Um jogo que merecia mais reconhecimento, história, personagens, gameplay, bosses e quase todo resto é de alto nível, quase chorei com o final desse jogo (e ele é melhor que o 7 só deixando claro). Ninguém pode me convencer de diminuir um ponto da nota, foi uma das experiências mais divertida que eu já tive, são poucos personagens que me fazem genuinamente ficar com saudades deles depois de terminar um jogo

Walk tall... My friends

Pagar pelo final real que é uma dlc curta é foda

Ludwig tem a melhor música dos games

Perfeito pra um jogo de pinball

Quase chorei com essa DLC, deu a profundidade que o Ignis e o Ravus precisavam

Caralho como esse jogo é bom, não tem um momento que eu não me diverti no jogo inteiro

Super Paper Mario is so bad and Final Fantasy villains hate it

O único Yakuza que eu joguei, gostei tanto que vou tentar aprender inglês pela segunda vez pra poder jogar o resto

Metade do conteúdo dele vem do RE4, a IA é uma merda (não só dá Shiva), a história é quase que totalmente irrelevante, só o wesker é importante, os mini bosses são umas esponjas de bala do cacete, o áudio durante as cenas parece que usaram latinhas no lugar do microfone (sendo que durante a gameplay tá normal) e esse jogo tem 4 mapas e dois deles são insuportáveis

Um jogo que mudou a perspectiva de como eu via Metroidvania. Hollow Knight definitivamente é o mais polido, o com a melhor música e os melhores bosses, e eu sinceramente diria que pra mim, esse jogo tem vários bosses que são melhores que 80% dos bosses da franquia soulsborne

Final Fantasy VI foi um jogo que me pegou de surpresa, eu sempre ouvi como ele era maravilhoso e o vilão era foda, mas nunca tive um real interesse nele, até mais ou menos o começo de 2022, quando um amigo meu jogou ele pela primeira vez, e ele só confirmou o que eu sempre ouvi, como ele não parava de recomendar esse jogo eu decidi experimentar, só pra ver se gostava e se valia a pena me aprofundar em Final Fantasy (na época eu só tinha jogado o 7, Crisis Core e 7 remake). Essa provavelmente foi uma das melhores decisões que eu já tive relacionada a jogos.

No começo eu já fiquei bastante intrigado, a cena dos magitek armors andando até Narsh é muito linda pro SNES, a música também é muito boa, o jogo te da o poder das armaduras logo de início e isso eu achei muito foda, tu massacra uma parte da cidade sem dó, não por vontade própria e tu nem entende direito porque cê tá fazendo isso, até que você descobre que a protagonista sofreu uma lavagem cerebral, as cenas seguintes são bem legais, principalmente quando tu conhece o Locke (logo depois que a terra acorda), de começo você não entende muito bem os motivos dele, mas conforme o jogo vai passando tu entende cada motivação dele. E é isso que eu mais gosto nesse jogo, os personagens, eu não sei como esse jogo conseguiu ter uma party tão grande mas tão boa, sim tem os ruins e os mais ou menos, mas os bons são absurdamente bons, eles protagonizam cenas lindas e extremamente marcantes, fora que todos tem um momento pra ficar até o final, eles são tão desenvolvidos e tão únicos que não seria exagero dizer que FF6 tem os melhores personagens do SNES e é um dos responsáveis por transformar Final Fantasy no que é hoje em dia. Cyan, Celes, Sabin, Terra e mais alguns são personagens difíceis de esquecer, e eu acho legal como alguns deles não se limitam só a te conhecer e tu já sabe tudo sobre a vida dele, tu vê aos poucos o passado de cada um, algumas coisas tipo a side quest do Cyan só melhoram mais ainda os personagens, tu vê que eles realmente sofrem, um evento do passado realmente tem impacto neles no presente, no geral a forma como esse jogo passa emoções é muito linda, você constantemente pode sentir como se estivesse lá com os personagens, tu ri com eles, sente raiva, se emociona e etc. Sem contar que pra mim esse jogo tem a real essência de Final Fantasy, que não é só ser um RPG de turno, mas sim transmitir a sensação de amizade e aventura, coisa que esse jogo consegue com excelência, como o próprio jogo diz nos créditos, o décimo quinto personagem é você, você que guia e decide o que os personagens vão fazer. E sim, o Kefka realmente é tão bom quanto falam, ele é um vilão bem simples mas que realiza tudo com excelência, o carisma que ele transmite em cada frase é absurdo, fora que ele inegavelmente é profundo, não de forma separada mas sim a dualidade que ele tem com os personagens do jogo, e a batalha dele é só a melhor de todos os jogos na minha opinião, pouca coisa.

