Depois de inúmeras tentativas, finalmente consegui completar FO4, de longe o pior jogo da série e umas das piores histórias que eu já vi em um RPG. Gameplay foi o único aprimoramento em relação aos outros jogos da série, em compensação as quests e os elementos de roleplay são terríveis. Espero que a Microsoft entregue a série na mão de outra desenvolvedora, Bethesda não tá dando conta mais.

Decidi pegar pra zerar depois de ter jogado a anos atrás no 360 e me arrependi. Tão genérico que doí, combate é chato e os design dos inimigos e dos bosses são medíocres demais.

Wolfenstein e Doom são os tipos de jogos "não pense, só sinta", jogos onde nada mais importa do que o seu personagem destruindo hordas de inimigos, Wolfenstein ainda tem a vantagem dos inimigos serem nazistas, o que só faz a experiência mais satisfatória.

Mesmo com isso tudo, esse jogo fica abaixo das expectativas, e olha que eu nem sou muito fã do New Order, achei mais do mesmo, só que com um level design repetitivo, vilões desinteressantes e personagens secundários esquecíveis.

Ainda sim, vale a pena testar, é uma experiência curta de 3/4 horas, e não tem nada mais divertido que matar nazista.

BG3 é o mais próximo que um videogame pode chegar de uma sessão real de rpg de mesa. Não consigo pensar em outro rpg com esse nível de liberdade e reatividade.

Além disso, é uma das melhores experiências coop que eu já vi.

Vou começar dizendo que não sou fã da série, mas gosto muito de metroidvania.

Desde que revelaram que o Prince of Persia seria um metroidvania feito pelo estúdio responsável por Rayman Legends, eu já sabia que viria coisa boa e, mesmo assim, conseguiu superar minhas expectativas.

Lost Crown tem o melhor combate do gênero, com potencial grande pra diversidade de combos e masterização, é o ponto mais forte do jogo, que não peca em quase nada. A construção de mundo é ótima, dando um destaque especial pra Raging Sea, que deve ser minha área favorita de qualquer metroidvania que joguei.

Não vejo como problema, mas gostaria muito que tivessem explorado melhor a história e os personagens, sinto que tinha espaço pra desenvolver muita coisa. Além de terem esquecido da existência da Radjen depois do meio do jogo.

Joguei um pouco com uns amigos e não achei terrível. Mas é um precedente preocupante pra indústria, não é um "clone" como Lies of P ou Hollow Knight, que pegam ideias ou gêneros conhecidos e constroem em cima daquilo. Isso aqui é plágio da pior forma possível (aparentemente rolou uso de IA).

Entendo que o pessoal quer ver a gamefreak se foder, mas isso aqui não é a resposta.

Pegaram Papers Please e tentaram adicionar elementos de simulação e shooter em cima.

Em questão de jogabilidade, é padrão de jogos simulator, tu faz um bando de atividades pra juntar dinheiro e dar upgrade no seu posto, o problema é que essas atividades ficam repetitivas rápido e o jogo acaba ficando cansativo. Os segmentos de ação onde você tem que perseguir alguém fugindo ou atirar são terríveis, parece que só foram colocados de última hora pra dar uma diferenciada no gameplay.

Já em narrativa, o jogo é uma propaganda anticomunista rasa, cheia de estereótipos e sem sutileza nenhuma. Não me incomodaria se fossem críticas, mas o jogo lida com a história de maneira caricata, parece membro do mbl falando de comunismo no twitter.

Se alguém me dissesse que fariam um Metroid 3D, eu não acreditaria, FPS então. Mas o resultado é incrível, conseguiram traduzir os elementos da série perfeitamente pra o novo modo de jogo.

Esse jogo é o oposto de SMT V pra mim.

O ponto forte é a história e os personagens, o gameplay é legal, mas fica absurdamente fácil depois da primeira dungeon.

Um dos melhores level design de qualquer jogo de plataforma unido com umas das melhores OSTs de todos os tempos, Nintendo fez mágica.

Quem pensou no poder da mola tem que se foder muito.

Impressionante o número de spinoffs bons de séries aclamadas que são exclusivos de PSP.

Fui sem esperar muita coisa e sai surpreendido, mesmo com as limitações do console, RGG faz algo especial aqui.

Combate, história, protagonista, música, tudo aqui é ótimo. Meu maior problema foi o boss final, que é um personagem tirado do nada sem construção nenhuma na narrativa.

Tem várias ideias legais aqui, mas o mundo aberto à la ubisoft me tirou totalmente a vontade de explorar, chegou um ponto que eu só queria seguir a história pra finalizar logo.

Alan Wake II é um marco em narrativas AAA, com sua estrutura que utiliza diversas mídias e metalinguagem pra contar uma história fenomenal. Remedy continua empurrando o limite de como a linguagem de videogames se usada de maneira certa pode ser um meio perfeito pra se contar histórias.

Não sei exatamente qual era a intenção por trás disso, mas só parece gratuito mesmo.