e curti também. Quando adquiri um ps4, eu imediatamente joguei a demo do Captain Spirit e foi outra paixão a primeira vista, que personagem, clima, trilha sonora marcante, até hoje é uma das minhas demos favoritos. Só que eu acabei levando um tempo para conseguir jogar esse 2, um misto de "não queria comprar" com "não tenho tempo". Esse ano, com acesso na Plus, e um pouco de tempo ao longo de alguns meses, eu me aventurei nessa jornada do Sean e Daniel.

De começo eu posso dizer que a "vibe Life is Strange" continua viva aqui. A trilha sonora, mesmo que não seja tão marcante quanto a primeira pra mim, a direção de arte, os cenários e personagens que vemos pelo caminho, é tudo muito bem construído e que empolga. Um aspecto que eu acho que foi um salto do primeiro pra este é a exploração. Cada momento que o jogo te deixava solto pra explorar, ler, ver e aprender sobre tudo em volta, é onde eu mais me divertia jogando.

Falando da história, a relação entre o Sean e o Daniel é o destaque com certeza. Mesmo sendo filho único, não pude deixar de me empatizar e me apegar a essa dupla e sempre lutar para que ambos ficassem juntos. Ao longo dos cinco episódios pude ver vários momentos emblemáticos e pude notar como o peso das minhas decisões afetaram a narrativa.

Porém, sinto que há um sério problema de estrutura aqui. Por exemplo, no primeiro jogo, temos meio que uma corrida contra o tempo de 5 dias até a chegada do tornado, onde a cada episódio vemos como as mudanças que a Max faz afeta não só os personagens como o próprio clima. É uma construção de tensão que vai escalando até o ápice no final do episódio 4, que acaba entregando um último capítulo com um climax pesado, angustiante e, de certa forma empolgante. Nesse jogo, não tem isso. Existe uma estrutura repetitiva de: Momento de calmaria, local aberto para exploração, parece que tudo vai dar bom, algo inesperado ocorre e a última meia hora é tensa e corrida. Posso estar enganado, mas acho que os 5 episódios seguem a mesma fórmula. Eu sei que é uma Road Trip, que eles irem ao longo dos Estados Unidos, conhecendo as pessoas, vendo as vivências, faz parte da jornada, mas, ainda assim, é meio frustrante começar o capítulo final com mais da metade dele sem nada acontecer, pra algo do nada mudar tudo e fazer meia hora de tensão.

A respeito dos finais, sem spoiler. Eu não tinha visto nada do jogo antes, e joguei as cegas. Eu achei meio final injusto, por tudo que eu construí ao longo da jornada, as consequências não parecem vir dos meus atos, e sim algo jogado por cima pra chocar o player. Eu sou um grande crítico do final do primeiro jogo com a escolha A ou B que invalida tudo que foi feito antes. Nesse sentido, aqui é melhor desenvolvido, existem mais variações e que levam em consideração aquilo que fazemos, porém, após ver todas elas, eu sinto em dizer que ainda é pouco. Existem, oficialmente, 7 finais, mas, na real são 4 que se fazer a lógica certa são 2 com algumas variações. Não vou spoilar aqui, mas sinto uma laguna gigante de opções que poderiam resultar em algo diferente, mas que o jogo força a seguir um desses 2 ou 4 caminhos.

Por esses motivos, o final amargo (no mal sentido), a falta de tensão ao longo dos episódios (muitos momentos de calmaria) e uma certa frustação no resultado das minhas escolhas. Eu considero esse o pior dos Life is Strange. Não é um jogo ruim, MUITO longe disso, mas infelizmente não me agradou tanto quando os outros dois.

Um jogo polêmico, com muitas opiniões fortes e que me acertou em cheio. Poucas vezes tive experiências emocionais como a que esse jogo me proporcionou.

Entendo as críticas, mas, pra mim, é perfeito.