Outro ponto bem legal é o combate, eu diria que ele é a melhor versão de ATB, pelo menos até o PS1, ele é bem rápido e tem pouca enrolação, além de oferecer muita variedade de armas, equipamentos e magias, eu diria que mesmo cada personagem sendo de uma classe definida, esse é um dos FFs com a maioria variedade de opções de combate. Mas o que realmente faz a diferença no combate é a tamanha liberdade que o jogo te da depois de um certo evento, tu tem liberdade pra basicamente fazer o que der na telha, ir pro boss final sozinho, resgatar os outros personagens, fazer side quests, explorar algumas dungeons e até enfrentar bosses, além de que o mundo já é bem interessante, ver as diferenças dele depois do certo evento é incrível, porque aquilo realmente afetou os npcs e como aquele mundo funcionava.

A trilha sonora é a segunda melhor de FF na minha opinião, tu tem várias músicas bem diferentes e bastante variadas, o tema da terra, dancing Mad (uma música de quase 20 minutos sem repetir, o que é um absurdo pro SNES), Maria and Draco (a música que emocionou Nobuo Uematsu e que tem um significado lindo na relação de dois personagens) e oq provavelmente é um dos melhores se não o melhor theme de batalha e de bosses de FF.

Já finalizando essa análise, Final Fantasy VI não é só uma obra de arte, é A obra de arte do super Nintendo, até onde eu conheço nenhum jogo até aquele momento fez personagens e uma história tão boa quanto FF6, ele pode até não ter sido revolucionário, mas é um jogo absolutamente atemporal e que merece todos os elogios que recebe. 10/10, SSS




É um jogo que eu sinceramente acho questionável o quão bom as pessoas falam, não me levem a mal, é um jogo bom, mas ele sofre de muitos erros que eu muito raramente vejo as pessoas comentando. As dungeons são um tanto quanto chatas, no começo elas até são divertidas e os puzzles são interessantes, mas com o passar do tempo fica cada vez menos divertido e os inimigos cada vez mais fortes, só que a força deles não segue o balanceamento do jogo, do nada eles ficam forte pra cacete. Os mini games sofrem do mesmo, no começo é legal mas com o passar do tempo fica uma merda, as vezes por um erro bobo tu tem que fazer toda merda de novo até passar, e Jesus os mini games da dungeon final são um inferno, não vejo alguém que realmente consegue se divertir com eles. No geral a última dungeon é bem chata, ela é uma junção dos mini games merdas com os inimigos chatos, e ainda por cima uns chefes insuportáveis. E por falar em chefe, MEU DEUS COMO O CACKLETTA É UM LIXO, ele é um boss absurdamente forte, com ataques extremamente punitivos e que tem curtas janelas de esquiva, não basta isso ele tem um HP imbecil de alto e sempre que tu morre nele volta da primeira fase, o desgraçado ainda pode usar alguns debuffs. De resto esse jogo também não tem nada muito exemplar, o combate é legalzinho, o humor é bem sem graça e olha que eu dou risada com quase qualquer merda e o worldmap é uma bosta, é um saco as vezes atravessar metade do mapa pq os fast travel dessa versão são quase inexistentes. No final é um bom jogo mas que não é nada além disso, só bom, a continuação, Partners in time melhora em muito bastante coisa. Tier B, 7/10

Final Fantasy XV foi um jogo que me deixou bastante curioso, uns amavam e outros odiavam, só que com o tempo eu fui percebendo que quem odiava geralmente tinha uns motivos questionáveis, diziam que o jogo tirou a essência da saga (o que não parecia ser verdade), que os personagens eram uns merdas e coisas desse tipo. Eu demorei bastante pra poder jogar, mas quando finalmente joguei eu percebi o quão errado as pessoas que não gostam estão. Esse jogo é incrível, definitivamente um dos melhores capítulos da saga Final Fantasy.

Eu não pretendia fazer uma análise de verdade da história desse jogo, mas escutando Somnus eu percebi uma coisa sobre esse jogo, o real tema dele.

Tragédia, tragédia é o principal tema abordado em Final Fantasy XV, o que é provavelmente o tema mais diferente abordado pela série desde Final Fantasy IX, esse jogo ele instaura a tragédia em suas diversas formas mas principalmente a tragédia sem final feliz, a real tragédia assim por dizer. Tragédias formam grande parte do roteiro, do início ao fim (incluindo a DLC do Ignis e Prompto), apesar de sim termos momentos bem felizes e engraçados, os de maiores focos e impactos na história são definitivamente a tragédia.

A parte musical é um dos principais elementos que revela o tema "oculto" da história do jogo. É possível notar que as músicas do XV são as mais dramáticas da saga, muito disso é perceptível nos themes de cada personagem, elas são as mais melancólicas da franquia, até os themes de alguns personagens trágicos da saga não são necessariamente tristes, Ravus, Luna e Noctis são alguns exemplos de personagens que claramente tem muito de seus destinos revelados através de suas próprias músicas, mesmo tendo ou não letras, Ardyn é outro exemplo interessante, as duas músicas dele não fazem referência a tragédia, mas sim a loucura e ódio que consumiram Ardyn com o passar do tempo. Até o theme do jogo que pode parecer feliz, no contexto do jogo não é nada feliz, é uma grande tragédia.

Você mesmo até cria uma falsa sensação de que tudo vai ficar bem, de que o Ravus tá bem, de que a Luna Freya vai reviver e de que o destino não vai se realizar. E é legal perceber como a vida é uma tragédia para todos, seja o vilão, protagonista, coadjuvante ou até um personagem qualquer. Agora eu quero falar sobre um grupo de personagens, formados por: Ignis e Gladios, Noctis e Ravus, e por último Ardyn. A relação desses personagens está na forma como eles aceitam tragédias, eles são bem humanos nisso, cada personagem leva as suas tragédias pessoais de forma diferente, Ignis e Gladios como qualquer pessoa faz ao máximo pra evitar tragédia, mas quando acontece eles tentam ao máximo não pensar nisso pra não prejudicarem o futuro, se conseguiu evitar tudo bem, se não conseguiu vida que segue. Noctis já é uma pessoa que tem grande dificuldade de aceitar tragédias, ele sempre pensa como ele poderia ter evitado e carrega toda a culpa para si mesmo, mas mesmo com isso a força mental dele é admirável, mesmo perdendo todo o seu reino, cidade, amigos, a sua amada e até 10 anos de sua vida, e mesmo com essas tragédias nunca deixou de ser um bom homem e sempre teve a esperança de pelo menos trazer paz para aquele mundo, Ravus é meio que uma variação do Noctis, as características são quase a mesma, a diferença é que ele tenta de todas e todas formas possível evitar a tragédia que é o destino da Luna, Ravus é um homem que considera que os fins justificam os meios, mas que lá no fundão ainda tem compaixão e tenta fazer o que é certo. Por último Ardyn, ele é o último estado de uma mente destruída por tragédias ocasionadas por um destino cruel, uma pessoa que não tem mais salvação, os traços de bondade e esperança que um dia existiram no Ardyn foram completamente apagados por ódio, ele é um dos vilões mais humanos de Final Fantasy, não é só alguém que é naturalmente filha da puta, ele é só uma pessoa sem esperança e sem motivos pra continuar sendo uma boa pessoa.

Olha esse jogo não é perfeito e nem o melhor Final Fantasy, mas definitivamente é um dos melhores e mais excelentes jogos que já joguei, só essa questão de história já seria o suficiente pra ser melhor que 60% dos jogos que eu já joguei, só que esse jogo tem essa história e esses personagens incríveis, uma OST excelente (a melhor da saga), um combate que eu pelo menos acho extremamente divertido, missões que tá, não são perfeitas, mas as boas são muito fodas e os melhores bosses da franquia antes do 16 lançar. De E até SSS, esse jogo é fácil um SS, 9,5/10, 10/10 se for considerar a história e como ela aborda o principal tema.